segunda-feira, 6 de julho de 2015

Cristãos presos são punidos depois de receber visita de pastor com câmera no Sudão


Cristãos presos são punidos depois de receber visita de pastor com câmera no Sudão
Dois pastores presos na República do Sudão foram transferidos a celas isoladas como forma de punição, porque um pastor filmou a prisão em uma das visitas. Na nova unidade de detenção, os prisioneiros tiveram o acesso a visitantes e a um advogado negado.
Os pastores Yat Michael (preso há seis meses) e Peter Yen Reith (preso há cinco meses) estão detidos por acusações puníveis com a morte ou prisão perpétua. Os dois pastores trabalhavam na Igreja Evangélica Presbiteriana do Sudão do Sul, que tem seu terreno em disputa por empresas privadas, apoiadas pelo governo.
William Devlin, que pastoreia a Igreja Infinity Bible nos EUA, visitou o Sudão por oito vezes. Em sua última viagem, o objetivo foi visitar Michael e Reith. No entanto, enquanto esperava sua vez para encontrar os pastores, Devlin tirou fotos e filmou a área de espera da prisão, e foi detido em seguida.
"Eles excluíram as fotos e disseram que eu tinha cometido um crime", disse Devlin. "Eu disse aos guardas: 'Peço desculpas, peço o seu perdão, eu não estava ciente de que isso fazia parte da política daqui'."
Devlin foi detido e interrogado durante mais de uma hora, enquanto outros três pastores sudaneses que o estavam acompanhando foram autorizados a conhecer Michael e Reith.
O advogado dos pastores orientou Devlin a não visitá-los, para que o governo não dê condições piores aos prisioneiros. Devlin reconhece, mas ainda incentivou mais pastores americanos a visitarem seus colegas presos em outros países.
"Meu desafio a outros pastores americanos é pegar um avião como eu fiz e ir até lá, e visitar esses pastores. Não seja tão auto-centrado sobre a sua igreja, mas lembre-se o que Jesus disse em Mateus 25: 'Quando eu estava na prisão, você me visitou'", disse.
Desde que o Sudão do Sul separou-se do restante do país em julho de 2011, a perseguição cristã tem aumentado no Sudão. O presidente Omar al-Bashir aprovou uma versão mais rigorosa da lei islâmica e reconhece apenas a cultura muçulmana na nação. Desde então, o Sudão parou de emitir licenças de construção para igrejas, expulsa cristãos estrangeiros, e tem igrejas demolidas.

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