sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Obra de igreja evangélica pode ser embargada em bairro de Piracicaba

União apura se construção está sendo executada de maneira irregular. Mulher do dono da igreja diz que propriedade é da família há 50 anos.

A construção de uma igreja evangélica pode ser embargada caso os proprietários não comprovem a posse do terreno, localizado no bairro IAA, em Piracicaba (SP). O lote pertence ao governo federal e atualmente está cedido à Prefeitura. A informação é da Superintendência do Patrimônio da União (SPU). Um morador do local, que não quis se identificar, denunciou a irregularidade à reportagem do G1 Piracicaba e Região.

De acordo com a SPU, responsável por administrar os imóveis da União, os responsáveis pela obra, localizada na rua João Pedro Correa, terão cinco dias, após serem notificados, para apresentarem a documentação sobre o terreno. Caso isto não aconteça, ou se a papelada não justificar a construção da igreja, ligada ao Ministério Peniel, o município será notificado para interditar o local.

Os lotes da rua João Pedro Correa foram cedidos pela Rede Ferroviária Federal em 2001 para a Prefeitura de Piracicaba, para o TRF (Tribunal Regional Federal) e para o TRT (Tribunal Regional do Trabalho). A Prefeitura instalou no local uma Unidade Básica de Saúde (UBS), um galpão e uma Escola Municipal. Com a Rede Ferroviária extinta em 2007, todos os imóveis passaram para a responsabilidade da SPU.

A Prefeitura, por meio da assessoria de imprensa, disse que não foi informada sobre as obras no terreno, pois o mesmo não consta nos registros do Sistema Integrado de Administração Tributária Municipal. “Diante desta denúncia, a fiscalização da Secretaria Municipal de Obras irá ao local para averiguações”, informou o Executivo, em nota.

Outro lado
Procurada pela reportagem para se posicionar sobre o caso, a esposa do dono da igreja, Rose Bispo, afirmou que a propriedade pertence à família do marido há 50 anos e que a situação é regular.

“Antes de começarmos a construir a igreja, aqui existia a casa do meu sogro, que faleceu ano passado”, afirmou. Ainda segundo Rose, o que levou à denúncia sobre supostas irregularidades nas obras é a inveja das pessoas. “Eles têm que parar de tentar vigiar a família dos outros”, disse Rose.

Fonte: G1

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