sábado, 7 de maio de 2011

O MINISTÉRIO E AS HABILIDADES PESSOAIS

 
O MINISTÉRIO E AS HABILIDADES PESSOAIS
 
"Não que sejamos capazes, por nós... mas a nossa capacidade vem de Deus" - II Coríntios 3:5.
Ministério é questão em primeiro lugar de motivação, de chamado, e não de capacidade. Não busco um ministério porque tenho capacidade própria, mas o faço porque a motivação do meu coração é trabalhar para o Senhor, buscando o Seu interesse. E atuando neste ministério, segundo a orientação do Espírito, posso então usar os conhecimentos e talentos que adquiri, os quais na verdade Deus já havia preparado para mim em Sua soberania.
Não devemos buscar um ministério apenas porque agora temos determinada aptidão, muito menos julgar que nos sairemos bem porque somos graduados em tal assunto: "Tenho um ótimo conhecimento, portanto serei um ótimo ministro" - Isto é presunção! Nossa formação, cursos, habilidade pessoal, seja o que for, deve ser usado como ferramenta prática no ministério, e não como alicerce ou fundamento de nosso serviço à Deus, para que porventura não sejamos achados apoiados em nosso próprio poder, e não no poder de Deus. "Confia no Senhor de todo o teu coração e não te estribes no teu próprio entendimento" (Pv 3:5). "A minha palavra e a minha pregação, não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração do Espírito e de poder" (I Co 2:4).
Se o nosso ministério estiver apoiado numa Palavra de Deus, poderemos suportar as adversidades, e permanecer firmes e inabaláveis, sempre abundantes em toda boa obra. Caso contrário, será um ministério inconstante, vacilante, sujeito a altos e baixos, e com frutos imperfeitos. Do mesmo modo, um ministério exercido sem a unção do Espírito nos coloca desarmados diante das tribulações, perseguições, pressões e necessidade das pessoas. Nosso serviço será apenas profissional, e não tocará profundamente as pessoas. Ficaremos apenas na esfera do humano e do intelectual. Todos concordarão conosco, mas ninguém será transformado.
Por outro lado, devemos sempre nos aperfeiçoar em tudo o que fazemos. Se pudermos fazer uma faculdade, um curso, por que não fazer? Quando nos preparamos e nos colocamos a disposição do Senhor para o serviço, então Ele poderá nos usar muito mais em Sua obra.
Assim, nós que estamos à frente ministrando precisamos nos desenvolver dentro das áreas que precisamos adquirir conhecimento, para podermos contribuir melhor na obra do Senhor. "Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor" (I Co 15:58).

Deus abençoe!

Ronaldo Bezerra
(Para falar com o Ronaldo envie um email para ronaldo_bezerra@hotmail.com)

 
 
 

Audição do CD Somente Deus do cantor Marcelo Aguiar


CD agora segue para a fábrica
No início da noite desta quinta feira (05/05) a diretoria da Sony Music realizou, na sede da gravadora, no Rio de Janeiro, a audição do CD Somente Deus, do cantor Marcelo Aguiar. No encontro, o cantor, acompanhado da equipe Sony, escutou as 10 músicas inéditas do novo trabalho, que está sendo muito aguardado pelo público.
"Estávamos todos muito ansiosos para checar o resultado final. Foi maravilhoso reunir todo mundo para a audição", afirmou o cantor. A reunião contou com a presença do produtor Reinaldo Barriga, Bruno Batista e Maurício Soares da Sony, dos departamentos Digital, Vendas e Marketing da gravadora, componentes da banda (Fabinho Acquesta e Tito de Camargo), e da esposa de Marcelo, Paula Aguiar.
Durante a audição, os títulos das canções foram divulgados. A primeira música ouvida foi "Estarei a te esperar", canção romântica do CD. Em seguida "O Tempo de Deus", "Venci meus limites" e "O amor prevalecerá". Após a décima canção, Maurício Soares, diretor artístico da gravadora, resolveu repetir algumas canções. "Vejo problemas pela frente: definir qual será o single! Que coisa inedita!", disse Soares feliz pelo resultado do CD. "Provavelmente vamos ter que sair com 2 singles!", completou.
A audição foi transmitida ao vivo pela internet via Twitcam, onde os fãs do cantor puderam conferir o resultado final de cada uma das músicas do próximo lançamento da Sony Music Gospel. Ao mesmo tempo que acontecia a audição, os internautas interagiram com o cantor mandando mensagens parabenizando pelo novo trabalho. Ainda esta semana foi definido todo o projeto gráfico do CD que agora segue para a fábrica. A previsão de a chegada nas lojas é para o final deste mês.
Ricardo Costa e Alessandra Flach
Assessoria de Imprensa

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Proteste agora! União homoafetiva não é entidade familiar!




"Envie agora e-mails para os 11 ministros do Supremo Tribunal Federal com a mensagem: RELAÇÃO HOMOAFETIVA NÃO É ENTIDADE FAMILIAR. VOTE CONTRA ESSA LEI INCONSTITUCIONAL! O STF continuará a julgar no início desta tarde (05/05) uma ação que reconhece a união entre casais do mesmo sexo como uma “entidade familiar”.

Até a suspensão do julgamento na noite da última quarta-feira (04/05), somente o relator do projeto, ministro Carlos Ayres Britto, votou a favor. Faltam ainda os votos dos outros dez ministros. Caso o Supremo reconheça os casais homossexuais como entidade familiar, a decisão garante a estes os mesmos direitos das uniões estáveis de heterossexuais, tais como herança, comunhão parcial de bens, pensão alimentícia e previdenciária.

O que está em jogo é a célula mater da sociedade, a família. Não se trata apenas de defender os princípios bíblicos, mas de apregoar o que prevê a Constituição Federal, a qual reconhece como entidade familiar a união estável entre homem e mulher. Não adianta só orarmos enquanto temos de agir. Vamos somar forças!

Segue a relação de e-mails de todos os ministros do STF: mluciam@stf.jus.br; gabcob@stf.jus.br; beatriz@stf.jus.br; audienciagabmmam@stf.jus.br; audienciaellengracie@stf.jus.br; audienciasgilmarmendes@stf.jus.br; gabminjoaquim@stf.jus.br; gabinete-lewandowski@stf.jus.br; emilias@stf.jus.br; gabmtoffoli@stf.jus.br e gabineteluizfux@stf.jus.br."


Pr. Silas Malafaia

BISPO ROBERTO TORRECILHAS APOIA A MARCHA CONTRA A APROVAÇÃO DA LEI DA MORDAÇA E CONTRA A PL 122/06


Como um país democrático deveria encarar um ato contra direitos para negros? Guarde a resposta para o seguinte fato: o pastor Silas Malafaia organiza uma marcha na frente do Congresso Nacional para criticar o projeto de lei que criminaliza a homofobia (PL 122/06).
A data da manifestação é emblemática: quarta-feira 29 de junho, imediatamente após o Dia Internacional do Orgulho LGBT. A razão, de acordo com Malafaia, é “protestar contra uma lei que é inconstitucional e contra a família”.
Em seu programa de tevê, transmitido em diversas emissoras, o religioso incentiva  “os que defendem a família” a pedir folga ou trabalhar até o meio-dia de forma a integrar a marcha, marcada para as 15h.
A proposta é ele se reunir com parlamentares enquanto pessoas protestam fora do Congresso Nacional contra a proposta de lei. Enfim, qualquer semelhança com atos da Idade Média, com a Inquisição não é mera coincidência!


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Marcelo Aguiar quer ouvir Ecad sobre denúncias

O deputado federal Marcelo Aguiar (PSC-SP) ficou apreensivo diante de denúncias publicadas no jornal O Globo, nos últimos dias, a respeito de irregularidades no sistema de arrecadação e distribuição dos direitos autorais no Brasil. Membro da Comissão de Ciência, Tecnologia e Comunicação da Câmara dos Deputados, Marcelo apresentou requerimento para convocar o diretor presidente da Associação Brasileira de Música e Arte (Abramus), Roberto Correa de Mello, e a superintendente do Escritorio Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad), Gloria Braga, para prestar esclarecimentos à Comissão sobre as denúncias.

Instituição privada sem fins lucrativos criada durante a ditadura militar, o Ecad reúne diferentes associações de músicos, algumas presididas por artistas como Dorival Caymmi e Fernando Brant. Seu papel é cobrar, arrecadar e, por fim, distribuir. Nos últimos anos o Ecad avançou muito e a arrecadação avança no mesmo ritmo, foram R$ 439 milhões somente em 2010. Algo em torno de 2,3 milhões de músicas estão no cadastro da instituição e mais de 340 mil artistas estão cadastrados na entidade.

A instituição enfrenta críticas constantes, de artistas que não se julgam representados pela entidade – cuja distribuição alcançaria só os "mais tocados" – e empresas que se acham exploradas pelo órgão.

Nos últimos dias a situação piorou. Denúncias feitas pelo jornal O Globo apontam irregularidades em casos como o de Milton Coitinho dos Santos, de Bagé (RS), e o de uma certa família Silva, de Belo Horizonte (MG), que receberiam por músicas que não compuseram, têm causado certa perplexidade. Coitinho, um suposto autor desconhecido, recebeu, por meio de fichas técnicas enviadas à União Brasileira dos Compositores (UBC), nos últimos dois anos, R$ 127,8 mil relativos a direitos autorais de 24 trilhas sonoras de cinema. O Ecad já afirmou que não haverá qualquer prejuízo aos verdadeiros autores.

Outra reportagem demonstra, em trocas de e-mails, relação de proximidade entre diretores de associações que compõem o Ecad com a atual gestão do Ministério da Cultura. Os dois lados vêm negando essa proximidade, mas, nos e-mails publicados na reportagem do jornal O Globo, diretores das Associações que compõem o Ecad usam termos como "nossa amiga" e "novo momento político" quando se referem à atual gestão do Ministério da Cultura (MinC).

A série de nove e-mails mostra como a mudança de governo foi encarada com otimismo pelos dirigentes do Ecad. É histórico o posicionamento contrário do Ecad às intenções dos ex-ministros Gilberto Gil e Juca Ferreira de alterar a Lei do Direito Autoral.

Um dos pontos mais polêmicos do projeto de reforma trata justamente da criação de um órgão fiscalizador do Ecad. Ao assumir a pasta, Ana de Hollanda, disse que não via possibilidade de criar o órgão porque não via como subordinar uma entidade de classe ao Poder Executivo. Os e-mails, além de revelar a suposta vontade do MinC de ter “uma interlocução mais próxima” com o Ecad, trazem acusações a diretores de associações que repartiriam honorários de advogados.

As denúncias fizeram o MinC se posicionar em relação à entidade. Agora já se fala em supervisão, mas não em fiscalização. Em nota enviada aos jornais, o Ministério afirmou que, “desde sempre, apontou a possibilidade da existência de falhas na gestão coletiva e a necessidade de supervisão do Ecad pelo Estado”. A nota repudia, ainda, quaisquer insinuações de que seus integrantes atendam a interesses ilegítimos ou ilegais. Mas a troca de mensagens preocupa os parlamentares.

"Na audiência proposta queremos ouvir, então, de Roberto Correa de Melo e da senhora Glória Braga, informações sobre a arrecadação que vem sendo feita pelo Ecad, como têm sido feitos os cadastros, qual é o destino dos valores retidos nos últimos anos e como será feita a fiscalização e punição dos casos descobertos", explicou Marcelo Aguiar.

Os parlamentares também querem informações sobre a suposta proximidade da instituição com o comando da pasta de Cultura e sobre a reforma da Lei do Direito Autoral.

Futuramente, poderá existir a necessidade desta Comissão ouvir os envolvidos na troca de e-mails: José Antonio Perdomo, diretor superintendente da União Brasileira dos Compositores (UBC), Jorge Costa (diretor administrativo e financeiro da Sociedade Brasileira de Administração e Proteção de Direitos Intelectuais, a Socinpro), Marcus Vinicius de Andrade (presidente da Associação de Músicos Arranjadores e Regentes, a Amar), Fernando Brant (presidente da UBC), Ronaldo Bastos (diretor de comunicação da UBC), Sandra de Sá (diretora vogal da UBC) e Danilo Caymmi (diretor da Abramus).

Além dos esclarecimentos acerca das denúncias que, por si só, já justificam a necessidade de audiência pública para debater o problema, outras dúvidas preocupam os deputados. Uma delas diz respeito à taxa que o Ecad quer cobrar das rádios comunitárias e educativas. As entidades tentam comprovar que a referida taxa não é devida porque elas não têm como finalidade o lucro. O Ecad afirma que decisões judiciais garantem a cobrança da taxa com base na Lei nº 9.610/98, em seu artigo 68, que dispõe sobre a necessidade do pagamento de direitos autorais nas execuções públicas de obras musicais independentemente de obtenção de lucro, direto ou indireto, pelo executor.

Para o Ecad, a “Lei do Direito Autoral vigente no Brasil assegura que somente os autores tem o direito de utilizar, fruir e dispor de sua obra, bem como autorizar a sua utilização por terceiros. Ao utilizar músicas sem a prévia autorização, as rádios comunitárias infringem a lei”.

Por conta da divergência, os parlamentares desta Comissão pretendem, com a audiência pública requerida, obter mais informações sobre esta taxa e sobre a situação das rádios comunitárias e educativas.​

"A despeito das evidências apontadas e dos esforços que diversas casas legislativas empreenderam na elucidação de problemas e irregularidades no sistema de arrecadação e distribuição de direitos autorais, o que se verifica é a manutenção de uma insatisfação geral da classe artística", lembra o parlamentar. Na Câmara dos Deputados a CPI do Ecad, em 1995, e outras duas CPI´s, uma na Assembléia Legislativa do Mato grosso do Sul e outra na Assembléia de São Paulo, tentaram investigar o problema, mas suas conclusões foram desconsideradas pela entidade.

O requerimento foi protocolado na Comissão e deve ser votado nos próximos dias, mas já conta com a assinatura de parlamentares como Pastor Eurico, Silas Câmara, Júlio Campos e Sandro Alex.
Alessandra Flach
Assessoria de Imprensa

Marcelo Aguiar quer ouvir Ecad sobre denúncias

O deputado federal Marcelo Aguiar (PSC-SP) ficou apreensivo diante de denúncias publicadas no jornal O Globo, nos últimos dias, a respeito de irregularidades no sistema de arrecadação e distribuição dos direitos autorais no Brasil. Membro da Comissão de Ciência, Tecnologia e Comunicação da Câmara dos Deputados, Marcelo apresentou requerimento para convocar o diretor presidente da Associação Brasileira de Música e Arte (Abramus), Roberto Correa de Mello, e a superintendente do Escritorio Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad), Gloria Braga, para prestar esclarecimentos à Comissão sobre as denúncias.

Instituição privada sem fins lucrativos criada durante a ditadura militar, o Ecad reúne diferentes associações de músicos, algumas presididas por artistas como Dorival Caymmi e Fernando Brant. Seu papel é cobrar, arrecadar e, por fim, distribuir. Nos últimos anos o Ecad avançou muito e a arrecadação avança no mesmo ritmo, foram R$ 439 milhões somente em 2010. Algo em torno de 2,3 milhões de músicas estão no cadastro da instituição e mais de 340 mil artistas estão cadastrados na entidade.

A instituição enfrenta críticas constantes, de artistas que não se julgam representados pela entidade – cuja distribuição alcançaria só os "mais tocados" – e empresas que se acham exploradas pelo órgão.

Nos últimos dias a situação piorou. Denúncias feitas pelo jornal O Globo apontam irregularidades em casos como o de Milton Coitinho dos Santos, de Bagé (RS), e o de uma certa família Silva, de Belo Horizonte (MG), que receberiam por músicas que não compuseram, têm causado certa perplexidade. Coitinho, um suposto autor desconhecido, recebeu, por meio de fichas técnicas enviadas à União Brasileira dos Compositores (UBC), nos últimos dois anos, R$ 127,8 mil relativos a direitos autorais de 24 trilhas sonoras de cinema. O Ecad já afirmou que não haverá qualquer prejuízo aos verdadeiros autores.

Outra reportagem demonstra, em trocas de e-mails, relação de proximidade entre diretores de associações que compõem o Ecad com a atual gestão do Ministério da Cultura. Os dois lados vêm negando essa proximidade, mas, nos e-mails publicados na reportagem do jornal O Globo, diretores das Associações que compõem o Ecad usam termos como "nossa amiga" e "novo momento político" quando se referem à atual gestão do Ministério da Cultura (MinC).

A série de nove e-mails mostra como a mudança de governo foi encarada com otimismo pelos dirigentes do Ecad. É histórico o posicionamento contrário do Ecad às intenções dos ex-ministros Gilberto Gil e Juca Ferreira de alterar a Lei do Direito Autoral.

Um dos pontos mais polêmicos do projeto de reforma trata justamente da criação de um órgão fiscalizador do Ecad. Ao assumir a pasta, Ana de Hollanda, disse que não via possibilidade de criar o órgão porque não via como subordinar uma entidade de classe ao Poder Executivo. Os e-mails, além de revelar a suposta vontade do MinC de ter “uma interlocução mais próxima” com o Ecad, trazem acusações a diretores de associações que repartiriam honorários de advogados.

As denúncias fizeram o MinC se posicionar em relação à entidade. Agora já se fala em supervisão, mas não em fiscalização. Em nota enviada aos jornais, o Ministério afirmou que, “desde sempre, apontou a possibilidade da existência de falhas na gestão coletiva e a necessidade de supervisão do Ecad pelo Estado”. A nota repudia, ainda, quaisquer insinuações de que seus integrantes atendam a interesses ilegítimos ou ilegais. Mas a troca de mensagens preocupa os parlamentares.

"Na audiência proposta queremos ouvir, então, de Roberto Correa de Melo e da senhora Glória Braga, informações sobre a arrecadação que vem sendo feita pelo Ecad, como têm sido feitos os cadastros, qual é o destino dos valores retidos nos últimos anos e como será feita a fiscalização e punição dos casos descobertos", explicou Marcelo Aguiar.

Os parlamentares também querem informações sobre a suposta proximidade da instituição com o comando da pasta de Cultura e sobre a reforma da Lei do Direito Autoral.

Futuramente, poderá existir a necessidade desta Comissão ouvir os envolvidos na troca de e-mails: José Antonio Perdomo, diretor superintendente da União Brasileira dos Compositores (UBC), Jorge Costa (diretor administrativo e financeiro da Sociedade Brasileira de Administração e Proteção de Direitos Intelectuais, a Socinpro), Marcus Vinicius de Andrade (presidente da Associação de Músicos Arranjadores e Regentes, a Amar), Fernando Brant (presidente da UBC), Ronaldo Bastos (diretor de comunicação da UBC), Sandra de Sá (diretora vogal da UBC) e Danilo Caymmi (diretor da Abramus).

Além dos esclarecimentos acerca das denúncias que, por si só, já justificam a necessidade de audiência pública para debater o problema, outras dúvidas preocupam os deputados. Uma delas diz respeito à taxa que o Ecad quer cobrar das rádios comunitárias e educativas. As entidades tentam comprovar que a referida taxa não é devida porque elas não têm como finalidade o lucro. O Ecad afirma que decisões judiciais garantem a cobrança da taxa com base na Lei nº 9.610/98, em seu artigo 68, que dispõe sobre a necessidade do pagamento de direitos autorais nas execuções públicas de obras musicais independentemente de obtenção de lucro, direto ou indireto, pelo executor.

Para o Ecad, a “Lei do Direito Autoral vigente no Brasil assegura que somente os autores tem o direito de utilizar, fruir e dispor de sua obra, bem como autorizar a sua utilização por terceiros. Ao utilizar músicas sem a prévia autorização, as rádios comunitárias infringem a lei”.

Por conta da divergência, os parlamentares desta Comissão pretendem, com a audiência pública requerida, obter mais informações sobre esta taxa e sobre a situação das rádios comunitárias e educativas.​

"A despeito das evidências apontadas e dos esforços que diversas casas legislativas empreenderam na elucidação de problemas e irregularidades no sistema de arrecadação e distribuição de direitos autorais, o que se verifica é a manutenção de uma insatisfação geral da classe artística", lembra o parlamentar. Na Câmara dos Deputados a CPI do Ecad, em 1995, e outras duas CPI´s, uma na Assembléia Legislativa do Mato grosso do Sul e outra na Assembléia de São Paulo, tentaram investigar o problema, mas suas conclusões foram desconsideradas pela entidade.

O requerimento foi protocolado na Comissão e deve ser votado nos próximos dias, mas já conta com a assinatura de parlamentares como Pastor Eurico, Silas Câmara, Júlio Campos e Sandro Alex.
Alessandra Flach
Assessoria de Imprensa

Tático Ostensivo Rodoviário (TOR) Prende Indivíduo por Receptação e Adulteração de Sinal Identificador de Veículo

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