segunda-feira, 21 de outubro de 2013

PREUCUPANTE: Fukushima pode ser palco da maior catástrofe nuclear que a humanidade já presenciou!

Nós estamos agora, a cerca de um mês e meio do que 
pode ser o momento mais perigoso para a humanidade
 desde a crise dos mísseis em Cuba. Não há desculpas 
para não agir. Todos os recursos precisam estar focados
 no tanque de combustível do reator quatro de Fukushima.

A empresa proprietária de Fukushima, a Tokyo Electric 
(Tepco), diz que daqui cerca de 45 dias eles começarão
 a tentar remover mais de 1.300 tubos de combustível 
de um dos tanques que está bastante danificado a 
cerca de 50 metros do chão. Este tanque está em cima
 de um prédio muito danificado que está afundando,
 entortando e pode facilmente cair com o próximo 
terremoto ou até mesmo sozinho.



As quase 400 toneladas de combustível naquela piscina 
podem derramar 15 mil vezes mais radiação do que 
foi derramada em Hiroshima.

A única coisa certa sobre essa crise é que a Tepco 
não tem os recursos financeiros ou científicos para lidar
 com a situação. Nem mesmo o governo japonês. 
A situação demanda de um esforço mundial 
coordenado dos melhores cientistas e engenheiros 
que nossa espécie pode prover.


Por que isso é tão sério?
Nós já sabemos que milhares de toneladas de água 
muito contaminada estão vazando de Fukushima 
desde 2011 e indo direto para o oceano Pacífico.
 Já foram encontrados cardumes de sardinha com
 traços de contaminação na costa da Califórnia… 
E nós devemos esperar coisas muito piores.

O governo proibiu a pesca na região após encontrarem 
peixes com o nível de radioatividade 10 vezes acima do
 comum.

A Tepco continua a jogar mais e mais água na região
 dos três núcleos dos reatores destruídos para de 
alguma forma mantê-los resfriados. O vapor que sai 
destes indica que a fissão nuclear pode ainda estar 
ocorrendo no subsolo. Mas ninguém sabe exatamente
 onde estes núcleos estão.

Esta água jogada torna-se radioativa ao entrar em 
contato com o núcleo. Como não pode ser descartada, 
sua maioria está agora armazenada em milhares de 
enormes porém frágeis tanques que foram montados 
com pressa em volta do local. Muitos já estão 
vazando. Eles podem simplesmente se desmontar 
no próximo terremoto, liberando milhares de toneladas
 de veneno permanente no Pacífico.

A água que está sendo jogada no local está 
prejudicando as bases das estruturas que sobraram, 
inclusive a do prédio que suporta o tanque de combustível
 da unidade quatro.
Mais de 6.000 varas de combustível estão em um tanque
 apenas a cinquenta metros da unidade quatro. Algumas 
destas contendo plutônio. O tanque não tem nenhuma 
contenção extra, está vulnerável à perda do isolamento
 estrutural, ao colapso de algum prédio próximo, outro 
terremoto, outra tsunami e mais.

No geral, mais de 11.000 varas de combustível estão 
espalhadas ao redor da Fukushima. De acordo 
com o especialista do departamento de energia Robert Alvarez,
 há cerca de 85 vezes mais césio no local do que o que 
foi liberado em Chernobyl. Pontos de radioatividade 
continuam sendo encontrados em todo o Japão. Há
 indicações de áreas com grande incidência de 
problemas na tireoide de crianças.

A missão principal é que estas varas de combustível
 devem sair de alguma forma com segurança deste
 tanque de combustível do reator quatro o mais rápido possível.

Qual o risco que estas varas de combustível apresentam?
O combustível gasto têm de ser mantido de alguma
 forma debaixo da água. É revestido em uma liga de
 zircônio que irá entrar em ignição espontaneamente
 se exposto ao ar. Usado por muito tempo em lâmpadas
 de flash de câmeras fotográficas, o zircônio queima
 com uma chama extremamente clara e quente.


Cada bastão emite radiação o suficiente para matar alguém
 próximo a ela em questão de minutos. A ignição de uma 
poderia forçar toda a equipe a abandonar o local e deixaria
 equipamentos elétricos inutilizados.

De acordo com Arnie Gunderson, uma engenheira nuclear 
com quarenta anos de experiência em uma indústria que
 fabrica estas varas de combustível, as que estão dentro 
do reator da unidade quatro estão tortas, danificadas e
 trincadas ao ponto de quebrarem. As câmeras
 mostraram quantidades preocupantes de destroços no tanque 
de combustível, que parece estar bem danificado.

Os desafios de esvaziar este tanque são cientificamente 
enormes, diz Gundersen. Mas deverá ser feito com 100% de
 perfeição.

Se a tentativa falhar, as varas podem ser expostas ao ar
 e pegar fogo, liberando quantidades horroríficas de radiação 
na atmosfera. O tanque pode cair no chão, derrubando as 
varas juntas em uma pilha que poderia ativar a fissão e explodir.
 O resultado seria uma nuvem radioativa que ameaçaria a 
segurança e saúde do mundo todo.

Os primeiros vestígios de radiação que Chernobyl emitiu 
chegaram na Califórnia em dez dias. Os vestígios de Fukushima
 chegaram em menos de uma semana. Um novo incêndio 
no tanque de combustível do reator quatro pode derrubar
 uma corrente contínua de radiação venenosa por séculos.

O embaixador aposentado Mitsuhei Murada diz que se 
esta operação der errado, “destruiria o ambiente mundial e
 nossa civilização. Não é ciência astronômica ou se conecta
 com debates sobre plantas nucleares. Esse é um 
assunto sobre a sobrevivência humana”  Nem a Tokyo Electric
 ou o governo do Japão pode fazer isso sozinho. Não há
 desculpas para não organizar um esforço em conjunto 
mundial dos melhores engenheiros e cientistas disponíveis.

O relógio está contando e não podemos evitá-lo. O
 desfecho de um possível desastre nuclear mundial 
está quase batendo na porta. Para ajudar, a melhor coisa
 que você pode fazer é passar esta informação para outras
 pessoas afim de mobilizar e conscientizar o mundo do 
perigo que estamos enfrentando e assim pressionar as
 autoridades a se organizarem.

Desocultando.


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