quinta-feira, 5 de julho de 2018

Justiça chilena obriga família de Pinochet a devolver fortuna

Justiça chilena obriga família de Pinochet a devolver fortuna
A Justiça do Chile decidiu na semana passada que a família do ex-ditador general Augusto Pinochet a devolver uma fortuna de 13 milhões de dólares (cerca de R$ 50 milhões), ao Fisco do país. Os recursos foram desviados ilegalmente durante a ditadura militar, que durou de 1973 a 1990.
Parte do dinheiro estava em 125 contas que foram abertas com passaportes que tinham a foto e as impressões digitais de Pinochet, mas com nomes falsos, em um banco norte-americano. A defesa da família do ex-ditador afirmava que os recursos, por se tratarem de herança e por ele ter morrido antes do início do processo, deveriam ficar com a viúva e os filhos. A Suprema Corte do Chile definiu que tudo será devolvido.
O caso Riggs
A fortuna foi descoberta quase acidentalmente em 2004, quando um subcomitê do Senado dos EUA ordenou a investigação de contas suspeitas de financiar terrorismo no banco Riggs, incluindo algumas utilizadas pelos terroristas que cometeram os atentados de 11 de setembro de 2001.
As investigações descobriram diversos outros desvios e o banco foi vendido em 2005. Desde então, uma batalha jurídica se arrastava no Chile para definir o destino do dinheiro contido nas contas abertas em nome de Pinochet.
Nas contas estavam cerca de 5 milhões de dólares (cerca de R$ 20 milhões) e o restante do patrimônio desviado, por volta de 7,5 milhões de dólares (cerca de R$ 30 milhões), são propriedades obtidas ilegalmente pela família.

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