O Reverendo da Igreja Presbiteriana do bairro do Rio Comprido, na capital do Rio de Janeiro, Luiz Longuini (foto), 54 anos, é o queridinho das celebridades na hora do sim. Com mistura de poesia e filosofia, samba, rock e música caipira, já abençoou a união de 1.200 casais anônimos e famosos, como Arlindo Cruz e Babi, no dia 13. E a agenda, guardada sob sigilo, está cheia até o fim do ano.
Casado pela quarta vez e pai de dois filhos, o professor de Teologia e Filosofia com doutorado na Alemanha é habilitado a realizar casamentos com efeito civil.
Dentre os famosos que o pastor casou, está a atriz Lavínia Vlasak e Celso Colombo Neto; a atriz Juliana Paes e Carlos Eduardo Baptista (empresário), a atriz Déborah Secco e o jogador de futebol Roger, o meia tricolor Thiago Neves e Marcella, Fabio Porchat e Patrícia Vasquez, Arlindo Cruz e Babi.
Com informações e foto do Jornal O Dia.
COMENTÁRIO:
A entrevista não é tão longa, mas possui alguns pontos que chamam bastante a atenção.
O conto de autoria de um ateu ao invés da Bíblia no casamento da atriz Juliana Paes
Ao falar sobre a celebração do casamento da atriz Juliana Paes, o pastor disse usou um conto do ateu português José Saramago sobre uma aldeia de sua infância em que toda a vida era permeada pelo badalar de sinos. Ouvir o sino interior é a grande lição da vida. Pelo que consta na entrevista, o pastor preferiu usar a história fictícia escrita pelo ateu às belas passagens bíblicas.
Um Jesus amante de MPB
Outro ponto bastante estranho é que o pastor disse que em seu discurso na hora do casamento gosta de dizer que Jesus ouvia Tom Jobim. Disse que no casamento do cantor Arlindo Cruz, falou que Jesus gostava de ouvir Zeca Pagodinho, Arlindo Cruz, Beth Carvalho. Imagine a blasfêmia! As letras abaixo alegrariam o coração de Jesus?
- ‘Garota de Ipanema’ (Tom Jobim)
“Moça do corpo dourado,
Do sol de Ipanema,
O seu balançado é mais que um poema,
É a coisa mais linda que eu já vi passar”.
Do sol de Ipanema,
O seu balançado é mais que um poema,
É a coisa mais linda que eu já vi passar”.
- ‘Ogum’ (Zeca Pagodinho)
“Eu sou descendente Zulu,
Sou um soldado de Ogum,
Um devoto dessa imensa legião de Jorge,
Eu sincretizado na fé,
Sou carregado de axé,
E protegido por um cavaleiro nobre”.
Sou um soldado de Ogum,
Um devoto dessa imensa legião de Jorge,
Eu sincretizado na fé,
Sou carregado de axé,
E protegido por um cavaleiro nobre”.
- ‘Salve São Sebastião’ (Beth Carvalho)
“Salve são sebastião do meu.
Rio de janeiro.
Tenho tanta devoção ao meu.
Santo padroeiro”.
Rio de janeiro.
Tenho tanta devoção ao meu.
Santo padroeiro”.
- ‘Oferendas Pra Gente Se Amar’ (Arlindo Cruz)
“Iara da água doce, de lá Janaina viu.
as lindas flores do mar que eu trouxe.
pra Iemanjá do Brasil.”
as lindas flores do mar que eu trouxe.
pra Iemanjá do Brasil.”
A celebração de um casamento ao som de atabaques com noivos ‘abençoados’ por baianas
O reverendo disse que realizou uma cerimônia em Salvador, na Praia de Itapuã e durante o evento as baianas ‘abençoaram’ os padrinhos e os noivos enquanto quatro atabaques soavam o tempo todo. O reverendo disse que aquilo tudo era muito poético e lindo. Nesse ecumenismo certamente Jesus não estava. Se algum ‘jesus’ estava por lá, era o que gosta de MPB.
Casamento com prazo de validade
Ao ser questionado pelo repórter qual era o teor da mensagem que ele passa aos noivos, uma vez que ele já casou quatro vezes, o pastor fez questão de dizer que o casamento NÃO é eterno. Para ele, eterno é o amor. Na visão dele, existe sempre a possibilidade de reconstruir uma nova vida em amor e fidelidade. Ele afirmou que esse ‘casa’ e ‘descasa’ – quantas vezes forem necessárias - não é a banalização do casamento. É o que então?
Quando pensa-se que já se viu tudo no meio cristão, sempre aparece uma novidade.
VIA GRITOS DE ALERTA.
INF. HOLOFOTE.NET
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