“Criou, pois, Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.” Gênesis 1:27
Desde logo bem cedo, desde a infância, a maioria de nós é cercada pela idéia e pelo conceito de sucesso. Todavia, isso a que costumam chamar de sucesso é apenas e simplesmente algum acúmulo de bens materiais, de status social ou do atingimento de alguma meta temporal e efêmera a qual tem seu fim com a morte do “bem-sucedido”.
É uma ideologia-filosofia que marca a trajetória da maioria dos seres humanos. Até aqui, nada de espetacular. Porém, o que sucede é que os homens, apoiando-se em outros seres humanos, labutam em vão, e não o percebem até que suas trajetórias terminem abruptamente, seja pelo fracasso, seja pela morte biológica.
Não infrequentemente, o que move o coração de muitos não são nem nobres objetivos e muito menos qualquer legítima preocupação com seus semelhantes, antes o que move o coração da maioria é a cobiça e a ambição. Interessante ainda é que por vezes a camuflagem dos reais intentos do coração dos homens chega a ser tão bem elaborada e sofisticada que conseguem enganar a si próprios, enxergando-se honestos e autênticos para consigo próprios enquanto, no fundo, alimentam ferozes apetites egoístas e arrogantes. Começam mal suas trajetórias, e isto porque a iniciam sem Deus.
A medida do mundo para o sucesso é o poder, e este poder a fim de exercer domínio, e este domínio a fim de obter ganhos, ganhos esses sempre relacionados às concupiscências da velha natureza, em outras palavras, desejam dominar a fim de obter glória e prazer. Também assim o fazem buscando segurança, a qual não passa de ilusão, pois está escrito:
“Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.” Salmos 127:1
“Os bens do rico são a sua cidade forte, e como um muro alto na sua imaginação.” Provérbios 18:11
Sabedores de que não podem receber o apoio do Senhor Deus a fim de que obtenham seus ganhos ilícitos através da fraude, por isso os homens buscam excluí-lo de seus planos, de suas ideações e de seus estratagemas. Cercam-se de homens levianos e a uma maquinam o mal visando garantir o seu quinhão. É exatamente isto o que sucede, por exemplo, no território putrefato e escorregadio da política, onde se vê, de modo mais do que nítido, que inexiste qualquer preocupação em honrar a Deus pela prática da justiça, antes o que fazem é desprezá-lo, acumulando ira para o Grande Dia.
Para muitos deles já é tarde demais, pois já têm a consciência cauterizada e mesmo com a morte frente a frente devido ao avançado de suas idades, prosseguem na desobediência, odiando o próximo, desprezando toda advertência do alto e desejando fazer a vontade do diabo. Alguns deles obtiveram muitos ganhos, segundo os parâmetros deste mundo a quem o próprio Deus amaldiçoou quando da desobediência de Adão, ganhos que lhes serão a única recompensa que jamais terão obtido, e isto apenas para esta vida. Porém, sua glória não os acompanhará.
“O pensamento íntimo deles é que as suas casas são perpétuas e as suas habitações de geração em geração; dão às suas terras os seus próprios nomes. Mas o homem, embora esteja em honra, não permanece; antes é como os animais que perecem. Este é o destino dos que confiam em si mesmos; o fim dos que se satisfazem com as suas próprias palavras. Como ovelhas são arrebanhados ao Seol; a morte os pastoreia; ao romper do dia os retos terão domínio sobre eles; e a sua formosura se consumirá no Seol, que lhes será por habitação.” Salmos 49:11-14
* A palavra Seol vem do hebraico Shehole, e significa: morte, sepultura ou inferno.
Também muitos deles, ao longo de suas trajetórias infames, buscam alguma forma de alívio temporário para o terrível peso que lhes pressiona a consciência, embora não a ouçam, e por isso cercam-se de sacerdotes do engano, os quais com palavras fictícias, recheadas de fábulas e de mentiras, lhes proporcionam o temporário alívio almejado. Aliás, mestra das mestras nesta categoria de embuste espiritual figura com grande destaque a Igreja Católica Romana, a qual não somente distribui consolos vazios, mas tornou-se ela a grande confortadora de todo o mundo ocidental depravado, afirmando a todo tipo de facínora que tudo lhes irá bem, enquanto permanecem tanto ela como seus clientes debaixo da ira de Deus.
“Então disse eu: Ah! Senhor Deus, eis que os profetas lhes dizem: Não vereis espada, e não tereis fome; antes vos darei paz verdadeira neste lugar. E disse-me o Senhor: Os profetas profetizam mentiras em meu nome; não os enviei, nem lhes dei ordem, nem lhes falei. Visão falsa, adivinhação, vaidade e o engano do seu coração é o que eles vos profetizam.” Jeremias 14:13-14
Ditadores facínoras como Franco da Espanha, Salazar de Portugal, Fidel Castro de Cuba, Mussolini da Itália, apenas para citar alguns mais famosos, foram todos apoiados e bem suportados pela Igreja dos falsos apóstolos de Cristo, os Papas. Mafiosos e homicidas, sequestradores e pilantras de toda espécie são por ela “absolvidos” de seus muitos pecados, como se possuísse ela alguma autoridade para perdoar pecados. O que ouvem eles não passa de ilusão.
Traindo a Cristo, tornou-se ela amante do mundo e por isso o mundo a ama e a ouve. Seus sacerdotes, espiritualmente mortos, não somente não se chegam eles próprios a Deus, mas tornam-se eles mesmos em obstáculos humanos a quem deseje entrar no reino de Deus, tal como sucedia com os mais importantes religiosos do período em que o Senhor Jesus Cristo esteve entre nós em carne.
“Mas ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque fechais aos homens o reino dos céus; pois nem vós entrais, nem aos que entrariam permitis entrar.” Mateus 23:13
Basta que se percorra um curtíssimo trajeto dentro do território brasileiro para que se possa observar como a Apóstata de Roma manipula as enormes massas de pobres e de ignorantes incitando-as a participar de toda sorte de esquemas políticos visando o mútuo benefício, a saber, o benefício de seus clientes políticos e dela própria, da Meretriz. Evidentemente que essa gente não pode se chegar para a Luz, pois está escrito:
“E o julgamento é este: A luz veio ao mundo, e os homens amaram antes as trevas que a luz, porque as suas obras eram más. Porque todo aquele que faz o mal aborrece a luz, e não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas. Mas quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que seja manifesto que as suas obras são feitas em Deus.” João 3:19-21
São esses os que não desejam que Deus participe de suas vidas. Tanto os ricos como também os pobres, pois também recebem estes últimos o seu quinhão nessa assombrosa feira de favores e de subornos por eles próprios festejada em suas celebrações repletas de oportunismo e de hipocrisia. O destino dessa gente é a ruína eterna.
Se este não for o seu caso
Por outro lado, e graças a Deus, há os que de coração sincero se submetem a Cristo e bem compreendem o versículo que citamos no início deste artigo, ou seja, o homem é criado por Deus, é dependente de Deus e a Deus tem de prestar contas. Sendo assim, por que não convidar a Deus para ser nosso parceiro em tudo o que fizermos? Por que não consultá-lo ao invés de nos afligirmos com as inúmeras limitações humanas a que estamos sujeitos? Porventura não conhece o Senhor não somente o princípio mas também o fim de todas as coisas? Não é ele quem possui toda a autoridade sobre os céus e sobre a terra? Não é ele o dono do ouro e da prata? Não está em sua mão o dar vida e o fazer perecer?
“Entrega ao Senhor as tuas obras, e teus desígnios serão estabelecidos.” Provérbios16:3
Incluir o Senhor em nossos planos, propósitos e objetivos, desde que não sejam ilícitos aos seus olhos, é a atitude mais sábia que podemos tomar.
Ao convidarmos a Deus para que ocupe o primeiro lugar em nossas vidas é não apenas uma atitude que o agrada e que o honra, bem como é também uma atitude que só nos poderá trazer benefícios, agora e no mundo vindouro, pois as verdadeiras riquezas e as maiores alegrias estão reservadas nos céus justamente para aqueles que o amam, como escrito está:
“Mas, como está escrito: As coisas que olhos não viram, nem ouvidos ouviram, nem penetraram o coração do homem, são as que Deus preparou para os que o amam.” 1 Coríntios 2:9
Esta existência não é um fim em si mesmo, nem tampouco é ela alguma passagem, como se o homem estivesse vindo de algum lugar, antes, ela é o momento que antecede a eternidade. Nesta existência fomos criados a fim de existir na eternidade. Porém, a existência na eternidade só poderá ser em vida se aqui andarmos na vida que é Cristo. A existência na eternidade para os que desprezam a vida, que é Cristo, também será sem vida no porvir. E a existência sem vida no porvir não significa outra coisa senão a segunda morte.
“Mas, quanto aos medrosos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos adúlteros, e aos feiticeiros, e aos idólatras, e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago ardente de fogo e enxofre, que é a segunda morte.” Apocalipse 21:8
Ainda que terríveis sejam as ameaças de Deus por causa dos que, associando-se ao diabo, praticam o mal, muito mais gloriosas são as suas promessas e garantias de paz eterna aos que buscam o bem e a justiça. O fato é que a necessidade de sujeição ao Criador é inerente à própria existência do ser humano, pois este é criatura, não se originou a si próprio e nem habita ou se move naquilo o que é seu. Os céus e a terra pertencem a Deus, assim como também lhe pertencem as almas dos homens.
O juízo de Deus é inevitável, porém o seu perdão é o que ele mais deseja conceder, pois Deus não tem prazer na destruição de ninguém.
“Tenho eu algum prazer na morte do ímpio? diz o Senhor Deus. Não desejo antes que se converta dos seus caminhos, e viva?”
Ezequiel 18:23
“Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo.”
Senhor Jesus Cristo, Apocalipse 3:20
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