De acordo com a placa, os clérigos são impedidos de entrar na floresta com crianças.
Um austríaco que é dono de terras que ficam em um bosque no sul do país decidiu colocar placas de aviso contra padres pedófilos, avisando que sacerdotes não podem entrar em sua propriedade acompanhados de crianças.
Sepp Rothwangl, 60, --que afirma ter sido vítima de abusos na infância-- diz que a medida é uma tentativa de impedir a ocorrência de tais crimes por parte de religiosos. Segundo ele, o ato é um "protesto como simples cidadão", já que a Igreja Católica parece ser incapaz de expulsar tais padres da instituição.
"Área de Proteção a Crianças", diz o aviso que ele colocou na entrada de seus 160 hectares de terras na província de Styria. "Violações serão denunciadas. Somos forçados a tomar essa medida em defesa dos interesses das crianças".
De acordo com a placa, os clérigos são impedidos de entrar na floresta com crianças, a não ser que estejam na companhia de pais ou outros adultos responsáveis.
O aviso está causando polêmica porque fica no trajeto para uma basílica do século 16 que atrai milhares de peregrinos católicos todos os anos.
A TV austríaca tem mostrado a placa nos principais jornais, e causado debate no país de 8,4 milhões de habitantes. A história também já repercute na Alemanha e na França.
Georg Plank, porta-voz da arquidiocese de Graz, capital da Styria, diz que a placa é um "ato bizarro que visa atrair atenção". No entanto, ele diz que a igreja pretende ignorar a medida, sem entrar com medidas legais ou qualquer outro tipo de ação.
"Isso me lembra uma placa que foi colocada na época do nazismo, que dizia que judeus eram proibidos de entrar na floresta da Alemanha", diz Gerhard Gross, chefe do partido político BZO, que detém 16 dos 186 assentos do Parlamento.
Gross acusa Rothwangl de espalhar uma "guerra religiosa contra o cristianismo" e entrou com pedido judicial contra ele por "incitar o ódio à igreja".
No entanto, o dono das terras rejeita as acusações.
"Eu me recuso a ser comparado com os nazistas. Apenas quis chamar a atenção para esse problema", diz.
Fonte: Folha Online
GRITOS DE ALERTA . SEU BLOG SEM CONTRA INDICAÇÕES .PARTE INTEGRANTE DO JORNAL DIGITAL DE JAGUARIÚNA E JORNAL DIGITAL DO BRASIL E JORNAL DIGITAL REGIONAL.
terça-feira, 24 de maio de 2011
Pastor Ricardo Gondim perde coluna em revista cristã por ser a favor da união gay
Segundo o próprio pastor, após 20 anos como colunista da revista Ultimato, o conselho editorial o convidou para sair.
O pastor Ricardo Gondim, 54, da Igreja Betesda, escreveu em seu blog que, depois de quase 20 anos como colaborador da Ultimato, ele foi “convidado” pelo conselho editorial a “descontinuar” a sua coluna na revista. Ultimato é filiada à Associação Evangélica Brasileira e à Associação de Editores Cristãos.
Gondim foi informado pelos responsáveis pela revista de que suas declarações estavam criando desconforto e tensão. A gota d’água, segundo relatou o pastor, foi a entrevista que deu à revista Carta Capital na qual defendeu a união civil de homossexuais e a observância de que o Estado é laico. Aparentemente, ele foi defenestrado menos pelo que escrevia na revista e mais pelo que dizia em outros meios.
No blog, ao comentar o “convite”, ele reafirmou: “Em um Estado laico, a lei não pode marginalizar, excluir ou distinguir como devassos, promíscuos ou pecadores, homens e mulheres que se declaram homoafetivos e buscam constituir relacionamentos estáveis. Minhas convicções teológicas ou pessoais não podem intervir no ordenamento das leis”.
Gondim tem se destacado como um contundente crítico do movimento neopentecostal brasileiro. No começo do ano, publicou em seu blog o artigo “Deus me livre de um Brasil evangélico”, com a argumentação de que, se a maioria da população do país se tornasse evangélica, o puritanismo causaria uma devastação na cultura brasileira.
À Carta Capital, ele disse que o objetivo desses evangélicos é assumir cada vez mais poder político, tendo em vista, inclusive, as eleições presidenciais.
Gondim contou que outro motivo do seu desligamento da Ultimato foi sua afirmação de que “Deus não está no controle”.
Na entrevista, ele disse: “Se Deus é bom e onipotente, e coisas ruins acontecem, então há algo errado com esse pressuposto. Minha resposta é que Deus não está no controle. A favela, o córrego poluído, a tragédia, a guerra, não têm nada a ver com Deus. Concordo muito com Simone Weil, uma judia convertida ao catolicismo durante a Segunda Guerra Mundial, quando diz que o mundo só é possível pela ausência de Deus. Vivemos como se Deus não existisse, porque só assim nos tornamos cidadãos responsáveis, nos humanizamos, lutamos pela vida, pelo bem. A visão de Deus como um pai todo-poderoso, que vai me proteger, poupar, socorrer e abrir portas é infantilizadora da vida”.
Antes de falar à revista, o pastor, por causa da mesma afirmação, já tinha enfurecido alguns dos evangélicos que o seguem no Twitter. Mas a sua entrevista gerou da parte de Klênia Fassoni, da Ultimato, a acusação de que é um “humanista”. Nas doutrinas do humanismo, o homem é senhor do seu destino – independe, portanto, de divindades. Gondim demonstrou ficar chateado com Klênia e escreveu que, sobre o seu “humanismo”, não se daria ao trabalho de reagir.
Ao jornalista Gerson Freitas Jr., da Carta Capital, Gondim (foto) disse que vem sofrendo muita pressão de seus pares por causa de suas afirmações. “Fui eleito o herege da vez”, afirmou. O que confirma agora a sua demissão da revista com o sugestivo nome de Ultimato.
Fonte: Paulopes
O pastor Ricardo Gondim, 54, da Igreja Betesda, escreveu em seu blog que, depois de quase 20 anos como colaborador da Ultimato, ele foi “convidado” pelo conselho editorial a “descontinuar” a sua coluna na revista. Ultimato é filiada à Associação Evangélica Brasileira e à Associação de Editores Cristãos.
Gondim foi informado pelos responsáveis pela revista de que suas declarações estavam criando desconforto e tensão. A gota d’água, segundo relatou o pastor, foi a entrevista que deu à revista Carta Capital na qual defendeu a união civil de homossexuais e a observância de que o Estado é laico. Aparentemente, ele foi defenestrado menos pelo que escrevia na revista e mais pelo que dizia em outros meios.
No blog, ao comentar o “convite”, ele reafirmou: “Em um Estado laico, a lei não pode marginalizar, excluir ou distinguir como devassos, promíscuos ou pecadores, homens e mulheres que se declaram homoafetivos e buscam constituir relacionamentos estáveis. Minhas convicções teológicas ou pessoais não podem intervir no ordenamento das leis”.
Gondim tem se destacado como um contundente crítico do movimento neopentecostal brasileiro. No começo do ano, publicou em seu blog o artigo “Deus me livre de um Brasil evangélico”, com a argumentação de que, se a maioria da população do país se tornasse evangélica, o puritanismo causaria uma devastação na cultura brasileira.
À Carta Capital, ele disse que o objetivo desses evangélicos é assumir cada vez mais poder político, tendo em vista, inclusive, as eleições presidenciais.
Gondim contou que outro motivo do seu desligamento da Ultimato foi sua afirmação de que “Deus não está no controle”.
Na entrevista, ele disse: “Se Deus é bom e onipotente, e coisas ruins acontecem, então há algo errado com esse pressuposto. Minha resposta é que Deus não está no controle. A favela, o córrego poluído, a tragédia, a guerra, não têm nada a ver com Deus. Concordo muito com Simone Weil, uma judia convertida ao catolicismo durante a Segunda Guerra Mundial, quando diz que o mundo só é possível pela ausência de Deus. Vivemos como se Deus não existisse, porque só assim nos tornamos cidadãos responsáveis, nos humanizamos, lutamos pela vida, pelo bem. A visão de Deus como um pai todo-poderoso, que vai me proteger, poupar, socorrer e abrir portas é infantilizadora da vida”.
Antes de falar à revista, o pastor, por causa da mesma afirmação, já tinha enfurecido alguns dos evangélicos que o seguem no Twitter. Mas a sua entrevista gerou da parte de Klênia Fassoni, da Ultimato, a acusação de que é um “humanista”. Nas doutrinas do humanismo, o homem é senhor do seu destino – independe, portanto, de divindades. Gondim demonstrou ficar chateado com Klênia e escreveu que, sobre o seu “humanismo”, não se daria ao trabalho de reagir.
Ao jornalista Gerson Freitas Jr., da Carta Capital, Gondim (foto) disse que vem sofrendo muita pressão de seus pares por causa de suas afirmações. “Fui eleito o herege da vez”, afirmou. O que confirma agora a sua demissão da revista com o sugestivo nome de Ultimato.
Fonte: Paulopes
segunda-feira, 23 de maio de 2011
Igrejas fecham as portas na Holanda
De longe é possível ver a torre da Vredekerk, em Bussum. Construída em 1914, esta igreja protestante fica no centro da cidade, não muito longe da principal estação de trem. No entanto, é somente na entrada que se percebe que apesar da torre, das grandes portas de madeira e da localização central, o prédio não funciona mais como uma igreja. No lugar do quadro de avisos e da água benta, um painel com interfone e as caixas de correio dos 18 apartamentos que agora ocupam o edifício.
Ouça o restante da reportagem -http://download.radionetherlands.nl/rnw/smac/cms/por_igrejas_20110421_44_1kHz.mp3
Nota: Essa reportagem é sintomática. Demonstra uma realidade que se expande a mais países e que evidencia o desinteresse de parte da população, nesse caso em relação a igrejas católicas ou protestantes. Há igrejas que se transformaram, veja a incoerência, em boates, como diz a própria reportagem em áudio. A grande pergunta que líderes cristãos devem se fazer não é o que será feito com os prédios ou o custo para se manter uma sede. Mais do que um patrimônio histórico e cultural dos países, as igrejas deveriam ser comunidades de refúgio espiritual e adoração verdadeira a Deus em respeito a Ele e Seus princípios. A grande indagação deveria ser direcionada ao porquê de algumas igrejas estarem completamente esvaziadas e por que os fiéis não mais congregam ali. A questão é espiritual e não comercial. Falta oração, estudo sério e consistente da Bíblia Sagrada e principalmente amor às pessoas em muitas denominações. É a respeito disso que muitos líderes deveriam estar dialogando.
Veja entrevista ex-muçulmano convertido ao cristianismo
Revista Veja
O filho do xeque palestino que abandonou o Islamismo, denunciou terroristas e contribuiu para o serviço secreto israelense diz que sua fonte de inspiração foi Jesus Cristo (Foto: Divulgação)
Em 1987, o xeque palestino Hassan Yousef foi um dos sete fundadores do Hamas, grupo extremista islâmico que atua na Cisjordânia e na Faixa de Gaza. Os radicais da organização já comandaram 350 atentados contra israelenses provocando mais de 500 mortes. Seu filho, Mosab Hassan Yousef, 32 anos, é o autor do livro Filho do Hamas (Sextante), que chegou às livrarias brasileiras na semana passada. Na obra, revela como colaborou para o serviço secreto israelense, o Shin Bet, e explica por que converteu-se ao cristianismo. Yousef conversou com o repórter Duda Teixeira, pelo telefone, de Nova York.
Quem eram os torturadores? Como eles procediam? Eram os homens que integram o braço de segurança do Hamas. Quando iam punir alguém, esvaziavam uma cela e ligavam a televisão em volume bem alto para que os outros não ouvissem os gritos de desespero. Na falta de uma televisão ou rádio, começavam a rezar bem alto. Então, colocavam agulhas embaixo das unhas dos suspeitos. Derretiam embalagens plásticas e as colocavam sob a pele das pessoas. Queimavam cabelos e pelos. Eram sessões de aproximadamente meia hora. Às vezes, impediam o interrogado de dormir por vários dias. Entre 1993 e 1996, dezesseis pessoas foram mortas pelo Hamas em prisões israelenses. Sob tortura, as vítimas confessavam as coisas mais absurdas. Como eu digitava rápido, fui chamado para redigir muitos desses depoimentos. Era loucura. Depois, entregavam as confissões para os familiares. Caso o detento fosse solto, seus parentes e amigos passavam a evitá-lo. A vida social dele acabava.
O Hamas continua usando as mesmas práticas? Provavelmente, mas não na mesma intensidade como no passado. Meu pai esteve detido em Megiddo e coibiu muito as torturas. Ele mudou o jeito de pensar daqueles homens. Mas o Hamas continua praticando-as. Quando pensam que alguém colabora com Israel, torturam e matam. É isso o que está acontecendo na Faixa de Gaza agora. Ao contrário do que diz o Hamas, Israel não é o principal inimigo dos palestinos, e sim os próprios palestinos.
Um dos principais desafios do mundo hoje é conseguir que o Hamas participe das negociações de paz. Existe a possibilidade de o grupo sentar-se com os rivais do Fatah e com o governo de Israel para conversar? Os líderes do Hamas até podem dizer que buscam uma solução e dizer que abrem mão de Jerusalém como capital. Mas eles não manterão a palavra simplesmente porque o Deus deles não permite isso. É um bloqueio religioso. O Hamas não reconhece Israel. Ponto. O Corão diz que os israelenses são macacos e porcos. Toda vez que algum representante do grupo obtem algum progresso, esbarram no muro da ideologia ou no da religião.
O governo israelense deveria soltar prisioneiros palestinos em troca da liberdade do soldado Gilad Shalit, capturado pelo Hamas em 2006? Entendo que todos esses presos necessitem de liberdade. Eu fui um deles e sei o quanto sofrem. Mas é preciso preparar o ambiente para que eles sejam soltos. Sem isso, eles poderiam ser mortos nas ruas por facções rivais ou tornarem-se terroristas novamente. Alguns detentos não são perigosos e poderiam se tornar até defensores da paz. Outros são extremamente cruéis. Foram responsáveis pela morte de dezenas de israelenses e consideram-se heróis. Se voltassem a praticar o que faziam, eles comprometeriam as negociações de paz e o sonho de um estado palestino. Olhando o cenário hoje, vejo que não chegou o momento de abrir as celas. Talvez tenham de ficar a vida toda na prisão. Não me sinto culpado por esse sentimento. Sinto pelas suas famílias, que são vítimas da situação, mas não há opção.
Israel viola os direitos humanos ao manter pessoas que não são comprovadamente terroristas nas prisões? Diga para mim qual é o governo que não viola os direitos humanos. Não há estado perfeito. Todo governo comete erros. Israel é um deles. A questão é que muitos israelenses foram mortos em sinagogas, em ônibus e em supermercados e seus dirigentes tiveram de tomar medidas para defender seus cidadãos. O mais importante é abster-se de usar métodos violentos, pois isso só gera mais violência. Quando trabalhei com o Shin Bet, não assassinei ninguém e não participei de nenhuma operação contra a vida de um ser humano. Hoje, mesmo longe, dou a mesma recomendação para eles.
Quantas vidas você calcula que salvou ao ajudar o Shin Bet? Como você fazia isso? Não importa se eu salvei uma ou mil pessoas. Eu não tenho esperança de receber retribuições de ninguém. Uma vez, em 2002, eu estava em casa, em Ramallah, quando dois homens assustados bateram na minha porta e falaram: “Temos um carro lá fora cheio de explosivos. Precisamos de um lugar seguro para ficar”. Eles procuravam o meu pai e havia outros três no carro, estacionado ali perto. Dei um dinheiro a eles encontrarem um hotel e pedi que retornassem à noite. Rapidamente, telefonei para o Shin Bet e pedi que levassem o automóvel embora. Foi um alívio enorme. Meia hora depois, o primeiro-ministro Ariel Sharon já tinha ordenado o assassinato daqueles cinco homens. Eu, então, fui contra. Não queria me envolver com coisas assim, mesmo sendo eles terroristas. E os israelenses aceitaram minha objeção. O exército então entrou no quarto dos terroristas durante a noite e os prendeu de surpresa, pois ainda possuíam os cintos com explosivos.
Mas você deu informações que levaram à tentativa de assassinato de Muhaned Abu Halawa, de 23 anos, ligado ao Fatah. Após um telefonema seu, um tanque israelense disparou um míssil contra o carro dele. Halawa escapou, mas foi morto meses depois. Você se arrepende disso? Halawa fornecia armas poderosas para os terroristas. Eu apenas ajudei a localizá-lo. Mas a tentativa falhou, e fiquei contente quando isso aconteceu. Na realidade, eu não estava muito certo sobre o que deveria fazer naquela ocasião. Ao final, Halawa foi morto em outra operação, da qual não tomei parte. Então, posso dizer que, durante toda minha colaboração com o Shin Bet, sempre me preocupei em apenas participar de operações que não atentassem contra a vida humana. Não sou responsável pela morte de nenhum palestino ou israelense.
Quando foi a última vez que você falou com seu pai? O que ele disse para você? Conversei com ele por telefone alguns dias antes do lançamento do meu livro. Ele foi muito compreensivo no início. Porém, após a pressão da sociedade e de outros religiosos, ele não teve outra opção a não ser me recusar. Desde então, não fala comigo.
Seu pai convocou manifestações de palestinos, as quais resultaram em mortes de israelenses e árabes. Ele é um terrorista? Meu pai não é terrorista por natureza. Aliás, nenhum palestino é. Mas eles têm as suas razões para se comportar assim, para tentarem se vingar. Também é preciso levar em conta que o Hamas também é muito complicado. Existe o braço político, do qual meu pai faz parte. E existe o militar, que tem umas dez pessoas operando independentemente e que raramente se encontram. São esses últimos os responsáveis pelos ataques contra pessoas. Meu pai não sabia o que essas pessoas planejavam, mas deu cobertura a eles. Se ele continuar fazendo isso, aí acho que ele poderia, sim, ser considerado um terrorista.
O presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad declarou que suas centrífugas já são capazes de enriquecer urânio a 20%. Se chegar a 90%, esse material já poderia rechear uma bomba atômica. O que o Irã faria com um artefato nuclear? O deus do Corão não hesitaria em bombardear qualquer país que não acreditasse nele. Pode usar qualquer arma para lutar contra infiéis. Seus devotos estão prontos para lutar pela religião e alcançar a glória, com a bomba ou o que mais tiverem è mão.
De que maneira o Irã ajuda o Hamas? O Irã treina soldados do Hamas e os prepara para o combate em seu território. Muitos viajaram para lá em anos recentes. E o Irã também dá apoio financeiro e logístico. Como os membros do Hamas não podem ter contas bancárias, pois isso é contra as decisões da comunidade internacional, seus membros fazem contrabando de dinheiro. Essa operação complicada ocorre de duas maneiras. A primeira é usando as centenas de túneis que ligam a Faixa de Gaza ao Egito. A segunda é pela fronteira terrestre nesse mesmo local, aproveitando as viagens de membros do grupo para o exterior. Em 2006, o primeiro-ministro do Hamas, Ismail Haniya, foi pego quando tentava entrar na Faixa de Gaza com 35 milhões de dólares. Ele vinha do Irã e disse que o valor era para pagar salários, remédios e armamentos. É comum que esses homens do Hamas sejam detidos com dinheiro. Em 2009, o ministro de relações exteriores do Hamas, Mahmoud Zahar, foi flagrado com vinte milhões de dólares na mesma situação. Segundo o Fatah, parte das notas tinha como destino o braço militar do Hamas.
Sem esse apoio do Irã, o Hamas ficaria enfraquecido? O Irã é um dos grandes patrocinadores dos terroristas, mas não o único. Há muitos doadores no Catar, na Arábia Saudita, na Síria e no Egito. São, em geral, pessoas e empresas que entregam parte de suas economias em mesquitas, com o objetivo claro de fomentar a resistência do Hamas. Bloquear a ajuda iraniana pode ajudar, mas não necessariamente enfraquecerá o Hamas.
Como o presidente da Organização para a Libertação da Palestina, Yasser Arafat assinou com o primeiro primeiro-ministro israelense, Yitzhak Rabin, o Acordo de Paz de Oslo, o que lhe valeu o prêmio Nobel da Paz em 1994. Qual sua opinião sobre ele? Arafat era um político e, como tal, fez coisas boas e ruins para o seu povo. Era um centralizador que colocou o seu nome em todas as contas bancárias. Também tinha um posicionamento dúbio. Arafat estava no comando da Organização da Libertação da Palestina, quando esse entidade ordenou a Segunda Intifada, em 2000. A revolta de palestinos contra israelenses gerou milhares de mortos. A guarda pessoal de Arafat promoveu os mais virulentos ataques a Israel, sob o nome de Brigadas dos Mártires de Al Aqsa. O grupo foi criado por Arafat com o dinheiro que recebia de doações de outros países, incluindo dos Estados Unidos. Mesmo assim, para muita gente no mundo, Arafat sempre foi um grande promotor da paz.
Agora que você se converteu ao cristianismo, como enxerga as diferenças entre o Corão e a Bíblia? Não é justo comparar os dois livros. O Corão está cheio de ódio, de ignorância, de erros. Não tem ética. É um livro doente que deveria ser banido das escolas, das bibliotecas, das mesquitas. A Bíblia, por outro lado, tem Jesus Cristo, que foi perseguido, torturado, e mesmo assim continuou amando as pessoas e seus opressores. Os dois livros têm deuses completamente diferentes. Um, o do Islã, é o do ódio. O deus da Bíblia é o do amor. Muitas coisas que fiz durante o meu trabalho com o Shin Bet foram inspiradas pelos ensinamentos de Jesus Cristo. Tenho um amor incondicional por ele. Cristo é o meu herói.
Mas a Bíblia também foi usada para justificar torturas e mortes durante a Inquisição, por exemplo. Ok... Mas essas coisas foram feitas por pessoas que não entenderam a principal mensagem da Bíblia. Não compreenderam as falas de Jesus Cristo, que é o nosso maior exemplo. O amor incondicional de Jesus não é um capítulo separado do livro, mas sua principal mensagem.
Você não teme promover o ódio entre religiões e se tornar um fundamentalista cristão? Eu sei quais são as minhas responsabilidades. Não quero promover uma rixa entre religiões. Eu amo os muçulmanos. Falo com eles com carinho. Mas preciso ajudar a consertar a religião deles. Ser forte e dizer a verdade, mesmo que isso possa causar confrontações. No mais, não há o risco de eu incitar uma guerra religiosa porque isso já acontece no Oriente Médio. Não seria algo novo.
Nota: Muito interessante esta entrevista, porque demonstra que, embora o islamismo diga que o Deus de adoração é o mesmo dos cristãos e judeus, parece haver interpretações bastante diferentes para a maneira como esse Deus se relaciona com as pessoas na ótica das três maiores religiões monoteístas do planeta. O entrevistado é chamado de traidor, mas o que me chama a atenção é a intolerância religiosa que ainda permeia muitas ações neste mundo e que não permitem os famosos "processos de paz" que tanta líderes mundiais dizem buscar em seus gabinetes. A paz, conforme a Bíblia, só existe em Jesus Cristo conforme evangelhos como o de João.
REVISTA VEJA.
Egito registra confrontos entre muçulmanos e cristãos
Cristãos e muçulmanos entraram em confronto atirando pedras uns nos outros no subúrbio do Cairo na última semana. Isso aconteceu no evento de reabertura da igreja que havia sido fechada pelo governo anos atrás.
A igreja é uma das três que foram reabertas como parte do plano das autoridades egípcias para tentar acalmar as tensões religiosas recentes. O governo prometeu reabrir cerca de 50 igrejas em todo o Egito para acalmar os cristãos que se manifestaram durante a semana.
As manifestações eram também contra os recentes ataques de perseguição que ocorreram nas últimas três igrejas no Cairo após a revolta popular que derrubou o ex-presidente Hosni Mubarak.
Na quinta-feira os conflitos começaram quando a polícia acompanhava um grupo de cristãos para reabrir uma igreja. Mais de mil muçulmanos, incluindo alguns ultraconservadores salafistas, tentaram bloquear o caminho, e os dois lados começaram a atirar pedras um para o outro, segundo relatos.
A polícia prendeu algumas pessoas e a confusão foi desfeita rapidamente, segundo um dos oficiais que estavam no local, e que pediu anonimato para relatar o que ocorreu. Nenhuma pessoa foi ferida.
Enquanto alguns cristãos já se reuniam na igreja reaberta, alguns cristãos decidiram ficar junto ao rio Nilo acampados, fora do templo. Eles decidiram continuar o protesto contra a perseguição religiosa.
Cerca de 10% dos egípcios são cristãos, e nesse mês, multidões de muçulmanos, aparentemente guiados por uma linha ultraconservadora do islamismo, destruíram e colocaram fogo em uma igreja localizada no subúrbio da cidade do Cairo.
A igreja é uma das três que foram reabertas como parte do plano das autoridades egípcias para tentar acalmar as tensões religiosas recentes. O governo prometeu reabrir cerca de 50 igrejas em todo o Egito para acalmar os cristãos que se manifestaram durante a semana.
As manifestações eram também contra os recentes ataques de perseguição que ocorreram nas últimas três igrejas no Cairo após a revolta popular que derrubou o ex-presidente Hosni Mubarak.
Na quinta-feira os conflitos começaram quando a polícia acompanhava um grupo de cristãos para reabrir uma igreja. Mais de mil muçulmanos, incluindo alguns ultraconservadores salafistas, tentaram bloquear o caminho, e os dois lados começaram a atirar pedras um para o outro, segundo relatos.
A polícia prendeu algumas pessoas e a confusão foi desfeita rapidamente, segundo um dos oficiais que estavam no local, e que pediu anonimato para relatar o que ocorreu. Nenhuma pessoa foi ferida.
Enquanto alguns cristãos já se reuniam na igreja reaberta, alguns cristãos decidiram ficar junto ao rio Nilo acampados, fora do templo. Eles decidiram continuar o protesto contra a perseguição religiosa.
Cerca de 10% dos egípcios são cristãos, e nesse mês, multidões de muçulmanos, aparentemente guiados por uma linha ultraconservadora do islamismo, destruíram e colocaram fogo em uma igreja localizada no subúrbio da cidade do Cairo.
Fonte: Fox News/ Missão Portas Abertas
ISSO É PARTE DO CUMPRIMENTO DAS PROMESSAS DE DEUS SOBRE O BRASIL - Globo Lançará Festival de Música Gospel
Com o objetivo de conquistar o público evangélico, a Rede Globo vai produzir um evento no fim do ano, onde reunirá os campeões de vendagem da música gospel.
Amauri Soares, diretor de eventos e projetos especiais da emissora, bolou um festival de música evangélica que contará com a presença de bandas como Diante do Trono.
Será em dezembro, no Rio de Janeiro, com transmissão da Globo e produção da Geo, empresa de eventos da emissora.
Com informações do jornalista Lauro Jardim, da Revista Veja
Amauri Soares, diretor de eventos e projetos especiais da emissora, bolou um festival de música evangélica que contará com a presença de bandas como Diante do Trono.
Será em dezembro, no Rio de Janeiro, com transmissão da Globo e produção da Geo, empresa de eventos da emissora.
Com informações do jornalista Lauro Jardim, da Revista Veja
Marcha para Jesus: Evangélicos Protestam Contra ''Kit Gay'' e Criminalização da Homofobia. Veja Vídeo Evento reuniu aproximadamente 150 mil pessoas na cidade de Curitiba
Organizada por cerca de 600 igrejas evangélicas, a Marcha para Jesus reuniu aproximadamente 50 mil pessoas neste sábado (21) em Curitiba.
A multidão percorreu ruas do centro da cidade e se concentrou numa praça do bairro Centro Cívico, onde há shows programados até as 18h de hoje.
Além de confraternizar, os participantes do evento aproveitaram a oportunidade para defender bandeiras evangélicas, protestando contra a legalização da maconha e a distribuição de um kit anti-homofobia (chamado pelos evangélicos de "kit gay") pelo governo federal.
Os manifestantes também realizaram abaixo-assinado contra o kit e o projeto de lei que criminaliza a homofobia.
"Estamos manifestando nosso apoio à família, aos valores da família", diz o pastor Cirino Ferro, bispo da igreja Sara Nossa Terra e presidente do Comep (Conselho de Ministros Evangélicos do Paraná).
O PLC 122, que criminaliza a homofobia, está em tramitação no Senado e é chamado, no meio evangélico, de "lei da mordaça". Para Ferro, ele "pune o livre pensamento que é garantido pela Constituição" e impede os pastores de defenderem o sistema bíblico de família.
Quanto ao kit anti-homofobia, cuja distribuição em escolas públicas ainda está sendo estudada pelo MEC (Ministério da Educação), o pastor afirma que é "outra imposição que chega sem consultas prévias à sociedade, induzindo nossos filhos a aderir a coisas com as quais não concordamos".
Já os protestos contra a legalização da maconha eram motivados principalmente pela realização da Marcha da Maconha no país --em Curitiba, ela deveria ocorrer neste domingo, mas foi proibida por decisão da Justiça.
180 graus
A multidão percorreu ruas do centro da cidade e se concentrou numa praça do bairro Centro Cívico, onde há shows programados até as 18h de hoje.
Além de confraternizar, os participantes do evento aproveitaram a oportunidade para defender bandeiras evangélicas, protestando contra a legalização da maconha e a distribuição de um kit anti-homofobia (chamado pelos evangélicos de "kit gay") pelo governo federal.
Os manifestantes também realizaram abaixo-assinado contra o kit e o projeto de lei que criminaliza a homofobia.
"Estamos manifestando nosso apoio à família, aos valores da família", diz o pastor Cirino Ferro, bispo da igreja Sara Nossa Terra e presidente do Comep (Conselho de Ministros Evangélicos do Paraná).
O PLC 122, que criminaliza a homofobia, está em tramitação no Senado e é chamado, no meio evangélico, de "lei da mordaça". Para Ferro, ele "pune o livre pensamento que é garantido pela Constituição" e impede os pastores de defenderem o sistema bíblico de família.
Quanto ao kit anti-homofobia, cuja distribuição em escolas públicas ainda está sendo estudada pelo MEC (Ministério da Educação), o pastor afirma que é "outra imposição que chega sem consultas prévias à sociedade, induzindo nossos filhos a aderir a coisas com as quais não concordamos".
Já os protestos contra a legalização da maconha eram motivados principalmente pela realização da Marcha da Maconha no país --em Curitiba, ela deveria ocorrer neste domingo, mas foi proibida por decisão da Justiça.
180 graus
Assinar:
Postagens (Atom)
Tático Ostensivo Rodoviário (TOR) Prende Indivíduo por Receptação e Adulteração de Sinal Identificador de Veículo
Tático Ostensivo Rodoviário (TOR) Prende Indivíduo por Receptação e Adulteração de Sinal Identificador de Veículo . . . Na noite de 2 de d...
-
Revista Vigiai e Orai
-
TEXTO COPIADO DA INTERNET . Há tempos muita gente se esforça para denunciar os planos Illuminati para a instauração da Nova Ordem...
-
A Suprema Corte do Irã afirmou que um pastor evangélico acusado de apostasia pode ser executado caso não desista de sua fé, de acordo com a...