terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Mais de mil advogados denunciados neste ano



Presidente do Tribunal de Ética afirma que alguns voltaram a exercer profissão


Dos 1.015 advogados denunciados este ano no Tribunal de Ética e Disciplina da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), apenas 5,8% foram punidos com suspensão preventiva. A maioria deles já voltou a exercer a profissão. É o caso dos advogados presos durante a operação "Asafe", em maio, acusados de participação num esquema de venda de sentenças no Poder Judiciário.
Célia Cury, Alcenor Alves (ex-prefeito de Alto Paraguai), Max Weyzer Mendonça (que seria um dos principais lobistas no esquema), Alessandro Jacarandá (sócio de Célia Cury), Rodrigo Vieira Komochena e Santos de Souza Ribeiro, voltaram a atuar em setembro passado.
O presidente do Tribunal de Ética, Ivo Matias, informou que, mesmo com o retorno à Ordem, o processo disciplinar contra os acusados ainda está em andamento e eles podem receber uma punição mais severa. "A punição pode chegar a 1 ano de suspensão, porque ofenderam e provocaram um desgaste à profissão de forma grave. Cabe ao relator a dosagem da pena".
Além deles, outros 53 profissionais receberam como punição a suspensão preventiva. A maioria por "locupletação ilícita" em ações trabalhistas, quando o advogado recebe os direitos, mas não repassa o valor ao cliente. "Além de seus honorários, o advogado pega o restante do valor e não repassa ao cliente".
Segundo Matias, esta prática vem aumentando no Estado e é uma das grandes preocupações da OAB. "Como o Estado cresceu e as relações trabalhistas também, tivemos mais ações e, consequentemente, aumentou o número de advogados praticando estes atos ilícitos".
Além da suspensão, o profissional que cometer esta infração responde a um processo disciplinar e pode ter a pena prorrogável até pagar o valor devido ao cliente. "É uma forma que a OAB encontrou para fazer com que o advogado preste contas ao cliente".
O restante das denúncias refere-se a infrações consideradas menos graves, como reter processos abusivamente, deixar de comparecer a audiências e deixar de fazer recursos. A maioria delas é feita por clientes, que se sentem lesados pela atitude de seus defensores. Há também casos que são denunciados por colegas de profissão e até mesmo pelo Judiciário, no caso de retenção de processos num prazo maior do que o permitido. "Isso ocorre quando o advogado pega um processo para se inteirar e não devolve no prazo estipulado. Desta forma, causa prejuízos à outra parte e ao andamento processual".
Inadimplência
Entre as 1.015 denúncias, um grande número foi apresentado pela própria Ordem, contra advogados que estão inadimplentes com a anuidade no período de 2005 a 2009, o que também é considerada uma falta ética.
Apesar do grande número de processos abertos este ano pelo Tribunal de Ética e Disciplina, a maioria ainda não foi julgada. Um estoque de 2,8 mil ações estão tramitando, aguardando decisão. Matias explica que o Tribunal é formado por 10 turmas, com 5 advogados cada, e o trabalho é voluntário. Desta forma, não há um prazo limite para que as denúncias sejam julgadas. "Temos que seguir os trâmites legais e, como o trabalho é voluntário, depende da disponibilidade das turmas".
Em 2010, 331 foram julgados, destes, 234 pelo Tribunal e 97 pelo Conselho, em grau de recurso. As punições foram desde advertências até censura. A primeira é aplicada a advogados que cometem uma infração ética pela primeira vez. Eles recebem um ofício com a advertência, mas a punição não fica registrada no histórico do mesmo.
Já a censura é considerada mais severa. "São casos de advogados reincidentes, e a punição fica no registro do mesmo para o resto da vida".
Das 1.015 denúncias apresentadas este ano, 318 foram arquivadas e 138 foram consideradas "feitos não especificados", quando o denunciante não apresenta provas e, depois do advogado ser ouvido, o caso é arquivado por falta de materialidade.
Exclusões - A exclusão da Ordem, segundo Ivo Matias, só ocorre por decisão do Conselho Estadual, que é formado por 28 conselheiros titulares e 16 suplentes. É o caso de Edésio Ribeiro Neto, o "Binho", acusado de liderar uma organização criminosa ligada ao tráfico internacional de drogas.
Ele teve um mandado de prisão decretado pela Justiça em setembro 2009, durante a operação "Maranello", mas não foi localizado. Desde então, é considerado foragido.
De acordo com investigações da Polícia Federal, ele fazia a articulação da quadrilha e a distribuição dos lucros entre os "sócios". Ele também era o responsável por arregimentar financiadores e administrar e distribuir a cocaína vinda da Bolívia. Além dele, outras 34 pessoas, entre policiais civis e militares, advogados e empresários do ramo automobilístico em Cuiabá, foram indiciados.
Segundo o presidente do Tribunal de Ética, "Binho" não compareceu em nenhuma audiência da OAB. A suspeita é que ele esteja escondido na Bolívia. "O processo disciplinar contra ele correu à revelia. Temos um artigo no Código de Ética que trata da inidoneidade para o exercício da profissão, que é o caso de Edésio. Ele responde a processo criminal e, desta forma, é considerado inidôneo para exercer a advocacia".
Caso semelhante é do advogado Humberto Nanaka, de Nova Mutum. Ele foi acusado de falsificar procurações para entrar com ações contra o Banco do Brasil, mas foi descoberto. "Ele responde a um processo criminal e, logo, se enquadra no critério da inidoneidade".
Outro lado
O advogado Alessandro Jacarandá não foi encontrado e não retornou as ligações. No escritório de Célia Cury, a reportagem foi informada que ela não estava, mas que seria avisada da ligação. Os outros advogados citados não foram encontrados nos telefones fornecidos pela OAB, seccional do Mato Grosso.



TANIA RAUBER
GAZETA DIGITAL

Bíblia é 
lida em menos de dez minutos na praça Bíblia é lida em menos de dez minutos na praça

Evento foi realizado em Campo Mourão (PR)
A união de crianças, jovens, adultos, enfim de famílias inteiras reunidas, proporcionou a leitura de toda a Bíblia Sagrada em menos de dez minutos na praça central de Campo Mourão (PR). O evento foi idealizado pela Opecam – Ordem dos Pastores Evangélicos de Campo Mourão -, e reuniu igrejas de várias denominações. Pastores de todo município e até de cidades vizinhas participaram da leitura com seus fiéis.

O tempo gasto para a leitura foi de 9m16seg62. A meta era completar os 1.189 capítulos em 10 minutos. Cada igreja ficou responsável por um livro, o qual distribuiu em capítulos entre seus membros. Ao final, um novo desafio foi lançado para 2011: ler tudo em cinco minutos. Para isso, cada um ficou responsável por levar mais um acompanhante para dividir a leitura.


Fonte: Notícias Cristãs

Evangélicos ganharam católicos na preocupação com união gay

Evangélicos ganharam católicos na preocupação com união gay Declaração foi dada pelo deputado Chalita
Chamado para fazer a ponte de Dilma Rousseff com os religiosos durante as eleições, o deputado federal Gabriel Chalita (PSB-SP) declarou que grupos evangélicos estavam mais preocupados com o casamento gay que o grupo de católicos.
Chalita foi o responsável pelo discurso de temas polêmicos da candidata eleita pelo PT, como o aborto.

Levando Dilma para conversar com bispos, Chalita disse que o tema mais discutido entre os bispos era o aborto, liberdade religiosa e liberdade de imprensa. Já para a comunidade evangélica o casamento gay era prioridade.
 
Fonte: OGalileo

Autoridades vietnamitas demolem casa e sede de igreja


 
 
Rev. Nguyen Hong Quang  
  Segundo fontes, mais de 500 soldados e policiais isolaram com cordão a sede da igreja e a casa do reverendo Nguyen Hong Quang, na terça (14 de dezembro), e com equipamentos demoliram rapidamente os dois andares da construção do local.

O pastor Menonita Quang e seus seguidores não interferiram na demolição, mas uma alteração aconteceu: longe da cena, autoridades agrediram até deixá-lo inconsciente após ele objetar-se para a apreensão de 20 bíblias de estudantes.

A demolição culminou uma batalha de desapropriação da propriedade. A área da cidade onde o centro Menonita está localizado, Thu Thiem no Distrito 2, foi zoneada para o desenvolvimento urbano, e o governo desapropriou terras para este propósito.

Os que construíram antes de 1992 conseguiram um preço fixo por metro, e aqueles como o pastor Quang, que construíram depois que o governo supostamente anunciou os planos de desenvolvimento, tiveram somente metade da quantia.

O pastor Quang, que foi treinado legalmente, apelou e ajudou alguns vizinhos a fazerem o mesmo. ítimas da desapropriação da igreja Menonita disseram que o governo estava usando meios legais como pretexto para subjugar sua igreja.

 “Eles estão sempre procurando por desculpas para nos subjugar”, disse um líder que pediu anonimato. “Este evento foi cuidadosamente planejado desde pelo menos setembro, quando eles começaram a caluniar o pastor Quang nos jornais”.

Tradução: Tatiane Lima



Fonte: Compass Direct

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

A Escola do Deserto

Rev. Hernandes Dias LopesDeus treina seus líderes mais importantes na escola do deserto. Moisés, Elias e Paulo foram treinados por Deus no deserto. O próprio Jesus antes de iniciar o seu ministério passou quarenta dias no deserto. O deserto não é um acidente de percurso, mas uma agenda de Deus, a escola de Deus. é o próprio Deus quem nos matricula na escola do deserto. O deserto é a escola superior do Espírito Santo, onde Deus trabalha em nós antes de trabalhar através de nós. Deus nos leva para essa escola não para nos exaltar, mas para nos humilhar. Essa é a escola do quebrantamento, onde todos os holofotes da fama se apagam e passamos a depender total e exclusivamente da graça de Deus e da provisão de Deus e não dos nossos próprios recursos. Destacaremos, aqui, três verdades importantes:
1. Na escola do deserto aprendemos que Deus está mais interessado em quem somos do que naquilo que fazemos - Deus nos leva para o deserto para falar-nos ao coração. No deserto ele nos humilha não para nos destruir, mas para nos restaurar. No deserto, Deus trabalha em nós antes de trabalhar através de nós, provando que ele está mais interessado em nossa vida do que em nosso trabalho. Vida com Deus precede trabalho para Deus. Motivação é mais importante do que realização. Nossa maior prioridade não é fazer a obra de Deus, mas ter intimidade com o Deus da obra. O Deus da obra é mais importante do que a obra de Deus. Quando Jesus chamou os doze apóstolos, designou-os para estarem com ele; só então, os enviou a pregar.
2. Na escola do deserto aprendemos a depender mais do provedor do que da provisão – Quando o profeta Elias foi arrancado do palácio do rei e enviado para o deserto, ele deveria beber da fonte de Querite e ser alimentado pelos corvos. Naquele esconderijo no deserto, o profeta deveria depender do provedor mais do que da provisão. Deus o sustentaria ou ele pereceria. Deus nos leva para o deserto para nos mostrar que dependemos mais dos seus recursos do que dos nossos próprios recursos. é fácil depender da provisão quando nós a temos e a administramos. Mas na escola do deserto aprendemos que nosso sustento vem do provedor e não da provisão. Quando nossa provisão acaba, Deus sabe onde estamos, para onde devemos ir e o que devemos fazer. A nossa fonte pode secar, mas o manancial de Deus jamais deixa de jorrar. Os nossos recursos podem escassear, mas os celeiros de Deus continuam abarrotados. Nessas horas precisamos aprender a depender do provedor mais do que da provisão.
3. Na escola do deserto aprendemos que o treinamento de Deus tem o propósito de nos capacitar para uma grande obra – Todas as pessoas que foram treinadas por Deus no deserto foram grandemente usadas por Deus. Quanto mais intenso é o treinamento, mais podemos ser instrumentalizados pelo Altíssimo. Porque Moisés foi treinado por Deus quarenta anos no deserto, pôde libertar Israel da escravidão e guiar esse povo rumo à terra prometida. Porque Elias foi graduado na escola do deserto pôde enfrentar, com galhardia, a fúria do ímpio rei Acabe e trazer de volta a nação apóstata para a presença de Deus. Porque Paulo passou três anos no deserto da Arábia, ele foi preparado por Deus para ser o maior líder do Cristianismo. Quando Deus nos leva para o deserto é para nos equipar e depois nos usar com graça e poder em sua obra. Deus não desperdiça sofrimento na vida dos seus filhos. Ele os treina na escola do deserto e depois os usa com grande poder na sua obra. Não precisamos ter medo do deserto, se aquele que nos leva para essa escola está no comando desse treinamento. O programa do deserto é intenso. O curso é muito puxado. Mas, aqueles que se graduam nessa escola são instrumentalizados e grandemente usados por Deus!

Hernandes Dias Lopes, casado com Udemilta Pimentel Lopes e pai de Thiago e Mariana. Bacharel em Teologia pelo Seminário Presbiteriano do Sul, em Campinas e Doutor em Ministério pelo Reformed Theological Seminary, Jackson, Mississippi, EUA. Pastor da Primeira Igreja Presbiteriana de Vitória desde 1985, diretor executivo da LPC, conferencista com mais de 80 livros publicados.
http://www.hernandesdiaslopes.com.br

Cristãos árabes enfrentam onda de perseguição

Cristãos no oriente correm o risco de desaparecer na região onde o cristianismo começou, com o nascimento de Jesus Cristo.

Os cristãos árabes vivem uma crise demográfica. Dos montes do Líbano aos caldeus iraquianos, passando pela Igreja do Santo Sepulcro, em Jerusalém, o cristianismo oriental enfrenta uma das maiores adversidades de sua história, com perseguições em Bagdá e no Cairo e emigração em massa em Beirute, nos territórios palestinos e em Israel.

Na capital do Iraque, a catedral da Nossa Senhora da Salvação era o coração dos cristãos caldeus, que vivem no país há mais de mil anos. Em novembro, um atentado terrorista matou 51 pessoas dentro do templo, sinal de que os cristãos não vivem mais em paz no Iraque.

Como em quase todo o restante do Oriente Médio, eles correm o risco de desaparecer justamente na região onde o cristianismo começou, com o nascimento de Jesus, em Belém. Nos tempos de Saddam Hussein, que tinha o cristão Tarek Aziz como seu número dois no governo, os caldeus eram protegidos, disseram eles ao jornal O Estado de S. Paulo. Mas, com os ataques dos últimos meses, centenas de milhares emigraram para os países vizinhos.

Os cristãos egípcios, que por décadas conviveram bem com os muçulmanos, entraram em conflito no Cairo e em Alexandria. Em Israel e nos territórios palestinos, os cristãos são cada vez mais minoritários e buscam refúgio e melhores condições econômicas em outras terras, como os Estados Unidos. Mesmo no Líbano, onde por lei o presidente e metade do Parlamento têm de ser cristãos, a situação se deteriorou.

Fonte: Estadão

Escândalos de pedofilia provocam êxodo de fiéis da Igreja Católica

Dezenas de milhares de alemães cancelaram sua filiação à Igreja Católica em 2010. Escândalos de abuso sexual parecem ser motivo central de deserções.

O número de alemães que abandonaram a Igreja Católica em 2010 é superior, em vários milhares, ao dos anos anteriores, revelou um estudo realizado pelo jornal Frankfurter Rundschau. Há indicadores de que a motivação central dos fiéis tenha sido a recente onda de escândalos de abuso sexual de menores.

A diocese de Augsburg, na Baviera, acusou uma das piores cifras: até meados de dezembro, 11.351 de seus fiéis desertaram, contra 6.953 em 2009. Seu antigo bispo, Walter Mixa, foi forçado a renunciar em abril último, devido a acusações de abuso físico e fraude.

Em Rottenburg-Stuttgart, no sudoeste do país, 17.169 católicos deixaram a diocese até meados de novembro de 2010, quase 7 mil a mais do que no ano anterior. Trier, Würzburg, Osnabrück e Bamberg igualmente acusaram altas taxas de deserção.

Efeito financeiro
Os indícios iniciais são de que os católicos alemães desgostosos com os escândalos e com a forma como a Igreja tem lidado com os mesmos estão indo buscar consolo em outras denominações cristãs.

Nos últimos meses, a instituição vem tomando medidas para tentar prevenir futuros casos de abuso sexual e lançar luz sobre ocorrências passadas. Entretanto, vozes críticas alegam que a reação é lenta demais, e que os líderes católicos continuam empenhados em impedir que os criminosos do passado venham a enfrentar a Justiça.

O êxodo tem efeito direto sobre as finanças da Igreja Católica, já que, na Alemanha, um imposto eclesiástico é automaticamente descontado do salário de cada fiel registrado.

Culpa não reconhecida
"Cada partida que ocorre é uma demais", lamentou o bispo de Würzburg, Friedhelm Hofmann, numa entrevista em que sugeria que os pedófilos teriam papel central na onda de deserções.

"Espero que algumas pessoas retornem a nós, uma vez que a ira pelos acontecimentos recentes tenha cedido, e elas voltem a se concentrar em todas as coisas boas que a Igreja faz a cada dia", acrescentou o prelado.

Por outro lado, certos líderes católicos ainda se declaram céticos de que a redução do número de fiéis na Alemanha em 2010 esteja relacionada às manchetes negativas sobre os membros da instituição. "Via de regra, uma deserção oficial é a culminância de um processo mais extenso de estranhamento", argumentou o bispo Hermann Haarmann, de Osnabrück.

Fonte: DW World

Tático Ostensivo Rodoviário (TOR) Prende Indivíduo por Receptação e Adulteração de Sinal Identificador de Veículo

  Tático Ostensivo Rodoviário (TOR) Prende Indivíduo por Receptação e Adulteração de Sinal Identificador de Veículo . . . Na noite de 2 de d...