terça-feira, 28 de maio de 2013

DESMASCARANDO AS MENTIRAS DOS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ



AS TESTEMUNHAS-DE-JEOVÁ
DESMASCARANDO A SEITA

As "Testemunhas-de-jeová" formam uma das seitas quemais crescem atualmente. Em face
do seu proselitismo incontrolável, e do grande mal  causado por seus ensinos à vida do crente,necessário se faz estudá-la.
I. RESUMO HISTÓRICO DO JEOVISMO
Charles Taze Russell, fundador da seita "Testemunhas de Jeová", nasceu no Estado da
Pensilvânia, Estados Unidos, no ano de 1854. Perturbado pela doutrina das penas eternas, tornou-se simpatizante da doutrina adventista, a qual abraçouposteriormente. Como Russell possuía pontos de vista muito pessoais, principalmente quanto à maneira e ao objetivo da vinda de Cristo, não demorou haver divergência entre seus pontos de vista e os dos líderes adventistas. Nessa época, em parceria com um adventista de nome N.H. Barbour, escreveu um livro. Essa amizade, porém, durou pouco, pois logo se separaram, após uma acalorada discussão quanto à doutrina da expiação. Um ano após, em 1872, Russell lança os funda-mentos do  seu movimento, inicialmente com os nomes  "Torre de Vigia de Sião" e "Arauto da Presença de Cristo".
1.1.  As IDÉIAS DE RUSSELL
Russell vivia em freqüentes choques com as autoridades e os tribunais, dos quais nem sempre se saía bem. Censurou as igrejas e seus líderes como porta-vozes do engano e como instrumentos do diabo. Para preparação dos seus discípulos, escreveu uma obra intitulada  Estudos nas Escrituras, sobre a qual o próprio Russell declarou ousadamenteque seria melhor que ela fosse lida do que lida a Bíblia sozinha. Contudo, mais tarde, ele mesmo chamou de "imaturos" alguns de seus escritos primitivos.
Russell foi um homem de mau procedimento. Casou-se  em 1879. Várias vezes foi levado ao tribunal por sua própria esposa, em face de maus tratos que sofria dele. Não podendo ela suportá-lo mais, abandonou-o em 1887, dele divorciando-se em 1913. Viu-se muitas vezes em apuros com a justiça devido a escândalos financeiros.
1.2.  JOSEPH FRANKLIN RlJTHERFORD
Charles Taze Russell morreu a 9 de novembro de 1916, sendo substituído pelo juiz Joseph Franklin Rutherford. Rutherford excedeu em muito a atuação do próprio Russell, fundador da seita. Logo no princípio da sua gestão, fundou a revista Despertai, com uma tiragem mensal que vai a um milhão de exemplares. Esteve por vários meses na cadeia por causa de alegadas "atividades antiamericanas", no inicio da entrada dos Estados Unidos na Primeira Grande Guerra. Isto contribuía mais para que Rutherford e seus seguidores tivessem maior ódio da"organização do diabo" (como tratavam toda e qualquer espécie de organização política ou religiosa que se opunha aos seus ensinos e às doutrinas). Rutherford morreu a 8 de janeiro de 1942, com 72 anos de idade.
1.3.  NATHAN H. KNORR
Com a morte de Rutherford, Nathan H. Knorr assumiu a  liderança da seita. No início do seu mandato escreveu um ensaio com o título: "Testemunhas-de-jeová dos Tempos Modernos", com a afirmação: "Deus Jeová é o organizador de suas testemunhas sobre a terra". Prosseguindo, diz que o nome da organização deriva-se da passagem de Isaías 43.10: "Vós sois minhas testemunhas, diz Jeová".
1.4.  ESCRAVOS DE UM SISTEMA
As Testemunhas-de-jeová demonstram um zelo incomum  em tornarem conhecidas as suas doutrinas, pelo que se dedicam ao máximo à venda delivros e revistas, de porta em porta. Além de se dedicarem com afinco a esse trabalho, quase todos dão uma parcela de coope-ração na disseminação das doutrinas da seita. W.J. Schenell, ex-testemunha", diz que as "testemunhas" ficam sob constantes pressões e com medo mortal dos seus  líderes. Por exem-plo: se não venderem suficiente literatura, serão rebaixados à "classe de maus servos", ou "servos inúteis".
1.5.  EXPANSÃO DA SEITA
Já em 1949, o Anuário das Igrejas Americanas traziao seguinte: "As testemunhas-de-jeová
têm grupos em quase todas as cidades dos Estados Unidos, bem como em outras partes do mundo, com o propósito de estudar a Bíblia. Não fazem relatório de seus membros, nem anotam a assistência às reuniões. “Reúnem-se em salões alugados e não constróem templos para o seu próprio uso”. A maior parte dos seus esforços é gasta procurando  alcançar pessoas já membros de igrejas evangélicas, cujos preceitos eles põem em dúvida por meio de ensinos subversivos. Enviam os seus representantes para os campos missionários estrangeiros, onde, às vezes, entram em conflito com as autoridades.
II. A DOUTRINA DA TRINDADE
Poucos aspectos da doutrina cristã têm sofrido tantos ataques das "testemunhas-de-jeová" quanto à doutrina da Trindade. O que eles pensam e dizem sobre este tema é abundantemente mostrado nos seus livros, revistas e palestras, como vemos a seguir.
2.1. O CÚMULO DO ABSURDO
"Satanás deu origem à doutrina da trindade" (Seja Deus Verdadeiro, p. 81).
"Um contemporâneo de Teófilo na África Setentrional, o escritor latino chamado Tertuliano, da cidade de Cartago, defronte a Itália, escreveu uma defesa de sua religião e introduziu nos seus escritos a palavra trinitas, que quer dizer 'trindade'. Daquele tempo em diante  a doutrina trinitária veio a infectar cada vez mais a crença dos cristãos professos. Tal doutrina é absolutamente alheia ao verdadeiro Cristianismo. Nem se encontra a palavra  trias  nas inspira-das Escrituras gregas cristãs, tampouco se acha a palavra  trinitas,  nem mesmo na tradução latina da Bíblia, a Vulgata"  (Que tem Feito a Religião Pela Humanidade? p. 261).
"Ninrode casou-se com sua mãe Semíramis, e assim, num sentido, ele é seu próprio pai e seupróprio filho. Aqui está a origem da doutrina da trindade" (Russell, Estudos nas Escrituras).
2.2. CONCEITO INCONSISTENTE
O ensino jeovista de que Tertuliano inventou a doutrina da Trindade é injusto, tenden-cioso e mau. Viria ao caso perguntarmos: "Newton inventou alei da gravidade ou simples-mente elucidou-a?"
A mesma pergunta deve ser feita quanto à pessoa de Tertuliano relativamente à doutrina da Trindade: "Tertuliano inventou a doutrina da Trindade ou simplesmente inter-pretou-a?"
Por exemplo, o fato de Martinho Lutero ter defendido a doutrina da justificação pela fé e a do sacerdócio universal dos crentes não significa que ele as inventou. É evidente que a palavra trindade não se encontra na Bíblia, como também nela não se encontram expressões como "testemunhas-de-jeová" e  "Salão do Reino", porém, a Bíblia contém a idéia básica da doutrina da Trindade. Não descartamos a possibilidade de que Tertuliano tenha sido o primeiro dos escritores da Igreja a usar a palavra Trindade (três em um), com o objetivo de dar forma a uma verdade implícita do Gênesis ao Apocalipse. Devemos ter em mente, no entanto, que descobrir uma verdade não é a mesma coisa que inventar a verdade. A verdade não se inventa, descobre-se.
2.3. A TRINDADE NAS ESCRITURAS
A idéia da Trindade faz-se presente nos seguintes casos mencionados na Bíblia Sagrada:
a)      Criação do homem (Gn 1.26).
b)      Conclusão divina quanto à capacidade do conhecimento do homem a respeito do bem e do mal (Gn 3.22).
c)       Confusão das línguas, em Babel (Gn 11.7).
d)      Visão e chamamento de Isaías (Is 6.8).
e)      Batismo de Jesus no Jordão (Mt 3.16,17).
f)       A Grande Comissão de Jesus (Mt 28.19).
g)      Distribuição dos dons espirituais (1 Co 12.4-6).
h)      Bênção apostólica (2 Co 13.13).
i)        Descrição paulina da unidade da fé (Ef 4.4-6).
j)        Eleição dos santos (1 Pe 1.2).
k)      Exortação de Judas (Jd vv.20,21).
l)        Dedicatória das cartas às sete igrejas da Ásia (Ap 1.4,5).
Tanto no Antigo como no Novo Testamento, títulos divinos são atribuídos às três Pessoas da Trindade: a) a respeito do Pai (Êx 20.2); b) a respeito do Filho (Jo 20.28); c) a respeito do Espírito Santo (At 5.3,4).
Cada Pessoa da Trindade é descrita na Bíblia, como:


  
III. POR JEOVÁ E CONTRA CRISTO
Quanto à Pessoa de Cristo, a doutrina das "testemunhas-de-jeová" é essencialmente ariana, e se identifica muito bem com diferentes correntes heréticas surgidas nos primeiros séculos da história da Igreja.
3.1. REJEIÇÃO DA DIVINDADE DE CRISTO
Quanto à Pessoa e à divindade de Jesus Cristo, dizem os jeovistas:
"Este [Jesus Cristo], não era Jeová Deus, mas estava 'existindo na forma de Deus'. Como assim? Ele era uma pessoa espiritual, assim como 'Deus é Espírito'; era poderoso, mas não Todo-poderoso como o é Jeová Deus: também ele existia antes de todas as outras criaturas de Deus
porque foi o primeiro filho que Jeová Deus trouxe àexistência. Por isso é chamado 'o Filho unigênito' de Deus, porque Deus não teve associado ao trazer à existência o seu unigênito Filho... Ele não é o autor da criação de Deus; mas, depois de Deus o haver criado como primogênito, usou-o como seu obreiro associado ao trazer à existência todo o resto da criação" (Seja Deus Verdadeiro, pp. 34,35).
Em resumo, o que se conclui deste ensino herético éque Jesus Cristo:
a)      não é Deus;
b)      em sua vida humana foi simplesmente uma pessoa espiritual;
c)       não é Todo-poderoso;
d)      foi criado pelo Pai, como criadas foram as demais coisas;
e)      não é o autor da Criação.
3.2. A BÍBLIA ENFATIZA A DIVINDADE DE CRISTO
O testemunho geral das Escrituras é que:

a)      Cristo é Deus (Jo 1.1; 10.30,33,38; 14.9,11; 20.28; Rm 9.5; Cl 1.15; 2.9; Fp 2.6; Hb 1.3; 2 Co 5.19; 1 Pe 1.2; 1 Jo 5.2; Is 9.6).
b)      Cristo é Todo-poderoso (Mt 28.18; Ap 1.8).
c)    Cristo não foi criado, pois é eterno (Jo 1.18; 6.57; 8.19,58; 10.30,38; 14.7,9,10,20; 16.28; 17.21).
d)      Cristo é o autor da Criação (Jo 1.3; Cl 1.16; Hb 1.2,10; Ap3.14).
Muitas afirmações feitas no Antigo Testamento a respeito de Jeová são cumpridas e
interpretadas no Novo Testamento, referindo-se a Jesus Cristo. Compare: 
  1. Isaías 40.3,4 com Lucas 1.68,69,76
  2. Êxodo 3.14 com João 8.56-58
  3. Jeremias 17.10 com Apocalipse 2.23
  4. Isaías 60.19 com Lucas 2.32
  5. Isaías 6.10 com João 12.37-41
  6. Isaías 8.12,13 com 1 Pedro 3.14,15
  7. Isaías 8.13,14 com 1 Pedro 2.7,8
  8. Números 21.6,7 com 1 Coríntios 10.9
  9. Salmos 23.1 com João 10.11; 1 Pedro 5.4
  10. Ezequiel 34.11,12 com Lucas 19.10
  11. Deuteronômio 6.16 com Mateus 4.10.

3.3. PROVADA A DIVINDADE DE CRISTO
Atributos inerentes a Deus Pai relacionam-se harmoniosamente com Cristo, provando a sua divindade. Deste modo a Bíblia apresenta-o como:
O Primeiro e o Último (Is 41.4; Cl 1.15,18; Ap 1.17; 21.6).
 Senhor dos senhores (Ap 17.14).
 Senhor de todos e Senhor da Glória (At 10.36; 1 Co 2.8).
Rei dos reis (Is 6.1-5; Jo 12.41; 1 Tm 6.15).
Juiz (Mt 16.27; 25.31,32; 2 Tm 4.1; At 17.31).
Pastor (SI 23.1; Jo 10.11,12).
Cabeça da Igreja (Ef 1.22).
 Verdadeira Luz (Lc 1.78,79; Jo 1.4,9).
Fundamento da Igreja (Is 28.16; Mt 16.18).
O Caminho (Jo 14.6; Hb 10.19,20). 
A Vida(Jo 11.25; 1 Jo 5.11,12).
Perdoador de pecados (SI 103.3; Mc 2.5; Lc 7.48,50).
Preservador de tudo (Hb 1.3; Cl 1.17).
 Doador do Espírito Santo (Mt 3.11; At 1.5).
 Onipresente (Ef 1.20-23).
 Onipotente (Ap 1.8).
 Onisciente (Jo 21.17).
 Santificador(Hb2.11).
 Mestre (Lc 21.15; Gl 1.12).
Ressuscitador de si mesmo (Jo 2.19).
Inspirador dos profetas (1 Pe 1.17).
Supridor de ministros à Igreja (Ef 4.11).
Salvador (Tt 3.4-6).

3.4. JESUS, O VERBO DIVINO
Na.  Tradução do Novo Mundo das Escrituras Gregas Cristãs,  versão bíblica forjada pelas "testemunhas-de-jeová", lê-se João 1.1, assim: "No  princípio era a Palavra e a Palavra estava com Deus e a Palavra era um deus". Note o final da expressão: "... um deus".
Entre as famosas traduções da Bíblia conhecidas hoje, pelo menos «dezenove delas afirmam que "A Palavra era Deus"; não "deus" com "d" minúsculo, ou "um deus" qualquer. Veja, por exemplo:

Todas estas últimas quatro versões citadas são publicadas e distribuídas pelas testemunhas-de-jeová.
IV DERROCADA ESCATOLÓGICA
Embora nada de proveitoso haja no sistema doutrinário das testemunhas-de-jeová, existem aspectos nele que são por demais absurdos. Queremosnos referir em particular a alguns desses aspectos da sua doutrina escatológica, ou seja, a doutrina das últimas coisas.
4.1. A SEGUNDA VINDA DE CRISTO
Afirmam as testemunhas-de-jeová:
"Cristo Jesus vem, não em forma humana, mas como criatura espiritual e gloriosa... Ele vem, portanto, desta vez, não em humilhação, não na semelhança dos homens, mas em sua glória, e todos os anjos com ele”.
"Alguns podem citar as palavras dos anjos: 'Esse Jesus que dentre vós foi recebido no céu, assim virá do modo como o vistes ir para o céu' (At1.11). Notem, porém, que este texto não diz que ele virá com a mesma aparência, ou no mesmo corpo,  mas somente do mesmo modo"  (Seja Deus Verdadeiro, pp. 184,185).
4.2. O ARMAGEDOM E O GOVERNO DE CRISTO
"A batalha do grande dia do Deus Todo-poderoso (o Armagedom) terminará em 1914, com a derrocada completa do governo do mundo... e o plenoestabelecimento do reino de Cristo" (Russell, Estudos nas Escrituras, vol. II, pp. 101,170).
Segundo o ensino de Russell, Cristo voltou à Terra e começou o seu governo de paz no ano de 1914.
4-3- O Juízo FINAL
"Na primavera de 1918, veio o Senhor, e começou o juízo, primeiro da 'casa de Deus' e depois das nações deste mundo" (Seja Deus Verdadeiro, p. 284).
4.4. OBJEÇÕES BÍBLICAS A ESSE ENSINO
Ensinar que Cristo será invisível por ocasião da sua segunda vinda, e que Ele estará dotado de outro corpo que não seja o corpo da sua ressurreição, é ensino contrário a muitas passagens das Escrituras, dentre as quais se destacam Zacarias 12.10; Mateus 24.30 e Apocalipse 6.15-17.
Quanto ao dia em que se dará a vinda de Cristo, diz Mateus 24.36: "A respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão somente o Pai". — Como, pois, o saberão essas falsas testemunhas-de-Jeová?
Vendo fracassada a sua previsão quanto à segunda vinda de Cristo, Russell arquitetou uma alteração à sua falsa teoria: "A data era correta, porém, equivoquei-me quanto à forma; o reino não terá caráter material e visível, como havia anunciado, mas será espiritual e invisível"  (Seja Deus Verdadeiro, pp. 22,25).
Tendo chegado a data anunciada por Russell, em lugar da paz milenária do reino de Cristo, rebentou no mundo a Primeira Guerra Mundial, que enlutou milhares e milhares de famílias em toda a Terra.
4.5. ORDEM DOS EVENTOS ESCATOLÓGICOS
A escatologia russelita é mais uma prova incontestede quão herética é a seita das testemunhas-de-jeová. Ao contrário da escatologia russelita, a Bíblia apresenta os eventos escatológicos na seguinte ordem:
1. O arrebatamento da Igreja.
2.O comparecimento dos crentes diante do Tribunal de Cristo, as Bodas do Cordeiro no céu, e
3. a Grande Tribulação na Terra.
4. Batalha do Armagedom.
5. Manifestação de Cristo em glória com os seus santos e anjos.
6. Julgamento das nações.
7. Prisão de Satanás por mil anos.
8. Inauguração do reino milenar de Cristo na Terra.
9. Soltura de Satanás por um breve espaço de tempo, mas logo será novamente preso para  todo o sempre.
10. Juízo do Grande Trono Branco,
11. Estabelecimento de novo céu e da nova Terra.
Ninguém em sã consciência se atreveria a afirmar que já tenha ocorrido qualquer um desses eventos na Terra. Quando ocorreu o arrebatamento da Igreja? Onde estão agora o novo céu e a nova Terra?
Diante de todo este disparate e desrespeito demonstrado por parte das testemunhas-de-jeová quanto à Palavra de Deus, vale a pena lembraras palavras de Apocalipse 22.18,19: "Eu, a todo aquele que ouve as palavras da profecia deste livro, testifico: Se alguém lhes fizer qualquer acréscimo, Deus lhe acrescentará os flagelos escritos neste livro; e se alguém tirar qualquer coisa das palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte da árvore da vida, da cidade santa, e das coisas que se acham escritas neste livro".
V. SÍNTESE DOUTRINÁRIA DAS "TESTEMUNHAS"
A doutrina das testemunhas-de-jeová forma uma grande miscelânea mais bem identificada pela desordem e pela negação que lhe são peculiares. Atente para os seguintes aspectos desta doutrina:
5.1. A ALMA DO HOMEM
"Os cientistas e cirurgiões não foram capazes de encontrar no homem nenhuma prova
determinante de imortalidade. Não podem encontrar nenhuma evidência indicativa de que o homem possui uma alma imortal... Assim, vemos que a pretensão de que o homem possui uma alma imortal, e que, portanto, difere das bestas, não é bíblica"  (Seja Deus Verdadeiro, pp. 56,59).
5.2. O INFERNO
A doutrina de um inferno ardente onde os iníquos, depois da morte, são torturados para sempre, não pode ser verdadeira, principalmente porquatro razões:
 1) está inteiramente fora das Escrituras;
 2) é irracional;
 3) é contrária ao amorde Deus;
 4) é repugnante à justiça"  (Seja Deus Verdadeiro, p. 79).

5.3. A IGREJA
"Em Apocalipse 14.1,3, a Bíblia é terminante ao predizer que o total final da igreja celeste será de 144.000, segundo o decreto de Deus"  (Seja Deus Verdadeiro,  p. 112). Daí surgiu o falso ensino de que só 144.000 salvos irão para o céu.
5.4. REFUTAÇÃO DESSE ENSINO:
A doutrina das "testemunhas" quanto à alma humana apóia-se em teorias de homens sem Deus. O inequívoco testemunho das Escrituras é que  o homem não só foi feito alma vivente, mas também possui uma alma imortal, o que o faz diferente das demais criaturas da Terra. É evidente que "alma" na Bíblia nem sempre significa a mesma coisa, e que a variação do seu significado depende muito das circunstâncias em quea palavra é usada, como por exemplo mostram os seguintes casos:
a)  A alma como o próprio sangue (Lv 17.14).
b) A alma como a pessoa em si mesma (Gn 46.22). c Aalma como a própria vida (Lv 22.3).
c)  A alma como o espírito e o coração (Dt 2.30).
d)  A alma como elemento distinto do espírito e do corpo (Hb 4.12; 1TS5.23;  JÓ 12.10; 27.3; 1 Pe 2.11; Mt 10.28).
5.5. SHEOL, HADES, GEENA E TÁRTARO
A palavra "inferno" na Bíblia tem significados que  variam de acordo com o texto em que é citado. Há quatro palavras na Bíblia na Edição Revista e Atualizada, que são traduzidas por "inferno":
Sheol - o mundo dos mortos (Dt 32.22; SI 9.17; etc).
Hades  - é a forma grega para o hebraico  Sheol,  e significa o lugar das almas que partiram deste mundo (Mt 11.23; Lc 10.15; Ap 6.8).
Geena - termo usado para designar um lugar de suplício eterno (Mt 5.22,29,30; Lc 12.5).
Tártaro  - o mais profundo do abismo no Hades; significa encerrar no suplício eterno (2 Pe 2.4; Dn 12.2).
Nenhuma destas palavras significa "sepultura". A palavra hebraica para "sepultar" é  queber (Gn 50.5), e a grega é  mnemeion.  E verdade que a palavra hebraica  sheol  algumas vezes está traduzida como "sepultura" em algumas de nossas Bíblias em português, mas isso se dá por força de uma tradução equivocada.
Quanto às quatro alegações das "testemunhas", de que a doutrina referente ao inferno não pode ser verdadeira, respondemos:
1. E um assunto largamente tratado ao longo da Bíblia Sagrada.
2. Ainda que irracional à mente embotada das "testemunhas", não o é à mente do crente que crê na veracidade das Escrituras. 3) É compatível com o amor de Deus, que hoje apela aos homens.
3. É compatível com a justiça divina, que tem reservado  o céu para os salvos e o inferno para os pecadores impenitentes.
5.6. Só 144.000?
O ensino jeovista de que só 144.000 salvos formarãoa igreja triunfante é contrário às seguintes passagens das Escrituras:
"Pois a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o SenhorJesus Cristo" (Fp 3.20).
 "Depois destas cousas vi, e eis grande multidão que ninguém podia enumerar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, em pé diante do trono e diante do Cordeiro, vestidos de vestiduras brancas, com palmas nas mãos; e clamavam em grande voz, dizendo: Ao nosso Deus que se assenta no trono, e ao Cordeiro, pertence a salvação" (Ap 7.9,10).
VI. A MENTIRA DESMASCARADA
As "testemunhas" têm suas mentes entorpecidas pelo erro, perversão e engano do diabo. De tanto blasfemarem de Deus e da sua Palavra é-lhes quase impossível se deixarem iluminar pela luz do Evangelho. Eles foram programados, "educados" e robotizados para crerem nas mentiras e embustes de Russell, Rutherford e Knorr, líderes jeovistas. Todos, em vida, dizendo-se detentores de conhecimentos que os faziam mestres do hebraico e do grego, línguas originais da Bíblia, foram desmascarados e levados à vergonha pública por parte de tribunais de suas épocas.
6.1. UMA TRADUÇÃO INFIEL
Na impossibilidade de encontrar na Bíblia respaldo para os absurdos cridos e defendidos pelo jeovismo, alguns líderes desta seita manipularam a  tradução de uma bíblia cheia de heresias, como forma de sacralizar os seus erros e embustes. Essa  tradução recebeu o nome de  Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas.
Por muitos anos foram mantidos em sigilo os nomes dos autores dessa tradução de fundo de quintal. Em um julgamento, em 1954, na Escócia, respondeu a "testemunha" F.W. Franz que a razão de tal sigilo era porque o comitê de tradução queria que ela permanecesse anônima, e não buscava qualquer glória ou honra Para a obra da tradução, ostentando nomes ligados a ela. Mas o senhor William Cetnar, que trabalhou por vários anos na sede da Sociedade Torre de Vigia, quartel-general das testemunhas-de-jeová, no Brooklyn, Nova Iorque, Estados Unidos, analisa o problema e conclui dizendo que o anonimato dos tradutores da citada bíblia tem duplo significado:
1.  As qualificações dos tradutores não podiam ser verificadas e  avaliadas.
2. Não havia ninguém que assumisse a responsabilidade pela tradução. E a seguir, cita os nomes de Nathan H. Knorr, A. D. Schroeder, G. D. Gangas, M. Henschel, e do próprio F. W. Franz, como tradutores da citada bíblia, conforme dizem as"testemunhas", traduzida diretamente dos ori-ginais hebraico e grego (?).
6.2. O MESTRE DE LÍNGUAS QUE IGNORAVA LÍNGUAS
F.W. Franz, que se dizia mestre em hebraico, demonstrou absoluta ignorância quanto ao manejo da citada língua. Veja, por exemplo, a trocade perguntas e respostas entre o Procurador da Coroa Escocesa e o próprio Franz, retiradas de uma  peça do julgamento sofrido por Franz em novembro de 1954, na Escócia:

P. Também se familiarizou com o hebraico?
R. Sim...
P. Portanto, tem instrumentos lingüísticos substanciais à sua disposição?
R. Sim, para uso do meu trabalho bíblico.
P. Penso que o senhor é capaz de ler e seguir a Bíblia em hebraico, grego, latim, espanhol, português, alemão e francês...
R. Sim (Prova de Acusação p. 7)...
P. O senhor mesmo lê e fala hebraico, não é verdade?
R. Eu não falo hebraico.
P. Não fala?
R. Não.
P. Pode, o senhor mesmo, traduzir isto para o hebraico?
R. O quê?
P. Este quarto versículo do segundo capítulo de Gênesis.
R. O senhor quer dizer, aqui?
P. Sim.
R. Não, eu não tentaria fazer isso (Prova da acusação, p. 61).
(Não nos esqueçamos de que Franz é apontado entre os tradutores da  Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagrada, a Bíblia jeovista.)
6.3. RUSSELL IGNORAVA o GREGO
Em 1912, o reverendo J.J. Ross, na época pastoreando a Igreja Batista de James Street, em Hamilton, Ontário, no Canadá, foi processado por Charles Russell (o pai espiritual das "testemunhas-de-jeová"), por haver publicado um panfleto:  Alguns Fatos Sobre o Pretenso Pastor Charles T. Russell, no qual Ross garantia que Russell era ignorante no  que diz respeito à língua grega; o que Russell considerou difamatório. No final do processo o reverendo Ross foi absolvido, ficando provadas as acusações feitas contra Russell.
A seguinte transcrição foi retirada ou trasladada dos autos do citado processo, e registra perguntas feitas pelo advogado Staunton (advogado de Ross) a Russell:
P. O senhor conhece o alfabeto grego?
R. Oh! Sim!
P. O senhor poderia me dizer os nomes dessas letrasse as visse?
R. Algumas delas; talvez me enganasse com outras.
P. Poderia me dizer os nomes dessas que estão no alto da página 447, que tenho em mãos?
R. Bem, não sei se seria capaz.
P. O senhor não conhece essas letras? Veja se as conhece.
R. "Meu caminho..."
(Ele foi interrompido nesse ponto e não lhe permitiram explicar.)
P. O senhor conhece a língua grega? R. Não.
6.4. CONCLUSÃO
Os incidentes aqui citados poderiam ser de nenhuma importância, caso não soubés-semos que as testemunhas-de-jeová, feitas sob medida, possuemas mesmas habilidades de seus mestres quan-to à aplicação do velho truque que os faz passar por conhecedores das línguas originais da Bíblia. Dizer que sabem grego é uma coisa; prová-lo é coisabem diferente. Veja um método infalível de provar como as testemunhas-de-jeová nada conhecem de grego. Tome um Novo Testamento grego, e peça que qualquer  um deles designe um determinado texto (João 3.16 é um exemplo). Facilmente você descobrirá que as testemunhas-de-jeová, a despeito de "sinceras", estão redondamente equivocadas e presaspelo engano do deus deste século, que, com sua astúcia, tem cegado o entendimento dos homens, de sorte que não sejam iluminados pela luz do Evangelho.

By Bishop Eduardo Rodrigues - IBT

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