A polêmica sobre a interrupção voluntária da gravidez ganha força na França, com a aprovação pelo parlamento, nesta terça-feira (21), de uma emenda que amplia esse direito.
A votação do artigo do projeto de lei sobre a igualdade homens-mulheres, que suprime a noção de "desamparo" para uma mulher que quiser solicitar um aborto, aconteceu após um acalorado debate de mais de duas horas. A emenda apresentada na Assembleia Nacional francesa (Câmara Baixa) prevê que uma mulher tem o direito a abortar, se "não desejar prosseguir com a gravidez". Até agora, a lei estipula que a mulher deveria estar "em situação de desamparo", em consequência da gestação. Essa referência é "obsoleta", considerou a ministra dos Direitos das Mulheres, Najat Vallaud-Belkacem. Uma parte da direita francesa se opõe ao que considera um questionamento do compromisso que levou - quando ela estava no poder - à adoção da lei de 1975, após longo processo legislativo e debates intensos. "Ao optar por reescrever a lei de 1975 sobre a interrupção voluntária da gravidez, o governo comete uma falta moral e política", atacou o ex-primeiro-ministro conservador François Fillon. "Falta moral, porque corre o risco de banalizar o aborto", que "deve ser uma exceção". E "falta política", porque pode "dividir os franceses mais uma vez", justificou o ex-premier. Em resposta, vários deputados do principal partido da direita (UMP, de oposição) apresentaram outra emenda à lei, para propor que a interrupção voluntária da gravidez deixe de ser reembolsada pelo sistema público de saúde, se a noção de "desamparo" não for mantida. Apesar da posição desse grupo de deputados, as bancadas da UMP e do UDI (centro) votarão majoritariamente em favor do fim da condição de "desamparo", anunciaram as lideranças partidárias. O líder da bancada de deputados da UMP, Christian Jacob, disse que a apresentação da emenda sobre o fim do reembolso é "uma iniciativa totalmente isolada". Já a dirigente da Frente Nacional (ultradireita), Marine Le Pen, denunciou o projeto da esquerda, alegando que leva o aborto para uma "banalização total". Cerca de 220 mil abortos são realizados todos os anos na França, onde a interrupção voluntária da gravidez foi legalizada em 1975. Desde janeiro de 2013, a prática é totalmente reembolsada pelo governo. Papa apóia marcha contra legalização do aborto nos EUA/b] O papa Francisco manifestou no Twitter sua aprovação em relação à "Marcha Nacional pela Vida", organizada todos os anos pela Igreja em Washington para protestar contra a legalização do aborto. "Rezo pela Marcha pela Vida em Washington. Que Deus nos ajude a respeitar sempre a vida, em especial a dos mais fracos", escreveu o papa. O aborto é um tema delicado na política americana. Nos últimos anos, seus opositores impuseram restrições que buscam dissuadir as mulheres a interromper a gravidez e dificultam o funcionamento das clínicas que prestam este serviço. A Suprema Corte dos Estados Unidos, máxima instância judicial do país, confirmou no ano passado sua história decisão de 1973, intitulada "Roe Vs Wade", que legalizava o aborto, mas introduziu uma série de restrições, como período de espera e a proibição de abortos tardios. [b]Fonte: AFP |
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quinta-feira, 23 de janeiro de 2014
França pode flexibilizar direito ao aborto
Documentos de arquidiocese nos EUA revelam anos de abusos sexuais do clero
A arquidiocese católica de Chicago (Illinois, EUA) divulgou nesta terça-feira (21) mais de 6.000 páginas de documentos sobre os abusos sexuais cometidos por dezenas de sacerdotes contra menores de idade, e a omissão da Igreja para proteger essas crianças.
A divulgação dos documentos na internet é parte de um acordo judicial e se refere a 30 de mais de 65 sacerdotes na arquidiocese, a terceira maior dos EUA, mencionados em denúncias fundamentadas de abuso sexual. Das 30 sacerdotes mencionados, 14 já morreram, outros 14 já não são sacerdotes e os dois restantes não cumprem tarefas sacerdotais. Um advogado da arquidiocese disse na semana passada que 95% dos incidentes detalhados nesses documentos ocorreram antes de 1988 e nenhum deles após 1996. A Arquidiocese de Chicago já pagou mais de US$ 100 milhões (cerca de R$ 236 milhões) às vítimas de abusos sexuais nos últimos 25 anos e cobriu essa despesa com a venda de propriedades e uma recente emissão de bônus. Os documentos dão detalhes da forma como a arquidiocese transferiu, de uma paróquia a outra, os sacerdotes acusados de abusos e não notificou a polícia sobre as denúncias. A maioria dos 30 sacerdotes mencionados neste rodízio de documentos não foi processada. "Tudo isso está no passado, esperemos", disse o cardeal Francis George em entrevista publicada no domingo. Apesar dos abusos terem acontecido décadas atrás, alguns deles só foram divulgados depois de George assumir a arquidiocese, e em uma declaração em 2008 como parte de uma denúncia civil, o cardeal reconheceu que tinha manejado inapropriadamente três casos ocorridos sob sua autoridade. As denúncias dos abusos sexuais cometidos por sacerdotes católicos nos EUA se multiplicaram na década de 1990, afetando dioceses grandes e pequenas, de Boston a Chicago, Honolulu, Los Angeles, Orange County, Palm Beach, Filadélfia e Portland. Um estudo realizado pela Conferência de Bispos Católicos dos EUA ao Colégio John Jay de Justiça Criminal indicou que foram feitas 11 mil acusações contra 4.393 sacerdotes nos Estados Unidos, aproximadamente 4% dos clérigos em serviço no período coberto pela análise, de 1950 a 2002. Em 1979, depois de uma criança de 13 anos revelar que o sacerdote William Cloutier a tinha estuprado e ameaçado com uma arma de fogo para que guardasse segredo, a Arquidiocese de Chicago garantiu aos parentes que, embora o clérigo não fosse processado, receberia tratamento e nunca voltaria a trabalhar com menores de idade. Mas Cloutier, que já tinha sido acusado de abusar de outros adolescentes, retornou um ano depois ao Ministério ativo e seguiu cometendo abusos até renunciar, em 1993, dois anos após os parentes da criança denunciarem. Os documentos divulgados hoje mostram que as autoridades eclesiásticas não tomaram medidas contra Cloutier porque "ele tinha se arrependido". Quase 500 dos documentos internos descrevem a forma como George e outros sob sua autoridade manejaram o caso de Joseph Bennet, um sacerdote acusado de abusar sexualmente de duas irmãs entre 1967 e 1973 na paróquia de St. John de la Salle, em Chicago. Segundo os documentos, pelo menos outra dúzia de acusações contra Bennet apareceram desde que ele foi suspenso do Ministério sacerdotal. Bennet, que agora tem 73 anos, nunca foi acusado de um crime e negou repetidas vezes qualquer conduta equivocada. Ele nunca retornou ao Ministério ativo após 2006, mas também não foi expulso do clero. Os documentos das gestões de George e de seu antecessor, Joseph Bernardin, contrastam com os procedimentos eclesiásticos do falecido cardeal John Cody. Em carta escrita em julho de 1970 ao sacerdote Raymond Skriba, Cody assegurou ao clérigo que não deveria se preocupar com as alegações de conduta sexual inadequada feitas por uma menina na escola católica St. Walter. "Penso que, sobre tudo deste assunto, o senhor deveria esquecer tal como eu esqueci", escreveu Cody. "Nada bom resultará de tentar provar ou desaprovar as alegações, e acho que o senhor compreenderá isto". Os documentos indicam que Skriba foi alocado mais adiante à paróquia St. Joseph em Round Lake, onde uma mulher denunciou que, aos 15 anos, Skriba tinha abusado sexualmente dela. Fonte: EFE |
Recifenses com ascendência judaica buscam reconhecimento dentro da religião
Igreja Universal compra Igreja Católica e inaugura nova filial
O blog do bispo anunciou nesta segunda-feira que a Igreja Universal adquiriu um templo da Igreja Católica no Canadá e agora está sediando seus cultos no local.
No Brasil, a Igreja Universal cresceu pregando a teologia da prosperidade e frisando que a Igreja Católica era uma inimiga ferrenha. O próprio bispo Edir Macedo atribui aos líderes da denominação romana sua temporada na prisão, em 1992. A Igreja de São Vicente de Paula estava fechada desde 2008 e vinha abrigando eventos de Mixed Martial Arts (MMA) às sextas-feiras. O templo fica localizado numa das principais ruas de Montreal, a maior cidade da província de Quebec. O salão onde a Universal organizava seus cultos anteriormente tinha capacidade para 100 pessoas, e não vinha comportando o número de fiéis que freqüentavam as reuniões. O templo católico adquirido pela igreja tem capacidade para 800 pessoas. Depois de concretizar a negociação, a Universal divulgou a inauguração de sua nova filial veiculando um anúncio em um jornal local e um spot de rádio, convidando os fiéis para o novo templo. A inauguração teve três reuniões, duas em francês e uma em espanhol. Ao todo, 244 pessoas compareceram ao evento, num dia em que a temperatura marcou 5 graus negativos. Fonte: Gospel+ |
Ex-chefe da guarda do Papa denuncia rede de favores sexuais na Igreja
O lobby gay é um grupo, dentro do Vaticano, suspeito de proteger e promover os religiosos homossexuais em troca de cargos e poder.
Um ex-comandante da guarda do Papa denunciou a existência de uma rede de corrupção e de favores sexuais dentro da Igreja. O lobby gay é um grupo, dentro do Vaticano, suspeito de proteger e promover os religiosos homossexuais em troca de cargos e poder. Há dois dias, um ex-comandante da guarda do Vaticano fez uma declaração inquietante. Em entrevista a um jornal suíço, disse que o lobby gay é tão forte que ameaça até a segurança do Papa. Elmar Mader chefiou a guarda suíça do Vaticano de 2002 a 2008. E afirma que foi afastado do cargo porque se queixou dos frequentes convites e abordagens sexuais que recebia, até de um cardeal. Nesta terça-feira, o substituto da secretaria de Estado, Angelo Becciu, reagiu. Disse que é fácil fazer acusações vagas, e convidou Mader a revelar as identidades dos envolvidos. O Papa Francisco já condenou várias vezes o carreirismo na Igreja e vem fazendo reformas pensando nisso. Mas esse fenômeno de protecionismo e favorecimento sexual, se existe dentro do Vaticano, pode ser bem mais antigo do que se pensa. Francisco criticou pela primeira vez o lobby gay no avião voltando da Jornada Mundial Juventude, no Rio. O vaticanista Paolo Rodari lembrou que o caso “vatileaks” apresentou muitos documentos autênticos mas também denúncias falsas. E que a notícia teve grande impacto. Afinal o ex-comandante Mader ocupava um alto cargo no Vaticano. Fonte: Site do Jornal Nacional |
Cantora gospel Emilky Grazielly morre em acidente de carro na BR-030
quarta-feira, 22 de janeiro de 2014
AGENDA GAY - Chega de brinquedos somente para meninos ou meninas?
Hamleys, a mais respeitável loja de brinquedos de Londres, passou recentemente por uma remodelação. A empresa, que se descreve como a “melhor loja de brinquedos do mundo,” eliminou as seções separadas de meninos e meninas e, no lugar, organizou a loja por tipos de brinquedos. Placas rosa e azul foram substituídas por placas vermelhas e brancas.
Quando se faz tal pergunta direta, a resposta óbvia é “não.” Aliás, a pergunta é um tanto ridícula. Afinal, como Orenstein escreve no jornalNew York Times, em idade pré-escolar, as diferenças entre meninos e meninas são evidente no que se refere a brinquedos: “as meninas preferem brinquedos que são bonitos, exibem ‘harmonia’ e lhes permitem contar uma história,” enquanto os meninos preferem construir coisas.
As diferenças entre os sexos vão além de suas atividades preferidas até o jeito de brincarem: “as meninas tipicamente se reúnem em grupos de duas ou três, conversam juntas mais do que os meninos e brincam de modo mais cooperativo.” Assim, empresas como a Lego estão em sólido campo científico quando dizem que “a fim de serem justas com os sexos… têm de ser específicas com relação aos sexos.”
Questão resolvida, certo? Não, infelizmente não. O motivo é que a questão de “apagar as diferenças sexuais dos brinquedos” é parte de um projeto político maior. Esse projeto vê o turvamento, e até mesmo a erradicação, das diferenças sexuais como crucial para a igualdade das mulheres.
As primeiras gerações de feministas buscavam erradicar as barreiras formais e legais para a igualdade das mulheres. Sua meta era um mundo em que se a mulher quisesse ser, por exemplo, senadora dos Estados Unidos ou uma empresária bilionária, ela estava livre para realizar seus sonhos.
Embora alguns obstáculos ainda permaneçam, esse mundo em grande parte veio a se concretizar. Contudo, em algumas áreas como política e negócios, as feministas ainda não estão felizes.
Por que? Elas acreditam que as mulheres não estão realizando essas oportunidades porque ainda aceitam as ideias tradicionais sobre diferenças sexuais. A malevolência dirigida às mães que permanecem no lar é apenas um exemplo desse pensamento.
Mais recentemente, esse pensamento se manifestou num represália contra mulheres proeminentes que são consideradas femininas demais. A atriz Zooey Deschanel é um alvo favorito das feministas que a consideram “feminina” demais e, como tal, um mau exemplo para as moças.
Os cursos feministas nas faculdades ensinam que não existe diferença entre os sexos. O sexo é simplesmente uma escolha.
É a partir dessa perspectiva que essa conversa de “eliminar as diferenças sexuais dos brinquedos” deve ser vista. Essa discussão não é motivada pela ciência e certamente não é motivada pelas necessidades e bem-estar de meninos novos, que mal fazem parte da discussão.
É motivada por uma visão do que as feministas acreditam que as moças deveriam estar aspirando e o que é necessário para alcançá-lo: que é minimizar as diferenças entre os sexos.
Essa agenda ideológica está criando grande confusão entre os jovens, e o que nada ajuda é a lição de reeducação política que eles recebem ao entrarem numa loja de brinquedos. Nossas filhas já são iguais aos nossos filhos em todo jeito que é importante, não importa a cor da roupa que estejam vestindo.
Traduzido por Julio Severo do artigo do boletim BreakPoint: Gender-Free Toys?
Fonte: www.juliosevero.com
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