domingo, 2 de fevereiro de 2014

Exército da Salvação é investigado por abusos sexuais na Austrália ocorridos entre 1966 e 1977


Relatos apontam para castigos severos e violência sexual cometidos por oficiais que trabalhavam em quatro orfanatos da instituição.

A justiça da Austrália está investigando casos de abuso sexual cometidos em quatro orfanatos do Exército de Salvação entre 1966 e 1977.

A Comissão Real está investigando o caso e apurando denúncias de que os oficiais do Exército da Salvação chegaram a sodomizar crianças com mangueiras, trancá-las em jaulas e espancá-las brutalmente.

O advogado Simeon Beckett, que atua na investigação, disse que os relatos são perturbadores. “As crianças eram frequentemente espancadas pelos responsáveis até que sangrassem”.

A comissão foi criada pelo governo diante de uma série de escândalos envolvendo padres pedófilos e outros casos de abusos sexuais.

Nos orfanatos do Exército da Salvação há relatos de crianças que, tentando fugir da instituição, foram castigadas com a inserção de “uma mangueira no ânus” e “colocada em uma gaiola na varanda do centro por uma semana”.

O advogado comenta o caso e diz que depois de ser libertada, essa criança foi violentamente sodomizada por um maior.

Um dos oficiais acusados é o major Lawrence Wilson, que teria arrastado uma criança até sua cama durante a noite e a estuprado. Os colegas descrevem o major como “brutal e diabólico”.
Wilson morreu em 2008, mas as acusações contra ele fizeram com que a instituição pagasse mais de 1,2 milhões de dólares australianos em indenizações de vítimas.

Foram 157 denúncias de abusos contra o Exército da Salvação, destas, 130 resultaram em um pedido de desculpas e compensação financeira.

Mas de acordo com o advogado, o major Wilson não era o único. “Outros agentes e funcionários do Exército da Salvação abusavam dos residentes, bem como membros da sociedade. Essas pessoas tinham acesso aos quartos das crianças.”

Através de sua advogada, Kate Eastman, o Exército da Salvação da Austrália ofereceu um “pedido de desculpas sem reservas” pela “terrível experiência das vítimas” e admitiu as falhas cometidas por seus representantes. Eastman também afirmou que na instituição a política é firme para que “nenhuma criança tenha que passar por essa situação novamente”.

Fonte: Gospel Prime com informações de G1

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