segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Mulheres são quase 60% dos crentes brasileiros e ganham força nos púlpitos das igrejas

Mulheres são quase 60 dos crentes brasileiros e ganham força nos púlpitos das igrejas 250x166 Mulheres são quase 60% dos crentes brasileiros e ganham força nos púlpitos das igrejasDesde os tempos em que cabia às mulheres a exclusiva tarefa de ficar em casa, cuidando dos afazeres domésticos e dos filhos, elas são maioria nas igrejas. Basta visitar um culto para se ter a impressão de que as mulheres são muito mais numerosas que os homens nas igrejas. Mas só há relativamente pouco tempo têm tido acesso ao local de mais destaque no templo: o púlpito. Ultimamente, o ministério feminino tem ganhado força, num mundo onde cada vez mais as mulheres se destacam. Em mais e mais igrejas evangélicas – tradicionais, pentecostais ou neopentecostais –, a figura das pastoras, diaconisas, presbíteras e até bispas já se tornou rotineira, situação bem diferente do que ocorria no passado, quando ao gênero feminino eram reservados cargos de menor visibilidade, como cuidar de crianças ou lecionar na Escola Dominical. A Igreja Evangélica brasileira chega à segunda década do século 21 com uma face mais feminina do que nunca.
Segundo as estatísticas da organização Servindo Pastores e Líderes (Sepal), quase 60% dos crentes brasileiros são mulheres. E, embora ninguém goste de assumir qualquer discriminação, é fato notório que a membresia feminina demorou bastante para sair das posições eclesiásticas periféricas e conseguir ascender à liderança. Mas que fique claro que não foi uma transformação consciente, planejada – como acontece com a maioria das mudanças de natureza social, a revolução feminina evangélica é parte de um todo. “A Igreja passou a responder às necessidades da sociedade e essa mudança de paradigma se deu na medida em que a sociedade abriu-se para a liderança feminina nas mais diversas áreas”, diz o missionário Luis André Bruneto, coordenador de pesquisas da organização Servindo Pastores e Líderes (Sepal).
O pesquisador situa tal metamorfose num passado recente. “Essa abertura à mulher ocorre nas décadas de 1970 e 80, e vai se refletir na Igreja principalmente nos anos 90, exatamente a época em que a Igreja brasileira mais se pulverizou e cresceu”, aponta. O surgimento de milhares de novas congregações evangélicas, fenômeno religioso contemporâneo no país, é uma explicação. “Isso se deu devido à necessidade de líderes que a própria Igreja possui”, acrescenta Bruneto. E as mulheres foram naturalmente pondo a mão no arado.
Agora, essa Igreja chega à segunda geração de líderes mulheres perguntando-se o que elas têm de melhor a oferecer. Embora, naturalmente, ainda haja muitas resistências à liderança de saias – e o Novo Testamento, de acordo com a ótica da interpretação, pode tanto legitimar como rejeitar o pastorado feminino –, diversas igrejas já se utilizam do trabalho das obreiras há bastante tempo. Denominações tradicionais como a Metodista e a Luterana adotam tradicionalmente o pastorado feminino, franqueando às mulheres até cargos de direção em suas organizações. Outras, como a Igreja do Evangelho Quadrangular (IEQ) – esta, de linha avivada –, têm nas suas origens a marcante presença feminina. Foi a canadense Aimee Mcpherson que fundou a organização, em 1923, nos Estados Unidos. Hoje, a Quadrangular está em mais de uma centena de países, inclusive no Brasil, onde é uma das dez maiores denominações evangélicas.
“Essa participação da mulher é ativa, fluente e expressiva”, concorda a coordenadora nacional das Mulheres Quadrangulares, Mara de Barros Flores. “Já está provado que temos a capacidade, o amor e a unção necessários para o crescimento da Igreja”. Ela acredita que as denominações que rejeitam a participação feminina efetiva em cargos de liderança estão perdendo tempo. “A ajuda feminina que é ativa, fluente e expressiva”. Na IEQ, mulheres atuam em todas as funções eclesiásticas, chegando a ocupar 50% do ministério. E não basta ser simplesmente casada com um pastor – a candidata ao púlpito precisa seguir os trâmites estatutários e ter o mesmo estudo e preparo dos colegas de terno. “Além, claro, do chamado, da vocação e da liderança necessárias para estar à frente de uma igreja como pastora titular.”
Sonia do Nascimento Palmeira, presidente da Confederação de Mulheres da Igreja Metodista do Brasil, cita o exemplo de Marta Watts, primeira missionária da denominação a chegar ao Brasil, para destacar a importância do protagonismo feminino na obra de Deus. A obreira, vinculada à Sociedade de Missões Estrangeiras das Mulheres da Igreja Episcopal do Sul nos Estados Unidos veio com a tarefa de educar crianças e moças. No mesmo ano, fundou o Colégio Piracicabano, em Piracicaba (SP), que hoje é conhecido como Centro Cultural Marta Watts. Criou ainda um colégio em Petrópolis (RJ) e outro em Belo Horizonte (MG), colaborando sempre com as mulheres para que tivessem acesso à educação num tempo em que este direito lhes era constantemente negado. A ênfase nestes estabelecimentos era “ministrar uma educação liberal às moças para que seu horizonte intelectual e espiritual se ampliasse, preparando-as para agir com independência”, conforme o lema do Marta Watts.
“Proveito” – Sonia considera lamentável que ainda existam igrejas dominadas apenas por homens. “Vejo isso como um equívoco muito grande, pois a Palavra de Deus ensina exatamente o contrário. Jesus valorizou as mulheres. Elas foram criadas da mesma forma que os homens, com todo o potencial que eles têm também”. Para ela, o direito de exercer papel de destaque é tanto dos homens como das mulheres. “Na nossa Confederação, estamos preocupadas como Marta Watts esteve um dia, em impulsionar as mulheres de hoje a buscarem cada vez mais o seu lugar na Igreja e no mundo”, explica.
Tal lugar, segundo a psicóloga Isabelle Ludovico, deve passar necessariamente por qualidades tipicamente femininas, como a doçura e a afetividade. Em seu novo livro, O resgate do feminino, ela diz que o ambiente competitivo acabou roubando das mulheres aqueles aspectos comportamentais que sempre as diferenciaram dos homens, com consequências na qualidade da vida afetiva e espiritual – e que isso precisa ser revisto. “As mulheres assumem muitas atividades na igreja, e isso é movido por sua paixão pelo Reino de Deus”, diz (veja Entrevista abaixo). “A participação da mulher em posições de liderança trouxe muito proveito para a Igreja”, endossa o pastor Carlos Barcelos, da Igreja Batista do Morumbi, em São Paulo. “Considero importante o olhar feminino, que contribui para a ampliação de percepções dos vários problemas que uma comunidade pode enfrentar”. Defensor do mérito, independentemente do gênero, Barcelos diz que o papel a ser exercido pela mulher na igreja depende de suas capacidades e habilidades. “Toda posição de liderança, seja preenchida por um homem ou mulher, demanda do líder o cultivo de uma vida cheia do Espírito, pois as decisões tomadas afetam a vida de muitas pessoas”, pondera. Por isso mesmo, acrescenta, a mulher não deve deixar de lado suas características para sentir-se aceita. “Quando a mulher pretende agir como homem, está no caminho da falha.”
O pastor sugere um reestudo hermenêutico do texto bíblico de I Timóteo 2.11, que comumente é usado para justificar uma suposta posição secundária da figura feminina no contexto da Igreja. Para ele, a expressão “ficar em silêncio” deve ser entendida num contexto de disputa por autoridade, inclusive sobre o homem. “Toda situação em que o homem se retrai e a mulher entra no espaço deixado por ele costuma trazer problemas sérios”, analisa. Às mulheres com destaque na igreja, Barcelos aconselha, sobretudo, que se submetam àquilo que o Espírito Santo lhes indicar. “Isso não pode ser contrário ao que a Bíblia ensina e nem uma bandeira reivindicando posições. Se determinada Irma tem convicção de um chamado, trabalhe com paciência até que surja a oportunidade de pô-lo em prática”.
Exercício dos dons – Blanche Bruno, pastora de missões e aconselhamento da Igreja Cristã Casa da Rocha, acha que o mais importante é o exercício dos dons para abençoar a congregação. “O Espírito é o mesmo que age em todos, mas Deus criou a mulher com sensibilidades particulares”, diz a obreira. “Nossos mecanismos de percepção são diferentes dos homens, e por isso o papel feminino, tão importante na família e no trabalho, também o é no âmbito da igreja”. Blanche, que juntamente com o marido, José Bruno, eram bispos na Igreja Renascer em Cristo até o ano passado, acredita que a igreja não funciona por causa dos cargos que as pessoas nela ocupam, mas pelo cumprimento do chamado de seus membros. “Quando isso acontece, cada um está no seu devido lugar, seja homem, seja mulher”.
A jovem Alyne Romeiro, assistente pedagógica e membro da Igreja Cristã da Trindade, avalia como seria uma igreja sem a participação de mulheres na liderança. Ela atua no ministério de louvor e organiza eventos para os jovens em sua igreja e acredita que Deus chama a cada um individualmente, independente do sexo. “Uma igreja sem mulheres à frente, seria uma igreja de poucas atividades, criatividade e talvez alguns detalhes passariam despercebidos. “Deus nos fez criativas, mais emocionais, preocupadas com detalhes, mais ouvintes, temos maior facilidade em abrir mão de nossas coisas.” Alyne não consegue se imaginar sentada, sem fazer nada. Não só pelo fato de ser filha de pastor, mas sim pelo fato de ser cristã. “É como se eu fosse devedora. Se quero que todos sejam alcançados por essa graça, preciso trabalhar para isso e trabalho por amor e gratidão ao Senhor”, declara.
A valorização que Cristo fez da figura feminina é lembrada por Lia Casanova, ligada ao Ministério Desperta Débora, como principal endosso a uma participação cada vez mais ativa da mulher na obra de Deus. . “Tenho firme convicção de que Deus nunca se agradou da forma como a mulher passou a ser tratada ao longo da história, por isso Jesus se deu ao trabalho constante de mostrar aos homens como devemos ser consideradas”, advoga. Ligada a um movimento nacional de oração integrado exclusivamente por mulheres, ela lembra o exemplo de grandes mulheres de fé na Bíblia, como Maria, a mãe de Jesus, e Madalena, que não negou seu Mestre nem nos momentos de maior perigo. “Nós somos feitas por Deus e devemos nos colocar nas suas mãos para que possa nos usar para seu serviço e sua glória quando, onde e como quiser.”
Fonte: Cristianismo Hoje

A igreja na Eritreia sofre a pior perseguição da história

Container lugar de prisão dos cristãos A igreja na Eritreia sofre a pior perseguição da históriaEritreia divide-se em quatro principais regiões fisiográficas: a planície costeira do mar Vermelho; o planalto centro-sul, que forma o núcleo do país; as colinas das áreas norte e centro-oeste; e os amplos planaltos ocidentais.
Ex-colônia italiana, a Eritreia foi ocupada pela Inglaterra em 1941. Em 1952, as Nações Unidas resolveram transformá-la em uma entidade autônoma federada à Etiópia. Entretanto, dez anos depois, o imperador da Etiópia Haile Selassie decidiu anexá-la ao território etíope, dando início a uma luta armada que durou 32 anos.
A independência veio logo depois da derrota do sucessor de Haile Selassie, Mengistu Haile Marian. Em 1993, em um referendo apoiado pela Etiópia, o povo eritreu votou quase que unanimemente em favor da independência, deixando a Etiópia sem saída para o mar.
A Eritreia saiu de sua demorada guerra de independência em 1993 somente para mergulhar mais uma vez em guerra, primeiro com o Iêmen e depois, de forma mais devastadora, com sua velha adversária, a Etiópia.
Em novembro de 2007, uma comissão internacional delimitou a fronteira entre a Eritreia e a Etiópia. O governo eritreu aceitou, mas o etíope não. Por conta disso, a ONU ordenou que tropas de paz ficassem na região até junho de 2008.
A Eritreia cortou o fornecimento de combustível para as tropas da ONU, forçando-as a sair. Pouco tempo depois de deixarem o país, tropas eritreias iniciaram uma batalha contra forças do Djibuti na fronteira entre os dois países.

A Igreja

Os cristãos são basicamente ortodoxos, e quase inteiramente da etnia tigrinia. As igrejas evangélicas estão crescendo, mas são limitadas em recursos para treinamento e evangelismo.
O medo que o governo tem do extremismo islâmico e dos evangélicos praticamente acabou com projetos e ajuda de ONGs internacionais, e também restringiu a entrada de obreiros cristãos.

A perseguição

Os cristãos estão sofrendo a pior perseguição de toda a história da Eritreia.
A Constituição de 1997 provê liberdade religiosa, no entanto, ela ainda não foi implementada. Assim, não é permitida a distribuição de Bíblias no Exército e nas escolas. Desde setembro de 2001, foi suspensa definitivamente toda impressão de materiais religiosos (papeis e livros devocionais ou particulares etc.).
Desde maio de 2002, todas as igrejas evangélicas estão fechadas por ordem do governo e precisam de autorização para funcionar. A prática de prender aqueles que se reúnem ou exercem qualquer outra atividade religiosa sem a autorização do governo já causou a prisão de mais de dois mil cristãos. Eles são mantidos em condições desumanas, presos em contêineres de metal ou em celas subterrâneas.
Os evangélicos não têm personalidade jurídica e, até agora, os registros para suas igrejas não foram concedidos. Atualmente, a igreja evangélica reúne-se ilegalmente nas casas. O governo controla as escolas que eram cristãs e reluta em registrar outras.
Em 2002, o governo do presidente Isaías Afworki fechou as 12 igrejas protestantes independentes da Eritreia, proibindo suas congregações de se reunirem até mesmo em casas. Desde então, pastores, soldados, mulheres, adolescentes, crianças e idosos foram presos quando surpreendidos em uma reunião, lendo a Bíblia e orando em grupos. O estado reconhece somente quatro instituições religiosas “históricas” no país, a saber: o islamismo, e as igrejas ortodoxa, católica e luterana evangélica.
Dois líderes chave da Igreja do Evangelho Pleno, uma das maiores denominações pentecostais da Eritreia, foram presos às seis horas da manhã de 23 de maio de 2004, em suas casas, em Asmara. Durante as detenções, os policiais confiscaram as chaves dos gabinetes pastorais, e ameaçaram verbalmente suas esposas. Haile Naizgi, que atualmente trabalha como presidente da Igreja do Evangelho Pleno e o Dr. Kifle Gebremeskel, como presidente da Aliança Evangélica na Eritreia, estão presos em Asmara sem nenhum contato com suas famílias ou visitantes.
Na mesma época, uma cantora cristã da Eritreia também foi presa em uma operação do Ministério da Defesa, apesar dela já ter cumprido seu serviço militar e nacional obrigatório.
Helen Berhane era membro da Igreja Rema e havia lançado um disco que se tornara popular entre os jovens. Ela não atendeu às exigências de assinar um documento renegando sua fé em Cristo, prometendo não cantar mais, não compartilhar sua fé em Cristo e não realizar quaisquer atividades cristãs na Eritreia.
Por conta disso, Helen ficou presa até o início de 2007. Ela saiu do país clandestinamente naquele ano e conseguiu asilo na Dinamarca, onde mora com sua filha.
Entre 2008 e 2009, foram registradas as mortes de quatro cristãos nas prisões do país. Azib Simon, 37 anos, morreu de malária no Centro de Treinamento Militar Wi”a em agosto de 2008. Mogos Hagos Kiflom, 37, e Mehari Gebreneguse Asgedom, 42, morreram prisão militar de Mitire. Ambos, em consequência da tortura que sofreram.

Motivos de oração

1. Ore para que as restrições ao trabalho das ONGs estrangeiras sejam suspensas, e que seja mantida a harmonia entre as comunidades étnicas e religiosas.
2. Ore para que os cristãos sejam fervorosos por Jesus e causem um impacto significativo em sua nação e além dela.
3. Ore pelos líderes da Igreja, para que eles tenham sabedoria em pastorear o rebanho. Agradeça ao Senhor pelos líderes e membros fieis.
4. Ore por união entre as denominações cristãs da Eritreia e também pelo seu crescimento espiritual.
5. Ore para que o governo seja correto e justo, e que trate todas as religiões com igualdade e justiça.
6. Ore pelas finanças de cada congregação. Os líderes precisam ser pagos, templos precisam ser mantidos e eles têm uma grande responsabilidade de cuidar das famílias dos membros que estão no serviço militar.
Fonte: Portas Abertas

Pastor engravida menina de 14 anos e afirma: “Foi promessa de Deus”


FONTE: ZERO HORA

Ao ser preso sob a acusação de estupro, o pastor Laercio Eugênio, 53, da Assembleia de Deus, assumiu que tinha, sim, engravidado a garota de 14 anos. Mas não se tratou de violência sexual, afirmou, porque a gravidez da menina foi uma “promessa de Deus”.

O pai da menina é caminhoneiro e a mãe, empregada doméstica. Eles moram em Santana do Livramento, cidade gaúcha de 82 mil habitantes que fica a 498 km de Porto Alegre.

A menina trabalhava de empregada doméstica na casa do pastor - ele é casado - desde os sete anos. Os pais e tios da adolescente são muito religiosos e acreditavam que, na casa do pastor, ela estava bem encaminhada. Mas os abusos começaram quando ela tinha 13 anos, segundo a polícia.
Pela lei, violência sexual até essa idade é considerado estupro, haja ou não consenso da menor, e a pena, nesse caso, é mais pesada.

Na casa da menina a polícia encontrou cerca de 300 cartas trocadas entre ela e o pastor. Na correspondência, a garota demonstra acreditar ter sido mesmo escolhida por Deus para ter um filho com o pastor. Tal inocência pode ser explicada, em parte, pela religiosidade de seus pais.
A polícia confiscou as cartas como provas do crime.

Em entrevista ao jornal Zero Hora, a menina (da foto) falou que, de início, tinha o pastor com um pai. “Mas quando ele começou a falar que Deus tinha me escolhido para ser a mãe do filho dele, eu comecei a acreditar e a gostar dele. Agora já não sei explicar o que sinto por ele.”

Quando a mãe dela descobriu a gravidez por causa dos enjoos, a menina resistiu em contar quem era o pai. A gestação está no terceiro mês.

Eugênio está à disposição da Justiça em um presídio estadual.

Notícias » Notícias Achei que iria enlouquecer, diz brasileira libertada em Israel


Gabriel Toueg
Direto de Tel Aviv
Um dia depois de ter sido liberada pela polícia israelense e bem mais calma, a estudante de Educação Física Lilian Lichewitz, relatou, em conversa com o Terra, os dias em que esteve sozinha na prisão. "Achei que iria enlouquecer. Só sobrevivi porque sabia que precisava sair. Agora, só quero pegar meus pais e ir para casa". Embora os pais de Lilian tenham sido liberados para prisão domiciliar na última quinta-feira, ela saiu apenas no domingo. "O pesadelo ainda não acabou", afirmou a jovem.
Lilian afirmou que se sentiu como um "personagem em um filme de terror", ela contou que esteve presa com outras mulheres na cela em Abu Kabir, perto de Tel Aviv, e que não sofreu violência. "Apesar de não falarmos o mesmo idioma, elas me ajudaram a passar o tempo. Sem elas eu teria enlouquecido", disse.
Ao serem perguntadas sobre a possibilidade de voltar a Israel para um eventual processo contra o hotel, Lilian e a mãe disseram apenas que querem ir embora e não pensam em voltar ao país. A garota contou que dormiu entre os pais na mesma cama na primeira noite em prisão domiciliar. "Dormi abraçada aos meus pais".
Os advogados tentam revogar a proibição do casal de deixar o país até o começo de dezembro. Os passaportes dos três estão ainda em poder da polícia israelense. De acordo com o escritório do advogado brasileiro Marcos Wasserman, a família considera a possibilidade de processar o hotel Metropolitan, de Tel Aviv, por danos morais. Se a ideia for adiante, o processo ocorrerá apenas após o fechamento da investigação na qual os três foram acusados por tráfico de drogas, depois que uma mochila com haxixe foi entregue a eles no hotel.
Embora a polícia de Tel Aviv não forneça detalhes sobre a investigação, existe a possibilidade de que um processo seja apresentado na Corte Suprema, em Jerusalém, para manter a família em Israel. Os advogados, contudo, consideram essa possibilidade "bastante remota".
Outro artifício da polícia poderia ser a abertura de um processo penal contra os Lichewitz. Nesse caso, eles não poderiam deixar o país até o encerramento das investigações. Um processo, entretanto, só poderá ser aberto se houver provas concretas do envolvimento direto deles no caso. O período de prisão domiciliar do casal termina na quarta-feira e o de Lilian, na quinta.

Escatologia aterrorizante (2)

Ciro
Dando sequência ao estudo sobre a escatologia aterrorizante - a qual vem sendo esposada por falsos ensinadores que gostam de alarmar os incautos mediante vídeos, livros e sites da Internet, gerando crentes neuróticos -, desejo fazer uma breve abordagem acerca da propagação de informações inverídicas a respeito das seitas secretas Illuminati e maçonaria e da vacina contra o vírus influenza A (H1N1).
Os profetas do terrorismo têm se apresentado como os únicos propagadores da verdade e se dizem perseguidos pela Nova Ordem Mundial. Entretanto, como veremos, eles não merecem crédito algum, posto que não consideram a Bíblia a sua fonte primária de autoridade. Sua escatologia, especulativa e alarmista, aterroriza mais do que alerta e conforta os servos do Senhor, e eles asseveram que o Santo Livro apenas contém verdade.
Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos, visto que contestam o incontestável fato de que a Bíblia é a Palavra de Deus, a revelação divina escrita (2 Tm 3.16, ARA; 2 Pe 1.21). Esses teólogos (teólogos?) demonstram não ter base erudita alguma quando asseveram que a Bíblia Sagrada é uma reunião de livros realizada pelos papas. Não sabem eles que o cânon das Escrituras vetero e neotestamentárias ocorreram muito antes do Concílio de Trento? Não conhecem eles 2 Pedro 3.16 e Romanos 15.4?
Outra afirmação absurda, caluniosa e sem fundamento dos tais terroristas é a de que todas as igrejas evangélicas - sem exceção - estão envolvidas com a Nova Ordem Mundial e o satanismo. Curiosamente, eles acusam as editoras evangélicas de venderem Bíblias e livros, porém oferecem pela Internet e nas igrejas os seus DVDs... Estes, aliás, são uma verdadeira exploração mercadológica. Além de conterem pesadas acusações de que certos pastores seriam maçons (cf. Mt 7.1,2), apresentam associações questionáveis, esdrúxulas, e notícias alarmantes, amedrontadoras. Para quê? Para “fazer a cabeça” dos incautos, desviando-os cada vez mais do estudo bíblico na Escola Dominical, nos cultos de doutrina, nos seminários, etc.
Cada fato novo de grande repercussão na mídia tem sido usado pelos teólogos alarmistas para fazer alarde e vender DVDs contendo “grandes descobertas”. Eles mercadejam a Palavra (2 Co 2.17; 2 Pe 2.1-3). Uma notícia falsa bastante explorada por eles foi a de que a vacina contra o vírus H1N1 seria perigosa e causaria a morte de milhares de pessoas. E eles conseguiram convencer muitos crentes que não estudam a Palavra de Deus - infelizmente, a maioria - de que não deveriam tomar a tal “vacina assassina”.
Os propagadores do terror afirmaram que a mencionada vacina, em razão de conter mercúrio e óleo de esqualeno, seria altamente tóxica e letal. Somente os incautos mesmo para não perceberem que esse tipo de informação é inconsistente e suas fontes, duvidosas. De acordo com os especialistas do Ministério da Saúde, as mencionadas substâncias são componentes comuns em vacinas e não oferecem risco algum para o sistema imunológico. Aliás, a vacinação geral já ocorreu, e não houve a propalada mortandade em massa por causa dela!
Para quem não sabe, a vacina contra o vírus A (H1N1), antes de chegar ao Brasil, foi usada nos Estados Unidos e na Europa com êxito. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), os efeitos provocados por ela são reações leves, como dor local, febre baixa e dores musculares, que passam em torno de 48 horas. Até médicos e enfermeiras a receberam. E garantiram que não se sentiram diferentes. Minha esposa tomou a vacina e se queixou apenas de dor no local da aplicação. Eu não a recebi porque estava fora da faixa etária. Bem, se alguém desejar informações seguras sobre o assunto, procure-as junto ao Ministério da Saúde, em vez de acreditar cegamente nos propagadores da escatologia do terror.
Voltando às seitas secretas, não nego a influência delas nos bastidores de muitos governos, empresas e organizações. Mas asseverar que todos os governos do mundo, todas as religiões e seitas, todas as organizações não governamentais e empresas, bem como todas as igrejas evangélicas são dominadas por Illuminati e maçonaria é uma afirmação exagerada e sem fundamento. Quem espalha esse tipo de notícia é irresponsável e tem como objetivo primaz alarmar o povo de Deus, a fim de vender DVDs em série, aproveitando-se da credulidade e do misticismo de um povo que não estuda a Palavra do Senhor.
Ao explorar o sensacionalismo, os propagadores do terror afastam o povo de Deus da Palavra. E usam como abono às suas invencionices fundamentos frágeis como imagens e inscrições contidas na nota de um dólar. Ora, o que dizer do real? Em todas as suas cédulas está escrito “Deus seja louvado”. Será que os governantes brasileiros louvam a Deus por causa dessa menção nas notas? Claro que não! Considerando que o dólar é muito mais antigo que o real, teriam todos os presidentes estadunidenses, anteriores a Barack Obama, compromisso com a maçonaria? Teriam todos eles ligação com a Nova Ordem Mundial?
Quem está em Cristo não precisa temer a tal Nova Ordem nem o espírito do Anticristo que já opera no mundo (1 Jo 4.1-3). é claro que este, ao se manifestar visivelmente (1 Jo 2.18), após o Arrebatamento da Igreja (2 Ts 2), utilizará toda a tecnologia que houver no mundo. Mas isso não quer dizer que, hoje, toda a tecnologia já pertença ao poder do mal.
Lembro-me de quando os profetas do terror começaram a dizer, no fim do milênio passado, que nos códigos de barras havia o número 666. Houve uma febre alarmista nas igrejas. Muitos LPs, fitas cassetes e de vídeos, bem como apostilas que tratavam do assunto foram vendidos... Mas a onda passou. E hoje os códigos de barras estão nos livros evangélicos, nos cartões de membro das igrejas e em todos os produtos que compramos nos supermercados...
Será que Satanás e o Anticristo são maiores que o Senhor Jesus, a ponto de o cristão, em vez de desfrutar da graça de Deus, viva aterrorizado com cada fato novo que surge no mundo? Não! O servo do Senhor que se preza não segue a teólogos “caçadores de bruxas”, os quais afirmam que todo e qualquer símbolo é maçônico ou satanista. O crente verdadeiramente espiritual prefere a Escatologia Bíblica, saudável, e não a aterrorizadora, visto que, diferentemente desta, aquela é a que nos alegra (Tt 2.14), nos consola (1 Ts 4.16-18) e nos alerta quanto a nossa vigilância constante (Lc 21.36).
Amém?

Entrevista: Aline Barros diz que "a vida é um aprendizado constante"

Aline Barros em entrevista ao Creio relatou um pouco de sua história, começando pelos 9 anos em que já acompanhava o pai no Ministério de Louvor da Comunidade Vila da Penha, zona norte do Rio, Brasil.

A cantora está lançando o DVD Aline Barros na Estrada pela MK Music e teve recentemente, sua biografia lançada pela Thomas Nelson do Brasil.

Perguntada sobre se como seria iniciar a carreira hoje com toda a infraestrutura e profissionalismo que a música cristã tem, ela diz que “Sem dúvida nenhuma seria mais fácil,” afirmando que “a música cristã é bem mais profissional do que há alguns anos.”

“A gente encontra uma facilidade maior em relação à mídia hoje. De certa forma, a tecnologia contribuiu para isso, sim, para que essa mensagem fosse difundida de uma forma muito mais rápida e eficaz,” disse ela.

Aline ainda diz que “a vida é um aprendizado constante,” e que se pudesse daria mais valor do que na época em que começou.

“Comecei estudar piano com sete anos e não valorizei tanto quanto eu poderia. Isso certamente me ajudaria muito em algumas coisas que hoje eu sinto necessidade, por exemplo, compor, ministrar tocando algum instrumento. Mas nunca é tarde para aprender aquilo que a gente tem como meta, como desafio na nossa vida,” disse.

Com relação à sua biografia Fé e Paixão, a cantora disse que quer passar sua história “de uma maneira que os leitores aprendam, principalmente os jovens e adolescentes, os princípios,” comentou ela.

Ela acrescentou ainda que, “Minha vida se baseia nisso, em princípios eternos, que eu tenho aprendido até hoje.”

Para ela “uma história como essa não poderia ficar guardada só para mim ou para minha família.”

E expressou o seu desejo de que com o livro, ela pudesse compartilhar com outras pessoas.

“Eu poderia repartir isso com as pessoas das mais diversas posições sociais, das mais diversas faixas etárias. Acho que é um grande incentivo e aprendizado,” disse ela.

Fonte: Christian Post

Polícia de Pontal está concentrada no caso do pastor Jacson

Jackson Roberto AndradeA Delegacia da Polícia Civil de Ipanema, em Pontal do Paraná, está concentrada na elucidação do desaparecimento do pastor Jacson Andrade, mas não tem novidades sobre o caso.
Jacson Roberto Andrade, 35 anos, é pastor da Igreja do Evangelho Quadrangular do Jardim Canadá, em Pontal. Ele está sendo procurado desde a tarde do dia 4 depois de sair da imobiliária onde trabalha em Praia de Leste e que fica perto de sua residência. Seu carro foi encontrado horas depois na beira da praia do balneário de Monções. O veiculo estava intacto e com todos os documentos.
De acordo com o delegado José Antonio Zuba, encarregado do caso, o trabalho de busca da Polícia Civil conta com apoio da Força Verde e Corpo de Bombeiros e ainda da Marinha. O delegado disse que, apesar dos esforços, “infelizmente, não há nenhuma novidade”.
A imprensa já divulgou que Jacson Andrade teria sofrido ameaças de um cliente da imobiliária. O Correio do Litoral apurou que algumas pessoas que moram nos balneários próximos a Monções, inclusive da cidade vizinha de Matinhos, foram convocados a depor.
Quem tiver informações pode ligar anonimamente para a delegacia no telefone (41) 3457-1546.

Correio do Litoral/Notícias Cristãs



Tático Ostensivo Rodoviário (TOR) Prende Indivíduo por Receptação e Adulteração de Sinal Identificador de Veículo

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