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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017
terça-feira, 31 de janeiro de 2017
Neto, zagueiro da Chapecoense, retorna aos cultos e conta seu testemunho
Pela primeira vez após o acidente com o avião da Chapecoense, o zagueiro Neto retornou aos cultos da Igreja Batista Central, frequentada por ele e sua família em Chapecó, Santa Catarina.
No domingo (22), o jogador participou da reunião e falou sobre o acidente, as horas que esperou por socorro e também de sua fé. Seu testemunho foi compartilhado ao lado do pastor Eli, líder da denominação.
"O culto já tinha até começado quando ele entrou. Na hora surgiu [a oportunidade] e ele foi à frente para dar seu testemunho”, contou o pastor em entrevista à ESPN. “No momento que eu estava ao lado dele, eu sentia a presença de Deus agindo, como agiu através das orações, através de tudo o que aconteceu”.
Durante a mensagem, Neto agradeceu as orações e ressaltou que Deus operou um milagre em sua vida. “O rapaz que me resgatou, depois de oito horas sofrendo, disse que quando me colocou na ambulância, o médico falou que eu não tinha tempo, que provavelmente eu iria falecer. Deus fez a obra por completo, como sempre Ele faz”, disse ele.
“Se Deus permitiu que eu ficasse vivo por 8 horas com os pulmões perfurados, pneumonia, aquele frio de 2 graus, Deus iria permitir que eu estivesse aqui hoje. Deus foi perfeito comigo, como Ele é perfeito com todos. Se hoje eu estou aqui, tenho que agradecer a Deus e à vocês”, acrescentou.
Neto lembra que seus dias na Colômbia foram marcados por muito sofrimento. “Eu até disse para a minha esposa que se eu tivesse ido para a glória, se eu tivesse ido para os braços do Pai, eu não teria sentido dor, porque naquelas horas que eu voltei à vida eu senti dor no corpo todo. Foram dias de aprendizado para mim”, afirma.
Em meio à tragédia, o jogador diz que aprendeu profundas lições. “Deus me trouxe para uma missão, depois disso tudo. A gente não é nada sem Ele. Quando você está na cama de um hospital, você vê que você não é nada. Você pode ser o mais poderoso, o mais bem sucedido, mas naquele momento, quando você está entre a vida e a morte, o que você fez nessa Terra? Quantas almas você levou para Jesus? Será que você fez a vontade de Deus? Para onde você vai, se você for embora?”, disse Neto.
“Cheguei a dizer para a minha esposa que a nossa vida não tem sentido, se a gente não tiver Deus, porque isso tudo é muito passageiro. A vida passa rápido”, acrescentou.
“Depois daquele momento que eu estive muito mal na Colômbia, onde eu não conseguia engolir uma água porque eu tinha ficado dez dias entubado, eu não tinha forças, não conseguia ficar em pé... Mas eu tinha no meu coração que Deus iria me colocar de novo de pé, que eu iria continuar proclamando o Evangelho da salvação e falando de Jesus”, afirmou o jogador.
Confira o testemunho completo:
Fonte: Guia-me
Ângela Bismarchi é batizada no Rio de Janeiro
Depois de anunciar sua conversão e abandonar sua trajetória no carnaval, Ângela Bismarchi foi batizada neste domingo (29) no município de Rio Bonito, no Rio de Janeiro.A cerimônia aconteceu em um rio, em Tanguá. A modelo desceu às águas ao lado de seu marido, o cirurgião plástico Wagner de Moraes, que também se batizou.
"As características do local são muitíssimo parecidas com o local em que Jesus foi batizado por João Batista, lá em Israel, na Galiléia, perto do Mar de Tiberíades (ou mar da Galileia ou Kinereth), na saída do Rio Jordão deste mar. Por isso e por tudo que esse sacramento nos inspira, na aproximação com Deus”, descreveu Ângela.
“Foi um momento superespecial que não contém explicação, que não seja aquelas contidas no interior das lágrimas que derramei. Momento único", acrescentou.
Depois de anos se dedicando ao carnaval e às plásticas, Ângela passou a frequentar os cultos ministrados por um pastor em Niterói. Ali, ela conta que foi tocada por Jesus. “Fazemos parte de uma célula que estuda os ensinamentos de Jesus duas vezes por semana e leio a Bíblia todos os dias durante três horas”, disse a modelo.
Sobre a decisão de ser batizada, ela explica: "Quando bebê, fui batizada por aspersão na Igreja Católica, por iniciativa dos meus pais e, lógico, das quais lembranças não as tenho. Mas agora, por iniciativa do meu coração, nossa! É fantástico sentir o Espírito Santo habitar em você. Quando emergi no fundo do rio, parecia que eu estava entrando num sonho, e quando voltei... Voltei à realidade, só que agora mais purificada".
Fonte: Guia-me
"As características do local são muitíssimo parecidas com o local em que Jesus foi batizado por João Batista, lá em Israel, na Galiléia, perto do Mar de Tiberíades (ou mar da Galileia ou Kinereth), na saída do Rio Jordão deste mar. Por isso e por tudo que esse sacramento nos inspira, na aproximação com Deus”, descreveu Ângela.
“Foi um momento superespecial que não contém explicação, que não seja aquelas contidas no interior das lágrimas que derramei. Momento único", acrescentou.
Depois de anos se dedicando ao carnaval e às plásticas, Ângela passou a frequentar os cultos ministrados por um pastor em Niterói. Ali, ela conta que foi tocada por Jesus. “Fazemos parte de uma célula que estuda os ensinamentos de Jesus duas vezes por semana e leio a Bíblia todos os dias durante três horas”, disse a modelo.
Sobre a decisão de ser batizada, ela explica: "Quando bebê, fui batizada por aspersão na Igreja Católica, por iniciativa dos meus pais e, lógico, das quais lembranças não as tenho. Mas agora, por iniciativa do meu coração, nossa! É fantástico sentir o Espírito Santo habitar em você. Quando emergi no fundo do rio, parecia que eu estava entrando num sonho, e quando voltei... Voltei à realidade, só que agora mais purificada".
Fonte: Guia-me
Donald Trump diz que veto à entrada de cidadãos de países de maioria muçulmana "não é questão de religião"
Apesar de decisões judiciais contrárias e uma onda de protestos, o governo de Donald Trump não deu sinais de recuo quanto ao veto à entrada de cidadãos de sete países nos Estados Unidos.
O presidente americano disse que vistos voltarão a ser emitidos para estas pessoas quando "políticas de segurança mais seguras" estiverem implementadas dentro de 90 dias e negou se tratar de uma ação contra muçulmanos.
"Isso não é um questão de religião. É uma questão sobre terror e manter nosso país seguro. Há mais 40 países de maioria muçulmana que não foram afetados por esta ordem", disse ele em um comunicado no Facebook.
Segundo Trump, o período de 90 dias dará às agências governamentais tempo para desenvolver um sistema de controle mais duro e garantir que vistos não sejam concedidos a indivíduos que representem uma ameaça à segurança nacional.
A ordem executiva foi amplamente criticada. Procuradores-gerais de 16 Estados disseram que ela é inconstitucional, e diversos juízes emitiram decisões que suspendem temporariamente a deportação de cidadãos dos países alvo da medida que tenham visto americano.
A ordem assinada por Trump na última sexta-feira interrompeu por 120 dias o programa de acolhimento de refugiados, com um veto sem prazo definido a sírios nesta situação, e uma suspensão à admissão de cidadãos de sete países de população majoritariamente muçulmana - Iraque, Síria, Irã, Líbia, Somália, Sudão e Iêmen.
A ordem executiva de Trump não se aplica a algumas categorias de visto, como o diplomático.
Quem já estava em voos a caminho dos Estados Unidos foi barrado ao chegar, mesmo estando com vistos válidos e outras permissões de imigração. Não se sabe quantas pessoas foram impedidas de embarcar rumo ao país em aeroportos ao redor do mundo.
Trump defendeu a política dizendo ser similar à de seu antecessor, Barack Obama, implementada em 2011, "quando foi probida a concessão de visto a refugiados iraquianos por seis meses".
"Os sete países da ordem executiva são os mesmos previamente identificados pelo governo de Obama como fontes de terror", destacou.
Trump disse ainda que os Estados Unidos são "uma nação que se orgulha de imigrantes". "Para ser claro, essa não é uma proibição a muçulmanos, como os meios de comunicação estão anunciando falsamente."
O presidente americano também disse que "seguirá sendo demonstrada compaixão pelas pessoas envolvidas na horrível crise humanitária na Síria e que fogem da opressão". "Mas faremos isso ao mesmo tempo em que protegemos nossos cidadãos e fronteiras."
Milhares de pessoas protestaram em diversos Estados americanos no sábado contra a medida, e advogados ofereceram gratuitamente seus serviços para liberar quem foi afetado. No domingo, novos protestos ocorreram em frente à Casa Branca, em Washington, e na Trump Tower, em Nova York.
No mesmo dia, Trump voltou a defender a medida no Twitter. "Nosso país precisa de fronteiras fortes, checagens severas. AGORA. Vejam o que está acontecendo em toda a Europa e, na verdade, no mundo - uma desordem horrível!", afirmou.
"Um grande número de cristãos têm sido executados no Oriente Médio. Não podemos permitir que esse horror continue!"
Um máximo de 50 mil refugiados serão aceitos no país este ano, uma redução no limite de 110 mil determinado pelo ex-presidente Barack Obama.
Será dada prioridade a minorias religiosas que sofrem perseguição em seus países, mas há dúvidas sobre a aplicação prática dessa determinação. Em uma entrevista na sexta-feira, Trump havia citado como exemplo os cristãos da Síria.
Também foi suspenso o programa que permite que funcionários de consulados isentem algumas pessoas da necessidade de fazer entrevista pessoal no pedido de visto, no caso de estarem solicitando a renovação da autorização antes de um ano da data expiração (o chamado Visa Interview Waiver Program).
Exceções podem ser feitas, após análise caso a caso. Especialistas disseram que viajantes devem estar preparados para um maior tempo de espera para a concessão de vistos.
Críticas
Grupos de defesa de direitos humanos afirmaram que o veto mira apenas muçulmanos por causa da crença deles e que isso é passível de ações legais. Eles lembraram ainda que até agora nenhum refugiado foi condenado por crimes ligados a terrorismo.
Também afirmaram que a maior parte dos ataques contra os EUA foram feitos por cidadãos americanos ou cidadãos de países que não incluídos no veto e citaram como exemplo o atentado à casa noturna Pulse, em Orlando, em junho de 2016, realizado por um americano descendente de afegãos.
Ainda foi bastante criticada a menção de Trump ao ataque de 11 de Setembro, visto que nenhum dos 19 envolvidos veio dos países vetados. Eles eram da Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Egito e Líbano.
Obama critica discriminação religiosa nos EUA após decreto de Trump
O ex-presidente americano Barack Obama disse nesta segunda-feira, 30, que discorda frontalmente da discriminação com foco na religião de outras pessoas.
Sem mencionar diretamente o decreto de seu sucessor, Donald Trump, que proíbe a entrada de muçulmanos sírios e de outros seis países nos Estados Unidos, o democrata disse que o presidente está emocionado com a mobilização no país contra a proposta.
“Os valores dos Estados Unidos estão em risco”, disse o porta-voz do ex-presidente, Kevin Lewis. “Os cidadãos estão exercendo seu direito constitucional de reunião para fazer suas vozes serem ouvidas.”
Desde que deixou a presidência no dia 20, Obama está de férias na Califórnia. Nos últimos dias na Casa Branca, ele disse que deixaria espaço para Trump governar, mas se posicionaria no caso de violações de valores democráticos básicos.
É incomum nos Estados Unidos que ex-presidentes se pronunciem sobre assuntos de política de seus sucessores.
Fonte: BBC Brasil e Estadão
Missionárias da Junta de Missões Nacionais morrem em acidente na estrada em MG
Duas jovens ligadas a Junta de Missões Nacionais faleceram na manhã desta segunda-feira, 30, na BR – 381, em Nova União, Região Metropolitana (Minas Gerais). Sete membros da igrejas Batistas de Itabira também ficaram feridos.
De acordo com informações da Junta de Missões, o acidente aconteceu no km 408 da rodovia, por onde o grupo de 13 irmãos voltava de uma viagem missionária para as cidades de Lassance e Corinto, no Norte de Minas Gerais. A van bateu de frente com uma carreta carregada com granito. Os irmãos eram da Igreja Batista Central e da PIB de Itabira.
“Lamentamos profundamente as mortes das irmãs Cristina Aparecida Costa, de 30 anos, e Ana Luíza Figueiredo, 16, que faziam parte do Conselho Missionário da IB Central de Itabira. Cristina já estava aprovada e seguiria para ser uma missionária do Projeto Radical Amazônia em fevereiro e Ana Luíza tinha um chamado para participar projeto Radical Sertanejo”, segundo nota da Junta de Missões.
"Sabemos que estas irmãs vocacionadas serviram e deram o melhor para o Senhor Jesus e aprouve a Deus recolhe-las para os Seus braços. Oramos pelo conforto e consolo do Senhor para os irmãos e familiares e também para que Deus levante outros jovens para substituí-las no cumprimento da missão.", diz a nota.
Entre os feridos está a irmã Graziane Borges e sua filha de 8 anos, Andressa Borges. Graziane é MMV – Missionária Mobilizadora Voluntária de Missões Nacionais. Além do motorista, contratado pelo grupo, outros cinco irmãos tiveram ferimentos leves e não correm risco de morte.
Fonte: JM Notícia e Junta de Missões Nacionais
De acordo com informações da Junta de Missões, o acidente aconteceu no km 408 da rodovia, por onde o grupo de 13 irmãos voltava de uma viagem missionária para as cidades de Lassance e Corinto, no Norte de Minas Gerais. A van bateu de frente com uma carreta carregada com granito. Os irmãos eram da Igreja Batista Central e da PIB de Itabira.
“Lamentamos profundamente as mortes das irmãs Cristina Aparecida Costa, de 30 anos, e Ana Luíza Figueiredo, 16, que faziam parte do Conselho Missionário da IB Central de Itabira. Cristina já estava aprovada e seguiria para ser uma missionária do Projeto Radical Amazônia em fevereiro e Ana Luíza tinha um chamado para participar projeto Radical Sertanejo”, segundo nota da Junta de Missões.
"Sabemos que estas irmãs vocacionadas serviram e deram o melhor para o Senhor Jesus e aprouve a Deus recolhe-las para os Seus braços. Oramos pelo conforto e consolo do Senhor para os irmãos e familiares e também para que Deus levante outros jovens para substituí-las no cumprimento da missão.", diz a nota.
Entre os feridos está a irmã Graziane Borges e sua filha de 8 anos, Andressa Borges. Graziane é MMV – Missionária Mobilizadora Voluntária de Missões Nacionais. Além do motorista, contratado pelo grupo, outros cinco irmãos tiveram ferimentos leves e não correm risco de morte.
Fonte: JM Notícia e Junta de Missões Nacionais
sábado, 28 de janeiro de 2017
Menina de 12 anos morre baleada em Cachoeira Paulista após sair de igreja
Uma menina de 12 anos morreu na noite de sexta-feira (28) baleada na bairro Embauzinho, em Cachoeira Paulista, após deixar uma igreja, por volta de 22h.
De acordo com a Polícia Militar, Maria Fernanda Cândido estava no banco de trás do carro, que era conduzido pela mãe dela. No veículo estavam também uma criança de quatro anos, irmão da vítima, e uma amiga da família. Os quatro participaram de um culto em uma igreja e deixavam o local para voltar para casa.
Maria Fernanda Cândido morreu baleada por
assaltante em Cachoeira (Foto: Arquivo Pessoal)
assaltante em Cachoeira (Foto: Arquivo Pessoal)
Josiane dos Santos estava no carro e conta que eles foram surpreendidos quando passavam na frente de uma lanchonete que havia sido roubada momentos antes. "Mas nós não percebemos", disse.
Segundo ela, os supostos assaltantes não pediram para que o carro parasse e os ocupantes não entenderam o que estava acontecendo. "Quando ouvi o barulho, achei que era uma pedra que haviam jogado no carro", contou.
Segundo a Polícia Civil, o objetivo dos homens era roubar o carro para fugir. Como a mãe não parou o veículo, um deles atirou. O tiro acertou a menina, que chegou a ser levada para a Santa Casa de Cruzeiro, mas não resistiu. As outras três pessoas que estavam no carro não ficaram feridas.
Inicialmente, a PM informou que os três homens envolvidos na ação teriam assaltado três comércios no bairro antes de atirar no carro - dois dos assaltantes estariam armados. Contudo, a Polícia Civil acredita que eles roubaram a lanchonete. Ainda assim, o comércio não registrou boletim de ocorrência sobre a ação.
Os três assaltantes fugiram. Até o momento, ninguém foi preso. A polícia vai investigar.
Criança estava no banco traseiro do carro da famíla (Foto: Divulgação/Mix Vale)http://g1.globo.com/sp/vale-do-paraiba-regiao/noticia/2017/01/menina-de-12-anos-morre-baleada-em-cachoeira-paulista-apos-sair-de-igreja.html
sexta-feira, 27 de janeiro de 2017
Chacina: Evangélicos de Alcaçuz foram assassinados ajoelhados e com bíblia na mão
A guerra de facções na maior penitenciária do Rio Grande do Norte, em Alcaçuz, vai completar duas semanas e segue deixando marcas de terror, lado a incapacidade do poder público de controlar o presídio, onde presos circulam livremente. Como resultado, na chacina que teve no último dia 14, entre os 26 mortos estavam presos evangélicos que não eram membros de nenhuma facção, mas foram assassinados enquanto estavam ajoelhados e com a bíblia na mão, pedindo a Deus salvação.
As informações foram apuradas pelo portal UOL, que colheu depoimento de familiares de alguns detentos, bem como do membro de uma das facções em regime semiaberto, conhecida como “Sindicado RN”, rival do “Primeiro Comando da Capital”, ou PCC. Segundo a investigação, a motivação para a rebelião é por disputa territorial, afiliação de membros para as “gangues”, aumento de renda e, consequentemente, de força.
Para fazer parte de uma facção, o membro ou, “afiliado”, paga uma mensalidade (!), de onde o bando criminoso obtém parte da sua renda, enquanto o membro recebe a proteção do grupo, além de poder integrar outras ações criminosas. Dessa forma, as facções lutam para obter o maior número de membros, sendo os presídios o principal meio de recrutamento dos novos “afiliados”. Quanto maior o presídio, maior é a chance de novas afiliações. Alcaçuz, por exemplo, é o maior do Estado, o que explica a guerra no local.
Cada facção pretende obter o domínio do lugar, por isso exigem do Governo a transferência dos rivais, para que possam fazer recrutamento de novos membros sem precisar enfrentar a concorrência. Foi o que aconteceu, por exemplo, na transferência ocorrida no dia 18, quando 220 presos do “Sindicato do RN” foram levados para outras cadeias. Foi devido a essa decisão que o “Sindicato” ordenou uma série de ataques na capital, insatisfeitos com a medida que, na prática, enfraqueceu a facção dentro de Alcaçuz.
Os presos evangélicos morreram primeiro
Ainda segundo o UOL, no dia 14, quando cerca de 500 presos da facção PCC saíram do pavilhão 5 para invadir o pavilhão 4, encontraram um grupo de 150 detentos, entre eles os que chamam de “massa”, ou seja; presos que não pertencem a nenhuma facção, mesmo assim 26 (confirmados) foram atacados e mortos pelo PCC.
Segundo os relatos colhidos pela reportagem, um pequeno grupo de presos optou não fugir do local, eram os presos evangélicos. Invés disso, eles se ajoelharam com bíblias na mão, pedindo salvação. Mesmo assim foram assassinados, mas não tiveram seus corpos arranhados nem suas cabeças decapitadas, por serem considerados “neutros”. Eles foram os primeiros a morrer.
Recentemente publicamos aqui uma matéria relatando que na última sexta feira (20) a rebelião foi interrompida por um culto evangélico. Divulgamos que provavelmente essa ação é fruto do trabalho evangelístico realizado pela Igreja Verbo da Vida, comandada pelo Pastor Raul Moreira, que já havia feito o batismo de 57 detentos em 2013. Sem dúvida esse é um caso que nos faz lembrar a importância de anunciar, como está escrito:
“Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham assim os tempos do refrigério pela presença do Senhor,” (Atos 3:19)
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