segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Chanukah – A Festa das Luzes



“E em Jerusalém havia a festa da dedicação, e era inverno. E Jesus andava passeando no templo, no alpendre de Salomão.” (JO 10:22e23)

Comemoração da purificação do Templo e do altar que ocorreu no tempo dos MACABEUS (165 ou 164 a.C.). Durava oito dias a partir do dia 25 de QUISLEU ou Kislev. Era também chamada de Festa da Dedicação (Jo 10.22). Em hebraico o nome da festa é Hanukká (Dedicação). O nome Ch
anukah é composto de duas palavras: Chanu = descansaram e ka = com valor numérico 25. Os judeus descansaram no dia 25 de Kislev após a vitória contra os seus opressores gregos. Esta festa também é conhecida como Festa das Luzes. O preceito central e principal de Chanukah é acender as luzes da chanukah, logo após o anoitecer, num lugar destacado e visível, durante 8 noites, afim de divulgar o milagre. Na conquista do Templo, após a limpeza e purificação, foi achado apenas um frasco de azeite kasher para acender as luzes do Templo, o que duraria apenas uma noite. O MILAGRE é que este frasco de azeite durou 8 noites, enquanto se preparava o novo azeite para continuar acendendo as luzes do Templo. Viram nisso um sinal do céu para uma nova era de vida feliz. Em sinal de alegria e gratidão, a cidade foi iluminada com muitas luzes e os macabeus celebraram com grande alegria o livramento e o milagre que receberam de Deus, com preces e agradecimentos pela grande vitória. As luzes são acesas acrescentando-se uma luz a cada noite no conjunto, começando com uma na primeira noite, duas na segunda e assim por diante, até que na oitava noite as oito luzes estarão acesas.

SIGNIFICADO DO NOME

O nome “Chanukah”, hoje traduzido como “Dedicação”, originalmente, é resultado de um acróstico de palavras que a formam: CHANU – Que significa “Descansaram” e KAH – Que corresponde às letras “Kaf” e “Hei’, que formam o algarismo do número “25”. Isto porque, após longo período de luta, contra o exercito de Antíoco Epifânio, os israelitas descansaram no dia 25 de Kislev, data em que reconquistaram o Templo e deram início a sua restauração. Esta festa começa no dia 25 de Kislev, dura 8 dias e comemora os eventos ocorridos na terra santa, na época do 2º Templo, durante a era do domínio grego. A Festa de Chanukah também é conhecida como “Festa das Luzes” ou “Sucot de Kislev”. Este último se deve ao fato de, naquele ano os judeus não terem podido celebrar a Festa das Cabanas, por estarem em plena guerra. Sendo assim, ao termino da revolução, com mais de dois meses de atraso, eles celebraram Chanukah com Lulav (Espécie de ramo usado em Sucot) nas mãos, num gesto memorial, já que, igualmente a Sucot, Chanukah também é comemorada ao longo de oito dias.

SIGNIFICADO DA CHANUKAH

Principal costume da Festa de Chanukah é o de se acender a CHANUKIAH, uma espécie de candelabro de nove candeias, o qual acendemos uma de cada vez, ao longo dos oito dias de festa, seja em casa ou na sinagoga. Com a vela piloto, que chamamos de Shamash (servo), tambem chamada de nona vela, e que só usamos para acender as demais oito velas que cumprem a prescrição, iluminamos a chanukah, acendendo uma vela a mais por dia, até que, ao oitavo dia, todas as velas estejam acesas. O papel da chanukah é nos trazer a lembrança o milagre de chanukah, quando, o óleo usado para acender a monorah, que deveria durar apenas um dia, milagrosamente, perdurou por sete dias a mais que o normal, permitindo aos sacerdotes ter tempo hábil para fabricar um novo óleo. O acendimento da menorah deveria ser o primeiro item no processo de purificação do templo que se iniciou no dia 25 de kislev de 165 a.c. Até hoje, em função disto, na noite do dia 25 de kislev, acendemos, com o auxilio do Shamash, a primeira das nove velas da chanukiah, que deve estar posicionada perto da porta de entrada da casa ou na janela, em lugar visível. Isto se deve ao fato deste dia ser um motivo de orgulho para todos nós. È o dia em que nos recordamos de um ato maravilhoso em que Deus fez cumprir a sua profecia e livrou-nos da mão de nosso inimigo. Todos os que passam na rua devem olhar para nossas casas e ver que ali, naquele lugar, mora um israelita, que tem orgulho de mostrar o quanto ele ama fazer parte de seu povo. A proximidade de chanukah, em relação à festa pagã do natal cristão, faz com que a casa de um judeu se torne contrastante a todos os seus vizinhos.

YESHUA (JESUS) CELEBROU A FESTA DA CHANUKAH

“Celebrava-se em Jerusalém a Festa da Dedicação (chanukah). Era inverno e .Yeshua passeava no templo, no Pórtico de Salomão. Rodearam-no, pois, os judeus e o interpelaram: Até quando nos deixarás a mente em suspenso? Se tu és o Mashaich Enviado, dize-o francamente. Respondeu-lhes Yeshua: Já vo-lo disse, e não credes. As obras que eu faço em nome de meu Pai testificam a meu respeito.Mas vós não credes, porque não sois das minhas ovelhas.As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem. Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, e ninguém as arrebatará da minha mão.Aquilo que meu Pai me deu é maior do que tudo; e da mão do Pai ninguém pode arrebatar.Eu e o Pai somos um.Novamente, pegaram os judeus em pedras para lhe atirar.Disse-lhes Yeshua: Tenho-vos mostrado muitas obras boas da parte do Pai; por qual delas me apedrejais?Responderam-lhe os judeus: Não é por obra boa que te apedrejamos, e sim por causa da blasfêmia, pois, sendo tu homem, te fazes Deus a ti mesmo.Replicou-lhes Yeshua: Não está escrito na vossa lei: Eu disse: sois deuses? Se ele chamou deuses àqueles a quem foi dirigida a palavra de Deus, e a Escritura não pode falhar, então, daquele a quem o Pai santificou e enviou ao mundo, dizeis: Tu blasfemas; porque declarei: sou Filho de Deus? Se não faço as obras de meu Pai, não me acrediteis; mas, se faço, e não me credes, crede nas obras; para que possais saber e compreender que o Pai está em mim, e eu estou no Pai.” (Rishonah de Yohanan –10:22-38) Ao transitar pelo pórtico do Templo de Salomão, por ocasião da festividade de Chanukah, Yeshua foi interpelado por alguns de seu povo quanto ao fato de ele ser ou não o Mashicah. Como bom judeu que era, tratou de responder a pergunta com outro enigma: “As obras que eu faço em nome de meu Pai testificam a meu respeito. Mas vós não credes, porque não sois das minhas ovelhas. As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem. Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, e ninguém as arrebatará da minha mão.” Inicialmente, seus irmãos judeus ficaram sem entender o que ele havia querido dizer. Mas pouco a pouco, suas mentes foram sendo esclarecidas quanto ao teor de suas palavras. O Mestre explicava, que não havia forma dele os provar que ele era o Mashiach, já que a fé que depositamos em alguém será sempre uma escolha. Quando Yeshua, em seu oitavo dia de vida, foi levado por seus pais para ser circuncidado, o sacerdote que tomou nos braços, emocionado e sem sequer conhecer a origem daquele menino disse que agora poderia enfrentar a morte, já que o Eterno lhe permitira ver a salvação de Israel. Muitos dos gestos demonstrados pelo Rebe Yeshua, testificam que ele não fazia nada em nome de si mesmo. Ele não foi um dos que se auto denominaram o Messias e que encabeçaram grandes revoltas que em nada resultaram. Yeshua, vivia uma vida simples, ensinado seus alunos o caminho da Justiça, para que por meio disto encontrassem a estrada de retorno ao seu Deus. Yeshua era a resposta que todos os de sua época e até os dias de hoje encontraram. No entanto, quando ousou dizer que procedia de acordo com o que o Pai lhe mostrava, e que suas obras ao eram dele e sim do Pai que o havia enviado, foi mal interpretado e acusado de se dizer deus. Sem tentar se defender ou esclarecer o que havia realmente dito, disse que o próprio Deus chamou o seu povo de deuses, e eles o acusavam por se dizer “Filho de Deus” e não Deus. Da mesma forma que um shamash, cujo único objetivo era trazer a luz a toda a casa acendendo as velas que estão em redor de si, o objetivo do mestre era o de servir a suas ovelhas com o pasto que o Pai avia plantado. Certa vez, durante, seu ultimo seder de Pessach, Yeshua perguntou aos seus discípulos: “Quem é maior? O que serve ou o que é servido?” Eles, sem pensar duas vezes responderam: “Aquele que é servido Mestre” ao que ele respondeu: “Pois eu, estando entre vós, sou como aquele que serve”: um Shamash.

PORQUE COMEMORAR CHANUKAH?

Porque é parte de identidade do povo, do qual nos dizemos fazer parte.

§ Efésios 2: “11 Portanto, lembrai-vos de que, outrora, vós, gentios na carne, chamados incircuncisão por aqueles que se intitulam circuncisos, na carne, por mãos humanas, 12 naquele tempo, estáveis sem Cristo, separados da comunidade de Israel e estranhos às alianças da promessa, não tendo esperança e sem Deus no mundo. 13 Mas, agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, fostes aproximados pelo sangue de Cristo. 14 Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos fez um; e, tendo derribado a parede da separação que estava no meio, a inimizade, 15 aboliu, na sua carne, a lei dos mandamentos na forma de ordenanças, para que dos dois criasse, em si mesmo, um novo homem, fazendo a paz, 16 e reconciliasse ambos em um só corpo com Deus, por intermédio da cruz, destruindo por ela a inimizade. 17 E, vindo, evangelizou paz a vós outros que estáveis longe e paz também aos que estavam perto; 18 porque, por ele, ambos temos acesso ao Pai em um Espírito. 19 Assim, já não sois estrangeiros e peregrinos, mas concidadãos dos santos, e sois da família de Deus, 20 edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular; 21 no qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para santuário dedicado ao Senhor,”

Porque é um mandamento de Deus celebrar os seus atos maravilhosos.

§ Salmo 145: 12 Louva, Jerusalém, ao SENHOR; louva, Sião, ao teu Deus. 13 Pois ele reforçou as trancas das tuas portas e abençoou os teus filhos, dentro de ti; 14 estabeleceu a paz nas tuas fronteiras e te farta com o melhor do trigo. 15 Ele envia as suas ordens à terra, e sua palavra corre velozmente; 16 dá a neve como lã e espalha a geada como cinza. 17 Ele arroja o seu gelo em migalhas; quem resiste ao seu frio? 18 Manda a sua palavra e o derrete; faz soprar o vento, e as águas correm. 19 Mostra a sua palavra a Jacó, as suas leis e os seus preceitos, a Israel. 20 Não fez assim a nenhuma outra nação; todas ignoram os seus preceitos. Aleluia! Por que Yeshua Também celebrou este dia. § João 11:22 Celebrava-se em Jerusalém a Festa da Dedicação (chanukah). Era inverno e Yeshua passeava no templo, no Pórtico de Salomão. Devemos celebrar este dia, por que somos israelitas de Deus. Chag Chanukah Sameach!

O que é o Hannukah?

Hannukah ou Chanukah (Festival das Luzes) é uma festividade judaica que dura oito dias e que começa no 25º dia do mês de Kislev, que corresponde mais ou menos ao mês de Dezembro do calendário ocidental. Assinala a miraculosa vitória dos Judeus, guiados pelos Macabeus, contra a perseguição dos Gregos e a opressão religiosa, no século II antes da era cristã. Os Judeus estavam então sob o jugo do imperador greco-sírio Antiochus. Além de terem vencido a guerra, outro milagre aconteceu: quando os Macabeus chegaram para reconsagrar o templo, encontraram apenas um pequeno recipiente com azeite puro para acender a Menorah, o tradicional candelabro de oito braços. Mas este azeite, milagrosamente, acabou por durar os oito dias, até que mais óleo sagrado pôde ser preparado. Para comemorar este milagre, os judeus acendem a menorah ao longo de cada um dos oito dias do Hannukah, acendendo uma vela a cada novo dia. Para os Judeus, estamos actualmente no ano de 5770. Tendo em conta que o calendário judaico é lunar e não fixo, como o calendário ocidental normal, as festividades judaicas são móveis. Curiosamente, o Hannukah começa, oficialmente, no dia 25 de Dezembro (ou seja, no Dia de Natal dos cristãos) e termina a 2 de Janeiro. Ao cair da noite de cada um destes dias, o número correspondente de velas de Hannukah serão acesas. Estas luzes, de acordo com a tradição, devem ser colocadas junto a uma janela, para proclamar o milagre. A menorah própria desta festividade, chamada Hannukiyah, tem oito braços, ou antes nove: em cada um desses oito braços é acesa uma vela todas as noites, ao longo dos oito dias de festa. O nono braço destina-se a colocar a vela denominada «shamash», ou auxiliar, que serve para acender as restantes velas. UM FELIZ HANNUKAH PARA VOCÊ!
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