Uma excursão escolar para visitar uma mesquita causou uma enorme polêmica numa escola do estado norte-americano do Tenneesse.
A
visita fazia parte das aulas de ensino religioso da escola
Hendersonville, que por falta de tempo para visitar templos judeus,
cristãos e hindus, optou por levar os alunos apenas à mesquita.
No
entanto, os responsáveis não contavam com a recusa de uma das alunas em
estudar o tema e denunciar o conteúdo do material das aulas, que seriam
predominantemente muçulmanos.
“Por
causa de um excesso de informações sobre Maomé, e uma falta de
informação completa e exaustiva sobre Mahatma Gandhi e Jesus Cristo, não
há número suficiente de fatos reais para completar corretamente uma
comparação e contraste dos princípios”, justificou-se a adolescente
Jessica Conner, por escrito em sua avaliação.
Segundo a Fox News,
os professores atribuíram nota zero à jovem, o que a levou a protestar.
“Houve uma página de texto sobre as palavras de Jesus, dois terços de
uma página sobre as palavras de Gandhi, e cinco páginas sobre Maomé”,
disse Starnes Conner, madrasta da adolescente, justificando a atitude da
filha e pedindo uma reconsideração da nota atribuída a ela.
Com a
recusa dos diretores da escola Hendersonville, os detalhes do trabalho
vieram à tona, e outros pais protestaram contra o conteúdo e a visita à
mesquita: “Nossos filhos estão sendo doutrinados e isso está sendo
enfiado em seu rosto. Isso me diz que eles estão impondo as outras
religiões e querem que cristianismo seja esquecido. Eles querem que
nossos filhos sejam tolerantes com tudo, exceto o cristianismo”,
reclamaram.
Já o pai de Jessica, Mike Conner, questionou a
decisão de priorizar o islamismo: “Se você não pode visitar os templos
de todas as religiões, por que você está indo para apenas um? Nós
enviamos um e-mail e expressamos nossas preocupações. A direção enviou
uma resposta e disse-nos que não podiam dar ao luxo de ir a todos os
cinco [templos]”.
Ao final, a direção da escola divulgou uma nota
afirmando que não realizaria novas excursões escolares para estudos
religiosos: “Nossa vizinhança reviu a prática e decidiu eliminar viagens
de campo a locais religiosos desta classe, uma vez que não oferece
igualdade de representação de todas as religiões estudadas na unidade
curricular. Esta decisão foi tomada devido ao fato de que a igualdade no
que diz respeito a viagens de campo para todas as religiões estudadas
no curso não é viável”.
Fonte: Gospel+
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