quinta-feira, 10 de novembro de 2011

QUEM PODE JULGAR?

                        

"Não julgueis, para que não sejais julgados. Porque com o juízo com que julgardes sereis
 julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós. E por que
 reparas tu no argueiro que está no olho do teu irmão, e não vês a trave que está no
 teu olho?" - Mateus 7:1-3.

Quando vemos, no ministério ou na igreja, um irmão ou uma irmã que cometeram pecado,

 existe pelo menos três coisas que nós não sabemos. Primeiro; não sabemos o quanto se
empenharam para não pecar. Segundo; não sabemos qual o poder ou forças que os dominaram.
 E terceiro; não sabemos o que teríamos feito nas mesmas circunstâncias.

Temos o hábito de julgar as pessoas: "Ela é fraca e não sabe resistir aos momentos de

 dificuldades"; "Ele se deixa envolver facilmente com coisas erradas"; "Eles bem que
poderiam ter evitado aquela situação"; e outros comentários semelhantes. Até parece que
 não erramos nunca, que não fraquejamos em nenhum momento, que somos sempre fortes
e inabaláveis.

Por que, em vez de criticar e condenar os irmãos, não procuramos compreender a situação?

 Por que, em vez de virar as costas aos "pecadores", não nos oferecemos para ajudá-los, para
abraçá-los, para mostrar-lhes algo melhor? Temos o dever de amá-los e não de diminuí-los ainda mais.

Por acaso nós nos colocamos em seus lugares? Será que realmente seríamos nós mais santos e

 firmes se enfrentássemos os mesmos dilemas? Resistiríamos mais se sofrêssemos as mesmas
tentações? Agiríamos com mais honestidade se nos confrontássemos com as mesmas facilidades?
 Teríamos coragem de atirar pedras, como não tiveram os acusadores da mulher pecadora dos
 tempos de Jesus?

Por que o Senhor Jesus nos mandou cuidar primeiro do cisco de nossos olhos antes de querer

 tirar o dos nossos irmãos? Somos mais santos que eles? Somos mais puros que eles? Temos as
 vestes mais brancas do que as deles? Justamente esse é o nosso erro: queremos compaixão
e misericórdia quando erramos, mas queremos severidade e justiça para aqueles que fracassam.
Achamos sempre que a falha do próximo é injustificável, intolerável, que deve rapidamente ser
punido, banido, cortado, mas não agimos da mesma forma quando cedemos às tentações e ao
erro. Nós nos achamos melhores, e, queremos sempre ser aceitos, compreendidos e perdoados.
Como seria nosso sentimento, quando pecamos, se as pessoas agissem exatamente como nós       

agimos com os outros? Queremos perdão e misericórdia? Tolerância e paciência? Amor
e compreensão? Primeiro devemos aprender a colocar em prática essas verdades com aqueles
 que também erram, pois "como vós quereis que os homens vos façam, da mesma maneira
lhes fazei vós, também" (Lc 6:31).

Devemos ter a consciência de que não somos melhores que ninguém, e todos estão propensos

 aos mesmos pecados. Por isso a Palavra de Deus nos adverte: "Aquele, pois, que cuida estar
 em pé, olhe não caia" (I Co 10:12). Todos nós carecemos da mesma graça, misericórdia e       
perdão de Deus. Por isso não nos cabe o direito de julgar aqueles que falham, mas
devemos ser o reflexo de Jesus, perdoando, acolhendo, amando, mostrando o caminho
        certo e ajudando sempre!
Todos nós somos abençoados pela misericórdia e pelo amor de nosso Senhor.

Que saibamos agir da mesma forma com todos que estão diante de nós.
Deus abençoe!
Ronaldo Bezerra
(Para falar com o Ronaldo envie um email para ronaldo_bezerra@hotmail.com)

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