quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Cristão egípcio diz que está pronto para morrer em qualquer igreja que for bombardeada

Durante celebração de Natal realizada por cristãos coptas egípcios neste sábado (7) na Catedral Ortodoxa de São Marcos, no Cairo, a igreja foi cercada por um forte esquema de segurança.
Devido a diferenças entre o calendário juliano e gregoriano, cristãos de tradição oriental celebram o Natal em 7 de janeiro e não em 25 de dezembro.
Ao longo dos anos, a comunidade de cristãos do Egito tem sido alvo de diversos ataques terroristas. No mês passado, um homem-bomba enviado pelo Estado Islâmico atacou um culto religioso no Cairo, deixando 28 fiéis mortos.
Mesmo com as ameaças, alguns cristãos coptas dizem que não permitirão que o medo do terrorismo os impeça de adorar a Deus.
"Eu espero ser um dos mártires. Estamos prontos para morrer em qualquer igreja que eles quiserem bombardear, não estamos assustados", disse o cristão copta Sohair Moussa.
O presidente egípcio Abdel-Fattah el-Sissi participou da celebração religiosa de Natal para mostrar solidariedade com a minoria sitiada.
Os cristãos do Egito representam cerca de 10% da população composta por 90 milhões de pessoas.
Os fiéis coptas, principalmente os membros da Igreja Ortodoxa — uma das mais antigas —, costumam sofrer discriminação e violência nas mãos da maioria muçulmana da nação.

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