terça-feira, 15 de janeiro de 2013

OBSERVAÇÕES SOBRE A BATALHA EM REFIDIM



 Os inimigos iniciaram a guerra. “Então veio Amaleque, e pelejou contra Israel em Refidim.” Êxodo 17.8 – Em todos os códigos de leis e orientações racionais, o agredido pode agir em legítima defesa. Os inimigos de Israel vieram combater Israel.

Moisés agiu sem perda de tempo. “Por isso disse Moisés a Josué: Escolhe-nos homens, e sai, peleja contra Amaleque; amanhã eu estarei sobre o cume do outeiro, e a vara de Deus estará na minha mão.” Êxodo 17.9 – General dorminhoco, tropa dizimada. Moisés estava velho, mas estava vivo. Ordenou homens de sua confiança para as providências devidas. O líder não pode abrir mão de liderados de valor.

Josué seguiu as ordens de seu senhor, Moisés. “E fez Josué como Moisés lhe dissera, pelejando contra Amaleque; mas Moisés, Arão, e Hur subiram ao cume do outeiro.” Êxodo 17.10 – A obediência ao comando é questão de hierarquia. Josué era servo. Cabe ao “chefe” saber exatamente o que deve ser feito. Conselheiros maduros podem contribuir nisso.

Moisés possuía unção de Deus. “E acontecia que, quando Moisés levantava a sua mão, Israel prevalecia; mas quando ele abaixava a sua mão, Amaleque prevalecia.” Êxodo 17.11 – Deus tinha aliança com Moisés, compromisso de proteção. A idade não retira a autoridade. A velhice não corrói cajado. O segredo estava com o homem salvo das águas.

Moisés sentiu suas mãos pesadas. “Porém as mãos de Moisés eram pesadas, por isso tomaram uma pedra, e a puseram debaixo dele, para assentar-se sobre ela; e Arão e Hur sustentaram as suas mãos, um de um lado e o outro do outro; assim ficaram as suas mãos firmes até que o sol se pôs.” Êxodo 17.12 – Os ajudantes de ordem de Moisés ergueram mais do que suas mãos; ergueram sua autoestima. Eles não estavam contra seu senhor, mas inteiramente a favor. A “chave” estava nas mãos dele. O líder não deve sentir-se envergonhado ao ser ajudado, assistido. É a ordem da vida.

Josué foi reconhecido vencedor da batalha. “E assim Josué desfez a Amaleque e a seu povo, ao fio da espada.” Êxodo 17.13 – Josué derrotou os amalequitas em campo aberto. Foi sua espada e de seus soldados que conquistaram a vitória, visivelmente. O escritor atribuiu a ele mérito. Sabemos, porém, que as mãos de Moisés emitiam forças invisíveis que fortalecia os aliados e abatia os inimigos.

O Senhor Deus fez uma previsão sombria. “Então disse o Senhor a Moisés: Escreve isto para memória num livro, e relata-o aos ouvidos de Josué; que eu totalmente hei de riscar a memória de Amaleque de debaixo dos céus.” Êxodo 17.14 – Enquanto sementes amalequitas produzissem renovos, seriam combatidas por Israel até o extermínio. Amaleque contraiu uma dívida muito alta com Jeová dos Exércitos, tocou na menina de seus olhos.

Moisés enalteceu o Senhor Deus. “E Moisés edificou um altar, ao qual chamou: O SENHOR É MINHA BANDEIRA.” Êxodo 17.15 – Sempre os homens e mulheres investidos por Deus para alguma missão, jamais se esquecerão de dar a ele a glória e o louvor devidos. Eles sabem que Deus é Majestoso. Sabem que “se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela”. Salmo 127.1.



VIA GRITOS DE ALERTA  .
INF. PASTOR ODAIR ALVES DE OLIVEIRA .
MIN. MADUREIRA.

Nenhum comentário:

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...