sábado, 13 de novembro de 2010

Novo relatório do IBGE sobre batizados, casamentos e funerais

Novo relatório do IBGE sobre batizados, casamentos e funeraisAqueles líderes que têm seu foco de atividade na questão da família e do relacionamento conjugal vão ter muito que ler e refletir nesse feriadão de 15 de novembro. Além da Bíblia, como é de costume, terão um documento de 181 páginas que acabou de ser disponibilizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) contendo dados e comentários sobre os registros de nascimentos, informações sobre óbitos, casamentos, divórcios e separações no ano de 2009 no Brasil e em comparação com anos anteriores. As informações e conclusões integram a pesquisa divulgada nesta sexta-feira, 12/11, “Estatísticas do Registro Civil”, e refletem a totalidade dos registros declarados pelas varas de família, foros e varas cíveis. O relatório traz informações e análises sobre temas relevantes para qualquer pessoa, mas, especialmente, para líderes religiosos cristãos: a vida no seu início e no final, o casamento e o divórcio. Basta lembrar que o templo é o lugar onde majoritariamente acontecem os batizados, funerais e cerimônias de laços matrimoniais.

Assim, dentre tantos dados, temos, no capítulo “Conceitos e definições”, há algumas explicações úteis para líderes que ainda não dominam o que diz a legislação brasileira sobre casamento religioso com efeito civil (veja citação mais adiante). Na análise sobre casamento, ao explicar um leve crescimento no número de casamentos registrados é dito que um dos motivos é a oferta de casamentos coletivos, fruto de parcerias com igrejas. “Os casamentos coletivos tiveram como atrativo a redução dos custos, em função de serem, em geral, decorrentes de parcerias estabelecidas entre Igrejas, cartórios e prefeituras, resolvendo, em parte, problemas relacionados com disponibilidade financeira dos indivíduos e famílias envolvidas”, dizem os pesquisadores.

Algumas informações se destacam na análise dos especialistas. (1) Continua elevado o número de mortes violentas (homicídios, acidentes de trânsito, suicídios etc) entre jovens e adultos do sexo masculino em todo o território nacional; (2) As mulheres estão casando e tendo filhos em faixas etárias mais adiantadas; (3) Consequência da anterior, aumentou o número de casamentos em que o homem é bem mais jovem que a mulher; (4) Os casamentos em que um dos cônjuges é divorciado ou viúvo passaram de 10,6% em 1999 para 17,6% em 2009. (5) As separações se mantiveram estáveis entre 2008 e 2009, enquanto as taxas de divórcios diminuíram 0,1%; (6) Aumentou o percentual de divórcios de casais sem filhos (de 25,6% para 37,9% do total de divórcios) e com filhos maiores (de 12,0% para 24,4%), enquanto os divórcios de casais com filhos menores caíram de 43,1% para 31,4%, após a instituição do divórcio por via administrativa em 2007. (7) Apesar da guarda materna dos filhos ainda ser majoritária (87,6% em 2009), os divórcios com guarda compartilhada aumentaram de 2,7% em 2004 para 4,7% em 2009.

Faça o download da íntegra do relatório “Estatísticas do Registro Civil”, do IBGE (PDF, 11,6 MB).

Raquel Mello ganha seu primeiro disco de ouro das mãos de Silas Malafaia


Raquel Mello ganha seu primeiro disco de ouro das mãos de Silas Malafaia A cantora gospel Raquel Mello recebeu o primeiro disco de ouro de sua carreira. E quem entregou para a cantora este marco em seu ministério foi o Pr. Silas Malafaia.
Visite: Gospel, Noticias Gospel, Videos Gospel, Biblia Online A entrega foi realizada durante um culto na igreja Assembléia de Deus Vitória em Cristo, na Penha (RJ) no dia 11 de novembro. O prêmio foi dado à Raquel após alcançar as mais de 52 mil cópias vendidas do CD “Sinais de Deus”.
“Foi uma surpresa linda. Eu sabia que havia ganhado, mas não que receberia hoje. É um sonho realizado por Deus. Estou superfeliz, pois é uma promessa do Senhor cumprida em minha vida. Agradeço ainda pelo privilégio de recebê-lo das mãos do pastor Silas”, declarou Raquel Mello.
Segundo a cantora, o sucesso deste CD foi profetizado por Silas Malafaia, durante um congresso em Camboriu (SC). “Ele usou o pastor Silas para anunciar que esse trabalho iria fazer diferença e inaugurar uma nova etapa em meu ministério”, lembrou a cantora.

Marcelo Aguiar prepara novo CD


Marcelo Aguiar prepara novo CD O cantor gospel Marcelo Aguiar está preparando seu novo CD, que será lançado pela Sony Music. Para a elaboração do projeto, Marcelo convidou Esdras Gallo, Clovis Pinho, Minduca e o produtor Reinaldo Barriga. O time está selecionando o repertório do CD.
Visite: Gospel, Noticias Gospel, Videos Gospel, Biblia Online Reinaldo Barriga tem há muito anos uma parceria com o cantor, produzindo seus álbuns. Clovis Pinho ministra junto de Marcelo no Renascer Praise e manifestou sua satisfação em trabalhar também no álbum solo do cantor, considerando este trabalho como algo para o Reino de Deus.
Marcelo está muito feliz ao ver o retorno de seu trabalho através de seu perfil oficial no Twitter. É também pelo Twitter que o cantor tem mantido os fãs atualizados da preparação do CD. “Deus nos deu letras maravilhosas, agradeço à Ele pelos louvores e o amor dEle que é incondicional!!”, disse Marcelo recentemente. Para conferir as atualizações de Marcelo através do Twitter, acesse: http://twitter.com/marceloaguiar12.
Veja também o site ofifical de Marcelo Aguiar: www.marceloaguiar.com.br

Como evangelizar pessoas secularizadas?




por Luis André Bruneto.
Para encontrar meios eficazes de evangelismo de pessoas secularizadas é necessário conhecê-las.Uma pessoa secularizada é primeiramente uma pessoa sem conhecimento acerca das verdades cristãs e busca uma solução para seus problemas imediatos. A pessoa secularizada é mais consciente das dúvidas do que da culpa e possui uma imagem negativa da igreja.
A pessoa secularizada possui múltiplas alienações. Antes, ela se sentia parte de um todo, mas agora está alienada na natureza. A pessoa secularizada é também desconfiada, possui uma auto-imagem muito negativa e vive perdida, não acha a porta.
Com essas características é possível encontrarmos algumas pistas sobre como evangelizar essas pessoas. Em primeiro lugar, é necessário se formar um círculo de amizade. Nesse caso, um grupo pequeno dentro da igreja parece ser a melhor solução.
Depois, é necessário responder às dúvidas dessas pessoas com amor. Como elas possuem uma imagem negativa da igreja, o grupo pequeno se torna uma saída para o estudo bíblico que responde as suas questões. Entretanto, para que as respostas sejam respaldadas é necessário que a pessoa se sinta parte do grupo que está inserida.
Também é preciso falar a linguagem da pessoa secularizada. Como, por natureza, ela é desconfiada, falar a sua linguagem é uma porta aberta para a evangelização.
É necessário levar a pessoa a um encontro com Jesus, ou seja, realmente apresentar Jesus a ela. Depois disso levar a pessoa a um processo de cura de sua auto-imagem negativa.
Valorizar a pessoa, seus familiares, mostrar amor, falar a sua linguagem, não desprezar o que a pessoa gosta, mas redirecioná-la aos princípios vitais do Evangelho, caminhar com a pessoa são algumas das pistas para evangelizar pessoas secularizadas.

Proliferação de templos no país faz aumentar vigilância de autoridades sobre funcionamento de igrejas evangélicas




O advogado Gilberto Garcia lembra as organizações religiosas devem observar o Plano Diretor de cada município e o Estudo de Impacto na Vizinhança
A reabertura do templo-sede da Igreja Mundial do Poder de Deus, em São Paulo, no dia 3 de março, pode ter sido o fim de uma batalha espiritual no entender do apóstolo da denominação, Valdemiro Santiago, e de seus fiéis. Mas na prática foi apenas um capítulo a mais na queda de braço cada vez mais forte entre o poder público e as igrejas evangélicas. Não se trata, como alardeiam determinados líderes, de uma luta das trevas contra a luz – embora, em certas situações, a má vontade de gestores públicos contra organizações religiosas fique evidente. Após veementes protestos, nos quais denunciou perseguição religiosa e ensaiou um protesto popular que não ocorreu, a Igreja Mundial contratou técnicos para deixar o prédio de acordo com a legislação. O que chamou a atenção no caso, iniciado em dezembro passado, quando a prefeitura da capital paulista lacrou o imóvel na Rua Carneiro Leão, no bairro do Brás, por falta alvará de funcionamento e problemas de higiene e segurança, é a precariedade com que igrejas são instaladas. Realizam-se cultos em galpões sem qualquer estrutura e até mesmo em pequenos sobrados e garagens residenciais.

O templo da Igreja Mundial lacrado, vigiado pela Guarda Metropolitana: caso reacendeu discussão sobre legalização de espaços de culto
Se, por um lado, o processo representa a abertura de mais espaços para a pregação do Evangelho, por outro, seus frequentadores são submetidos ao desconforto ou, pior ainda, ao perigo. Foi assim em 1998, quando o templo da Igreja Universal do Reino de Deus instalado num antigo supermercado de Osasco (Grande São Paulo) veio abaixo durante um culto, deixando 25 mortos e quase 500 feridos. Constatou-se depois que as vigas de sustentação do telhado, de madeira, tinham apodrecido e ninguém as trocou. Mais recentemente, o principal templo da Igreja Renascer, no centro de São Paulo, caiu no dia 18 de janeiro do ano passado. Nove fiéis morreram e outros cem tiveram ferimentos. As ações de indenização correm na Justiça, e enquanto a igreja esforça-se por reabrir logo sua sede, o Ministério Público (MP) suspendeu o alvará que autorizava a reconstrução.
O que acontece na maior cidade brasileira é típico. O MP estadual e a Prefeitura de São Paulo realizam rondas permanentes pelos bairros, notificando responsáveis e até lacrando imóveis fora das condições legais de uso. Cerca de 500 templos foram interditados e mais de quarenta, fechados na capital paulista. Segundo consta, a maioria das autuações é contra igreja evangélicas, ainda que uma simples inspeção constataria irregularidades em centenas de clubes, bares e boates abertos ao público. “Sempre que há denúncia, fazemos inspeções”, informa o secretário de Controle Urbano, Orlando de Almeida. Ele rechaça a suspeita de que a Secretaria tenha as garras mais afiadas contra os imóveis de uso religioso: “Fazemos diligências para reprimir irregularidades independente do tipo de estabelecimento”. De acordo com a Secretaria de Coordenação das Subprefeituras, as autuações não acontecem apenas por documentação irregular, mas também por excesso de barulho nos cultos.
Inadequação é a regra – “A imensa maioria dos templos que proliferaram em São Paulo funcionam em lugares adaptados como cinemas e teatros, que não oferecem condições de segurança. Noventa por centro dos imóveis com este uso não são adequados a abrigar o fluxo de pessoas que recebem”, confirma Edin Sued Abmanssur, professor da Pontifícia Universidade Católica (PUC) e autor do livro As moradas de Deus (Fonte Editorial), sobre o espaço físico de igrejas pentecostais na capital. “A fiscalização é falha e não há muito controle sobre esses locais”, admite o superintendente do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea), Ademir Alves do Amaral. Segundo ele, qualquer alteração em local onde haja concentração de pessoas deve ser acompanhada por um profissional. “Até vibração sonora pode abalar uma estrutura já comprometida”, avisa.
A fiscalização é dificultada porque abrir legalmente uma igreja evangélica no Brasil é coisa das mais fáceis, e em tese qualquer pessoa pode tornar-se um líder espiritual, independente de formação teológica. Com pouco mais de 100 reais é possível organizar juridicamente uma instituição religiosa; depois, basta um cantinho qualquer para as reuniões e pronto. Em São Paulo, só no caso de templos com capacidade para quinhentas pessoas ou mais é necessário autorização do Departamento de Controle de Uso de Imóveis (Contru)“O ordenamento jurídico nacional abrange normas federais, estaduais e municipais que regulamentam a atuação das organizações religiosas”, lembra o advogado Gilberto Garcia. “É preciso observar o que está estabelecido no Plano Diretor de cada município e regulamentos como o Estudo de Impacto de Vizinhança”. Mas proibições, mesmo, inexistem, de modo que somente depois de verificado um problema, e quase sempre após uma denúncia ou acidente, é que o poder público pode fazer algo. Os números confirmam: de acordo com dados da prefeitura, a cada dois dias nasce uma nova igreja na Grande São Paulo.
“Esse fenômeno acontece com mais intensidade no Sudeste”, aponta o coordenador nacional de pesquisas no Instituto Brasil 21 e missionário de Servindo Pastores e Líderes (Sepal), Luis André Bruneto. “Isso se dá por dois motivos básicos: concentração populacional e concentração de renda”. A migração religiosa é outro fenômeno que alimenta o processo. Em média, uma a cada três pessoas já mudou de crença, aderindo à fé protestante, de acordo com levantamento do Centro de Estudos da Metrópole. Em Brasília, a situação não é diferente – conhecido pela grilagem de terras públicas, o Distrito Federal abriga mais de oitocentos templos em situação irregular. De acordo com a Terracap, empresa que cuida da ocupação do solo em Brasília e no seu entorno, igrejas evangélicas funcionam em áreas públicas sem contrato de concessão de uso, ou com autorização já vencida. Fica no ar a impressão de que a proliferação de igrejas no contexto urbano está descontrolado.
Diluição do sagrado – A multiplicidade das denominações e igrejas livres, no Brasil, é um fruto positivo da liberdade de crença – contudo, envolve também a flexibilização de alguns valores. “Em muitos lugares, a caracterização de templo tem se diluído na mesma velocidade do crescimento”, acrescenta Luis André Bruneto, da SEPAL. Ele enxerga certa perda do sagrado. “No passado, o templo era lugar santo. Hoje, é um espaço multiuso, muitas vezes criando sincretismos religiosos”. No entender do presidente do Fórum dos Secretários de Missões das Assembleias de Deus do Nordeste, a explosão das igrejas, que se observa também nas áreas metropolitanas daquela região, deriva da personalização dos ministérios. “Muitas congregações, ainda que grandes e ricas, estão estribadas no nome de seu pastor”, aponta o pastor Francisco Paixão Cordeiro.
O fundamento deste ideal de crescimento, de acordo com professor Ricardo Mariano, da PUC do Rio Grande do Sul, tem princípios na Reforma Protestante, segundo a qual cada fiel pode construir sua linha de pensamento “A abertura de templos improvisados em garagens e edificações de todo tipo constitui uma longa tradição no pentecostalismo”, esclarece o especialista. Ele explica ainda que, nos primórdios do movimento, a primeira igreja pentecostal fundada em Los Angeles, nos Estados Unidos, teve início num imóvel onde antes funcionava um estábulo. “Isso se deve ao evangelismo conduzido por leigos, também tradicional nos meios pentecostais. Há a legitimidade das cismas nos meios protestantes, uma vez que a igreja, a tradição e a hierarquia eclesiástica não detêm a posse exclusiva da verdade divina”, acrescenta.
“Esse crescimento das igrejas tem acontecido pelo simples fato de que pessoas transformadas atraem outras pessoas”, lembra o pastor Costa Neto, da Igreja Comunidade Cristã Videira, em Fortaleza (PE), que atende 1,7 mil pessoas em seu instituto social. O testemunho, neste caso, faz toda diferença e é um dos pilares de crescimento na região. No entanto, há quem peça uma revisão, em prol do futuro, para que esse crescimento não apenas seja feito dentro das regras legais de urbanização como também com espiritualidade. “É preciso uma nova elaboração da teologia da fé evangélica da oração, que busque priorizar não somente os aspectos formais, mas sobretudo, uma relação com Deus mais profunda”, apela o pastor Estevam Fernandes, da Igreja Batista de João Pessoa (PB).
Fonte: Cristianismo Hoje

Dez mulheres são mortas por dia no País

Média registrada em dez anos fica acima do padrão internacional; motivação geralmente é passional

Bruno Paes Manso, de O Estado de S.Paulo
Em dez anos, dez mulheres foram assassinadas por dia no Brasil. Entre 1997 e 2007, 41.532 mulheres morreram vítimas de homicídio – índice de 4,2 assassinadas por 100 mil habitantes. Elas morrem em número e proporção bem mais baixos do que os homens (92% das vítimas), mas o nível de assassinato feminino no Brasil fica acima do padrão internacional.
Os resultados são um apêndice, ainda inédito, do estudo Mapa da Violência no Brasil 2010, do Instituto Zangari, com base no banco de dados do Sistema Único de Saúde (Datasus).
Os números mostram que as taxas de assassinatos femininos no Brasil são mais altas do que as da maioria dos países europeus, cujos índices não ultrapassam 0,5 caso por 100 mil habitantes, mas ficam abaixo de nações que lideram a lista, como África do Sul (25 por 100 mil habitantes) e Colômbia (7,8 por 100 mil).
Algumas cidades brasileiras, como Alto Alegre, em Roraima, e Silva Jardim, no Estado do Rio, registram índices de homicídio de mulheres perto dos mais altos do mundo. Em 50 municípios, os índices de homicídio são maiores que 10 por 100 mil habitantes. Em compensação, mais da metade das cidades brasileiras não registrou uma única mulher assassinada em cinco anos.
Outro contraste ocorre quando são comparados os Estados brasileiros. Espírito Santo, o primeiro lugar no ranking, tem índices de 10,3 assassinatos de mulheres por 100 mil habitantes. No Maranhão é de 1,9 por 100 mil. “Os resultados mostram que a concentração de homicídios no Brasil é heterogênea. Fica difícil encontrar um padrão que permita explicar as causas”, afirma o pesquisador Julio Jacobo Wiaselfisz, autor do estudo.
São Paulo é o quinto Estado menos violento do Brasil, com índice de 2,8 por 100 mil habitantes. Mas a taxa é alta se comparada à de Estados americanos, como Califórnia (1,2) e Texas (1,5). “Quanto mais machista a cultura local, maior tende a ser a violência contra a mulher”, diz a psicóloga Paula Licursi Prates, doutoranda na Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, onde estuda homens autores de violência.

Motivação

Para aumentar a visibilidade do problema e intimidar a ação dos agressores, a aprovação da Lei Maria da Penha, em 2006, foi comemorada pelas entidades feministas por incentivar as mulheres a denunciar crimes de violência doméstica, garantindo medidas de proteção para a mulher e punições mais duras e rápidas contra agressores.
Mas a nova lei não impediu o assassinato da cabeleireira Maria Islaine de Morais, morta em janeiro diante das câmeras pelo ex-marido, alvo de oito denúncias. Nem uma série de outros casos que todos os dias ganham as manchetes dos jornais.
Ainda são raros os estudos de casos que analisam as motivações de assassinos que matam mulheres. De maneira geral, homens se matam por temas urbanos como tráfico de drogas e desordem territorial e os crimes ocorrem principalmente nas grandes cidades. Mulheres são mortas por questões domésticas em municípios de diferentes portes.
“No caso das mulheres, os assassinos são atuais ou antigos maridos, namorados ou companheiros, inconformados em perder o domínio sobre uma relação que acreditam ter o direito de controlar”, explica Wânia Pasinato Izumino, pesquisadora do Núcleo de Estudo da Violência da USP.
Em um estudo das motivações de 23 assassinatos contra mulheres ocorridos nos cinco primeiros meses deste ano e investigados pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa de São Paulo (DHPP), em 25% dos casos o motivo foi qualificado como torpe.
São casos como negativas de fazer sexo ou de manter a relação. Em 50% das ocorrências, o motivo foi qualificado como fútil, como casos de discussões domésticas. Houve 10% de mortes por motivos passionais, ligados a ciúmes, por exemplo, e 10% relacionado ao uso ou à venda de drogas.
“Por serem ocorrências domésticas, às vezes a prevenção a casos como esses são mais difíceis”, afirma a delegada Elisabete Sato, chefe da divisão de Homicídios do DHPP.

Número de Divórcios cresceu 149% em SP

 

O número de divórcios no Estado de São Paulo cresceu 149% desde julho deste ano, quando foi aprovada a emenda constitucional 66, que instituiu no país, junto à Lei n.º 11.441/2007, o chamado divórcio rápido (feito por meio de escritura em cartório).
Os números são do CNB (Colégio Notarial do Brasil), que representa os tabeliães de todo o país. No ano passado, entre julho e agosto, foram realizados no Estado 816 divórcios, ante 2.031 no mesmo período deste ano.
Segundo Ubiratan Guimarães, presidente do CNB-SP, o aumento se deve à facilitação do processo, que chegava a se arrastar durante anos, à diminuição dos custos processuais e a uma demanda reprimida pelo serviço.
"Há muita gente que está separada, mas que, devido à morosidade da Justiça e aos altos custos com honorários advocatícios, não formaliza o divórcio. Hoje, a escritura custa R$ 252 e, embora ainda seja necessária a presença de um advogado, sai muito mais barato", diz Guimarães.
Segundo o CNB, mesmo casais que já tenham processo judicial em andamento podem desistir dessa via e formalizar a separação por meio de escritura pública.
Para isso, no entanto, a separação precisa ser consensual e o casal não pode ter filhos menores ou incapazes.

Na escritura, o casal já define a partilha dos bens, pagamento ou dispensa de pensão alimentícia e o uso ou não do sobrenome do outro cônjuge.
Segundo o presidente do CNB-SP, o processo transcorre de forma tranquila. "O clima tem sido de absoluta civilidade. Mesmo porque, se houver alguma animosidade, o tabelião não pode emitir a certidão."
Para José Fernando Simão, doutor em direito civil da USP, "o brasileiro foi emancipado", daí o aumento dos divórcios. "As pessoas descobriram um direito que não sabiam ter", afirma.

Por James Cinino, Folha de SP

Tático Ostensivo Rodoviário (TOR) Prende Indivíduo por Receptação e Adulteração de Sinal Identificador de Veículo

  Tático Ostensivo Rodoviário (TOR) Prende Indivíduo por Receptação e Adulteração de Sinal Identificador de Veículo . . . Na noite de 2 de d...