quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

O verdadeiro Natal!

Amigos, estamos na semana do Natal. Tempo esperado e aguardado por muitos. Hoje vamos falar do verdadeiro Natal.


Amados, para a grande maioria de nós, a correria está grande, porque há muito que preparar... Notamos isto no movimento das lojas e supermercados! Infelizmente não nas Igrejas! Infelizmente não nas Igrejas! Infelizmente não nas Igrejas! E de uma forma maciça, a cada ano aumentam mais o número de enfeites coloridos nas ruas, lojas e residências. Também a história do Papai Noel está a cada dia se tornando mais conhecida do que a história do nascimento de Jesus Cristo, o Salvador. Como resgatar a história do Natal, antes que seja totalmente substituído pela ficção do Papai Noel em nossas mentes e corações?

A Bíblia nos ensina que a gratidão dos reis magos e o louvor dos pastores de Belém são experiências que ajudam a resgatar o Natal verdadeiro.

Quem não acaricia recordações do Natal? A alegria estampada no rosto das pessoas, a música em cada canto, o colorido das imagens, as luzes, o espírito de confraternização, as iguarias?

As perguntas mais importantes para o verdadeiro cristão, nesta época de correria e comercialização do Natal é:

- Que marcas ficaram dos Natais que já passaram em sua vida?

- Que tipo de Natal promovemos hoje?

Ao que parece, nesta época de acentuado consumismo, parece que não se fazem Natais como antigamente! A propaganda envolve quase todo mundo numa busca desenfreada de coisas e a incredulidade tirou a manjedoura de Cristo do coração humano. A correria dos preparativos da Festa do Natal tirou a graça da celebração do Natal. Talvez seja por isso que muitas pessoas sentem um grande cansaço e um vazio espiritual em seu coração, mesmo celebrando o Natal, a Festa do Amor. Porque Cristo não está presente. Substituir a Jesus Cristo, por presentes, festas, Papai Noel ou qualquer outra coisa sempre será um mau negócio!

Relembrando o primeiro Natal, notamos que o nosso mundo inteiro parece uma hospedaria gigantesca na qual não há lugar para o menino Jesus. E sem Ele, o Natal não tem amor, nem carinho, nem compaixão, nem justiça.

Mas é preciso resgatar o verdadeiro Natal. Esta é a grande tarefa da Igreja: Anunciar que Deus veio a este mundo, tornou-se homem na criança Jesus, cresceu e desenvolveu um plano para transformar este mundo. E que todos aqueles que recebem a Jesus, começam a ter vida nova, com a Luz de Deus que mostra um caminho novo para mim e minha família. E, também, alertar que aqueles que o recusam, continuam vivendo na Escuridão e ficarão do lado de fora, na festa da sua segunda Vinda.

Para evangelizar o nosso povo, resgatando o sentido do Natal, que é o anúncio de Vida Nova e Eterna, precisamos refletir sobre as reações de algumas pessoas que tiveram a privilegiada experiência de viver na época do nascimento de Jesus Cristo. De seus erros e acertos, construiremos nossa atitude em relação ao Natal e ao seu maior personagem.

Uma dessas pessoas foi Herodes, soberano com uma história sanguinária. Ao ouvir que Jesus havia nascido, diz a Bíblia, ele “alarmou-se” (Mateus 2:3), cheio de inveja e orgulho, temeroso de perder o trono. Tentou enganar os magos, pedindo-lhes que procurassem o recém-nascido Rei, e depois o avisassem. Enraivecido porque eles não retornaram ao palácio, mandou matar a todos os meninos de Belém e circunvizinhança, para certificar-se que o Príncipe da Paz também seria morto (Mateus 2:16). Maria e José tiveram que fugir para o Egito com o menino Jesus. Um grande número de crianças inocentes foi sacrificado, conforme já havia sido profetizado no Antigo Testamento. Pouco depois, o cruel monarca morria e um anjo anunciava a José que poderiam voltar para o seu país. Com medo de ser perseguido pelo sucessor de Herodes, seu filho Arquelau, José e sua família vão morar na Galiléia, num pequeno povoado chamado Nazaré. Com isto se cumpria outra profecia do Antigo Testamento que dizia que Cristo seria conhecido como “O Nazareno”.

O Natal de Herodes foi o Natal do orgulho, da auto-suficiência, da inveja e do egoísmo. Foi o Natal do interesse próprio. Esse não é o verdadeiro Natal! Quem vive o Natal desta maneira, sendo pobre ou rico como Herodes, não deve esperar outro fim do que a morte sem Deus!

Em contraposição, a Bíblia nos fala do Natal dos reis magos. Eles eram estudiosos das profecias e foram atraídos pelo brilho incomum de uma estrela que, de fato, segundo uma escritora, “era um longínquo grupo de anjos resplandecentes”. E saíram em busca do recém-nascido Salvador. Na Bíblia, em Mateus 2.11 lemos: “Entrando na casa, viram o Menino com Maria, Sua mãe. Prostrando-se, O adoraram; e abrindo os seus tesouros, entregaram-lhe suas ofertas: ouro, incenso e mira” Esse foi o Natal do altruísmo, da generosidade, da gratidão.

O Natal dos pastores não foi diferente do Natal dos magos. Enquanto apascentavam seus rebanhos nas colinas próximas à pequena Belém e passavam a noite conversando, apareceu um anjo trazendo-lhes uma “Boa Notícia”: “Hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor. E isto vos servirá de sinal: encontrareis uma criança envolta em faixas e deitada numa manjedoura” (Lucas 2:10-12).

A história nos conta que depois disto apareceu um grupo de anjos, que cantou as maravilhas do Natal de Jesus, proclamando: “Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens de boa vontade.” (Lucas 2.14) Neste momento, os pastores decidiram ir até Belém. Eles aceitaram a revelação divina e não hesitaram em atendê-la. Depois de ver Cristo, retiram-se louvando e glorificando a Deus.

Criou-se uma palavra nova para descrever o Natal, “Evangelho”, que significa “Boa Notícia”. Mas que boa notícia é esta? “Nesta noite, em Belém, nasceu o Salvador da humanidade, que irá resgatar as pessoas, transformando mentes e corações. Ele irá aniquilar o mal e fazer com que o Reino de Deus nasça nos corações daqueles que acreditam nas promessas de Deus e não se deixam corromper pelo mundo.

Esse é o Natal da aceitação de Cristo como Salvador e Senhor; o Natal do louvor e da gratidão a Deus pela salvação oferecida a todo ser humano.

Para o orgulhoso Herodes, o Natal representou a rejeição do seu personagem central. Para os magos e os pastores, representou a alegria pela vinda de um Salvador, aceitação d’Ele e entrega pessoal a Ele.

Ainda hoje é assim, mesmo depois de 2000 anos! Há quem se preocupe em recebê-lo em seu coração, deixando-o transformar as suas palavras, pensamentos e atitudes. Há quem ainda não o receba, transformando o Natal numa celebração pagã, destinada à festa, enfeites de Natal, presépios e presentes para os familiares.

Não permita que o Natal perca o sentido em tua vida. Natal não é uma festa pagã! É uma festa cristã, porque lembra que Cristo é o Salvador e que não adiantou nada Ele nascer em Belém, ser perseguido desde criança e levado injustamente à cruz, vindo a morrer para pagar os meus pecados e ressuscitar para me trazer a Vida Eterna, se Ele não nascer em meu coração!

Tal experiência pode ser vivida todos os dias. Assim, pela fé, na descoberta do ensino de Jesus, e na aceitação do seu sacrifício na cruz e da sua ressurreição por mim e por toda a humanidade, cada dia do ano será um novo Natal. O apóstolo Paulo nos diz em 1 Coríntios 15.2: “Porque, assim como por um homem veio a morte, também por um homem veio a ressurreição dos mortos.”


Natal é a festa do perdão de Deus à humanidade. Através de Cristo veio a ressurreição para a Vida Eterna. Mas Jesus precisa ser aceito. Quem o recusa abrir o seu coração a Cristo, celebra o Natal de forma errada. Como dissemos anteriormente, é um mau negócio! Vá à Igreja, reconcilie-se com Deus e deixe Ele encher teu coração com fé, amor e esperança. A Bíblia nos diz que Cristo voltará e que muitos não estarão preparados para recebê-lo. Amém.


P. Adelmo Oscar Struecker
Programa Hora Evangélica
Rádio Mirador – Rio do Sul-SC
14 de dezembro de 2008



Copyright © 2008 - IECLB. Todos os direitos reservados - luteranos@luteranos.com.br - Política de Privacidade

Nenhum comentário:

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...