quarta-feira, 21 de maio de 2014

Jovem morre 24 horas após recusar se converter ao islã

Um laudo assinado por um médico legista acabou com a hipótese de suicídio apontada como a causa da morte do jovem cristão paquistanês Haroon Haidar, morto a tiros em abril deste ano.
O acusado pelo homicídio afirmou que Haidar havia se suicidado, mas o relatório médico aponta que o cristão sofreu duas lesões no crânio, resultados de dois tiros separados. O primeiro tiro foi fatal, mas o autor ainda conseguiu disparar mais uma vez.
O pai de Haroon, Haidar Masih, nunca acreditou na hipótese de suicídio e afirmou para as autoridades do Paquistão que seu filho, que era casado e pai de duas crianças, sofreu ameaças um dia antes de morrer. Um colega de trabalho havia se irritado por tentar obrigá-lo a se converter ao islã sem ter sucesso.
O acusado é Umar Farooq, a única pessoa que estava no prédio onde Haroon morreu. Umar é segurança do prédio em construção onde o jovem cristão, que tinha 24 anos, trabalhava como varredor.
À polícia Farooq afirmou que foi ao banheiro e deixou sua espingarda na mesa, o cristão teria pegado a arma e atirado contra sua própria cabeça, morrendo no local. O pai de Haroon não acreditou na versão dada pelo segurança. “A polícia me informou que o guarda disse que, assim que ouviu o barulho, correu lá embaixo, onde ele viu que Haroon tinha se suicidado, atirando na testa com a arma”, afirmou ele para o World Watch Monitor.
Quando a família pode ver o corpo, ficou impressionada com a forma como Haroon foi encontrado: “Todo o crânio acima das sobrancelhas tinha sido arrancado, enquanto o corpo estava na postura sentada no sofá”, disse Khalid Shehzad, diretor de um centro social em Lahore que fornece alimentação, educação e assistência jurídica para os cristãos.
Shehzad mora próximo de Haidar Masih e conseguiu falar com amigos próximos e com a viúva de Haroon que fez muitos elogios ao marido e afirmou que estavam vivendo uma ótima fase, sendo impossível que ele tivesse o desejo de tirar a própria vida.
Haidar Masih não teve dúvidas de que Umar é o assassino de seu filho. A vítima chegou a se queixar das tentativas de conversão que vinha sofrendo e também das ameaças. “O guarda de segurança do banco, Umar Farooq, o forçou a se converter ao islã e em caso de recusa, ele iria matá-lo”, testemunhou o pai.
O primo de Haroon Haidar, Parvaiz Babloo, que trabalha no hospital Mayo da Universidade Médica King Edward afirma que os policiais chegaram a pedir aos médicos que o laudo da morte fosse registrado como suicídio, mas a equipe não aceitou. “O médico claramente recusou e pediu à polícia que primeiro registrasse um caso criminal, e em seguida, a autópsia podia ser realizada”, disse Babloo. Os funcionários do hospital não tinham dúvidas de que o caso era assassinato e não homicídio.

GP

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