Pastores estão aproveitando as Olimpíadas de Inverno de 2018 para pedir ao mundo que ore pelos cristãos que estão presos na Coreia do Norte.
Um desses pastores é David Platt, que publicou em suas redes sociais. “Apenas a quilômetros de onde as Olimpíadas estão sendo realizadas, o pai deste filho foi detido, na Coreia do Norte. Por favor, vejam este vídeo, orem, espalhem a Palavra e entrem em contato com o Congresso em relação a sua liberdade”, pediu no dia 9 de fevereiro.
David Platt é conhecido por também ser escritor norte-americano. Atualmente é pastor sênior da “The Church at Brook Hills”, em Birmingham, Alabama e uma de suas obras mais conhecidas é “Radical: Voltando às raízes da fé”.
Outro que está se empenhando em chamar atenção para os presos no país comunista é Kevin DeYoung. No mesmo dia ele publicou um texto onde pedia para que seu seguidores pudessem ver um vídeo que apresente Sol Kim, filho do prisioneiro Kim SangDuck, também conhecido como Tony Kim.
Ele foi foi preso por oficiais norte-coreanos em Pyongyang (2017). Na época, Kim SangDuck havia acabado de terminar o semestre como professor na Coreia do Norte quando foi preso no aeroporto.
“Nenhuma explicação foi dada”, disse Kim. “Minha família e eu não tivemos contato com ele desde então. Ele não foi acusado de nenhum crime e não sabemos o que está acontecendo com ele”, ressaltou.
Apenas houve um relatório confirmando que alguém que viu Tony Kim vivo há sete meses, quando os funcionários do Departamento de Estado dos EUA recuperaram Otto Warmbier, o estudante da Universidade da Virgínia que foi preso pela Coreia do Norte por mais de 17 meses.
Warmbier estava em coma quando ele foi libertado e morreu dentro de uma semana.
“Minha mãe, meu irmão e eu sentimos tanto a falta de nosso pai”, acrescentou Kim. “Estamos tão preocupados com ele e sua saúde. Eu quero agradecer aos meus amigos e familiares que nos apoiaram nos últimos nove meses. São dias difíceis para nossa família”, salientou.
O pior país para um cristão morar
A Coreia do Norte lidera a Lista Mundial da Perseguição pelo 16º ano consecutivo. No país, direitos à liberdade de pensamento, religião, expressão e informação não são respeitados, e não há mudança para a igreja há anos: cristãos enfrentam níveis de pressão extremos em todas as áreas da vida, combinados com alto grau de violência.
Na nação mais fechada do mundo, o cristianismo é visto como ocidental e hostil e se espera que os cidadãos adorem somente a família Kim, que governa o país desde sua fundação, em 1948.
Por esse motivo, cristãos escondem sua fé até mesmo de sua própria família temendo ser presos e enviados para campos de trabalhos forçados. O exercício da fé cristã em comunidade também é afetado, já que igrejas não podem existir, e reunir-se com outros cristãos é uma atividade perigosa, bem como ler a Bíblia ou expressar a fé cristã de qualquer maneira.
Fonte: Guia-me
Nenhum comentário:
Postar um comentário