O grupo islâmico somali al Shabaab baniu a língua inglesa das escolas na cidade de Kismayu (sob o seu controle), e exigiu que os professores transformem o currículo de modo a que este inclua arábico e estudos islâmicos.
O último édito mostra o quão profundas são as distinções políticas entre grupo terrorista (e o seu propósito de impôr leis islâmicas rígidas) e o governo actual, que concordou em levar a cabo eleições. Apesar do apoio da comunidade internacional, o actual governo practicamente só controla a capital e pouco mais.
A nova decisão escolar chega dias após os rebeldes terem ordenado aos comerciantes de Mogadishu que retirem os cartazes em inglês e somali e os substituam por cartazes em arábico. Depois de uma semana de encontros entre as duas partes, professores de Kismayu afirmaram que o grupo al Shabaab ordenou que o programa de estudo seja alterado já este mês.
Mahmud Ali, chefe da escola secundária Mohamed Jamac e da escola primária de Kismayu, disse o seguinte à Reuters (por telefone):
Nós costumávamos ensinar os estudantes usando currículos quenianos, sudaneses ou malaios, todos em inglês, como forma de garantir que os estudantes pudessem entender o material quando chegassem à universidade.
-Fonte-
A supremacia da cultura árabe dentro da cosmovisão maometana revela mais uma vez que estamos na presença duma ideologia política e não uma religião no sentido usado para o Judaísmo, o Cristianismo ou o Budismo. O islão é a forma como os árabes pretendem espalhar a sua cultura por todo o mundo sob a bandeira de "religião".
VIA GRITOS DE ALERTA
Nenhum comentário:
Postar um comentário