quarta-feira, 13 de março de 2013

Soldado é apedrejado até a morte por suposta relação com jovem

Um soldado paquistanês foi apedrejado nesta semana por ter mantido uma relação ilícita com uma jovem em uma zona tribal conservadora situada na fronteira com o Afeganistão, afirmaram várias autoridades locais nesta quarta-feira.

Anwar ud-Din, um soldado de cerca de 25 anos, esteve destinado por dois anos em Parachinar, principal cidade do distrito tribal de Kurram, e foi transferido à parte da Caxemira administrada pelo Paquistão. No entanto, o militar retornou recentemente à cidade para se reunir com uma jovem, com a qual foi visto no domingo em um cemitério.

Uma assembleia tribal o condenou a morrer apedrejado por adultério depois que reconheceu ter estado ao menos três vezes com esta jovem, afirmou à AFP um notável que pediu para permanecer no anonimato.

"O apedrejamento ocorreu na terça-feira no cemitério de Tori. Entre 40 e 50 (pessoas) lançaram pedras contra o homem até que ele morreu", contou esta autoridade tribal, e acrescentou que os restos mortais foram abandonados em um hospital local.

"Ver a cena foi horrível. O corpo estava realmente mutilado por todos estes projéteis. Tinha hematomas por todo o corpo e o rosto era irreconhecível", explicou uma fonte hospitalar local.

Até o momento não se sabe o que acontecerá com a jovem. Algumas pessoas afirmam que também foi apedrejada, embora tenha negado ter mantido uma relação com o soldado, acrescentou a fonte sem entrar em detalhes.

Nos sete distritos tribais do noroeste do Paquistão, considerados um santuário dos talibãs e de outros grupos vinculados à Al-Qaeda, os conselhos locais, ou jirgas, são os responsáveis por tomarem as decisões judiciais e o fazem aplicando as tradições e uma interpretação rígida da religião muçulmana.

AFP

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