A Conferência Episcopal do Paquistão acredita que a proibição da palavra “é uma violação do nosso direito de evangelizar e fere os sentimentos dos cristãos. É mais um ato de discriminação contra os cristãos e uma clara violação da Constituição do Paquistão”. Algo similar ocorreu em 2011 no país, também gerando protestos.
Na Arábia Saudita, o jogador de futebol colombiano Juan Pablo Pino foi preso pela polícia moral do país, após exibir a tatuagem do rosto de Jesus em um de seus braços. O “crime” ocorreu quando o atleta decidiu passear por um shopping com sua mulher, vestindo uma camisa sem mangas, fazendo com que o rosto de Jesus tatuado ficasse visível.
A imagem provocou indignação de clientes muçulmanos, que começaram a insultá-lo e chamar a atenção da polícia moral, responsável por garantir o cumprimento de regras de conduta que regem o reino. Eles prenderam o jogador do Al Nasr, até a chegada de um diretor da equipe, que resolveu o problema. Dois anos atrás, o jogador romeno Mirel Radoi, que jogava no Al Hilal, beijou a tatuagem de uma cruz em seu braço após marcar um gol. O gesto provocou um descontentamento entre os torcedores.
Nayimi Mohamed Sheikh, um dos clérigos mais respeitados do país, alertou que a lei saudita proíbe todo tipo de tatuagem, e apelou que as autoridades imponham aos jogadores estrangeiros a necessidade de respeitar a lei islâmica. O profeta Maomé, fundador do Islamismo, nasceu na Arábia Saudita e qualquer outra religião além do Islã é proibida. Com informações de Devocionales Cristianos.
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