sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

A escolha dos Apóstolos

Palavras que Edificam

A escolha dos apóstolos - Mateus 10:1-4

Jesus convidou seus 12 discípulos. Ele não os forçou ou implorou para que se oferecessem voluntariamente; mas os escolheu para servi-lo de uma forma especial.
Hoje, Jesus continua convidando-nos. Ele não nos toma pelo braço e nos obriga a fazer o que não queremos. Podemos escolher entre juntar-nos a Ele ou ficar para trás. Quando Cristo o convida para segui-lo, como você responde?
Vejamos alguma palavras de destaque no versículo 1:

1. Chamou.
“E, chamando...” (Mt 10:1).
O Rei precisava de embaixadores para levar a mensagem – e, continua precisando deles. Devemos nos colocar à disposição para servir ao Senhor.
A palavra chamou em grego é proskoleomai e significa: chamar para si mesmo, isto é, convidar. Chamar alguém para junto de si; mandar vir. Também chamar para uma função ou dever. Significa ainda nomear ou escolher.

2. Discípulos.
“... os seus doze discípulos” (Mt 10:1).
A palavra discípulo em grego é mathetes e significa: aprendiz, aluno ou discípulo.
Depois da morte de Cristo, a palavra passou a ter o sentido mais amplo de seguidor, crente, isto é, cristão um estudante. Alguém que está sendo ensinado por outra pessoa.
Por meio do ensinamento de seu mentor, os discípulos deviam tornar-se réplicas de seu mestre. Se falhassem no aprendizado ou fizessem alguma coisa que fosse publicamente embaraçosa, os críticos olhariam muito além dos pupilos e condenariam o mestre. Assim, naturalmente, os mestres tinham muito cuidado para escolher seus discípulos.
Os selecionados estavam entre os que não apenas haviam prometido submeter-se completamente a sua instrução, mas entre os que de fato fariam.
Os gregos usavam a designação enviado para representantes pessoais do rei, embaixadores que atuavam com a autoridade do rei.
Quem fazia pouco caso dos enviados do rei corria o risco de ser julgado por insubordinação.
Jesus convidou 12 discípulos, pessoas que trabalhavam em várias atividades: pescadores, políticos, coletores de impostos. Convidou pessoas comuns, liderados e líderes, ricos e pobres, cultos e incultos.

3. Poder.
“... deu-lhes poder...” (Mt 10:1). A palavra grega para poder é eksousia que significa: habilidade, privilégio, força, capacidade, competência, liberdade, domínio, influência, autoridade, poder ou direito.
Jesus delegou poder aos apóstolos (enviados) para mostrar claramente que ele e seu reino eram soberanos sobre os reinos físicos e espirituais, os efeitos do pecado e os esforços de Satanás.
Essa foi uma mostra de poder jamais vista em toda a história da redenção para anunciar a chegada do Messias e autenticá-lo, juntamente com seus apóstolos que pregavam o evangelho.
Esse poder foi uma prévia do poder que Cristo exibiria em seu reino terrenal, quando Satanás será preso (Ap 20) e a maldição na vida fisica eliminada (Is 65:20-25).
1ª Jo 3:8 – “Quem pratica o pecado é do diabo, porque o diabo vive pecando desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo”.
1ª Jo 3:8, NTLH – “Quem continua pecando pertence ao Diabo porque o Diabo peca desde a criação do mundo. E o Filho de Deus veio para isto: para destruir o que o Diabo tem feito”.
2ª Co 12:12 – “Os sinais do meu apostolado foram manifestados entre vós, com toda a paciência, por sinais, prodígios e maravilhas”.
2ª Co 12:12, NTLH – “As coisas que provam que, de fato, sou apóstolo foram feitas entre vocês com muita paciência. Foram sinais, maravilhas e milagres”.

4. Curar.
“... sobre os espíritos imundos, para os expulsarem e para curarem toda enfermidade e todo mal...” (Mt 10:1).
A palavra grega para cura é therapeuo e significa: aliviar uma doença, cura ou adoração. Prestar um erviço voluntário.
Por que Jesus curava? Para mostrar que Deus se importava profundamente com o sofrimento das pessoas sem nada cobrar. Nada de toalhinha, martelinho, sal grosso ou carnê.
Curadores de rapina traçam seus esquemas de levantamento de ofertas por meio de uma teologia que tem aparência espiritual.
Esses atacam como aves de rapina aqueles que estão enfraquecidos pela dor da doença com o objetivo de converter sofrimento em lucro.

5. Os nomes dos seguidores.
“Ora, os nomes dos doze apóstolos são estes: O primeiro, Simão, chamado Pedro, e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão; 3 Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano; Tiago, filho de Alfeu, e Lebeu, apelidado Tadeu; 4 Simão, o Zelote, e Judas Iscariotes, aquele que o traiu” (Mt 10:2-4).
Os 12 são sempre listados numa ordem semelhante. Pedro é sempre citado em primeiro lugar. A lista contém três grupos de quatro nomes.
Os três subgrupos são sempre listados na mesma ordem, e o primeiro nome da cada subgrupo é sempre o mesmo, embora exista alguma variação na ordem dentro de cada grupo – Judas, porém, é sempre o último a ser citado.
Simão, o Zelote é uma referência ao partido dos zelotes, um grupo determinado a pôr fim à dominação romana na Palestina. É provável que Simão tivesse sido membro do partido zelote antes de ir a Cristo.
Como um verdadeiro líder identifica outros líderes
Ao analisar alguns apóstolos pelo prisma humano, fica claro que eles não possuíam nenhuma qualidade de liderança. Vejamos por que.
SIMÃO PEDRO tem pavio curto, possui instabilidade emocional.
ANDRÉ seu irmão não detém nenhuma qualidade de liderança.
TIAGO e seu irmão JOÃO, filhos de Zebedeu, buscam o interesse pessoal em detrimento aos interesses da Instituição.
TOMÉ possui atitudes de dúvidas que podem abalar a união do grupo.
MATEUS faz parte da lista do Departamento de Negócios escusos de Jerusalém.
TIAGO, filho de Alfeu, e também TADEU, têm tendências radicais e ambos se encaixam na escala maníaco-depressiva.
Todavia, JUDAS demonstrava grande potencial. É um homem capacitado e cheio de recursos. Tem facilidade para comunicar-se, tem uma mente aguçada para os negócios e possui contatos com pessoas de alta posição. É altamente motivado e superambicioso.

Acabamos de ter uma visão humana do perfil de alguns discípulos de Jesus. Ao partir desse pressuposto, o único na visão “humana” que poderia ser capaz de tornar-se um líder eficaz era Judas Iscariotes.
Todavia, aprouve a Jesus trabalhar com os demais e no decorrer dos longos três anos e meio ficar constatado que aqueles onze homens depois da descida do Espírito Santo, seriam capazes de dar prosseguimento no empreendimento deixado pelo Senhor Jesus.
Fica claro que a visão de Deus suplanta a humana. Uma pessoa que possui características diferentes da que procuramos para se tornar um verdadeiro líder, pode ser trabalhada pelo Espírito de Deus, e futuramente pode assim como Pedro, aquele que negou a Cristo por três vezes, se tornar um grande líder e um eficiente pregador e levando multidões a Cristo.
Permita que Deus o ensine acima de tudo a olhar as pessoas como Jesus olhou seus comandados!
“O verdadeiro líder não gasta seu tempo no preparo, mas sim investe tempo no preparo de outros líderes”.

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