quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Um ano após tragédia da Chapecoense, Neto diz que sua missão é falar de Deus

Neto, zagueiro da Chapecoense
Neto, zagueiro da Chapecoense
Na madrugada de 29 de novembro de 2016 aconteceu uma das maiores tragédias da história do futebol, quando 71 pessoas morreram, entre elas jornalistas, convidados e tripulantes, jogadores, membros da comissão técnica e da diretoria da Chapecoense.
Entre os sobreviventes está o zagueiro Neto, que se tornou uma peça importante na vida das famílias das vítimas. Esposas e filhos de Bruno Rangel, Gil, Ananias, Willian Thiego e tantos outros tem buscado amparo nas palavras de Neto para seguir em frente.
“Me sinto na obrigação de mostrar que eles (vítimas) estão melhor do que eu. Muitas vezes, eu sinto a dor que elas (esposas) estão sentindo”, disse Neto ao Globo Esporte. “Sou um privilegiado. Não sou melhor do que ninguém. Não quero externar o que sinto, mas muitas vezes meu semblante diz o meu sofrimento. Me sinto muito abraçado por Deus e por pessoas que têm me ajudado a reerguer minha vida”.
Ao longo deste ano, parte da agenda do zagueiro tem sido voltada para a recuperação nos gramados, familiares e igrejas ao redor do Brasil, onde tem compartilhado seu testemunho. A história de sua vida também é contada no livro “Posso crer no amanhã”, lançado em setembro.
“Como vou nas igrejas, recebo muitas mensagens de que meu testemunho mudou o pensamento em relação a vida. Quando você ajuda o próximo, automaticamente está se ajudando. O que eu sempre procuro falar: ‘Tenha bom ânimo, vai dar certo, uma hora as coisas vão virar’. Acho que é a missão que tenho: jogador futebol e falar da missão de Deus”, disse o atleta.
Com um sorriso no rosto, Neto acompanhou depoimentos das viúvas da Chapecoense, em uma homenagem de 12 minutos preparada pelo Globo Esporte. Nela, as mulheres falam da importância do jogador na superação do luto.
“O Neto é uma pessoa incrível. Acho que é a pessoa mais humana que já conheci. Tem uma preocupação que acho que ninguém tem. Não é de agradar, mas não de interferir tanto no outro, na dor… Me sinto mais forte convivendo com ele”, disse Sirli, viúva do assessor de imprensa Cleberson.
“Falar de Neto me traz um conforto muito grande no coração. Sinto admiração, orgulho, amor a ele e a família dele… Por ser ele um dos sobreviventes, representa um pouco dos meninos, aquela amizade, união, valores… Sinto que ele sofre um pouco da nossa dor, a compreensão dele é diferente”, afirma Bárbara, viúva de Ananias.
“Sabia que ele ia representar Gil. Ele é família. Encontro a essência de Gil nele. Muitas vezes, ligo e ele consegue me acalmar, me fazer pensar diferente, me mostrar um outro olhar. É muito presente na nossa vida. Sem dúvida, foi uma força positiva que encontramos. Em campo ou fora de campo, seremos sempre uma família”, expressa Val, viúva de Gil.
“As vezes que falei, o Neto passou muita tranquilidade. Dizia que o Bruno não sofreu, que ficou tranquilo. Ele passa paz, conforto. É como se visse um pedacinho do Bruno. Vai ter que aturar a gente, agora é família também. Pegamos amor de família (risos)”, conta Girlene, viúva de Bruno Rangel.
Fonte: Guia-me

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Muçulmana que estava prestes a se matar tem visão de Jesus e se converte

MuçulmanasMuçulmanas
A estudante Nikki Tayebian teve uma visão de Cristo quando estava prestes a tirar sua própria vida.
“Ouvi histórias sobre Jesus aparecendo para pessoas do Oriente Médio. Posso dizer que essas histórias são verdadeiras. Eu sou prova viva”, declarou a estudante.
Criada nas tradições muçulmanas, Nikki deixou o Irã para estudar na Universidade da Califórnia em Riverside, nos Estados Unidos. No ano passado, voltou para passar férias em sua cidade natal, Teerã, quando foi sufocada pelo pior sentimento que já experimentou.
Deitada numa sala fria, dentro da casa de sua família, a jovem estava isolada de por vontade própria. “Não conseguia encontrar motivação para me levantar ou conversar com minha família, que eu deveria amar”, ela contou no site The College Fix.
“Me lembro de dizer: ‘Não consigo aguentar mais isso’. Na minha cabeça, eu não poderia sobreviver nem mais um momento da minha dor emocional. O suicídio foi, para mim, a única solução”, lembra Nikki.
No entanto, quando a jovem fechou os olhos, ela teve uma visão. “Minhas pálpebras se abriram e eu questionei se via algo real. Eu fechei os olhos de volta e um sorriso lentamente se espalhou pelo meu rosto. Diante de mim, na minha escuridão, Jesus estava parado. Ouvi Ele dizer as palavras: ‘Me siga!’”.
Nikki relata que viu Jesus com cabelos castanho-escuro, com comprimento até os ombros e vestido com um manto azul. “Ele me disse: ‘Eu sou verdade’. Seu olhar era forte e firme. Me lembro de ver um caleidoscópio colorido brilhando atrás dele. Ele me falou muitas palavras em uma única imagem e uma única mensagem: ‘Me siga!”, conta.
Naquele instante, Nikki ficou paralisada e surpresa com a visão que teve, mas foi invadida por uma paz inexplicável. Em seguida, ela resolveu pegar o celular e pesquisar “Jesus” no Google. “Eu sabia em meu espírito que era Ele. Comecei a confiar”, disse ela.
Nikki cresceu sendo ensinada que o cristianismo era uma religião falsa e que não havia como Deus ter tido um filho. Mas ela foi fortemente tocada pela visão que teve e voltou para a Califórnia decidida a entender mais sobre Jesus. Tempos depois, ela começou a namorar um rapaz que a levou para a igreja e apresentou mais verdades sobre a Bíblia.
“O começo da minha jornada foi difícil, foi como tirar um Band-Aid realmente muito rápido e depois sentar em uma sauna quente, enquanto a ferida ardia”, confessa a jovem. “Com uma necessidade desesperada por Ele, comecei a me render dia após dia, semana após semana”.
Em 5 de fevereiro deste ano, Nikki foi batizada e passou a ir regularmente à igreja aos domingos. No entanto, sua conversão ao cristianismo não foi bem vista por sua família. “Mas descobri que nenhum homem na Terra pode me machucar ou me fazer desistir da minha fé”, ressalta.
“Agora ando com graça e confiança, não fico mais lutando contra ansiedade ou pensamentos suicidas”, ela celebra. “Estou curada e amada por Jesus. Ele é a razão pela qual eu posso experimentar provações e sair muito mais forte e mais sábia. Minha história mostra que qualquer um pode ser salvo do vale da sombra da morte através da Sua grandeza”.
Fonte: Guia-me

Kleber Lucas se pronuncia sobre visita à terreiro e chama a teologia brasileira de racista

Kleber LucasKleber Lucas
Em entrevista ao site Curta Mais onde o cantor Kleber Lucas foi questionado sobre a decisão de ir a um terreiro de candomblé, mesmo sabendo da repercussão negativa que poderia ter, ele disse que “A atitude de alguns líderes de outra confessionalidade no sentido solidário é a melhor resposta a esse ambiente de ódio e intolerância que está varrendo nosso país num momento que precisamos estar mais unidos”.
Para Kleber Lucas, os evangélicos que o criticaram pela atitude são pessoas que “não conseguem conviver com quem pensa diferente delas”. e desabafou: “Estão me ferindo muito e me fazendo repensar minha caminhada. O que posso afirmar com toda certeza é que essas pessoas não entenderam a mensagem do Cristo. Nós ainda estamos falando de tolerância quando deveríamos falar de respeito”.
O cantor se juntou com outros pastores evangélicos para levar uma quantia de R$ 11 mil para ajudar a reconstruir o Centro de Candomblé Kwe Cejá Gbé de Nação Djeje Mahin, em Duque de Caxias (RJ). O culto ecumênico colocou lado a lado, pastores protestantes e líderes da religião afro.
Além de aderir à causa, Kleber Lucas cantou a canção “Maria, Maria” – de Milton Nascimento, que fala da luta de uma mulher batalhadora – junto com os músicos da comunidade local – muitos formados lá mesmo no Centro.
Depois do episódio que virou rapidamente um dos assuntos mais comentados no segmento evangélico em todo o país, o pastor e cantor preferiu o silêncio. A visita em um Centro de Candomblé dividiu opiniões. Os contrários são, na maioria, pessoas do próprio meio evangélico.
Em entrevista exclusiva ao Curta Mais, Kleber Lucas decidiu quebrar o silêncio e falar pela primeira sobre o caso. Confira a entrevista abaixo:
Por que o senhor decidiu participar do encontro mesmo sabendo da repercussão que poderia gerar um pastor num Centro de Candomblé?
Minha decisão se baseou na causa. Um espaço considerado sagrado para um segmento foi violado pela violência, fruto da intolerância religiosa.
A atitude de alguns líderes de outra confessionalidade no sentido solidário é a melhor resposta a esse ambiente de ódio e intolerância que está varrendo nosso país num momento que precisamos estar mais unidos.
O senhor esperava tantas críticas vindas principalmente do meio evangélico?
Eu esperava uma reação de hostilidade sim. Existem muitas pessoas para as quais a fé é um instrumento belicoso. Gente que não consegue conviver com quem pensa diferente delas.
Como o senhor tem recebido os ataques?
A negatividade nunca é agradável. Estão me ferindo muito e me fazendo repensar minha caminhada. O que posso afirmar com toda certeza é que essas pessoas não entenderam a mensagem do Cristo. Nós ainda estamos falando de tolerância quando deveríamos falar de respeito.
As críticas vem principalmente de onde?
O preconceito é de ambas as partes. No entanto preciso afirmar como pastor negro e que já sofreu preconceito por ser preto e recasado diversas vezes que o preconceito contra as religiões de matizes africanas são as que mais sofrem.
O Cristo que veio da Europa e dos Estados Unidos pelos missionários era branco. A religião europeia e americana eram as únicas que religavam. Do lado dos pretos, índios e outros, só os perdidos. A teologia que veio para o Brasil em sua grande maioria é racista e de segregação.
Kleber Lucas tocando em terreiro de candomblé
Kleber Lucas tocando em terreiro de candomblé
O senhor entende que tem uma missão para combater o preconceito e a intolerância?
Essa luta pela igualdade não é minha e nem é recente. Desde os anos 1960, Martin Luther King já trazia o discurso pela igualdade de classes e pela tolerância, dedicando sua vida a esta causa.
O senhor tem recebido apoio?
Claro! Domingo quando eu cheguei no culto da Soul, a igreja toda ficou de pé, aplaudiu e disse que eu não fui lá sozinho, que estão todos comigo. A melhor parte é saber que a Igreja Batista Soul não está sozinha nessa mensagem da grande irmandade e que podemos sim fazer um Brasil melhor. Tem muita gente do bem.
Tenho grandes amigos verdadeiro de outras confissões e até amigos que não acreditam em Deus e, eventualmente, são dessas pessoas que me chegam as melhores respostas, orações, gestos solidários.
Há muito preconceito dentro das próprias igrejas?
Muito! Infelizmente algumas pessoas ainda pensam que Deus é uma exclusividade delas, eu não acredito nisso. Eu acredito numa fé que comunica com outras confessionalidades. Eu prego isso, eu vivo isso, eu estou pela justiça.
Precisamos aprender que cada ser humano é um, que o Pai é nosso, e que o Pai tem muitos filhos, diferentes, com pecados diferentes e que não podemos julgar nosso irmão por seu pecado ser diferente do meu.
A diferença é o que mais nos aproxima da Trindade , que é a família de Deus. Podemos dialogar com todos.
Qual o caminho para vivermos melhor em sociedade independentemente de credo, cor e opções diferentes?
Respeito, consciência cidadã, amor, amor e amor. O amor é o melhor caminho.
Fonte: Curta Mais

Canal da Disney apresenta “garoto princesa” em desenho para crianças

Personagem Marco aparece vestido de princesa no desenho da Disney
Personagem Marco aparece vestido de princesa no desenho da Disney "Star Vs. As Forças do Mal"
A Disney voltou a chocar as famílias ao apresentar seu primeiro “garoto princesa” em um de seus desenhos, exibidos no canal Disney XD. O desenho animado “Star vs. The Forces of Evil” (“Star Vs. As Forças do Mal”) foi a mesma que exibiu anteriormente os primeiros beijos entre pessoas do mesmo sexo em uma programação da produtora para crianças.
Segundo informações do site ‘EW.com’, um episódio recente do desenho animado da Disney apresentou o personagem de Marco Diaz disfarçando-se como uma princesa chamada Turdina – o que tem sido apoiado por organizações e empresas LGBT como uma “estratégia ousada”.
“Marco está prestes a revelar sua verdade aos alunos quando a Sra. Heinous desabafa a ele, puxando a camisa para revelar um fio de cabelo no peito. Mas as outras princesas defendem Marco”, detalhou EW.com.
“Isso não prova nada. As princesas podem ser peludas”, grita uma princesa, defendendo o amigo.
“Qual o problema dele ser um menino? Ele não tem nada de errado”, exclama outra.
Outra delas ainda diz que “Turdina é um estado de espírito” e que Marco “pode ser uma princesa se ele quiser!”.
O canal chamado ‘Queer Voices’, do jornal ‘Huffington Post’ chamou a cena de “um momento bonito e que poderia ser extremamente influente para as crianças que estão absorvendo informações sociais sobre o que significa ser um menino ou uma menina – ou qualquer gênero no meio disso – e o que deveria ser possível por causa de como eles se identificam”.
Em fevereiro, o mesmo desenho da Disney XD – que tem claramente crianças como seu público alvo – apresentou uma cena com beijos entre casais do mesmo sexo.
Grupos de defesa dos Direitos da Família nos EUA, como a associação “American Family”, advertiram que o fato da Disney retratar personagens homossexuais é perigoso e pode ter “consequências graves e eternas”.
“A Disney não pode querer assumir o papel dos pais sobre decidir quando confrontar as crianças com estilos de vida alternativos. Não estamos dizendo que é errado que as crianças saibam que os gays e as lésbicas existem, só que os pais é que devem lhes dizer isso. A Disney não deve invadir o direito e o dever dos pais sobre esse assunto”, disse Ed Vitagliano, vice-presidente executivo da AFA. “Isso pode ter graves – e talvez eternas – consequências”.
A Disney Channel recentemente também apresentou o primeiro personagem gay em uma de seuas séries infantis, “Andi Mack”, referente à trajetória de “auto descoberta” de um personagem de 13 anos que percebe que é gay e compartilha isso com seus amigos.
A criadora do programa, Terri Minsky, explicou que seu objetivo é que o programa seja “apropriado para todos os públicos” e envie uma “mensagem poderosa sobre inclusão e respeito pela humanidade”.
O novo enredo de “Andi Mack” causou controvérsia e a série chegou a ser proibida em alguns países, como no Quênia.
O país predominantemente cristão explicou que se opõe a “qualquer tentativa de introduzir programação gay”, segundo Ezekial Mutua, diretor executivo do Conselho de Classificação Indicativa sobre Filmes do Quênia, declarando que “a homossexualidade vai contra o coletivo e os valores do povo do Quênia”.
O evangelista norte-americano Franklin Graham também alertou os pais sobre o Disney Channel.
“A Disney costumava ser a marca em que os pais podiam confiar. Eles eram como o ‘selo dourado’ da programação familiar. Mas esses dias já se foram”, escreveu Graham no Facebook. “A Disney está no campo LGBT, e eles estão querendo usar os chamados ‘programas familiares’ para influenciar a juventude de hoje a aceitar e fazer parte do estilo de vida LGBT destrutivo”.
Fonte: Guia-me

domingo, 19 de novembro de 2017

JACO - ISRAEL


De todos os relatos da Torá, este é um dos mais envoltos em mistério. Conta-nos a história da luta entre um ser humano e um anjo e a da outorga de um novo nome a esse homem. A luta durou apenas uma noite; no entanto, seu resultado ecoa na história humana,com reverberações até os nossos dias.
A história envolve nosso ancestral, Jacob terceiro e último dos patriarcas do povo judeu. A Torá relata que após vinte anos de trabalho em Charan, onde esteve a serviço de seu tio, Labão, Jacob fugiu com a família de volta a seu torrão natal a Terra que um dia ostentaria o seu nome. Em uma profecia, D'us ordenara a Jacob: Volta à Terra de teus pais e para a tua parentela e Eu estarei contigo (Gênese, 31:3).

Já se tinham transcorrido muitos anos desde que Jacob deixara sua terra natal. Após receber as bênçãos patriarcais de seu pai Itzhak, ele fora despachado de sua casa como forma de protegê-lo contra a ira de seu irmão Esaú. Guerreiro e caçador ávido por sangue, Esaú acusara Jacob de lhe ter usurpado as bênçãos patriarcais da progenitura e ameaça-o de morte. E naquele então, 34 anos mais tarde decorridos quatorze de estudo na Academia de Shem e de Ever e 20 anos sob o teto de Labão Jacob seguiu em direção à terra de seus antepassados, com sua família e todos os seus agregados.

Jacob percebia que seria inevitável seu encontro com o irmão. Não tinha certeza se a ira de Esaú se tinha dissipado, portanto, decidiu tentar apaziguá-lo: E enviou Jacob anjos à sua frente, a Esaú, seu irmão, à terra de Seir, ao campo de Edom (Gênese, 32:4). Aos anjos caberia dizer a Esaú que Jacob regressava a casa e lhe oferecia um grande tributo a fim de conseguir graças a seus olhos (Gênese, 32:6).

Os anjos voltaram a Jacob contando que Esaú se dirigia a seu encontro, acompanhado por quatrocentos homens. Apesar de ter recebido ordens explícitas de D'us de retornar a casa, Jacob temia o confronto iminente com o irmão. Pois que, mesmo seu pai pronunciara o futuro de Esaú: Pela espada, viverás!, profetizara Itzhak. E mais, Esaú vinha ao encontro de Jacob com um exército, o que por certo não era um indício de intenções pacíficas. A Torá nos conta que Jacob temeu muito e se angustiou... (Gênese, 32:8). Rashi explica que ele temia ser morto e angustiava-lhe a idéia de que ao se defender e defender seus entes queridos, ele poderia ter que matar outras pessoas, inclusive seu próprio irmão. Outro famoso comentarista, Ralbag, explica que para tão piedoso homem como Jacob, a perspectiva de ser forçado a matar era ainda mais angustiante do que a possibilidade de ser morto.

Jacob se prepara para o confronto de três formas: reza a D'us por salvação, prepara um suntuoso presente para apaziguar a ira de Esaú e se prepara, bem como a seu pessoal, para a batalha. E dividiu o povo que estava com ele, e as ovelhas, e as vacas e os camelos, em dois acampamentos. E disse: Se vier Esaú a um acampamento e o arrasar, terá o acampamento restante escapado (Gênese, 32:8-9). Jacob despacha, na frente, seus homens com os presentes para Esaú, ficando para trás com sua família. E então, misteriosamente, Jacob levanta-se em meio da noite, para ajudar sua família a atravessar os bancos de areia do Rio Jabok. Mas ele fica para trás.

O Talmud afirma que Jacob voltara da travessia do Jabok por ter-se esquecido de alguns utensílios de barro. Mas fica-nos a pergunta: por que Jacob, que sempre se fazia acompanhar por uma legião de anjos, optou por permanecer sozinho na outra margem do Jabok, naquela noite? Teria necessitado de silêncio e tempo para pensar e se preparar para o encontro iminente com seu irmão? Teria desejado fazer uma introspecção sobre sua própria vida, ao perceber que poderia perecer no confronto? Ou teria, conscientemente, ficado só, sabendo que estava para se defrontar com um inimigo ainda mais assustador que seu irmão? Tendo-o previsto ou não, naquela noite às margens do Rio Jabok, Jacob estava prestes a vivenciar uma guerra espiritual sem proporções. Em nenhum outro momento de sua vida estaria tão só e, ao mesmo tempo, tão acompanhado. Pois que a seu lado estariam todos os seus futuros descendentes, cuja existência e sobrevivência dependiam exclusivamente de sua vitória.

E Jacob luta com o anjo

E ficou Jacob só, e lutou um homem com ele, até levantar-se a aurora (Gênese, 32:25). Um único verso na Torá, descrevendo a luta que durou até o amanhecer, mas durante a qual nenhum dos dois personagens proferiu uma palavra sequer. Quem era o homem que lutou com Jacob? Contam os sábios que era o anjo guardião de Esaú saró shel Esav disfarçado de ser humano.

O anjo de Esaú não conseguiu derrotar Jacob, apesar de deixá-lo fisicamente marcado. A Torá, novamente, reveste de mistério o relato do ocorrido: E viu o anjo que não podia com ele [Jacob], e tocou-lhe na articulação de seu quadril; e deslocou-se a junção da coxa de Jacob do quadril, em sua luta com ele (Gênese, 32:26). O ferimento de Jacob tem forte significado pois nos deixou uma importante lei de cashrut: Por isso não comem os filhos de Israel o tendão encolhido que está sobre a articulação da coxa, até este dia, pois tocou [o anjo] na articulação da coxa de Jacob, no tendão encolhido (Gênese, 32:33).

Mas, apesar de ferido, Jacob prevaleceu. O homem que fugira de casa, que fugira com toda a sua família da casa de seu tio inescrupuloso, em Charan, e que temera confrontar seu irmão, lutara com um anjo e sobrevivera. Naquela noite, às margens do Jabok, talvez pela primeira vez em sua vida, Jacob não tivera chance de fugir. E aquele tinha sido o momento da virada em sua vida, o seu momento de decisão: lutar e vencer ou morrer. E com vida, saiu. O adversário, derrotado, pediu, ou melhor, implorou que o deixasse partir: E disse [o anjo], Despacha-me, que vem rompendo a aurora (Gênese, 32:27). De súbito, a Torá nos oferece aquilo que os franceses chamariam de um coup de théâtre uma mudança drástica e inesperada dos acontecimentos: a vítima se torna o herói, ao passo que o algoz se torna o refém. Jacob deveria ter ficado aliviado pelo fato de o anjo querer partir, mas, pelo contrário, manteve-o sua presa, não o deixando partir. Jacob se recusou a libertar o anjo sem primeiro receber uma bênção. Vejamos partes desse diálogo, de acordo com o Midrash:

-"Não posso ficar", diz o anjo, "não há tempo". Já rompe a aurora e tenho que partir.

-"Tens medo da aurora? Por quê? És, por acaso, ladrão? Jogador noturno, talvez?", perguntou-lhe Jacob.

-"Não, mas esperam-me na Corte Celestial para cantar louvores a D'us".

-"Há outros anjos nos Céus. Que cantem eles, e não tu", disse Jacob.

-"Mas, se hoje cantarem sem mim, hão de me dizer: 'Por não teres vindo ontem, não fazes mais parte de nossa corte".

-"Os anjos que visitaram meu avô, Abrahão, abençoaram-no antes de partir. Terás que fazer o mesmo comigo".

-"Não posso. Aqueles foram enviados com esse propósito, mas eu não posso fazer algo que não me foi ordenado".

-"Então não partirás. Ou me abençoas ou não te deixo partir".

O anjo, percebendo que tinha menos poder do que Jacob, decide abençoá-lo. E essa bênção foi a outorga de um novo nome: um nome que, durante muitas gerações, iria simbolizar a luta e a resistência. E disse-lhe [o anjo], "Não, Jacob não mais será teu nome, senão Israel, pois lutaste com [o anjo de] D'us e com homens e venceste" (Gênese, 32:29).

E é por essa razão que nosso antepassado Jacob se tornou Israel. O nome Israel pode significar aquele que luta com o Divino ou aquele que luta pelo Divino. Pode, ainda, ser definido como aquele que será grandioso perante D'us. Todas essas definições são apropriadas para o terceiro patriarca do povo judeu e para os seus descendentes. Estes freqüentemente viriam a lutar com o Divino, por discordar de Seus decretos e determinações. Mas, ao mesmo tempo, Israel iria sempre lutar pelo nome de D'us, fazendo sacrifícios indescritíveis para cumprir Seus mandamentos e santificar Seu Nome. A grandeza de Israel do nome, do homem que o ostenta e de seus descendentes é ainda mais evidenciada quando o Eterno usa a mesma denominação para identificar a Si Próprio. Após esta passagem, ao longo de toda a Torá, o Criador freqüentemente Se autodenomina o Eterno, D'us de Israel.

Ao amanhecer, após ter sua vontade prevalecida sobre a do anjo e ter sido abençoado, Jacob tornou-se um homem diferente. O erudito íntegro era agora também um guerreiro. A força de Jacob leva o nome Israel, ensina o Midrash. Antes de partir, o anjo diz a Israel: “Sou uma criatura celestial e tu me derrotaste. Portanto, não tens razão para temer Esaú. Certamente o vencerás. Pois agora, Israel poderia enfrentar seu irmão e, se necessário fosse, “enfrentar o fogo com o fogo e, ainda, prevalecer.

Mas, contudo, muito de Jacob permaneceu no íntimo de Israel. O guerreiro ainda era amante da paz, alguém que só lutaria para defender a si e aos outros. E pouco depois da luta com o anjo, Israel defrontou-se com seu irmão e, apesar de seu poder recém-descoberto, diante do irmão ele se humilhou. E os irmãos se lançaram nos braços, um do outro, e juntos derramaram as lágrimas daquela separação. No entanto, há diferentes interpretações para a reação de Esaú. Teria sido um momento de compaixão pelo irmão ou chorara movido pela raiva e pela frustração? Esaú, que por tanto tempo planejara o momento de matar Jacob, tinha percebido que não poderia triunfar sobre Israel.

Mas, apesar daquele pacífico reencontro, sua confrontação não terminaria naquele momento. Apenas fora adiada. O terceiro patriarca do povo judeu prosseguiu em direção à terra de seus ancestrais, presente eterno de D'us a seus descendentes, a partir dele nomeados: a Terra de Israel. Mas, nas gerações futuras, em diferentes locais, em guerras que durariam muito mais do que aquela de uma noite, seus filhos iriam enfrentar os descendentes de Esaú. O anjo do mal iria lutar contra os descendentes de Jacob através da história, até a aurora da salvação. (Midrash Lekach Tov). 

E, deveras, há apenas uma geração, na história de nosso povo, a confrontação suprema entre Jacob e Esaú voltou a ocorrer. Como seu pai, os filhos de Jacob foram deixados sós abandonados por todas as nações durante aquela noite uma longa noite de grande escuridão moral e física no mundo. O que Esaú e seu anjo protetor não conseguiram, seus descendentes têm tentado realizar: aniquilar os filhos de Jacob. E a história se repete: o povo judeu emerge ferido, abatido após perder legiões de seus membros, mas sobrevive. E, vivo, retornou à sua amada pátria ancestral. E, a contragosto, as nações do mundo o abençoaram com o nome Israel, uma denominação muito própria para um povo que, em tão curto período de tempo, se tornou conhecido por seu poderio militar.

Um homem de dois nomes

O avô de Jacob, primeiro patriarca do povo judeu, também vivenciou a troca de seu nome. Originalmente chamado Avram, também ele foi abençoado com a outorga de um novo nome: Avraham. O Talmud afirma que é um mandamento positivo chamá-lo Avraham, enquanto que chamá-lo de Avram é negativo somos proibidos de fazê-lo. No entanto, o mesmo não se aplica a nosso terceiro patriarca. O último trecho do primeiro livro da Torá diz: E viveu Jacob na terra do Egito 17 anos... (Gênese, 47:28). Outros versículos da Torá combinam ambos os nomes do terceiro patriarca judeu. Por exemplo: E estes são os nomes dos filhos de Israel que vieram ao Egito com Jacob (Êxodo, 1:1). Jacob tornou-se Israel, mas Israel permanece sendo Jacob.

Na Amidá (Shmone Esre), uma prece tão importante que a ela se refere o Talmud como a oração, dirigimo-nos ao D'us de Avraham, Itzhak e Jacob não de Israel. Há uma razão para tal. Naquela noite sobre o Rio Jabok, nosso antepassado compreendeu que há momentos em que Jacob se deve tornar Israel. Se confrontado com um adversário, seja físico ou espiritual, um judeu não tem escolha senão lutar e vencer. No entanto, a missão do povo judeu é trazer ao mundo uma era de paz, de júbilo e de prosperidade para toda a humanidade; uma era em que a Terra toda se encherá do conhecimento do Senhor D'us, como as águas cobrem o mar (Isaías, 11:9).

Concluímos a Amidá orando pela paz e pedindo a D'us que reerga o nosso Templo Sagrado e nos dê uma parte em Sua Torá. Portanto, nada mais próprio do que iniciar a mesma oração dirigindo-nos ao D'us de Jacob, não de Israel. Pois nossa oração suprema é o desejo de que logo venha o dia em que Israel possa deitar as armas e voltar a ser Jacob um homem íntegro, que habita em tendas e nelas estuda a Lei de D'us (Gênese, 25:27).

OVELHAS - QUEM SÃO ?

     No capítulo 34 do livro do profeta Ezequiel, o Senhor faz uma relação de tipos de ovelhas e acusa os pastores de Israel (os sacerdotes) de estarem negligenciando o devido cuidado que as ovelhas necessitavam: Assim se espalharam, por não haver pastor;  e tornaram-se pasto a todas as feras do campo... (v. 6). 
            Após descrever o estado de abandono das ovelhas de Israel, Deus faz uma promessa: E suscitarei sobre elas um só pastor para as apascentar, o meu servo Davi... (v. 23).  O Deus Eterno se referiu a Jesus, o Filho de Davi, o nosso pastor!  Ele veio ao mundo para arrebanhar as ovelhas dispersas e para oferecer a elas um abrigo e o devido tratamento (Heb 13:20, I Pe 2:25, 5:4).
            A Igreja, Corpo de Cristo, que tem Jesus como seu Sumo-Pastor, deve estar apta a líder com todos os tipos de ovelhas descritos em Ez 34:4 e 16 e em Is 40:10 e 11:
            a) Ovelhas perdidas:  São milhões e estão espalhadas pelo mundo.  A Igreja tem que procurá-las, movida pela compaixão (leia Mt 9:36-38).
            b) Ovelhas desgarradas:  As que já foram do rebanho de Jesus, mas iludiram-se com o mundo, ou decepcionaram-se com o rebanho.  A Igreja tem que procurar buscá-las (leia Lc 15:3 e 4).
            c) Ovelhas fracas:  São do rebanho mas não têm como prosseguir sem auxílio.  As ovelhas fortes têm que suportar suas fraquezas e praticar tudo o que for bom para edificá-las (leia Rm 15:1 e 2).
            d) Ovelhas doentes:  A Igreja é um hospital que trata dos males que afligem a alma humana.  A terapia ministrada resultará no desfrutar das bênçãos conquistadas para nós na cruz:  vida em abundância (Jo 10:10), paz de Cristo (Jo 14:27 e 16:33) e alegria de Cristo (Jo 15:11 e 17:13).
            e) Ovelhas quebradas:  São irmãos que caíram em tentação e que precisam de tratamento para corrigir as fraturas (leia Gl 6:1 e 2).
            f) Ovelhas gordas e fortes:  Ez 34:18-21 contém reprimendas de Deus àquelas ovelhas egoístas, que maltratavam as fracas, impedindo-as de comerem e beberem.  A Igreja é um lugar onde as ovelhas aprendem a amar como o Pastor!
            g) Os cordeirinhos:  Em Is 40:10, o Senhor afirma que “entre os seus braços os recolherá”.  A Igreja deve dar às crianças o carinho, o cuidado, o valor que o próprio Jesus demonstrou (leia Mt 19:13-15).
            h) Ovelhas procriadoras:  O mesmo texto em Isaías descreve o cuidado do Sumo-Pastor pelas ovelhas que geram outras ovelhas: ele as guiará mansamente.  A Igreja precisa despertar, incentivar e treinar as ovelhas a serem multiplicadoras (leia Jo 4:35-37).

PASTOR LANÇA O KIT HERESIA E PROMETE . AGORA SUA VIDA VAI FICAR LIMPRA .

O pastor , Enganacio Mutuos lançou nessa  semana um super kit na igreja que dirige na cidade do Fundão .
Ministério aCeita .
Um super kit , composto de uma vassoura , uma pá  e  um rodo .
KIT DA LIMPEZA CELESTIAL.
Onde ele disse que o kit revelado pelo anjo  , que o visitou e  mandou que ele fizesse e  vendesse cada kit por apenas mil reais .
VASSOURA AFASTA CAPETA .
PASSA O RODO NO CAPETA .
E  A  SUPER PÁ , JOGA FORA NO LIXO .
O pastor Enganacio informou que o anjo também mandou que todos irmãos da igreja ajude a  vender esses  kits , pois somente assim seus kits serão validados no céu .
Já tem irmãos que venderam 30  kits cada um , e  os kits deles já foram carimbados pelo anjo , pois quanto mais kits se vende , mais carimbo do anjo no kit deles .
Pastor Enganacio informa que esta em oração de novo para receber uma nova revelação , e  adianta alguma coisa .

Agora vamos lançar  a  imobiliária celestial .
Onde vamos revender , com autorização do anjo heregius fumulus  os terrenos no céu .
Somente estamos esperando o anjo falar qual quadra do céu poderemos começar  a  vender.
Ele convida a  todos que gostam de serem levados a  viverem suas doutrinações a não esquecerem da contribuição da semana da carteira cheia .


Informações somente para quem adquirir o kit .
obs. não damos informações pela net . Somente para quem tiver o comprovante da compra do kit.