Nenhuma lei proíbe as mulheres de dirigir, no entanto, as autoridades se fundamentam em um pronunciamento religioso.
Várias mulheres sauditas assumiram o volante nesta sexta-feira, em resposta a um chamado nas redes sociais, no único país do mundo onde as autoridades proíbem as mulheres de dirigir.
"Voltamos do supermercado. Minha mulher decidiu começar o dia pegando no volante na ida e na volta", escreveu em sua conta no microblog Twitter Tawfiq Alsaif, um editorialista.
"Minha esposa, Maha, e eu retornamos de uma volta de carro de 45 minutos. Ela dirigiu pelas ruas de Riad", escreveu Mohamad al Qahatani, presidente da associação saudita de direitos civis e políticos, também no Twitter.
Em uma comunidade na rede de relacionamentos na internet Facebook, várias mulheres deixaram mensagens para anunciar que desafiaram a proibição de dirigir nesta sexta-feira.
A campanha Women2drive, iniciada há dois meses nas redes sociais, deve continuar "até a publicação de um decreto real que autorize as mulheres a dirigir", destacou a página dos organizadores no Facebook.
As mulheres são chamadas a agir individualmente, ao contrário de uma carreata celebrada em 1990, na qual as participantes foram detidas.
"As autoridades devem parar de tratar as mulheres como cidadãos de segunda classe e abrir as estradas do reino às mulheres motoristas", advertiu a organização de defesa dos direitos humanos Anistia Internacional em um comunicado.
"Não permitir às mulheres assumir o volante é um obstáculo imenso à sua liberdade de movimento e limita sua capacidade de realizar suas atividades diárias, como ir ao supermercado ou levar os filhos ao colégio", acrescentou a organização.
Nenhuma lei proíbe as mulheres de dirigir. No entanto, as autoridades se fundamentam em um pronunciamento religioso (fatwa), promulgado no reino, cujas leis são inspiradas em uma interpretação rigorosa do Islã, e invocam a oposição dos religiosos e dos meios conservadores para manter a proibição.
Para se deslocar, as mulheres sauditas precisam contratar um motorista e, se não tiverem recursos, dependem da boa vontade dos homens da família.
O ícone da campanha desta sexta-feira foi Manal al Sharif, uma jovem especialista em informática, libertada em 30 de maio após ter permanecido detida por duas semanas por ter desafiado a proibição de dirigir e publicar no site Youtube um vídeo no qual aparecia ao volante.
Fonte: AFP
GRITOS DE ALERTA . SEU BLOG SEM CONTRA INDICAÇÕES .PARTE INTEGRANTE DO JORNAL DIGITAL DE JAGUARIÚNA E JORNAL DIGITAL DO BRASIL E JORNAL DIGITAL REGIONAL.
sábado, 18 de junho de 2011
SERÁ QUE O LOBÃO TA ATACANDO ? Pastor é preso acusado de abusar de meninas no DF
Um pastor de uma igreja evangélica de Samambaia foi preso acusado de abusar de sete crianças.
Segundo a polícia o religioso pedia que as jovens fossem à casa dele, para fazer orações.
De acordo com denúncias sete crianças teriam sido abusadas sexualmente pelo pastor Manoel Teoplicio. A mãe de uma das vítimas, de 13 anos, que não quis ser identificada, frequentava a igreja evangélica e ficou revoltada com a situação.
Depois de receber uma denuncia anônima a polícia investigou a ação do pastor. A partir do depoimento das vítimas descobriu como ele fazia para agir sem levantar suspeitas.
A polícia apurou que o pastor teria abusado das sete crianças na casa dele. Algumas vezes esteve acompanhado de até três ao mesmo tempo. Para convencer as mães a deixarem as filhas em companhia dele dizia que iria fazer orações para espantar más energias. Depois do abuso sexual oferecia presentes e fazia ameaças as vítimas para que não contasse o que havia acontecido.
O pastor Manoel foi preso em casa e negou que tivesse cometido os abusos.
Fonte: eBand
Segundo a polícia o religioso pedia que as jovens fossem à casa dele, para fazer orações.
De acordo com denúncias sete crianças teriam sido abusadas sexualmente pelo pastor Manoel Teoplicio. A mãe de uma das vítimas, de 13 anos, que não quis ser identificada, frequentava a igreja evangélica e ficou revoltada com a situação.
Depois de receber uma denuncia anônima a polícia investigou a ação do pastor. A partir do depoimento das vítimas descobriu como ele fazia para agir sem levantar suspeitas.
A polícia apurou que o pastor teria abusado das sete crianças na casa dele. Algumas vezes esteve acompanhado de até três ao mesmo tempo. Para convencer as mães a deixarem as filhas em companhia dele dizia que iria fazer orações para espantar más energias. Depois do abuso sexual oferecia presentes e fazia ameaças as vítimas para que não contasse o que havia acontecido.
O pastor Manoel foi preso em casa e negou que tivesse cometido os abusos.
Fonte: eBand
Centenário da Assembleia de Deus é destaque no Jornal Nacional
Em Belém do Pará, onde ela surgiu, as celebrações começaram nesta quinta (16), com a inauguração de um museu nacional e um centro de convenções com capacidade para 20 mil pessoas.
A capital do Pará está recebendo a visita de milhares de pessoas para um aniversário. No sábado, a Igreja Assembleia de Deus completará 100 anos de existência e foi em Belém que ela surgiu.
Era 1910 quando os suecos Daniel Berg e Gunar Vingren receberam a missão de pregar o evangelho em um lugar chamado Pará. Foram 14 dias de barco dos Estados Unidos, onde moravam, até chegar a Belém pelas margens da Baía do Guajará.
Um grupo da igreja batista recebeu os missionários. No ano seguinte, os dois fundaram a Assembleia de Deus. A capital paraense foi o ponto de partida de um processo de evangelização que se espalhou rapidamente pelo interior.
Hoje são 110 mil igrejas no Brasil, frequentadas por 12 milhões de fiéis, segundo a Assembleia, e inúmeras obras sociais.
Em casa de apoio em Belém, a igreja mantém uma creche para 200 crianças, oferece assistência a quem está em tratamento médico e também às vitimas de violência sexual. Todo cuidado e carinho que esses pequenos recebem dependem da dedicação de 30 voluntários.
“Eles estão carentes de amor, carinho, atenção. E eu procuro dar de tudo um pouquinho”, conta a professora voluntária Elaine Costa.
As celebrações pelo centenário começaram nesta quinta-feira (16). Foram inaugurados, em Belém, o Museu Nacional da Assembleia de Deus e um centro de convenções com capacidade para 20 mil pessoas.
“Nós estamos realmente felizes, em receber o Brasil todo nesse lugar e todo mundo vai conhecer o espírito do Amazônida e, sobretudo de uma igreja extremamente feliz”, afirma Samuel Câmara, líder da Assembleia de Deus no Pará.
“Sentimento de prazer, felicidade por ver nós chegarmos ao centenário”, vibra uma mulher.
Assista:
Milhares de fiéis lotam o estádio do Mangueirão em Belém do Pará
Na noite desta quinta-feira, 16, mais de 45 mil pessoas lotaram o estádio do Estádio Olímpico do Mangueirão em Belém do Pará para festejar os 100 anos da igreja Assembleia de Deus.
O louvor ficou por conta de Elaine de Jesus, Dedos de Davi, Mara Lima, Quarteto Gileade, Marco Feliciano, Roberto Marinho, Cristina Mel entre outros e a ministração principal da noite foi feita pela Missionária Helena Raquel.
Vários pastores de diversos ministérios estiveram juntos para comemorar esta preciosa data para os evangélicos brasileiros. Entre eles estavam o pastor e deputado Marco Feliciano, o apóstolo René Terra Nova e até o pastor José Wellington Bezerra, presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB) que organizou outras comemorações na semana passada.
A participação do presidente da CGADB foi comemorada por todos que acreditavam que a Celebração do Centenário poderia unir os líderes das ADs. Inclusive o pastor Marco Feliciano comemorou a presença do pastor no culto; “Que festa linda! Pr.Samuel Camara de parabéns! Emocionante ver o Pr. José Wellington na festa dando uma palavra viva! O diabo foi derrotado!” escreveu Feliciano em seu twitter.
Nesta sexta-feira, 17, terá outras comemorações, as festividades do Centenário em Belém acontecerão até o dia 18 de junho.
Fonte: Jornal Nacional e Gospel Prime
A capital do Pará está recebendo a visita de milhares de pessoas para um aniversário. No sábado, a Igreja Assembleia de Deus completará 100 anos de existência e foi em Belém que ela surgiu.
Era 1910 quando os suecos Daniel Berg e Gunar Vingren receberam a missão de pregar o evangelho em um lugar chamado Pará. Foram 14 dias de barco dos Estados Unidos, onde moravam, até chegar a Belém pelas margens da Baía do Guajará.
Um grupo da igreja batista recebeu os missionários. No ano seguinte, os dois fundaram a Assembleia de Deus. A capital paraense foi o ponto de partida de um processo de evangelização que se espalhou rapidamente pelo interior.
Hoje são 110 mil igrejas no Brasil, frequentadas por 12 milhões de fiéis, segundo a Assembleia, e inúmeras obras sociais.
Em casa de apoio em Belém, a igreja mantém uma creche para 200 crianças, oferece assistência a quem está em tratamento médico e também às vitimas de violência sexual. Todo cuidado e carinho que esses pequenos recebem dependem da dedicação de 30 voluntários.
“Eles estão carentes de amor, carinho, atenção. E eu procuro dar de tudo um pouquinho”, conta a professora voluntária Elaine Costa.
As celebrações pelo centenário começaram nesta quinta-feira (16). Foram inaugurados, em Belém, o Museu Nacional da Assembleia de Deus e um centro de convenções com capacidade para 20 mil pessoas.
“Nós estamos realmente felizes, em receber o Brasil todo nesse lugar e todo mundo vai conhecer o espírito do Amazônida e, sobretudo de uma igreja extremamente feliz”, afirma Samuel Câmara, líder da Assembleia de Deus no Pará.
“Sentimento de prazer, felicidade por ver nós chegarmos ao centenário”, vibra uma mulher.
Assista:
Milhares de fiéis lotam o estádio do Mangueirão em Belém do Pará
Na noite desta quinta-feira, 16, mais de 45 mil pessoas lotaram o estádio do Estádio Olímpico do Mangueirão em Belém do Pará para festejar os 100 anos da igreja Assembleia de Deus.
O louvor ficou por conta de Elaine de Jesus, Dedos de Davi, Mara Lima, Quarteto Gileade, Marco Feliciano, Roberto Marinho, Cristina Mel entre outros e a ministração principal da noite foi feita pela Missionária Helena Raquel.
Vários pastores de diversos ministérios estiveram juntos para comemorar esta preciosa data para os evangélicos brasileiros. Entre eles estavam o pastor e deputado Marco Feliciano, o apóstolo René Terra Nova e até o pastor José Wellington Bezerra, presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB) que organizou outras comemorações na semana passada.
A participação do presidente da CGADB foi comemorada por todos que acreditavam que a Celebração do Centenário poderia unir os líderes das ADs. Inclusive o pastor Marco Feliciano comemorou a presença do pastor no culto; “Que festa linda! Pr.Samuel Camara de parabéns! Emocionante ver o Pr. José Wellington na festa dando uma palavra viva! O diabo foi derrotado!” escreveu Feliciano em seu twitter.
Nesta sexta-feira, 17, terá outras comemorações, as festividades do Centenário em Belém acontecerão até o dia 18 de junho.
Fonte: Jornal Nacional e Gospel Prime
Cristãos da Síria se preocupam diante do movimento de protestos contra o regime
Ortodoxos, católicos ou protestantes, veem na hipótese de o regime baathista ser derrubado, o risco de que emerja um fundamentalismo muçulmano.
“Somos sírios antes de sermos cristãos”: por muito tempo esse foi o mote da comunidade cristã em Alep, Damasco e Homs, três cidades onde está ancorada. Entretanto, são como membros de uma minoria (de 5% a 10% da população, segundo estimativas) preocupada com sua sobrevivência que muitos cristãos parecem estar reagindo, desde o início dos protestos na Síria, no dia 15 de março.
Ortodoxos, católicos ou protestantes, muitos veem na hipótese de o regime baathista ser derrubado não a esperança de uma nova ordem, mas sim o risco de que emerja um fundamentalismo muçulmano. “Seríamos, assim, as primeiras vítimas”, acredita um religioso.
Essa angústia é alimentada em parte pela propaganda do governo, que tem brandido a ameaça islâmica desde o início dos levantes. A posição oficial foi repassada por diversos membros do alto clero, que reafirmaram sua lealdade ao presidente Bashar Al-Assad e alertou contra a desestabilização do país.
Mas o medo também se explica por razões mais profundas, dentro de uma comunidade que teme uma erosão final de sua presença. A Síria foi uma das principais terras no Oriente Médio a acolherem iraquianos que fugiam do caos depois de 2003. Os relatos dos refugiados cristãos iraquianos chocaram seus correligionários sírios. A angústia também se fundamenta naquilo que parece ser uma deterioração nas condições dos cristãos na região.
“No Egito, a sociedade se mostra cada vez mais explicitamente muçulmana, aos olhos de muitos cristãos da Síria. Esse é um modelo que eles rejeitam: tornar-se uma comunidade que seja somente tolerada”, explica ao “Le Monde” o padre Paolo Dall’Oglio, jesuíta italiano morando há quase trinta anos na Síria e responsável pelo mosteiro de Mar Moussa (norte de Damasco). Os cristãos, que há muitos anos se preocupam com a ascensão do islamismo, sobretudo em Alep, também viram um bastião em um governo que se declara laico.
Os que participam das manifestações são somente uma minoria, segundo diferentes religiosos entrevistados. Uma maioria optou pelo silêncio frente aos acontecimentos: “A comunidade não está mais à vontade dos que os outros. Ela sabe bem que vive sob um regime ditatorial. Todos aspiram à democracia. Mas os cristãos acreditam que, permanecendo neutros, eles garantem seu futuro, independentemente do sistema que saia vitorioso. E muitos não se reconhecem no movimento atual”, explica um prelado libanês que costuma efetuar missões na Síria.
Porém, esse silêncio, reforçado pelo pavor despertado pela repressão, corre o risco de “marginalizar os cristãos”, teme Samir Franjié. Esse intelectual libanês, grande nome da coalizão do 14 de Março, fez um apelo para a comunidade para que “não tenham medo”.
Além disso, alguns cristãos aderem à teoria oficial do regime, que acusa a mídia estrangeira de estar fabricando notícias sobre a revolta. Ou, pelo menos, insistem na “confusão” local, na violência “de ambos os lados”, como faz uma jovem de Homs, cidade sitiada pelo Exército em maio. Essas palavras são ainda mais surpreendentes vindas da boca daqueles que, como ela, antes do levante rejeitavam em voz baixa um governo liberticida.
Durante anos, cristãos de fato lutaram muito por mudanças, promovendo o espírito crítico e a liberdade, denunciando a corrupção e o sistema policial, livres do olhar das autoridades e do alto clero. Uma parte de seus membros era criticada por sua proximidade com o governo.
À mercê do regime
Embora reconhecessem gestos de abertura por parte de Bashar Al-Assad em relação aos cristãos, muitos nunca se deixaram enganar. As igrejas – assim como outros cultos – continuaram sendo vigiados. A comunidade nunca se sentiu representada só por ter deputados. “É: ‘seja bonitinha e fique quieta’. Se não fizermos nem críticas, nem reivindicações, estamos tranquilos”, resumia um bispo antes da revolta. Ele traduzia um sentimento difuso, de estar à mercê do regime, mais do que de ser um parceiro em um sistema de aliança das minorias promovido pelo clã alaouita dos Assad.
Para o padre Paolo, “nós, cristãos, não podemos apostar em uma identidade repressiva, mas sim na possibilidade de que a sociedade evolua com nossa participação.” Ele diz “ainda ter esperanças de que a presidência guie o Estado para um processo democrático, obtido sem uma guerra civil. Mas essa esperança vai diminuindo a cada dia.” O religioso pede por esforços diplomáticos, sobretudo por meio do Vaticano, para se chegar a uma mediação e afastar o fantasma de um conflito interno, temido pelos cristãos.
Fonte: Le Monde
“Somos sírios antes de sermos cristãos”: por muito tempo esse foi o mote da comunidade cristã em Alep, Damasco e Homs, três cidades onde está ancorada. Entretanto, são como membros de uma minoria (de 5% a 10% da população, segundo estimativas) preocupada com sua sobrevivência que muitos cristãos parecem estar reagindo, desde o início dos protestos na Síria, no dia 15 de março.
Ortodoxos, católicos ou protestantes, muitos veem na hipótese de o regime baathista ser derrubado não a esperança de uma nova ordem, mas sim o risco de que emerja um fundamentalismo muçulmano. “Seríamos, assim, as primeiras vítimas”, acredita um religioso.
Essa angústia é alimentada em parte pela propaganda do governo, que tem brandido a ameaça islâmica desde o início dos levantes. A posição oficial foi repassada por diversos membros do alto clero, que reafirmaram sua lealdade ao presidente Bashar Al-Assad e alertou contra a desestabilização do país.
Mas o medo também se explica por razões mais profundas, dentro de uma comunidade que teme uma erosão final de sua presença. A Síria foi uma das principais terras no Oriente Médio a acolherem iraquianos que fugiam do caos depois de 2003. Os relatos dos refugiados cristãos iraquianos chocaram seus correligionários sírios. A angústia também se fundamenta naquilo que parece ser uma deterioração nas condições dos cristãos na região.
“No Egito, a sociedade se mostra cada vez mais explicitamente muçulmana, aos olhos de muitos cristãos da Síria. Esse é um modelo que eles rejeitam: tornar-se uma comunidade que seja somente tolerada”, explica ao “Le Monde” o padre Paolo Dall’Oglio, jesuíta italiano morando há quase trinta anos na Síria e responsável pelo mosteiro de Mar Moussa (norte de Damasco). Os cristãos, que há muitos anos se preocupam com a ascensão do islamismo, sobretudo em Alep, também viram um bastião em um governo que se declara laico.
Os que participam das manifestações são somente uma minoria, segundo diferentes religiosos entrevistados. Uma maioria optou pelo silêncio frente aos acontecimentos: “A comunidade não está mais à vontade dos que os outros. Ela sabe bem que vive sob um regime ditatorial. Todos aspiram à democracia. Mas os cristãos acreditam que, permanecendo neutros, eles garantem seu futuro, independentemente do sistema que saia vitorioso. E muitos não se reconhecem no movimento atual”, explica um prelado libanês que costuma efetuar missões na Síria.
Porém, esse silêncio, reforçado pelo pavor despertado pela repressão, corre o risco de “marginalizar os cristãos”, teme Samir Franjié. Esse intelectual libanês, grande nome da coalizão do 14 de Março, fez um apelo para a comunidade para que “não tenham medo”.
Além disso, alguns cristãos aderem à teoria oficial do regime, que acusa a mídia estrangeira de estar fabricando notícias sobre a revolta. Ou, pelo menos, insistem na “confusão” local, na violência “de ambos os lados”, como faz uma jovem de Homs, cidade sitiada pelo Exército em maio. Essas palavras são ainda mais surpreendentes vindas da boca daqueles que, como ela, antes do levante rejeitavam em voz baixa um governo liberticida.
Durante anos, cristãos de fato lutaram muito por mudanças, promovendo o espírito crítico e a liberdade, denunciando a corrupção e o sistema policial, livres do olhar das autoridades e do alto clero. Uma parte de seus membros era criticada por sua proximidade com o governo.
À mercê do regime
Embora reconhecessem gestos de abertura por parte de Bashar Al-Assad em relação aos cristãos, muitos nunca se deixaram enganar. As igrejas – assim como outros cultos – continuaram sendo vigiados. A comunidade nunca se sentiu representada só por ter deputados. “É: ‘seja bonitinha e fique quieta’. Se não fizermos nem críticas, nem reivindicações, estamos tranquilos”, resumia um bispo antes da revolta. Ele traduzia um sentimento difuso, de estar à mercê do regime, mais do que de ser um parceiro em um sistema de aliança das minorias promovido pelo clã alaouita dos Assad.
Para o padre Paolo, “nós, cristãos, não podemos apostar em uma identidade repressiva, mas sim na possibilidade de que a sociedade evolua com nossa participação.” Ele diz “ainda ter esperanças de que a presidência guie o Estado para um processo democrático, obtido sem uma guerra civil. Mas essa esperança vai diminuindo a cada dia.” O religioso pede por esforços diplomáticos, sobretudo por meio do Vaticano, para se chegar a uma mediação e afastar o fantasma de um conflito interno, temido pelos cristãos.
Fonte: Le Monde
sexta-feira, 17 de junho de 2011
GOLPE PURO -Site cobra R$54 por mês para orar e perdoar pecados de vivos e mortos
O site Cristin Ortodox da Romênia cobra por mês o equivalente a R$ 54 para perdoar por intermédio de orações pecados de vivos e mortos. Há também opções de oração para obter saúde e bons resultados em exames escolares. As orações são transmitidas ao vivo em voz alta. O pagamento é feito com cartão de crédito e pelo PayPal.
O serviço tem convênio com quatro igrejas ortodoxas, e o assinante terá de optar por uma delas. Site e igrejas dividem entre si o dinheiro arrecadado.O Christian Post repercutiu a informação com Father iulian Anitei (sic), sacerdote do credo ortodoxo em Houston, Estados Unidos. Ele disse que o site não tem a aprovação da Igreja Ortodoxa da Romênia e questionou a seriedade dos líderes religiosos que se associaram à iniciativa da oração on-line por perdão de pecados.
“O que sei é que os líderes ortodoxos romenos não estão de acordo [com o site], porque são muitos tradicionais”, disse.
Contudo, Anitei confirmou ser comum as igrejas ortodoxas receberem dinheiro de fiéis que pedem orações para obter determinadas graças, mas a contribuição não é obrigatória.
O professor Craig J. Hazer, da Universidade Biola, uma instituição cristã que fica da Califórnia, disse que a cobrança por orações não está de acordo com os ensinamentos de Jesus e dos apóstolos.
Anitei afirmou que, diferentemente do que o site dá a entender, “não é que fiéis esperam de Deus perdão de seus pecados porque deram dinheiro, mas é uma maneira de expressar a sua profunda fé”.
Fonte: Paulopes
Evangélico, relator de processo que pode cassar mandato de Jair Bolsonaro diz que religião não influência na decisão
embro da Frente Parlamentar Evangélica e relator do processo disciplinar contra Jair Bolsonaro (PP-RJ), o deputado federal Sérgio Britto (PSC-BA) afirma que o posicionamento religioso de sua bancada não influenciará seu parecer sobre as representações apresentadas pelo Psol. Bolsonaro responde, no Conselho de Ética da Câmara Federal, por suas frases preconceituosas, acusadas de incitar a violência contra negros e gays.
- Eu tenho a minha crença. Esse é um ponto pacífico. Eu não admito que ninguém possa falar mal de nenhum ser humano (…) Agora, sobre a minha crença… Tenho um ponto pacífico, mas a minha religião também não permite que haja discriminação de qualquer tipo – garante o deputado do PSC.
Britto promete apresentar o relatório prévio em 29 de junho. A partir de seu parecer, o Conselho votará pela continuidade do processo. Nesta quarta-feira (15), instaurou-se uma ação contra Bolsonaro, englobando duas representações: a primeira, por causa da entrevista do militar reformado ao programa “CQC”; a segunda, por insultos trocados com a senadora Marinor Brito (Psol-PA), em maio.
No “CQC”, provocado por uma pergunta da cantora Preta Gil, sobre o que ele faria se seu filho namorasse uma negra, Bolsonaro reagiu: “Preta, não vou discutir promiscuidade com quem quer que seja. Eu não corro esse risco, e meus filhos foram muito bem educados e não viveram em um ambiente como, lamentavelmente, é o teu”. Vinte deputados moveram um processo por racismo.
- Vamos observar tanto a imunidade dele quanto os direitos do outro, os deveres e os direitos individuais – diz o relator.
G+
- Eu tenho a minha crença. Esse é um ponto pacífico. Eu não admito que ninguém possa falar mal de nenhum ser humano (…) Agora, sobre a minha crença… Tenho um ponto pacífico, mas a minha religião também não permite que haja discriminação de qualquer tipo – garante o deputado do PSC.
Britto promete apresentar o relatório prévio em 29 de junho. A partir de seu parecer, o Conselho votará pela continuidade do processo. Nesta quarta-feira (15), instaurou-se uma ação contra Bolsonaro, englobando duas representações: a primeira, por causa da entrevista do militar reformado ao programa “CQC”; a segunda, por insultos trocados com a senadora Marinor Brito (Psol-PA), em maio.
No “CQC”, provocado por uma pergunta da cantora Preta Gil, sobre o que ele faria se seu filho namorasse uma negra, Bolsonaro reagiu: “Preta, não vou discutir promiscuidade com quem quer que seja. Eu não corro esse risco, e meus filhos foram muito bem educados e não viveram em um ambiente como, lamentavelmente, é o teu”. Vinte deputados moveram um processo por racismo.
- Vamos observar tanto a imunidade dele quanto os direitos do outro, os deveres e os direitos individuais – diz o relator.
G+
Assinar:
Postagens (Atom)
Tático Ostensivo Rodoviário (TOR) Prende Indivíduo por Receptação e Adulteração de Sinal Identificador de Veículo
Tático Ostensivo Rodoviário (TOR) Prende Indivíduo por Receptação e Adulteração de Sinal Identificador de Veículo . . . Na noite de 2 de d...
-
Revista Vigiai e Orai
-
TEXTO COPIADO DA INTERNET . Há tempos muita gente se esforça para denunciar os planos Illuminati para a instauração da Nova Ordem...
-
A Suprema Corte do Irã afirmou que um pastor evangélico acusado de apostasia pode ser executado caso não desista de sua fé, de acordo com a...