O Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), a Unesco e o Ministério da Saúde estão financiando o projeto Avaliação da Implementação de Máquinas Dispensadoras de Preservativos em duas escolas brasileiras de Ensino Médio. O estudo multicêntrico, que acontecerá em Florianópolis e Brasília, é uma parceria entre a USP, UNB e UTP e será conduzido pela Dra. Vera Paiva, do Núcleo de Estudos e Prevenção da Aids – USP, com coordenação do campo de pesquisa em Florianópolis da professora da UTP Dra. Maria Cristina Antunes e em Brasília pela Dra. Ximena Pamela Díaz Bermúdez - UNB e Dr. Edgar Merchán Hamann - UNB.
O projeto propõe dois estudos de caso do processo de disponibilização do preservativo por meio de uma máquina selecionada num concurso nacional entre escolas técnicas de todo o país. “Os estudos focalizarão, em especial, a aceitabilidade pelos estudantes, pais e profissionais”, explica a professora Maria Cristina. As pesquisas que começaram em agosto durarão seis meses (três antes da instalação da máquina e três depois) e apontarão as expectativas e o impacto do equipamento. “Além da pesquisa de comportamento, faremos um trabalho de observação. O objetivo é mensurar o impacto.”
A iniciativa dos Ministérios da Saúde e da Educação de instalar máquinas de camisinha masculina em escolas brasileiras públicas do Ensino Médio surgiu há quatro anos. A decisão deu lugar a uma polêmica que evidenciou as dificuldades de inserção da questão da sexualidade na educação juvenil. Segundo a professora da UTP, todas as pesquisas relacionadas ao tema mostram que falar em sexualidade e distribuir preservativos retardam o início da vida sexual entre os jovens. “E os que ficam alheios às informações e não participam da distribuição de preservativos demonstram mais ansiedade em relação ao assunto e iniciam a vida sexual mais cedo. É um mito achar que discutir a sexualidade nas escolas incentivará a iniciação sexual.”
Segundo o Ministério da Saúde, a inovação do projeto é ampliar o acesso ao preservativo. O Censo Escolar de 2008 indicou que o tema DST/AIDS é desenvolvido em 90,8% das escolas do ensino médio, um total de 14.725 unidades. Na pesquisa, 22,9% dessas escolas já distribuem preservativo. Uma condição para a escola receber os dispensadores é a escola estar integrada ao programa “Saúde e Prevenção nas Escolas”, do Ministério da Saúde.
No Brasil, foram registrados 66.114 casos de aids entre jovens de 13 a 24 anos até junho de 2009. Isso representa 11% dos casos notificados de aids no país, desde o início da epidemia. Na mesma faixa etária, a transmissão sexual representa 68% dos casos de aids notificados e a via sanguínea responde por 23%.
UNFPA - O Fundo de População das Nações Unidas é uma agência de cooperação internacional para o desenvolvimento que promove o direito de cada mulher, homem, jovem e criança a viver uma vida saudável, com igualdade de oportunidades para todos. Apoia os países na utilização de dados sociodemográficos para a formulação de políticas e programas de redução da pobreza. E contribui para assegurar que todas as gestações sejam desejadas, todos os partos sejam seguros, todos os jovens fiquem livres do HIV e da aids e que todas as meninas e mulheres sejam tratadas com dignidade e respeito.
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