sexta-feira, 22 de abril de 2016

Três mulheres notáveis

Nos Evangelhos encontramos várias mulheres, algumas mencionadas pelo seu nome, que se destacaram pelas circunstâncias em que viviam, sua transformação ao encontrarem o Senhor Jesus, e a sua colaboração em Seu ministério. É notável que, embora o Senhor tenha encontrado muitos inimigos, não sabemos de nenhuma inimiga entre as mulheres.

O príncipe das potestades do ar (Efésios 2:2), no entanto, tem sucedido em vilificar algumas delas. É notável como fez com que uma multidão através dos tempos idolatrasse Maria, a mãe humana de Jesus quando veio ao mundo, tecendo lendas em seu nome, fazendo dela objeto de culto, colocando-a em igualdade com a divindade, e mesmo acima do Senhor Jesus. Isto é de conhecimento geral na “cristandade”, mas não vamos tratar disto agora.
Vamos focalizar em três outras mulheres que têm sido confundidas entre si, e detratadas por causa de lendas e invenções dentro de instituições que se chamam cristãs e assim apresentadas ao mundo em filmes de grande audiência. Vejamos o que a Palavra de Deus diz sobre elas:
Maria Madalena
Ela é mencionada nos quatro Evangelhos: Mateus 27:56,61, 28:1, Marcos 15:40,47, 16:1,9, Lucas 8:2, 24:10 e João 19:25, 20:1, 18. Maria Madalena foi uma mulher possessa por sete demônios, dos quais foi libertada pelo Senhor Jesus.
O nome Madalena indica que provinha de uma cidade ou região chamada Magdala, também traduzida como Magadã, no literal sudoeste do mar da Galileia. O Senhor Jesus passou por lá depois de multiplicar os pães e peixes pela segunda vez (Mateus 15:39, Marcos 8:10), e é provável que foi curada nessa ocasião, quando então ela se juntou aos Seus discípulos (Lucas 8:1 e 2) e servia com as mulheres que O serviam com os seus bens (Lucas 8:3).
Foi testemunha da maioria dos acontecimentos por ocasião da crucificação do Senhor Jesus e a primeira testemunha da Sua ressurreição, sendo enviada pelo Senhor para comunicar o fato aos outros discípulos (João 20:11-18). O encontro que teve com o Senhor Jesus por ocasião da Sua ressurreição é muito comovente e revelador do seu profundo amor e reverência para com Ele. Nada mais é dito sobre ela, e não existe qualquer evidência para justificar todas as lendas, geralmente maliciosas, que se contam sobre ela. Provavelmente se reuniu com os apóstolos para aguardar a chegada do Espírito Santo (Atos 1:14).
Maria de Betânia
Também é mencionada nos quatro Evangelhos: Mateus 26:6-13, Marcos 14:3-9, Lucas 10:38-42, João capítulo 11:1-46, 12:1-8. Maria de Betânia era irmã de Marta e Lázaro (Lucas 10:38-42).
Nada sabemos sobre o passado dessa família. Marta era provavelmente mais velha do que Maria, pois a casa em que moravam em Betânia, pequena cidade nas vizinhanças de Jerusalém, é conhecida como sendo de Marta e talvez tenha sido herdada de um falecido marido não mencionado. Maria, Marta, e Lázaro eram muito unidos, e o Senhor Jesus os visitava em sua casa quando ia a Jerusalém.
Em uma de suas visitas, Maria ficou sentada aos Seus pés e ouvia seus ensinos enquanto Marta trabalhava na cozinha. Quando Marta queixou-se de que Maria não a ajudava, Ele repreendeu Marta suavemente dizendo que Maria escolhera melhor ao ouvir Suas palavras.
Lázaro morreu, mas foi notavelmente ressuscitado pelo Senhor. Veja os detalhes AQUI. Maria mostrou sua gratidão ungindo os pés do Senhor com " uma libra de bálsamo de nardo puro, de grande preço" (João 12:3) e limpando seus pés com seus cabelos.  O Senhor deu a Maria o mérito pelo sacrifício que fez em Sua honra e declarou que a ação dela seria lembrada onde quer que este Evangelho fosse pregado pelo mundo inteiro, em memória dela (Mateus 26:13, Marcos 14:9). Fica assim constatado que ela e Maria Madalena são duas mulheres distintas, provindas e residentes em localidades bem diferentes, não constando que a Madalena tenha ungido o Senhor Jesus em alguma ocasião.
A pecadora
A mulher pecadora de Lucas 7:36 a 39 é ainda outra pessoa completamente diferente das duas precedentes. Somente este evangelho faz menção dela, sem nos dar qualquer outra informação senão que era pecadora. O seu ato de lavar os pés do Senhor com suas lágrimas e de ungir seus cabelos tem alguma semelhança com o ato de Maria de Betânia mas seu caráter, o lugar, a ocasião e as circunstâncias em que isto ocorreu são completamente diferentes. Tem menos semelhança ainda com a Madalena que, além dessas diferenças, não consta sequer ter ungido o Senhor. Esta foi curada de uma possessão demoníaca e é notável por isto, não pecadora no sentido em que era aplicado esse adjetivo às mulheres daquele tempo.
Recomendo que não se dê ouvidos às lendas estranhas que têm surgido, originadas no misticismo medieval e sem qualquer base confiável, sobre estas três mulheres santas que a Palavra de Deus honrou pela sua reverência e dedicação ao seu Salvador, o Senhor Jesus, enquanto Ele esteve envolvido no Seu ministério na Terra.



BF VIA GA

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