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quarta-feira, 27 de abril de 2011
JMM africana visita países de língua francesa
Missionários estão no Senegal, Guiné, Mali, Níger e Burkina Fasso
Há alguns anos a Junta de Missões Mundiais (JMM) decidiu marcar presença na África Ocidental. Após iniciar o trabalho em Cabo Verde e Guiné-Bissau, foi à vez de investir nos países de língua francesa.
Atualmente, ela está presente nos seguintes países francófonos do Oeste Africano: Senegal, Guiné, Mali, Níger e Burkina Fasso. Agora foi a vez de começar a pensar nos países anglófonos, que são aqueles que têm o inglês como primeira língua.
Gâmbia
Nessa viagem por oito países da África Ocidental e Central, dentre os países anglófonos, minha primeira parada foi na Gâmbia, para onde os batistas brasileiros enviaram as missionárias Edna Dias e Luciana Marins no ano de 2010. O país tem cinco igrejas batistas e 500 membros.
Após um tempo de oração e pesquisa de campo, as missionárias decidiram investir na plantação de uma igreja entre os povos animistas não-alcançados nos arredores de Banjul, a capital do país. A comunidade escolhida foi a de Kathume. Na aldeia, fala-se em torno de nove línguas.
A grande experiência foi a autorização do líder da aldeia em permitir a entrada das missionárias e a pregação. Depois, um dos senhores da aldeia autorizou a construção do templo da futura igreja batista na aldeia.
“São muitos os sonhos da dupla missionária. O local de trabalho está quase pronto. Um dos desafios atuais é trazer um casal missionário que já fale inglês e não tenha filhos. Voluntários são bem-vindos nessa empreitada de evangelizar a Gâmbia”, Afirma o coordenador dos Missionários da JMM na África, pastor Mayrinkellison Wanderley.
Serra Leoa
“Visitei o templo da Primeira Igreja Batista de toda a África, fundada em 1792. O trabalho começou com os escravos libertos pelos ingleses e norte-americanos que retornaram e fundaram em 1787 a sua Capital: Freetown (Cidade Livre, em inglês). Também foi construída ali a primeira universidade e a primeira escola secundária da África Ocidental”.
A Convenção Batista de Serra Leoa tem, atualmente, 112 igrejas e cerca de 5.500 membros, de acordo com o último Livro Convencional. Cheguei exatamente quando o país celebra seu cinquentenário de Independência da Inglaterra.
Embora haja um trabalho estabelecido no país, muitas são as necessidades: quase 60% da população ainda é muçulmana. Há um precário serviço de saúde que requer pessoas capacitadas para ajudar. Outras necessidades são por discipulado e formação de líderes. Aqui a maioria das escolas é privada, impedindo que boa parte das crianças tenha a oportunidade de estudar.
Libéria
A visita de um brasileiro já era há muito tempo solicitada pelos irmãos liberianos, uma vez que a plantação de igrejas não é a maior necessidade, mas de pessoas que possam trazer uma palavra de esperança e de que um melhor futuro é possível. Os traumas da guerra civil ainda são bem visíveis. Naquele período, as igrejas foram tomadas, escolas cristãs destruídas, mulheres violentadas e muitos crentes assassinados. Há um medo premente nas pessoas.
A liderança da Convenção me recebeu na sua sede: o Edifício Batista, onde expuseram um pouco da história da Convenção, suas maiores necessidades e seu pedido de ajuda. A Convenção Batista tem hoje 250 igrejas e uma membresia de aproximadamente 75 mil batistas.
“Os desafios são: um casal de professores, especialmente na área de matemática, ciências e educação física; grupos de voluntários para ajudar na manutenção e construção de instalações na escola; voluntários da área da saúde que possam atender na escola e nas igrejas da região. Além disso, há necessidade por profissionais da área de agricultura, medicina veterinária e agronomia”.
Atualmente, ela está presente nos seguintes países francófonos do Oeste Africano: Senegal, Guiné, Mali, Níger e Burkina Fasso. Agora foi a vez de começar a pensar nos países anglófonos, que são aqueles que têm o inglês como primeira língua.
Gâmbia
Nessa viagem por oito países da África Ocidental e Central, dentre os países anglófonos, minha primeira parada foi na Gâmbia, para onde os batistas brasileiros enviaram as missionárias Edna Dias e Luciana Marins no ano de 2010. O país tem cinco igrejas batistas e 500 membros.
Após um tempo de oração e pesquisa de campo, as missionárias decidiram investir na plantação de uma igreja entre os povos animistas não-alcançados nos arredores de Banjul, a capital do país. A comunidade escolhida foi a de Kathume. Na aldeia, fala-se em torno de nove línguas.
A grande experiência foi a autorização do líder da aldeia em permitir a entrada das missionárias e a pregação. Depois, um dos senhores da aldeia autorizou a construção do templo da futura igreja batista na aldeia.
“São muitos os sonhos da dupla missionária. O local de trabalho está quase pronto. Um dos desafios atuais é trazer um casal missionário que já fale inglês e não tenha filhos. Voluntários são bem-vindos nessa empreitada de evangelizar a Gâmbia”, Afirma o coordenador dos Missionários da JMM na África, pastor Mayrinkellison Wanderley.
Serra Leoa
“Visitei o templo da Primeira Igreja Batista de toda a África, fundada em 1792. O trabalho começou com os escravos libertos pelos ingleses e norte-americanos que retornaram e fundaram em 1787 a sua Capital: Freetown (Cidade Livre, em inglês). Também foi construída ali a primeira universidade e a primeira escola secundária da África Ocidental”.
A Convenção Batista de Serra Leoa tem, atualmente, 112 igrejas e cerca de 5.500 membros, de acordo com o último Livro Convencional. Cheguei exatamente quando o país celebra seu cinquentenário de Independência da Inglaterra.
Embora haja um trabalho estabelecido no país, muitas são as necessidades: quase 60% da população ainda é muçulmana. Há um precário serviço de saúde que requer pessoas capacitadas para ajudar. Outras necessidades são por discipulado e formação de líderes. Aqui a maioria das escolas é privada, impedindo que boa parte das crianças tenha a oportunidade de estudar.
Libéria
A visita de um brasileiro já era há muito tempo solicitada pelos irmãos liberianos, uma vez que a plantação de igrejas não é a maior necessidade, mas de pessoas que possam trazer uma palavra de esperança e de que um melhor futuro é possível. Os traumas da guerra civil ainda são bem visíveis. Naquele período, as igrejas foram tomadas, escolas cristãs destruídas, mulheres violentadas e muitos crentes assassinados. Há um medo premente nas pessoas.
A liderança da Convenção me recebeu na sua sede: o Edifício Batista, onde expuseram um pouco da história da Convenção, suas maiores necessidades e seu pedido de ajuda. A Convenção Batista tem hoje 250 igrejas e uma membresia de aproximadamente 75 mil batistas.
“Os desafios são: um casal de professores, especialmente na área de matemática, ciências e educação física; grupos de voluntários para ajudar na manutenção e construção de instalações na escola; voluntários da área da saúde que possam atender na escola e nas igrejas da região. Além disso, há necessidade por profissionais da área de agricultura, medicina veterinária e agronomia”.
Fonte: JMM
Pastor Silas Malafaia afirma que conseguiu os R$1,5 milhão para pagar dívida e agradece a quem doou dinheiro
O Pastor Silas Malafaia anunciou que conseguiu arrecadar R$1 milhão e meio em cinco dias para pagar uma dívida da Associação Vitória em Cristo (Avec). Na pregação exibida no programa do dia 15 de abril, Silas pediu que três voluntários fizessem doações acima de 100 mil Reais, dez acima de 10 mil Reais e cinquenta acima de 1 mil Reais. Quem fosse doar menos que R$1 mil deveria utilizar boleto bancário ou depositar direto na conta informada no programa.
Visite: Gospel +, Noticias Gospel, Videos Gospel, Musica Gospel Em comunicado oficial a Avec informou que o pedido urgente era para pagar às emissoras brasileiras a locação do horário do programa Vitória em Cristo, apresentado pelo Pastor. Após o pedido, a Avec também anunciou que locou novas horários em diversas emissoras filiadas ao SBT no Brasil.
Segundo a associação as doações dos fiéis aconteceram por um ato de “amor, fé, liberalidade e voluntariedade” e afirmou que “o apoio dos Parceiros Ministeriais tem sido fundamental para que este ministério prossiga na sua missão de contribuir com a expansão do Reino de Deus na terra”.
Apesar da campanha já ter terminado, o comunicado pede para que os fiéis não deixem de contribuir para o ministério de Silas Malafaia, “pois certamente as promessas de Deus descritas em 2 Coríntios 9.10-11 se tornarão reais na sua vida espiritual, emocional e material”.
O comunicado se encerra com “A Deus seja toda a glória!”
Fonte: Gospel+
Visite: Gospel +, Noticias Gospel, Videos Gospel, Musica Gospel Em comunicado oficial a Avec informou que o pedido urgente era para pagar às emissoras brasileiras a locação do horário do programa Vitória em Cristo, apresentado pelo Pastor. Após o pedido, a Avec também anunciou que locou novas horários em diversas emissoras filiadas ao SBT no Brasil.
Segundo a associação as doações dos fiéis aconteceram por um ato de “amor, fé, liberalidade e voluntariedade” e afirmou que “o apoio dos Parceiros Ministeriais tem sido fundamental para que este ministério prossiga na sua missão de contribuir com a expansão do Reino de Deus na terra”.
Apesar da campanha já ter terminado, o comunicado pede para que os fiéis não deixem de contribuir para o ministério de Silas Malafaia, “pois certamente as promessas de Deus descritas em 2 Coríntios 9.10-11 se tornarão reais na sua vida espiritual, emocional e material”.
O comunicado se encerra com “A Deus seja toda a glória!”
Fonte: Gospel+
Obama se abstém de saudação da Páscoa, mas celebra feriados muçulmanos
WASHINGTON, D.C., EUA, 26 de abril de 2011 (Notícias Pró-Família) — Os meios de comunicação conservadores estão em fervilhação depois que o presidente Obama negligenciou dar uma declaração de Páscoa, após um ano inteiro em que ele várias vezes comemorou feriados muçulmanos com uma série de declarações.
No domingo a rede noticiosa de televisão Fox News fez uma reportagem mostrando que, diferente dos anos anteriores, Obama negligenciou dar uma declaração em comemoração ao feriado cristão mais sagrado do ano.
O presidente, que indiretamente mencionou a Páscoa em seu discurso semanal, na segunda-feira foi anfitrião, na Casa Branca, de festividades seculares com foco na saúde exibindo um “jardim de ioga” junto com os tradicionais ovos de Páscoa. Obama e sua família realmente participaram de uma reunião de igreja no domingo, diferente do Natal, um dia que a família de Obama não vem querendo comemorar religiosamente a cada ano desde que Obama ganhou a eleição presidencial em 2008.
Pesquisas de opinião pública estão mostrando uma forte corrente de ceticismo entre os americanos com relação à fé que Obama professa, com uma pesquisa de opinião pública do Pew Research de agosto de 2010 mostrando só 34 por cento crendo que ele é cristão.
Media Matters for America, uma organização esquerdista de fiscalização aos meios de comunicação que recentemente lançou um ataque organizado contra a Fox News e outros canais conservadores, criticou ferozmente a “falsa polêmica” ao apontar que a maioria dos presidentes dos EUA jamais fez uma “proclamação” de Páscoa.
“Se esse ataque dos meios de comunicação conservadores não tem como objetivo central lançar dúvida no Cristianismo de Obama, então qual é seu objetivo? As rotulações específicas que os comentários de Obama sobre a Páscoa recebem? Dá um tempo, gente”, Todd Gregory, de Media Matters, se queixou.
Contudo, a Fox News e outros canais frisaram que a omissão de uma declaração de Páscoa foi particularmente significativa à luz da abundante celebração que Obama fez dos feriados muçulmanos no ano passado, inclusive o Ramadã, Eid-ul-Fitr, Hajj e Eid-ul-Adha.
“O presidente Obama deu mensagens especiais para a Páscoa judaica, para o Ramadã dos muçulmanos e para o feriado Diwali dos hindus. Mas e para a Páscoa cristã? Nada”, escreveram os editores do jornal Washington Times na segunda-feira.
Além disso, as primeiras duas declarações de Páscoa de Obama foram criticadas como inapropriadamente “inclusivas” por celebrarem, nas palavras da declaração de 2009, “o espírito comum de humanidade que habita todos nós — judeus e cristãos, muçulmanos e hindus, crentes e descrentes igualmente”. Em comparação, as declarações de Obama nos feriados muçulmanos não mencionaram outras religiões.
Em seu café da manhã de Páscoa na terça-feira passada, os convidados incluíam líderes cristãos esquerdistas e a Irmã Carol Keehan, a diretora da Associação de Saúde Católica que os bispos dos EUA puniram por abandonar a liderança católica para oferecer apoio decisivo para a lei de reforma de Obama do sistema de saúde pública que expande os procedimentos de aborto.
Artigos relacionados:
Traduzido por Julio Severo
Ele esteve no Brasil
Reuters |
PASSEANDO EM FOZ Em 1995, Osama bin Laden passou três dias em Foz do Iguaçu e fez reunião numa mesquita |
Quem diria: Osama bin Laden, o terrorista mais procurado do mundo, andou perambulando pelo Brasil no ano de 1995. Vindo da Argentina, entrou clandestinamente no país, passou três dias agradáveis em Foz do Iguaçu e reuniu-se com alguns membros da comunidade árabe na mesquita sunita da cidade, um imponente prédio erguido há vinte anos. Na mesquita, Bin Laden contou a seus companheiros de fé as agruras que enfrentou no Afeganistão quando lutava contra a ocupação soviética, conflito que durou dez anos e se encerrou no fim da década de 80. Na época de sua passagem pelo Brasil, Bin Laden ainda não era a estrela mundial do terrorismo, mas recebia as honras de um festejado líder islâmico. Seu encontro com os muçulmanos de Foz do Iguaçu, em nome da posteridade, chegou a ser filmado. O vídeo, preservado até hoje, tem 28 minutos de duração. Quem viu as imagens conta que Osama bin Laden aparece com um discreto cavanhaque, contrastando com a caudalosa barba que o celebrizou depois dos atentados a Washington e Nova York. Está trajando um cafetã branco, a túnica típica da vestimenta árabe, e uma gutra vermelha, o lenço com que os árabes cobrem a cabeça.
Na semana passada, um alto funcionário da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) relatou a VEJA alguns detalhes das aventuras brasileiras de Bin Laden, sob a condição de manter-se no anonimato. Outras duas fontes – um superintendente da Polícia Federal e um delegado aposentado da PF, que trabalhou em Foz do Iguaçu – confirmaram a VEJA que o serviço secreto brasileiro esteve investigando as conexões terroristas islâmicas naquela região da tríplice fronteira, entre Brasil, Argentina e Paraguai. A história, detalhada pelo alto funcionário da Abin, mistura ingredientes em que a sorte é sucedida pela inépcia e desemboca num desfecho que só não é engraçado dado o fato de que o terrorista Osama bin Laden, anos depois, viria a mudar a história do século XXI com os terríveis atentados nos Estados Unidos, em setembro de 2001.
O serviço secreto brasileiro andou às voltas com Bin Laden por mero acidente de percurso. Em 1994, depois do atentado a uma entidade judaica em Buenos Aires que deixou 96 mortos, a CIA pediu ao governo brasileiro que vasculhasse a região de Foz do Iguaçu, na confluência das fronteiras de Brasil, Argentina e Paraguai, em busca de células terroristas. Encarregada da missão, a Secretaria de Assuntos Estratégicos, que mais tarde seria substituída pela Abin, montou a chamada Operação Piloto. Instalou um quartel-general no prédio da Polícia Federal em Foz do Iguaçu. Despachou para a região seis agentes secretos, que se juntaram a dois delegados e outros quatro agentes do centro de inteligência da PF. A operação durou alguns meses, levantou uma série de intrigas e futricas, mas não resultou em nada de concreto. Sua única relevância foi ter levado a Abin a fisgar um novo informante – um egípcio que vivia clandestinamente em Foz do Iguaçu. Usava passaporte falso e era procurado pelas autoridades de seu país devido às suspeitas de ser ligado a um grupo terrorista, o Gama At Al Islamiya. A organização praticara vários atentados no Egito, matando mais de 100 pessoas. Descoberto pelos agentes brasileiros, o egípcio pediu clemência. Não podia voltar para o Egito, sob pena de ser executado. Para ficar no Brasil, concordou em trabalhar como informante. Em troca, passou a receber 2.000 dólares por mês – metade paga pela Abin e a outra desembolsada pela CIA. É informante até hoje.
Em suas peripécias, o egípcio circulava com desenvoltura pela comunidade árabe de Foz e freqüentava as mesquitas da cidade. Por fé religiosa, esteve no encontro com Bin Laden na mesquita sunita, acreditando tratar-se de um líder espiritual, e não de um terrorista. Afinal, conhecia Osama bin Laden desde os tempos de sua juventude, quando chegaram a estudar juntos. O egípcio ouviu a peroração de Bin Laden sobre seu combate aos soviéticos no Afeganistão e, para guardar a imagem do amigo, obteve o vídeo que registra sua presença na região. Ninguém deu importância ao fato – nem o informante da Abin, que desconhecia as atividades terroristas de Bin Laden, nem a própria Abin, que, à época, era capaz de confundir Bin Laden com o nome de uma estação de esqui austríaca. E assim se passaram três anos, até que as bombas começaram a explodir. Em agosto de 1998, as embaixadas dos Estados Unidos no Quênia e na Tanzânia foram alvo de sangrentos atentados em que morreram mais de 200 pessoas. Os investigadores americanos descobriram que, por trás da carnificina, havia um grupo terrorista que se tornaria mundialmente conhecido: Al Qaeda.
AP |
NA CÚPULA DA AL QAEDA O kuwaitiano Khalid Shaikh Mohammed, que esteve no Brasil em 1995: o terceiro homem |
No rastro da investigação, o governo dos Estados Unidos apontou publicamente o principal suspeito pelos atentados na África, Osama bin Laden, e ofereceu uma recompensa de 5 milhões de dólares por sua captura, vivo ou morto. Nessa época, a CIA pediu ao serviço secreto brasileiro informações sobre um dos suspeitos de envolvimento no ataque às embaixadas americanas, o terrorista kuwaitiano Khalid Shaikh Mohammed – o mesmo que foi preso há três semanas, no Paquistão, e é considerado o terceiro homem mais importante na hierarquia da Al Qaeda. O pedido de informações da CIA, ao qual VEJA teve acesso, é datado de outubro de 1998, dois meses depois das explosões das embaixadas americanas na África. Atendendo à solicitação, a Abin acionou seu grupo de agentes que já havia quatro anos estava instalado em Foz do Iguaçu, na tríplice fronteira. Descobriu que Khalid Shaikh Mohammed estivera no Brasil, em 1995. Entrou e saiu do país com visto de turista. Chegou por São Paulo no início de dezembro e, na véspera de Natal, embarcou no aeroporto do Rio de Janeiro com destino à Holanda.
O informante egípcio, porém, tinha dados mais interessantes. Lembrou a seus superiores que Khalid Mohammed não era o único a ter passado pelo Brasil. Lembrou que Osama bin Laden também estivera em Foz do Iguaçu. Lembrou que havia até um vídeo mostrando o terrorista numa mesquita da cidade – e, é claro, lembrou que sua cabeça passara a valer 5 milhões de dólares. As informações sobre o terrorista kuwaitiano e Bin Laden foram repassadas à CIA. Não se tem notícia do que a agência de inteligência americana achou dos relatos nem se pediu à Abin para que tomasse alguma providência. Procurada por VEJA na semana passada, a embaixadora americana no Brasil, Donna Hrinak, fez silêncio. "Não comentamos assuntos de inteligência", mandou dizer.
O relato do informante egípcio ganhou credibilidade dentro da Abin. Afinal, tratava-se de um funcionário com serviços prestados em ocasiões anteriores. Em 1997, por exemplo, ele conseguira decifrar a estranha figura do xeque da mesquita de Foz de Iguaçu, o também egípcio Mahmoud Badran Muhamad Husain, ao descobrir que, na verdade, se tratava de um dublê de líder religioso e espião. O xeque chegara ao Brasil em janeiro de 1996. Tinha a missão de conduzir a mesquita sunita da cidade, a mesma onde Bin Laden fora filmado reunido com seus parceiros do Islã. Vigiando os passos do xeque, descobriu-se que ele falava com freqüência com o cônsul do Egito, Omar Ali Abou-Eich. Meses depois, a residência do líder da mesquita foi invadida por um grupo de desconhecidos. Até hoje, não se sabe quem fez a invasão, mas o material encontrado na casa do xeque apareceu misteriosamente na caixa de correspondência da Abin em Foz do Iguaçu. O material incluía a agenda do xeque, na qual constavam anotações sobre o papel de um serviço de inteligência e dicas de como colher informações. O Itamaraty foi informado da operação e, como resultado, o xeque e o cônsul acabaram sendo chamados de volta ao Egito.
Com o currículo de acertos do informante egípcio, a Abin, que nem sequer sabia que entre seus informantes havia um que mantinha laços com Bin Laden, achou que deveria explorar a informação. Pediu a ele que tentasse retomar contato com o terrorista saudita. O informante aceitou a missão, mas, segundo disse a VEJA o alto funcionário da Abin, apresentou uma condição: caso ajudasse na captura de Bin Laden, queria receber a recompensa de 5 milhões de dólares oferecida pelo governo americano. A Abin aceitou, o egípcio embarcou para um país africano, fez os contatos que julgou necessários e voltou ao Brasil dizendo-se portador de uma boa notícia: era possível, sim, com cuidado e tempo, alcançar Bin Laden. Seus superiores imediatos, então, debruçaram-se na confecção de um plano de trabalho. "O plano tinha apenas quatro páginas. Era curto e grosso", contou a VEJA o graduado agente da Abin. Previa mandar o informante para o Cairo, capital do Egito, devidamente disfarçado para não ser capturado em seu país de origem e acabar com a cabeça numa bandeja. Previa, ainda, que o prazo de execução seria de seis meses, tempo suficiente para que o informante conseguisse um contato com Bin Laden ou, ao menos, descobrisse seu paradeiro. A operação custaria 10.000 dólares por mês aos cofres da Abin. Uma pechincha.
Submetido à cúpula da agência de inteligência, o plano foi recebido com desprezo. O serviço secreto brasileiro achou que tinha razões de sobra para não se meter na confusão. Havia um dado prático: Osama bin Laden era um terrorista, sim, mas, àquela altura, apenas um terrorista como tantos outros – e o tino da arapongagem brasileira nem de longe intuiu que poderia estar diante de um peixe graúdo. Havia, também, uma razão de política externa: não interessava ao governo brasileiro envolver-se com questões do terrorismo internacional, o que só reforçaria a surrada suspeita de que a região de Foz do Iguaçu é uma meca para onde os terroristas costumam peregrinar. E, por fim, havia um motivo prosaico, quase cômico: a Abin achou que 10.000 dólares por mês era dinheiro demais para gastar na tentativa de localizar um saudita maluco. Consultado por VEJA sobre a operação, o ministro Jorge Armando Felix, do Gabinete de Segurança Institucional, que coordena os trabalhos da Abin, despachou uma nota em que se lê o seguinte: "Não caberia, sob qualquer pretexto, a detenção de pessoa sem que contra ela pesasse a infração da lei brasileira ou a existência de mandado de prisão expedido por país ou organismo internacional reconhecido pelo Brasil".
Policarpo Junior, de Foz do Iguaçu - Revista Veja Edição 1 794 -
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Islão – Converter pela mentira
Esta é a tradução de um artigo meu no fórum inglês, de momento não existe em Portugal qualquer problema com o Islão nem é um país em risco de Islamização. Mas antes de alguém se converter ou se sentir tentado a converter, é bom desfazer alguns mitos e mentiras que esta religião usa para “apanhar” fieis:
Se existe uma religião que recorre à mentira compulsiva para apanhar fieis, essa religião é o Islão. Esta é uma pequena compilação das mentiras mais usadas (provavelmente já viram algumas nos media):
Por favor notem, este artigo expressa o que o Islão é realmente, baseia-se naquilo que os seus livros dizem, não acções de Muçulmanos. Na verdade encontro muitos Muçulmanos a acreditar nessas “mentiras” e a colocá-las em práticas (o que, diga-se, é bom).
Mentira #1 – Islão quer dizer paz
Isto é uma meia-verdade, mas uma meia-verdade é uma mentira completa. Islão deriva da palavra mãe Arábica SÁLÁMA que contêm as seguintes 5 palavras:
Rendição, Submissão, Obediência, Pureza/Sinceridade e Paz
ou em termos gerais “Paz por submissão”, aquilo a que os romanos chamavam uma PAX ou em termos mais simples é como um brigão dizer que não o ataca se fizer o que ele quer. Isto não “paz” nenhuma.
Mentira #2 – Cristo é um profeta do Islão
Mais uma meia-verdade, o Islão refere Cristo, ou Iça como eles lhe chamam, como sendo um profeta… mas nada mais, a única parte que merece especial atenção no Islão em relação a Cristo é em dizer que ele não filho de Deus e nem as doutrinas de Maomé são compatíveis com as de Cristo. Portanto, porque é que eles dizem que Cristo é um profeta se não ligam minimamente aos ensinamentos de Cristo?
Mentira #3 – Alá quer dizer Deus
Sim, quer dizer… em Aramaico. O problema é que Maomé não falava Aramaico, falava Árabe onde, na sua altura, “Alá” não significava absolutamente nada, tal palavra nem existia.
Mentira #4 – O Islão permite o pensamento livre
O Islão é uma religião… nenhuma religião o permite.
Mentira #5 – O Islão é Universal
Não, foi criado no Médio Oriente e reflecte muito a vida no VII Século dessa região do globo. Mesmo nos ensinamentos de Maomé é recorrente as referências a camelos e fauna daquela região.
Mentira #6 – O Islão é igualitário
Esta é uma grande mentira, o Islão é baseado e suporta muitos tipos de hierarquias com altos níveis de discriminação e escravatura.
Mentira #7 – O Islão não é racista
Maomé era, ele compara as cabeças de pessoas de raça negra a uvas passas. Também o Islão faz questão em que se saiba que Maomé era de raça branca.
Mentira #8 – Pode experimentar o Islão e se não gostar pode sair
A pena para quem abandonar o Islão é a morte.
Mentira #9 – O Islão permite que Cristãos e Judeus vivam livremente em territórios controlados por Muçulmanos
Não, não permite. Permite a sua permanência mediante pagamento de um imposto especial e cortes significativos nos seus direitos. São na realidade os predecessores das ideias de Hitler para os Judeus, forçando estes, prática muito comum aqui durante a ocupação Muçulmana da Península Ibérica, a utilizar distintivos amarelos (Judeu) ou azuis (Cristão).
Mentira #10 – Os impostos seriam mais baixos com o Islão
Sim… só podem 10% (20% para não-Muçulmanos), o problema é que esses 10 ou 20% são destinados à religião, não para benefício público ou infraestruturas.
Mentira #11 – Islão é caridade
É um dos 5 pilares do Islão, é verdade… mas a caridade de um Muçulmano apenas pode ser direccionada a outro Muçulmano. Para que um Muçulmano possa ajudar um não-Muçulmano este último tem que se converter (ou morrer à fome). Isto não é caridade, é tirar proveito da miséria alheia.
Além destas mentiras, existem também as “mentiras invertidas”, coisas que os Muçulmanos dizem estar nos seus livros, mas que não estão, a saber:
Mentira invertida #1 – Não se pode desenhar Maomé
Essa regra não se encontra em lado nenhum.
Mentira invertida #2 – Meca é um lugar santo e deve-se rezar apontando para lá
Não, não é e não, não deve. Maomé amaldiçoou todos os que faziam dos túmulos dos seus profetas locais de culto. Portanto porquê fazê-lo do seu próprio túmulo?
Se existe uma religião que recorre à mentira compulsiva para apanhar fieis, essa religião é o Islão. Esta é uma pequena compilação das mentiras mais usadas (provavelmente já viram algumas nos media):
Por favor notem, este artigo expressa o que o Islão é realmente, baseia-se naquilo que os seus livros dizem, não acções de Muçulmanos. Na verdade encontro muitos Muçulmanos a acreditar nessas “mentiras” e a colocá-las em práticas (o que, diga-se, é bom).
Mentira #1 – Islão quer dizer paz
Isto é uma meia-verdade, mas uma meia-verdade é uma mentira completa. Islão deriva da palavra mãe Arábica SÁLÁMA que contêm as seguintes 5 palavras:
Rendição, Submissão, Obediência, Pureza/Sinceridade e Paz
ou em termos gerais “Paz por submissão”, aquilo a que os romanos chamavam uma PAX ou em termos mais simples é como um brigão dizer que não o ataca se fizer o que ele quer. Isto não “paz” nenhuma.
Mentira #2 – Cristo é um profeta do Islão
Mais uma meia-verdade, o Islão refere Cristo, ou Iça como eles lhe chamam, como sendo um profeta… mas nada mais, a única parte que merece especial atenção no Islão em relação a Cristo é em dizer que ele não filho de Deus e nem as doutrinas de Maomé são compatíveis com as de Cristo. Portanto, porque é que eles dizem que Cristo é um profeta se não ligam minimamente aos ensinamentos de Cristo?
Mentira #3 – Alá quer dizer Deus
Sim, quer dizer… em Aramaico. O problema é que Maomé não falava Aramaico, falava Árabe onde, na sua altura, “Alá” não significava absolutamente nada, tal palavra nem existia.
Mentira #4 – O Islão permite o pensamento livre
O Islão é uma religião… nenhuma religião o permite.
Mentira #5 – O Islão é Universal
Não, foi criado no Médio Oriente e reflecte muito a vida no VII Século dessa região do globo. Mesmo nos ensinamentos de Maomé é recorrente as referências a camelos e fauna daquela região.
Mentira #6 – O Islão é igualitário
Esta é uma grande mentira, o Islão é baseado e suporta muitos tipos de hierarquias com altos níveis de discriminação e escravatura.
Mentira #7 – O Islão não é racista
Maomé era, ele compara as cabeças de pessoas de raça negra a uvas passas. Também o Islão faz questão em que se saiba que Maomé era de raça branca.
Mentira #8 – Pode experimentar o Islão e se não gostar pode sair
A pena para quem abandonar o Islão é a morte.
Mentira #9 – O Islão permite que Cristãos e Judeus vivam livremente em territórios controlados por Muçulmanos
Não, não permite. Permite a sua permanência mediante pagamento de um imposto especial e cortes significativos nos seus direitos. São na realidade os predecessores das ideias de Hitler para os Judeus, forçando estes, prática muito comum aqui durante a ocupação Muçulmana da Península Ibérica, a utilizar distintivos amarelos (Judeu) ou azuis (Cristão).
Mentira #10 – Os impostos seriam mais baixos com o Islão
Sim… só podem 10% (20% para não-Muçulmanos), o problema é que esses 10 ou 20% são destinados à religião, não para benefício público ou infraestruturas.
Mentira #11 – Islão é caridade
É um dos 5 pilares do Islão, é verdade… mas a caridade de um Muçulmano apenas pode ser direccionada a outro Muçulmano. Para que um Muçulmano possa ajudar um não-Muçulmano este último tem que se converter (ou morrer à fome). Isto não é caridade, é tirar proveito da miséria alheia.
Além destas mentiras, existem também as “mentiras invertidas”, coisas que os Muçulmanos dizem estar nos seus livros, mas que não estão, a saber:
Mentira invertida #1 – Não se pode desenhar Maomé
Essa regra não se encontra em lado nenhum.
Mentira invertida #2 – Meca é um lugar santo e deve-se rezar apontando para lá
Não, não é e não, não deve. Maomé amaldiçoou todos os que faziam dos túmulos dos seus profetas locais de culto. Portanto porquê fazê-lo do seu próprio túmulo?
Cristão afegão é solto e está em segurança fora do país
Shoaib Assadullah foi preso no dia 21 de outubro em Mazar-e-Sharif por entregar uma Bíblia a um homem que depois relatou o fato às autoridades. No dia 11 de março, direto da prisão, Shoaib escreveu: “Estou sofrendo muitas pressões emocionais por estar preso. Além disso, existem ameaças de morte, insultos e acusações constantes, ameaças, ofensas. Sou forçado a trabalhar para os outros prisioneiros e para os guardas. Tudo por causa do preconceito com minha crença e etnia”. Meses de acordos internacionais diplomáticos envolvendo o governo afegão finalmente levaram à libertação de Shoaib no dia 30 de março. No entanto, Shoaib foi orientado pelos oficiais a não deixar Mazar-e-Sharif. No dia 14 de abril, Shoaib recebeu um passaporte e pode deixar o país em segurança, para se recuperar do período que passou na prisão. Ore por ele e por sua cura. Ore também para que ele possa retornar para sua casa um dia. Com informações da Portas Abertas Internacional Tradução: Deborah Stafussi
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