sexta-feira, 14 de setembro de 2012

NETANYAHU IRRITA-SE COM GOVERNANTES AMERICANOS SOBRE A QUESTÃO DO IRÃN, E PERGUNTA: "ESPERAR POR QUÊ? E ATÉ QUANDO?"

 



O primeiro-ministro de Israel afirmou ontem que os países que se recusam a estabelecer prazos para que o Irãn desista do seu programa nuclear não têm o direito de dizer a Israel que se abstenha de tomar uma acção militar preventiva para obstruir as ambições nucleares do regime iraniano.
Os comentários de Netanyahu constituíram uma explícita e amarga refutação aos comentários feitos pela secretária de estado norte-americano Hillary Clinton, que no passado Domingo havia dito que os EUA não irão presentemente impôr prazos ou estabelecer ultimatos relacionados com a recusa de Teerãn em reduzir o seu programa nuclear.
Irritado com estas afirmações da líder americana, Netanyahu comentou: "O mundo diz a Israel para esperar porque ainda há tempo. E eu pergunto: Esperar por quê? E até quando? Aqueles que na comunidade internacional se recusam a traçar linhas vermelhas diante do Irãn não têm o direito moral de traçarem uma linha vermelha diante de Israel... Se o Irãn sabe que não há linha vermelha nem prazo máximo, o que é que irá fazer? Exactamente aquilo que está agora a fazer, isto é, continuar a trabalhar sem impedimentos para conseguir uma arma nuclear."
Reagindo à exigência feita por Netanyahu aos EUA para que estabeleça linhas vermelhas - as quais, sendo violadas pelo Irãn levariam a uma acção militar liderada pelos EUA - Clinton disse no passado Domingo que Washington ainda considera as sanções como a melhor forma de levar o Irão a abandonar as suas ambições nucleares.
Nas palavras dela: "Não estamos estabelecendo limites."
Numa conferência de imprensa conjunta com o primeiro-ministro búlgaro realizada em Jerusalém, Netanyahu divergiu também dos EUA acerca do impacto das sanções ao Irão: "Até agora, podemos claramente dizer que a diplomacia e as sanções não têm resultado. Elas atingiram a economia iraniana, mas não interromperam o projecto nuclear iraniano," - afirmou Netanyahu, acrescentando: "Este é um facto. Outro fato é que o Irãn aproxima-se diariamente da bomba nuclear."
Já ontem o deputado do Likud Danny Danon havia lamentado as afirmações de Hillary Clinton: "Isto é uma bofetada dada pelos EUA ao seu maior aliado no Médio Oriente. Em vez de (os EUA) estarem firmemente do nosso lado, os comentários da secretária apenas servem para aumentar a ousadia dos iranianos e provavelmente apressar o seu programa nuclear. Nós esperamos mais dos nosso amigos americanos que juraram uma cooperação próxima a nós no combate a esta ameaça radical ao mundo livre."
ATAQUE À EMBAIXADA NORTE-AMERICANA NA LÍBIA VITIMA EMBAIXADOR AMERICANO E OUTROS 3 FUNCIONÁRIOS
Parece que as palavras deste deputado adivinhavam o que aconteceria esta manhã, com o ataque à embaixada dos EUA na Líbia, que vitimou o embaixador norte-americano e 3 funcionários da embaixada. A origem do ataque terá a ver com a projecção do filme "Maomé" nos EUA, considerado blasfemo pelos radicais islâmicos.
Mas nem assim o sr. Obama entende a necessidade de confrontar o Islão radical, continuando a adiar a inescapável intervenção militar no Irão. E, faço minhas as palavras de Netanyahu: "ele está à espera de quê?"
Shalom, Israel

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