A Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) gastou cerca de R$ 680 milhões para construir o Templo de Salomão. A mega igreja tem uma estrutura da altura de um prédio de 18 andares e sua suntuosidade chama atenção de quem passa pelo bairro do Brás, na zona leste de São Paulo.
Muitas pessoas usaram as redes sociais para dizer que este valor, arrecadado pelos fiéis da IURD, serviria para alimentar aos pobres dizendo que a igreja poderia aliviar a fome de milhões de pessoas.
Ao tomar conhecimento dessas críticas o bispo Edir Macedo, fundador da Igreja Universal e idealizador do megatemplo, resolveu responder dizendo que o valor foi arrecadado para a construção e não para outro objetivo.
O líder religioso chegou a usar um exemplo para explicar que as ofertas levantadas tinham apenas um objetivo: construir o Templo de Salomão.
“Imagine se cada pessoa, membro da maior torcida de time de futebol do País, contribuísse para a compra do jogador mais promissor da atualidade. Você acha que esse time pegaria o dinheiro e o daria aos pobres? É claro que não! Porque as pessoas doaram a quantia, de acordo com a condição financeira de cada uma, com a única finalidade de ter o melhor jogador em seu clube.”
Da mesma forma que estes torcedores, os fiéis da IURD não levantaram recursos para acabar com a fome dos mais pobres, o que para Edir Macedo seria uma ajuda temporária e não efetiva para acabar com a dificuldade financeira.
“Se todo esse dinheiro fosse aplicado hoje em alimentos, amanhã eles não sentiriam fome novamente? E depois de amanhã? Será que o problema das pessoas se resume em um prato de comida apenas? Para matar a fome imediatamente sim, mas e em seguida?”, questiona.
O texto divulgado no Facebook oficial do religioso diz também que o Templo de Salomão é “uma Casa aberta a todos” e que vai saciar “a fome espiritual de ricos, pobres, letrados ou não”.
GOSPEL PRIME
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