Ao aceitar o contrato com um time da Turquia, o jogador Cicinho sabia que teria que se acostumar com uma cultura muito diferente do Brasil. Não apenas a diferença da língua, e do clima: no país, predominantemente islâmico, o atleta também precisou se adequar à diferença religiosa.
Cicinho se converteu quando era jogador em Roma, mas ao chegar na cidade turca de Sivas ele não encontrou uma igreja evangélica.
“Igreja não tem aqui. Só mesquitas”, disse o atleta em entrevista ao Globo Esporte. Para continuar sendo ministrado ele recebeu apoio de seu pastor no Brasil e acompanha os cultos pela internet.
“Tenho o acompanhamento de um pastor do Brasil. Ele faz a pregação via Skype. Sempre que possível, vejo vídeo na internet”.
A fé foi importante para Cicinho conseguir superar o vício do álcool. Em 2012, quando voltou ao Brasil para vestir a camisa do Sport, ele não evitou falar sobre o tema que quase o tirou do futebol.
“Vemos muitos jogadores tomando essa direção, e Deus me usou para servir de exemplo. Outros jogadores perderam o medo de falar da vida pessoal. Somos formadores de opinião. Sei o que perdi em termos em espaço no futebol e escolhi seguir outros desejos, que não eram para um jogador de futebol profissional. Mas a minha vida hoje é outra”, garante.
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