sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Há 10 mil anos




Jericó, na Cisjordânia, tem diversos títulos. É conhecida como “a cidade das tâmaras”, graças à fruta típica, e também como “a cidade mais baixa do planeta”, pois fica em um vale a mais de 250 metros abaixo do nível do mar. Mas a maior credencial de Jericó é a de “cidade mais antiga do mundo”, fundada há 10 mil anos. Com tanto tempo de existência, ela guarda sinais da história desde a época em que o homem morava em cavernas, passando por períodos descritos na Bíblia e pelo Império Romano. “Foi ali que o ser humano deixou de morar em cavernas e começou a viver em cidades”, diz o arqueólogo Hamdam Tahah. “Mais de 10 povos já dominaram Jericó, e ainda há a importância religiosa daqui”, ressalta.

As pistas de como os seres humanos viviam 8 mil anos atrás estão em todas as partes. Escavações revelaram que as primeiras famílias da humanidade já tinham plantas e animais dentro de casa, como carneiros, que forneciam leite e carne. Os primeiros humanos a fundar uma cidade também usavam cevada e trigo, provavelmente para fazer farinha e pão.

Mas por que os homens de 10 mil anos atrás escolheram justamente Jericó, que fica em uma região com temperaturas de até 48º C no verão, para construir a primeira cidade do mundo? “A resposta é simples: por causa da água. Jericó é uma espécie de oásis. A cidade recebe água das chuvas que escorrem das montanhas”, conta o arqueólogo Tanah.

Religião
A cidade também aparece diversas vezes na Bíblia. Uma das passagens mais conhecidas é a da entrada dos hebreus na Terra Prometida, depois que deixaram o Egito, sob a liderança de Josué. Jericó também é o ponto onde, segundo a religião cristã, Jesus curou cegos, subiu ao deserto para meditar e foi tentado pelo diabo. Há um mosteiro encravado no Monte da Tentação para marcar o episódio, e turistas e peregrinos sobem de teleférico até o local. Outra atração religiosa nos arredores de Jericó é o Rio Jordão, onde Jesus foi batizado.

Ao longo da história, Jericó foi palco de invasões e guerras. Por ali passaram ainda outras fi guras históricas, como Herodes e Alexandre, o Grande. A cidade era considerada tão bonita que o líder romano Marco Antônio a ofereceu como presente para Cleópatra, a fim de cortejar a bela rainha egípcia. Outra atração da cidade é o palácio Hisham, construído há 1,2 mil anos e destruído por um terremoto. Os mosaicos que enfeitavam os salões de recepção, as piscinas e as saunas estão conservados e são considerados os maiores do Oriente Médio.

Hoje em dia Jericó é a cidade mais tranquila dos territórios palestinos. É administrada desde 1994 pela Autoridade Palestina, que pretende investir US$ 2 bilhões (R$ 3,4 bilhões) nas festividadesdos 10 mil anos. A instituição deve reformar hotéis, atrações turísticas, ruas e jardins. “Vamos fazer de Jericó a porta de entrada para o turismo na nossa região”, disse a ministra do turismo palestino, Khouloud Daibes.

Por Michel Gawendo, de Jericó
redacao@folhauniversal.com.br
 

Ódio aos Pobres


“Hoje qualquer miserável tem um carro.” Essas foram as palavras do jornalista Luiz Carlos Prates na RBS de Santa Catarina,uma afiliada da Rede Globo, durante um comentário sobre o número de acidentes durante o feriado de 15 de novembro.Prates disse, exaltado, que a causa das mortes seria “a popularização do automóvel, resultado desse governo espúrio que popularizou,pelo crédito fácil,o carro para quem nunca tinha lido um livro”.Comentários como estes,mesmo que muitas vezes velados, são correntes na nossa sociedade. Ainda mais agora, que estamos assistindo à ascensão de milhões de brasileiros que antes estavam à margem do consumo e hoje respondem por quase R$ 430 bilhões da renda anual da população do País.

“A classe média se incomoda mesmo, pois hoje os mais pobres estão ocupando um espaço que antes não ocupavam.Você vai a qualquer favela e tem televisão de plasma”,comenta o porteiro Loudivan Sousa de Abreu, de 38 anos. A observação de Abreu coincide com a opinião da antropóloga Teresinha Bernardo.Segundo ela, a “manifestação preconceituosa (do jornalista da RBS) é típica das classes intermediárias que têm carro, mas não têm motorista”. A tradicional classe média brasileira se consolidou explorando mão de obra barata, pouco especializada e pouco exigente. Com mais renda e qualifi cação, os trabalhadores passam a ser mais exigentes, recebem melhores salários e
adquirem bens que anteriormente simbolizavam o status da classe média tradicional.Esse grupo então começa a ter que dividir seu conforto,privilégios e espaços com a nova classe média ascendente,que chega para ficar.

O sociólogo Marcelo Medeiros relata que o número de empregadas domésticas que dormem no trabalho caiu drasticamente no Brasil nos últimos anos, e as que vão todos os dias também está diminuindo.“Isso ocorre em razão do aumento sistemático do salário mínimo e de outras tantas razões. Com a economia mais aquecida,essa mulher tem outras possibilidades.

Se ela ganha mais, ela pode se especializar e buscar um trabalho que pague melhor, e assim não fica tão dependente do salário que o empregador quer pagar”, avalia .

Medeiros vai além,baseado na tendência de que o País deverá envelhecer nos próximos anos. Segundo o professor,“essa mulher que hoje é babá e empregada doméstica terá a chance de se especializar para mais tarde ser contratada como auxiliar para cuidar de idosos, que é uma função que exige mais qualificação e oferece melhores salários. Isso é ótimo para a economia. Isso só não é bom para a elite que está acostumada a explorar mão de obra barata”.Essa ascensão,no entanto,não livra a nova classe C do olhar desconfiado e preconceituoso nos novos lugares que passa a frequentar para consumir,estudar e trabalhar. Em 2002,Breno Figueredo Ramires, de 25 anos,
que vem de uma família de baixa renda, tinha dúvidas sobre o futuro, mas aproveitou o momento positivo na economia e hoje é analista de sistemas de uma grande empresa de tecnologia.

Ramires percebe que em seu ambiente de trabalho não basta ser bom, precisa ter um comportamento impecável,melhor do que o dos outros, para receber um tratamento igual. “Não adianta avanço da renda dos brancos no mesmo período, que foi de 19%. O estudo ainda aponta que esse desempenho possibilitou um maior acesso dessa população a bens de consumo, e hoje o negro já é protagonista do consumo no mercado emergente.
O estudo foi baseado em questionários enviados para as empresas melhores classificadas em um ranking organizado por uma revista de negócios. Apenas 109 responderam.

“Mesmo as mulheres estudando, em média, mais tempo do que os homens, elas recebem salários mais baixos e não ocupam tantos cargos executivos em grandes empresas.As razões são culturais e de preconceito. A situação das negras é ainda pior,pois essas seis executivas se identificam como pardas, e não negras”, explica Jorge Abrahão, presidente do Instituto Ethos.

Gerente de recursos humanos da multinacional Dematic,Ana Maria Silva, de 58 anos, também enfrentou preconceitos. “Nunca pensei que por ser negra não conseguiria chegar aonde cheguei e não dava muita atenção para as discriminações que sofrie que, na maioria das vezes, ocorreu de modo inconsciente”, assegura.Para ela, a situação tem melhorado nos últimos anos, principalmente em função da eleição de Barack Obama para a presidência dos Estados Unidos e da chegada da executiva Ursula Burns à presidência mundial da Xerox.
De acordo com Teresinha,o preconceito contra os negros pode aumentar e diminuir com essa ascensão à classe média. “Aumenta sempre que o negro compete com o branco, no ambiente de trabalho, por exemplo. E diminui quando ele se insere e é acolhido”, afirma.Para ela, esse acolhimento tem a ver com educação você estar certo, você tem que estar mais certo que os outros”, considera.

Vagner Pedro Xavier, de 22 anos, também de origem humilde,estudante de psicologia,sente olhares desconfiados quando vai a exposições de arte e outros espaços culturais,locais que passou a frequentar depois de ingressar em uma faculdade particular. “Hoje qualquer pobre faz faculdade. Não é tão difícil conciliar os estudos com o trabalho, levando em consideração que centrais de telemarketing exigem apenas 6 horas de jornada. Mas esse trabalho e essas faculdades são alvos de preconceito.”

No último dia 19, veio à tona o caso de uma estudande de direito da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo, que era agredida no grupo de e-mails do qual participava com outros alunos.

Negra e bolsista do programa Prouni, ela era ridicularizada pelo cabelo, pelas roupas e por sua origem. O curso e a universidade em que ela estuda estão entre as mais tradicionais do País.

A antropóloga Teresinha Bernardo defende que a classe C aumentou nos últimos anos alimentada pelos jovens e principalmente pelos jovens negros, graças ao acesso à educação e pela promoção das cotas. De acordo com pesquisa realizada pela consultoria Data Popular, 89,4% dos negros estão inseridos nas classes C, D e E.

O levantamento também aponta que, desde 2007, a renda média per capita da população negra no Brasil aumentou 38%, chegando aos R$ 554 bilhões este ano.Este percentual é o dobro do e preparação para encarar essa nova realidade: “A escola deve preparar as crianças e os jovens para encarar com naturalidade a ascensão do negro e a mídia poderia ser muito útil para fazer o mesmo entre os adultos.”

Gabriela Nunes é negra e trabalha em um restaurante de uma rede internacional dirigido para jovens da classe média. Para trabalhar lá, é preciso passar por um processo seletivo concorrido e muitos dos atendentes são universitários de classe média que enxergam o emprego como uma possibilidade de juntar dinheiro.Com o bom salário, Gabriela frequenta restaurantes tão caros quanto o que trabalha e nunca se sentiu discriminada.Mas, o seu patrão insiste para que ela mude o visual do cabelo,que, segundo ele, não estaria “adequado para o ambiente”,e ouve desaforos dos clientes. “Uma vez disseram que o restaurante estava ficando ‘caído’ porque estavam contratando até neguinhas”, conta a jovem.

Zulma Vital Nunes Pereira,de 59 anos, é proprietária da Purpose Centro de Idiomas, em São Paulo,desde 1983. Exceção em um País com tão poucas oportunidades para mulheres negras, ela se formou em Filosofia e Letras. “Em 1973, fui a única negra a estudar na PUC. Falo inglês e francês, fiz curso de secretariado no SENAC e, mesmo sendo excelente datilógrafa,não conseguia arrumar emprego.Quando consegui ser secretária bilíngue de uma siderúrgica, me dispensaram dizendo que os estrangeiros se sentiam constrangidos de serem atendidos por uma negra, o que não era verdade”, conta.

A empresária acredita que, após 122 anos da abolição da escravatura, a mulher negra precisa provar o tempo todo que é capaz e receber salários mais altos.

Segundo pesquisa do Instituto Ethos,em parceria com o Ibope, entre os 1.281 diretores das 500 maiores empresas do País,há apenas seis mulheres negras.Nos quadros de base, elas ocupam 9,3% do total.

folha universal

apóstolos

Qual a diferença entre apóstolo e missionário? Leia estas duas páginas e verá como você pode propagar a palavra de Cristo de diversos modos e até sem sair de casa.
Nós lemos a Bíblia e aprendemos sobre as perseguições que a igreja cristã sofreu no início de sua história.
A palavra apóstolo vem do grego e significa “mensageiro” ou “aquele que leva a mensagem”. Quando falamos em apóstolos, logo nos vem a imagem dos doze apóstolos de Cristo. Pensamos no apóstolo Paulo e outros que converteram continentes inteiros à fé de Cristo. A impressão que temos, quando lemos as histórias contadas nos Atos dos Apóstolos é de algo divino, maravilhoso, mas que aconteceu há quase 2.000 anos atrás. Um belo testemunho de fé, mas que não existe mais.
Isso não é verdade. Os apóstolos, mensageiros da palavra de Deus, trabalham nos mais remotos e perigosos locais da terra neste exato momento em que você lê este blog. Continuam sendo discriminados, perseguidos e mesmo sofrem o martírio.
Aqui fica nosso testemunho de respeito, admiração e solidariedade para com esses verdadeiros cristãos, que vivem e propagam o cristianismo em condições difíceis ou mesmo miseráveis, mas nunca deixam cair no chão a bandeira de Cristo. Se um tomba ferido na luta, logo vem outro e ergue a bandeira da fé cristã e segue o trabalho missionário. Que Deus os abençoe lhes continue dando forças para alcançar a vitória final, que sabemos é nossa, daqueles que jogam no Time de Cristo.

por Time de Cristo

Entenda o que é a Sharia e veja como a sua aplicação destrói a tolerância religiosa num país.

A exportação silenciosa da sharia é real e conta até com o apoio desinformado de pessoas como o Arcebispo de Canterbury, chefe da Igreja Anglicana Dr. Rowan Williams, que declarou numa entrevista à BBC inglesa que “a implantação da sharia na Inglaterra é inevitável“.
Com a grave reação de seu rebanho contra essa sua declaração, o Dr. Rowan Williams tentou se explicar dizendo que “não parará de falar sobre a liberdade e consciência de outros (de outras religiões) neste país“.
O que Rowan não se informou, é que a implantação da Sharia resulta em falta de liberdade e intolerância, conforme amplamente visto nos países que assim o fizeram. Além disso, a implantação da Sharia significa um retrocesso constitucional na maioria dos países democráticos que mantém um ambiente de liberdade religiosa, o que não é o caso da grande maioria dos países islâmicos onde a Sharia é inserida nas suas Constituições. Na Inglaterra, já existem Cortes Sharia operando, conforme informa a BBC.
Até muçulmanos ingleses são contra a implantação da Sharia na Inglaterra:
  • Sr. Barik Malik, presidente e magistrado de uma mesquita na cidade de Bradford: “Existem tantas seitas muçulmanas diferentes, qual versão da Sharia iríamos implantar? Se a lei Sharia fosse contra a lei inglesa em vigor, como se resolveria isso? “
  • Sra. Maria Ahmad, muçulmana da mesma cidade: “…estou preocupada que isso geraria divisão e não integração (entre religiões na Inglaterra)”
Ela está mais bem informada do que o Arcebispo cristão Rowan. Em todos os países onde a Sharia foi implantada, houve aumento de radicalismo, gangues islâmicas radicais que aterrorizam cristãos e mesmo muçulmanos moderados levando à violência radical em todos os níveis da sociedade. Temos que orar pelo Arcebispo Rowan, uma mente brilhante mas desinformada: “Pai, perdoai-o, ele não sabe o que está falando”.
E a iniciativa para impor a “lei da blasfêmia” em todos os países da ONU continua sendo promovida pela Conferência da Organização Islâmica, durante este final de ano.
Veja na página 2 em resumo o que é a Sharia muçulmana e como o conceito de blasfêmcia muçulmana é utilizada como amparo legal para a perseguição, intimidação e assassinato de cristãos.

Vídeo do massacre contra cristãos no Egito, culto de ano novo

As imagens são chocantes. Um grupo de muçulmanos passou de carro e atirando contra cristãos que saíam da missa de Ano Novo na cidade de Nag Hamadi no sul do Egito, em 2010. Nossos irmãos cristãos coptas comemoram o Ano Novo nesse dia. As imagens são chocantes, por favor não mostrem a crianças.

As autoridades muçulmanas egípcias conhecem os assassinos, que já tinham praticado outros crimes. A radicalização dos muçulmanos em todo o mundo vem aumentando e algumas vítimas cristãs já falam de um programa de extermínio das populações cristãos em determinados países. Particularmente no Egito, os nossos irmãos cristãos coptas eram a maioria da população desde os primeiros séculos do cristianismo, 700 anos antes de que a religião muçulmana fosse criada por Maomé.

Por volta do ano 700DC invasores muçulmanos vindos da Arábia ocuparam o Egito e implantaram uma política de repressão, perseguição e morte contra cristãos. Essa política varia de intensidade ao longo dos séculos mas em anos recentes está se tornando mais radical. Desde 1980 a religião muçulmana passou a ser a religião de Estado oficial do Egito e a lei muçulmana Sharia passou a ser a fonte primária de legislação. (fonte: Islam in Egypt)
Para saber mais como vivem a maior parte dos cristãos no Egito, vejam Como são forçados a viver os cristãos no Egito, em três partes. É de se maravilhar que ainda existam 8 milhões de cristãos no Egito após 14 séculos de repressão muçulmana. Isso é uma mostra de fé em Cristo, de luta contra a adversidade todos os dias, no trabalho, na vida. Um exemplo para todos nós cristãos.
Pedimos suas orações para que as autoridades muçulmanas egípcias protejam os cidadãos cristãos daquele país, que têm direito a serem tratados com o mesmo respeito e liberdade de culto. Que as autoridades egípcias combatam a praga do radicalismo muçulmano, que ataca indiscriminadamente cristãos e muçulmanos moderados.
A reportagem completa sobre o massacre de Nag Hamadi foi publicada em primeira mão no idioma português pelo Time de Cristo, links abaixo.
Atualização: Ataque a tiros mata seis cristãos em frente a igreja no Egito
Ataque a tiros mata seis cristãos em frente a igreja no Egito

Seis pessoas morrem após ambulância capotar no interior de SP Veículo levava pacientes para tratamento de hemodiálise. Acidente foi na divisa entre Pereira Barreto e Andradina.

Seis pessoas morreram após ambulância capotar (Foto: Divulgação/Polícia Militar Rodoviária)
acidente ambulância interior
Seis pessoas morreram na manhã desta sexta-feira (3) em um acidente envolvendo uma ambulância na divisa entre Pereira Barreto e Andradina, no interior de São Paulo. O veículo transportava pacientes de Mirandópolis para Ilha Solteira, ambas também no interior do estado, onde eles fariam tratamento de hemodiálise.
De acordo com a polícia rodoviária, o motorista da ambulância perdeu o controle do veículo por causa de um desnível na pista e capotou. Quatro pessoas morreram no local – outras duas chegaram a ser socorridas, mas morreram no hospital.
As seis pessoas que morreram são: o motorista Carlos Pereira dos Santos, de 75 anos; Paulo Sérgio Coutinho, 38 anos; Genésio de Oliveira, 40; Ichinichi Ijichi, de 53 anos; João Carlos Pacheco Garcia e Alessandra Mentes da Silva, de 34 anos.

TV TEM /G1 SP / GRITOS DE ALERTA

Clérigo radical paquistanês oferece prêmio por morte de cristã


Asia Bibi, à direita, foi sentenciada à morte por um tribunal
 pela acusação de ter insultado o Islã.Asia Bibi foi sentenciada pela acusação de ter insultado o Islã.
Para críticos, lei é usada para perseguir minorias religiosas.

Um clérigo muçulmano paquistanês de linha-dura, pró-Taliban, ofereceu nesta sexta-feira (3) um prêmio a quem matar uma mulher cristã sentenciada à morte por um tribunal pela acusação de ter insultado o Islã.
Asia Bibi, à direita, foi sentenciada à morte por um tribunal pela acusação de ter insultado o Islã. (Foto: Reuters)
A sentença contra Asia Bibi provocou um novo debate sobre a lei paquistanesa contra a blasfêmia, que, segundo críticos, é usada para perseguir minorias religiosas, alimentar o extremismo religioso e promover vinganças pessoais. As minorias não-muçulmanas representam mais ou menos 4 por cento dos 170 milhões habitantes do Paquistão.

Maulana Yousef Qureshi, o imã de uma grande mesquita na cidade de Peshawar, no noroeste do país, ofereceu uma recompensa de US$ 5.800 e aconselhou o governo a evitar qualquer tentativa de modificar ou abolir a lei contra a blasfêmia.
'Resistiremos fortemente a qualquer tentativa de revogar leis que garantem a proteção da santidade do Santo Profeta Maomé', disse Qureshi a uma multidão de islâmicos radicais.
'Quem matar Asia receberá 500 mil rúpias de recompensa da Masjid Mohabat Khan', disse o clérigo, aludindo à sua mesquita.
Acredita-se que Qureshi não tenha uma grande base de seguidores, mas declarações de clérigos podem provocar reações violentas e complicar os esforços governamentais para combater o extremismo religioso e a militância.
Qureshi, que lidera há décadas a congregação da mesquita Mohabat Khan, do século 17, disse à Reuters mais tarde que está determinado a ver a mulher cristã morta.
'Esperamos que ela seja enforcada. Se isso não acontecer, pediremos aos mujahedines (combatentes islâmicos) e o Taliban a matará.'
Bibi, que tem 45 anos e é mãe de quatro filhos, é a primeira mulher a ser sentenciada à morte por causa da lei contra a blasfêmia.
As condenações por blasfêmia são comuns no Paquistão, de maioria muçulmana. Embora a condenação à morte nunca tenha sido executada, já que a maioria das condenações é revogada após recursos, fanáticos e multidões enfurecidas já mataram muitas pessoas acusadas de blasfêmia.
Depois de condenada, Bibi fez um apelo ao presidente Asif Ali Zardari, pedindo para ser perdoada e dizendo que foi acusada injustamente por vizinhos devido a uma briga por motivos pessoais.

Da Reuters

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...