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Pastor diz que teve carro roubado e foi obrigado a ir para motel praticar atos sexuais que foram fotografados para chantagens. Um pastor evangélico da Igreja Batista teve o carro pertencente à igreja e que estava em sua posse, roubado por uma quadrilha na quinta-feira (10), por volta das 14h30. O homem afirma que, além do roubo, foi obrigado a ir com duas mulheres e um homem para um motel, onde teve que praticar atos sexuais e que um dos integrantes fotografou o ato, para chantagear a vítima. Além disso, os bandidos também chegaram a consumir drogas no motel. Segundo informações obtidas pela reportagem do Periscópio através da Polícia Militar, C. A. S., 56, estava em um posto de combustíveis no bairro São Luiz, abastecendo seu veículo Montana cor preto, quando uma moça aproximou-se do carro e sentou no banco do carona dizendo não estar sozinha e que tratava-se de um roubo. A mulher também informou à vítima que outras pessoas estavam envolvidas na ação e pediu que o Pastor dirigisse em direção a cidade de Sorocaba. Durante o trajeto a mulher relatou detalhes da rotina e vida pessoal da vítima. Na estrada a mulher também ordenou que a vítima parasse em um motel e que se identificasse na portaria do local. Logo atrás, outro carro que o seguia passou direto sem se identificar. O Pastor estacionou seu carro no box do motel e percebeu que logo atrás o carro que o seguia também parou. Levado para dentro do quarto, C.A.S. percebeu que se tratavam de duas mulheres e um homem; a quadrilha exigiu US$ 200 mil e mais barras de ouro, que os assaltantes afirmavam que a igreja possuía. O Pastor negou que a igreja tivesse os valores, e presenciou cenas de uso de drogas entre os membros da quadrilha, além de ser obrigado a participar de atos sexuais que foram fotografados por um dos membros da quadrilha. Algum tempo depois, uma das mulheres se retirou do quarto e levou o carro da vítima, com documentos e cheques de terceiros. Após quatro horas, os outros dois membros da quadrilha anunciaram que iriam embora. No carro, o Pastor foi colocado no banco e percebeu que o homem apontava algo para sua cabeça, possivelmente uma arma de fogo. No caminho para Itu, quando passavam por um bloqueio policial a vítima foi obrigada a assumir a direção do veículo da quadrilha. Quando chegaram na cidade, nas proximidades da escola Sesi, o homem puxou o freio de mão do carro e a vítima saiu correndo com seu celular na mão até o posto de Gasolina onde anteriormente havia sido abordado. Perseguição O caso voltou a repercurtir na terça-feira (15) quando o veículo Montana, ocupado por duas pessoas foi localizado trafegando na SP-75, tambpem conhecida como Rodovia do Açucar. Por volta das 15h, um Policial Rodoviário avistou em sua base, no Km 24, o veículo roubado do Pastor. O PM Rodoviário, imediatamente deixou a base e deu início a perseguição do carro. Ao chegar no Portal de entrada da cidade, o motorista chocou-se contra uma defensa metálica e parou o carro, fugindo em seguida. Porém, nas proximidades encontrava-se um Guarda Municipal, que ao avistar os fatos, percebeu que tratava-se de uma fuga e que no automóvel encontrava-se uma mulher, a qual deteve no local. Após deligências, a Polícia Rodoviária conseguiu localizar o fugitivo, trata-se do ajudante J.L.G, 23, que já apresenta várias passagens pelos meios policiais. Interrogado sobre o motivo da fuga, o jovem informou que estava com receio pelo fato de não ter habilitação. Quanto a mulher que acompanhava o jovem, ficou exclarecido que a mesma apenas teria pego uma carona. O rapaz foi preso no local. Fonte: Periscópio |
A China pediu nesta terça-feira à Líbia que garanta a segurança de seus cidadãos nesse país, depois que cerca de mil operários que trabalham numa construção tiveram de partir precipitadamente ao serem atacados por ladrões..
"A China apresentou à Líbia um protesto solene, pedindo que realize uma investigação, que leve os autores do ataque à justiça e que garanta a segurança dos trabalhadores chineses", declarou Ma Zhaoxu, porta-voz da chancelaria chineesa.
Segundo a imprensa, 30 mil chineses trabalham atualmente na Líbia, que se encontra sacudida por violentos protestos contra o regime do coronel Muamar Kadhafi.
Mundo árabe em convulsão
A onda de protestos que desbancou em poucas semanas os longevos governos da Tunísia e do Egito segue se irradiando por diversos Estados do mundo árabe. Depois da queda do tunisiano Ben Ali e do egípcio Hosni Mubarak, os protestos mantêm-se quase que diariamente e começam a delinear um momento histórico para a região. Há elementos comuns em todos os conflitos: em maior ou menor medida, a insatisfação com a situação político-econômica e o clamor por liberdade e democracia; no entanto, a onda contestatória vai, aos poucos, ganhando contornos próprios em cada país e ressaltando suas diferenças políticas, culturais e sociais.
No norte da África, a Argélia vive - desde o começo do ano - protestos contra o presidente Abdelaziz Bouteflika, que ocupa o cargo desde que venceu as eleições, pela primeira vez, em 1999; mais recentemente, a população do Marrocos também aderiu aos protestos, questionando o reinado de Mohammed VI. A onda também chegou à península arábica: na Jordânia, foi rápida a erupção de protestos contra o rei Abdullah, no posto desde 1999; já ao sul da península, massas têm saído às ruas para pedir mudanças no Iêmen, presidido por Ali Abdullah Saleh desde 1978, bem como em Omã, no qual o sultão Al Said reina desde 1970.
Além destes, os protestos vêm sendo particularmente intensos em dois países. Na Líbia, país fortemente controlado pelo revolucionário líder Muamar Kadafi, a população entra em sangrento confronto com as forças de segurança; em meio à onda de violência, um filho de Kadafi foi à TV estatal do país para tirar a legitimidade dos protestos, acusando um "complô" para dividir o país e suas riquezas. Na península arábica, o pequeno reino do Bahrein - estratégico aliado dos Estados Unidos - vem sendo contestado pela população, que quer mudanças no governo do rei Hamad Bin Isa Al Khalifa, no poder desde 1999.
Além destes países árabes, um foco latente de tensão é a república islâmica do Irã. O país persa (não árabe, embora falante desta língua) é o protagonista contemporâneo da tensão entre Islã/Ocidente e também tem registrado protestos populares que contestam a presidência de Mahmoud Ahmadinejad, no cargo desde 2005. Enquanto isso, a Tunísia e o Egito vivem os lento e trabalhoso processo pós-revolucionário, no qual novos governos vão sendo formados para tentar dar resposta aos anseios da população.
"A China apresentou à Líbia um protesto solene, pedindo que realize uma investigação, que leve os autores do ataque à justiça e que garanta a segurança dos trabalhadores chineses", declarou Ma Zhaoxu, porta-voz da chancelaria chineesa.
Segundo a imprensa, 30 mil chineses trabalham atualmente na Líbia, que se encontra sacudida por violentos protestos contra o regime do coronel Muamar Kadhafi.
Mundo árabe em convulsão
A onda de protestos que desbancou em poucas semanas os longevos governos da Tunísia e do Egito segue se irradiando por diversos Estados do mundo árabe. Depois da queda do tunisiano Ben Ali e do egípcio Hosni Mubarak, os protestos mantêm-se quase que diariamente e começam a delinear um momento histórico para a região. Há elementos comuns em todos os conflitos: em maior ou menor medida, a insatisfação com a situação político-econômica e o clamor por liberdade e democracia; no entanto, a onda contestatória vai, aos poucos, ganhando contornos próprios em cada país e ressaltando suas diferenças políticas, culturais e sociais.
No norte da África, a Argélia vive - desde o começo do ano - protestos contra o presidente Abdelaziz Bouteflika, que ocupa o cargo desde que venceu as eleições, pela primeira vez, em 1999; mais recentemente, a população do Marrocos também aderiu aos protestos, questionando o reinado de Mohammed VI. A onda também chegou à península arábica: na Jordânia, foi rápida a erupção de protestos contra o rei Abdullah, no posto desde 1999; já ao sul da península, massas têm saído às ruas para pedir mudanças no Iêmen, presidido por Ali Abdullah Saleh desde 1978, bem como em Omã, no qual o sultão Al Said reina desde 1970.
Além destes, os protestos vêm sendo particularmente intensos em dois países. Na Líbia, país fortemente controlado pelo revolucionário líder Muamar Kadafi, a população entra em sangrento confronto com as forças de segurança; em meio à onda de violência, um filho de Kadafi foi à TV estatal do país para tirar a legitimidade dos protestos, acusando um "complô" para dividir o país e suas riquezas. Na península arábica, o pequeno reino do Bahrein - estratégico aliado dos Estados Unidos - vem sendo contestado pela população, que quer mudanças no governo do rei Hamad Bin Isa Al Khalifa, no poder desde 1999.
Além destes países árabes, um foco latente de tensão é a república islâmica do Irã. O país persa (não árabe, embora falante desta língua) é o protagonista contemporâneo da tensão entre Islã/Ocidente e também tem registrado protestos populares que contestam a presidência de Mahmoud Ahmadinejad, no cargo desde 2005. Enquanto isso, a Tunísia e o Egito vivem os lento e trabalhoso processo pós-revolucionário, no qual novos governos vão sendo formados para tentar dar resposta aos anseios da população.