quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

CORÉIA DO NORTE , TERRA QUE MATA OS PROFETAS

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Quanto ao primeiro caso mencionado acima, o cristão já tinha viajado várias vezes para a China antes dessa que resultou em sua morte. Informações dão conta de que lhe prometeram muito dinheiro em troca de trabalho, mas, mesmo depois de ir e vir da China por seis meses, ele ainda não havia recebido qualquer salário, apesar de ter tentado diversos empregos diferentes. Depois de um tempo ele conheceu um colaborador da Portas Abertas que o reconheceu como um refugiado norte-coreano e cuidou dele. Ele se interessou pela fé cristã e, depois de estudar e ser ensinado sobre a Bíblia, tornou-se um cristão.

Foi então que ele decidiu voltar para a Coreia do Norte. "Ele estava muito animado com a sua nova fé e queria compartilhar o Evangelho com sua família", contou o colaborador da Portas Abertas. "Ele queria voltar para a China para estudar a Bíblia e, assim, pudesse explicar melhor os valores do cristianismo para a sua família. É tão terrível saber que ele foi morto. Eu não consigo parar de pensar; se ao menos ele tivesse chegado minutos depois à fronteira, o guarda não o teria visto e atirado nele. Ele ainda poderia estar vivo hoje."

O outro cristão morreu em um campo de trabalhos forçados da Coreia do Norte. Este homem também participou de um estudo bíblico na China e, depois de oito meses, decidiu voltar para a Coreia do Norte. De acordo com a fonte da Portas Abertas, ele se tornou um cristão dedicado e fiel. No entanto, as autoridades norte-coreanas descobriram sobre sua fé, que até então estava mantida em segredo e, por isso, ele foi enviado para a prisão.

"Acabamos de receber a notícia de que ele foi morto", disse o colaborador da Portas Abertas. "Ele foi terrivelmente torturado por causa de sua fé. Também foi forçado a fazer trabalho pesado, ao mesmo tempo que praticamente não recebeu qualquer alimento. Antes de seu retorno à Coreia do Norte, ele foi batizado e disposto a lidar com as todas as dificuldades que teve de enfrentar. Nós nunca dizemos às pessoas para voltarem à Coreia do Norte, mas ele estava muito feliz. Estamos desolados por causa desses assassinatos. Sabemos que cristãos morrem por sua fé quase todos os dias na Coreia do Norte, mas ainda é muito difícil lidar com isso”, concluiu ele.

A Portas Abertas confirmou as duas mortes através de várias fontes. Há onze anos consecutivos, a Coreia do Norte é o número um na Classificação de Países por Perseguição (WWL) 2013. Em nenhum outro lugar do mundo a perseguição aos cristãos é tão severa. A simples posse de uma Bíblia é o suficiente para que o cristão seja morto ou enviado para um campo de trabalhos forçados junto com três gerações da família.

Um número aproximado de 300 mil cristãos tem de professar sua fé no mais profundo segredo. Cerca de 60 mil vivem, trabalham e morrem em campos de concentração semelhantes àqueles da época do nazismo. Através do seu trabalho, a Portas Abertas fortalece a Igreja Perseguida na Coreia do Norte com Bíblias, materiais cristãos, treinamento de líderes, alimentos, medicamentos, vestuário e outros recursos. A Portas Abertas também ministra aos refugiados que fogem para a China por causa da fome ou da perseguição política.

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