quarta-feira, 25 de abril de 2012

Em texto, Ricardo Gondim explica porque abandonou o ministério

Desde que expôs o seu desencanto em relação ao que chama de “movimento evangélico", Ricardo Gondim passou a sofrer fortes pressões de seus colegas e de fiéis, ainda mais porque defendeu a união de pessoas do mesmo sexo. Uma revista cristã o dispensou depois de 20 anos de colaboração. Em redes sociais, passou a ser chamado de "pastor herege". Recentemente, ele anunciou o seu desligamento da Igreja Betesda. Em seu site, não se apresenta como pastor.
Em artigo publicado em seu blog pessoal no último dia 20/04, Gondim explicou porque "partiu" do movimento evangélico e afirma que seu adeus foi ético."Meu adeus foi ético. Passei a evitar a parceria de gente a quem eu jamais confiaria a carteira. Eu tinha que partir. Se critérios éticos não bastarem para definir o acampamento onde cravamos nossa tenda, há algo muito errado em nossa credibilidade" escreveu.
Leia o texto na íntegra:
Depois dos enxovalhos, decepções e constrangimentos, resolvi partir. Fiz consciente. Redigi um texto em que me despedia do convívio do Movimento Evangélico. Eu já não suportava o arrocho que segmentos impunham sobre mim. Tudo o que eu disse por alguns anos ficou sob suspeita. Eu precisava respirar. Sabedor de que não conseguiria satisfazer as expectativas dos guardiões do templo, pedi licença.
Depois de tantos escarros, renunciei. Notei que a instituição que me servia de referencial teológico vinha se transformando no sepulcro caiado descrito pelos Evangelhos. Restou-me dizer chega por não aguentar mais.
Eu havia expressado minha exaustão antes. O sistema religioso que me abrigou se esboroava. Notei que ele me levava junto. Falei de fadiga como denúncia. Alguns interpretaram como fraqueza. Se era fraqueza, foi proveitosa, pois despertava para uma realidade: o Movimento Evangélico vinha se transformando em cabide de oportunistas; permitindo que incompetentes, desajustados emocionais e – por que não dizer? – vigaristas, se escorassem nele.
Não há sentido em gastar os poucos dias que me sobram em remendar panos rotos. Para que continuar no mesmo arraial de pessoas que me desconsideram e que eu desconsidero? Deixei de tolerar os bons modos de moralistas (sexuais) que não se incomodam em transformar a casa de Deus em feira-livre.
Verdade, desisti. Desisti, porém, de apenas um segmento religioso. Que eu já não trato como lídimo representante do caminho do Nazareno. Larguei o esforço de recauchutar um movimento carcomido de farisaísmo.
Mas saio assustado. A fúria dos severos defensores da reta doutrina, confesso, me surpreendeu. Há alguns anos experimento o peso do rancor religioso. Nada mais perigoso do que um crente assustado; e nada que assuste mais um crente do que a transgressão da ortodoxia. Amigos me voltaram as costas. Estranhos se intrometeram em minha vida particular. Fui traído. Antigas invejas se fantasiaram de zelo pela verdade, e parceiros se transformaram em inimigos. Senti o escarro do desdém.
Embora tenha repetido, não me deram atenção. Eu nunca me atrevi solucionar os paradoxos filosóficos ou os mistérios teológicos que se arrastam há séculos. Não sou ingênuo: as Esfinges modernas, iguais às míticas, devoram o fígado de incautos que se imaginam donos da verdade.
Meu adeus foi ético. Passei a evitar a parceria de gente a quem eu jamais confiaria a carteira. Eu tinha que partir. Se critérios éticos não bastarem para definir o acampamento onde cravamos nossa tenda, há algo muito errado em nossa credibilidade. Nervoso com o carreirismo de gente que não hesita em vender a alma, preferi caminhar por outra estrada.
Rejeito a bitola que qualquer grupo - fundamentalista ou não – chancelou e recomendou. Não aceito que tradição, escola ou cânone, cerceiem a minha capacidade de arrazoar. Rechaço obediência servil. Odeio timidez intelectual. Aliás, a única chancelaria que admito é da consciência. Creio que posso ser movido pelo mesmo Espírito que inspirou, e capacitou, homens e mulheres no passado. Erros teológicos, enquanto não produzirem intolerância, ódio ou preconceito, tenho certeza, estão perdoados.
Quero reaprender a viver. Vou buscar a trilha onde menos homens e mulheres andam de dedo em riste. Anseio por fazer-me amigo de gente espirituosa, leve, risonha, que sabe desafogar a alma.
Por condescendência, alguém disse que não sou teólogo, apenas poeta. Apesar de não me achar digno de ser chamado poeta, sorri de felicidade. Que honra! Poetas não acendem fogueira. Tenho certeza que Miguel de Serveto gostaria de ver-se na companhia de trovadores.
Pretendo amar e apreciar, sem extravagância, as coisas mínimas: o tirocínio dos meninos, o desabrochar da paixão na menina em flor, a conversa de bons amigos. E no final do dia, ao rever as horas, saber celebrar a paixão de simplesmente existir.
Saio para instruir-me na adoração. Necessito transformar genuflexão em serviço. Quero descer do alto dos meus privilégios e estender a mão ao mortiço que jaz em alguma estrada poeirenta. Desisti de uma espiritualidade que se contenta em implorar favores à Divindade. Em minha partida, acalento o desejo de encarnar Deus. E assim dizer: não vivi em vão.

Estudo mostra que Jejum pode ajudar a proteger cérebro

A BBC Brasil divulgou um estudo inusitado feito por cientistas da National Institute on Ageing (NIA), em Baltimore, nos Estados Unidos. Para eles, jejuar pode proteger a saúde do cérebro.

A pesquisa explicou que reduzir o consumo de calorias ajuda no funcionamento do cérebro, mas que “é provavelmente melhor alternar períodos de jejum, em que você ingere praticamente nada, com períodos em que você come o quanto quiser", disse Mark Mattson, líder do laboratório de neurociências do Instituto.

Segundo o relatório divulgado no encontro anual da Associação Americana para o Avanço da Ciência, realizado em Vancouver, Canadá, inclusive mal de Parkinson ou de Alzheimer podem ser evitados com jejum por um ou dois dias por semana.

Mas para facilitar, ele também explicou que não se trata de um jejum total, sem ingerir nenhum tipo de alimento. Reduzir o consumo diário para 500 calorias – equivalente a uma dieta baseada em legumes – já seria suficiente para fazer surtir os efeitos de um cérebro mais saudável.

A conclusão foi feita após testes com ratos que, após passaram por uma dieta com dias alterados de jejum, passaram a ficar mais sensíveis à insulina e consequentemente, precisavam produzir uma menor quantidade da substância, que causa diminuição da função cerebral, além de diabetes.

Religião

Para os religiosos, além de fazer bem à saúde, o jejum também é uma forma de reforçar e demonstrar a fé.

Segundo o site religioso Vivos, o jejum pode ser realizado de diversas maneiras, como ficar por um período sem alimentar-se: 12, 24 ou mais horas; excluir da alimentação por um período pré-estabelecido algum item, exemplo: carne, refrigerantes e doces; não se alimentar com produtos fermentados; alimentar-se só com raízes ou alimentar-se apenas com líquidos por um tempo determinado.

Independente da forma escolhida, o principal é estar firma em seu propósito, presente em espírito e alimentar-se de oração.

Fonte: The Christian Post

Cristãos utilizam Facebook para compartilhar a fé


Cristãos utilizam Facebook para compartilhar a fé
Os cristãos do Reino Unido estão se voltando cada vez mais sites de mídia social como o Facebook para compartilhar sua fé.

Em uma pesquisa sobre atitudes em relação à missão cristã, 64% disseram que estavam usando redes sociais como Facebook, Twitter e YouTube para compartilhar sua fé de forma intencional.

Dos 700 cristãos pesquisados, 84% concordaram que o espaço on-line foi um campo de missão enorme.

Mais de dois terços (71%) disseram postar links para sites de conteúdo cristão ou com valores missionais, enquanto 73% disseram que intencionalmente publicam ou criam um atalho para o conteúdo, a fim de compartilhar sua fé.

Curiosamente, o estudo constatou que a interação com a mídia social foi prolífico em todas as faixas de idade, e não apenas entre os jovens.

No entanto, as pessoas mais jovens são mais propensas a ter amigos não-cristãos e são mais ativos quando se trata de compartilhar sua fé em rede - 87% de 16 a 18- anos disseram fazê-lo intencionalmente.

Do total da amostra, 79% concordaram que a melhor maneira de evangelizar era através de relacionamentos.

Apesar do entusiasmo para as redes sociais, apenas 25% dos entrevistados disseram que sua igreja encorajou missão on-line, enquanto 78% disseram que as igrejas devem ser mais ativa na missão online.

Os resultados sugerem que embora os cristãos estão cientes das oportunidades criadas pela internet, as igrejas podem precisar de mais incentivo e orientação para abraçar os canais on-line abertos para eles.

A formação não pode ser a única resposta, no entanto, como apenas 40% pelo menos um pouco concordaram que eles estariam mais dispostos a partilhar a sua fé on-line se soubessem de ferramentas e treinamento para ajudá-los.

A pesquisa foi realizada para coincidir com o lançamento de yesHEis.com, uma plataforma de partilha de recursos novos para os cristãos do Reino Unido em compartilhar sua fé usando a web.

Instituto Paulo Freire de Ação Social

Ação Social da Assembleia de Deus em Campinas atende crianças carentes
O Instituto Paulo Freire de Ação Social foi fundado pelo pastor Paulo Freire Costa em 1995 na cidade de Campinas para atender crianças e jovens carentes.
Ao longo desses anos o Núcleo de Desenvolvimento tem oferecido aos campineiros assistência psicológica, reforço escolar, educação física, aulas de esportes, de música, de artesanato e outras atividades para a população de baixa renda.
Tudo começou quando o pastor e sua família retornaram dos Estados Unidos para que ele assumisse a direção da igreja Assembleia de Deus da cidade, o projeto se tornou pioneiro e hoje ainda atende cerca de 120 crianças no Centro de Desenvolvimento I, localizado no Jardim Monte Cristo.
Nesse centro os alunos com dificuldades de aprendizado nas escolas públicas recebem aulas de reforço escolar para melhorarem seu desempenho e muitos apresentam progresso considerável.
Além disso, eles participam de atividades esportivas, aprendem aulas de músicas, de língua estrangeira e até mesmo de informática, passos importante que farão a diferença no futuro dessas crianças e ainda as mantêm longe das ruas e das ameaças da marginalidade.
Agora o Instituto planeja construir salas e ampliar o espaço para poder atender aos pais dos alunos oferecendo cursos de formação e capacitação profissional. A direção da organização tem um projeto piloto para criar uma série de centros como esse em outros bairros de Campinas e também em outras cidades nos próximos anos.
Para saber mais sobre o Instituto Paulo Freire e saber como ajudar esse projeto acesse o site www.institutopaulofreire.com.br.
Com informações CPADNEWS


terça-feira, 24 de abril de 2012

64% dos cristãos usam redes sociais para evangelizar, revela pesquisa inglesa


64% dos cristãos usam redes sociais para evangelizar, revela pesquisa inglesaDe acordo com o Charisma News, uma pesquisa sobre o comportamento cristão on-line revela que evangélicos do Reino Unido usam cada vez mais as redes sociais para compartilhar a fé.
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Entre os 700 cristãos entrevistados, 84% concordaram que o espaço on-line foi um enorme espaço de missão, e 64% disseram que usavam redes sociais como o Facebook, Twitter e YouTube.
O estudo mostrou que não apenas os jovens eram alcançados, mas pessoas de todas as faixas de idade. 71% das pessoas postavam links com conteúdo cristão de valor missional, enquanto 73% postavam ou criavam um atalho para o conteúdo de compartilhamento da fé.
No entanto, os jovens têm mais chances de ter amigos não-cristãos e são mais ativos quando compartilham sua fé cristã, respondendo por 87% das pessoas que evangelizam intencionalmente na faixa etária dos 16 aos 18 anos.
Também entre os entrevistados, 79% concordaram que a melhor maneira de evangelizar era através de relacionamentos.
Apesar dos números positivos para as redes sociais, apenas 25% dos entrevistados disseram que sua igreja encorajava a evangelização on-line, enquanto 78% opinaram que as igrejas deveriam ser mais ativas nas redes sociais. Entre os pontos que eles acreditam que incentivariam o uso da internet, seriam mais orações e treinamento das ferramentas para abraçar os canais on-line abertos à igreja.
A pesquisa foi realizada para coincidir com o lançamento do portal yesheis.com, uma nova plataforma de recursos que possibilita que cristãos compartilhem sua fé através da internet.

VIA GRITOS DE ALERTA.
INF. GOSPEL PRIME

Missionários resgatam dezenas de viciados na Cracolândia em São Paulo

Missionários resgatam dezenas de viciados na Cracolândia em São Paulo
Um grupo de missionários está trabalhando em São Paulo com o objetivo de resgatar usuários de drogas das ruas da cidade, principalmente da “Cracolândia”, como ficou conhecido o lugar onde os viciados se reúnem para usar a drogas. O projeto é coordenado pelo pastor Humberto Machado, que para conseguir a meta utiliza um ônibus para recolher aqueles que querem recuperação.
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O projeto Cristolândia, como é conhecido, conta com uma equipe de mais de 40 missionários e também com o “Trans-Cristolândia”, que é o ônibus do grupo com o qual percorrem todo o centro da cidade à busca dos viciados. Além de evangelizar, a equipe ainda serve sopa aos que estão na madrugada, tudo acompanhado de pagode gospel.
A intenção do Cristolândia é resgatar 200 viciados no decorrer da semana, dos quais já conseguiram mais de 100. Estes, retirados das ruas são levados para casas de recuperação que ficam na capital e no interior do estado. O grupo já serviu mais de 400 cafés e 400 almoços para os desabrigados.
O pastor Machado reclamou que o complexo criado pela prefeitura para atender dependentes químicos não estariam atendendo a todos que estão necessitados, segundo revelou, em uma das noites o Complexo Prates, apenas 68 estavam dormindo em um abrigo com capacidade para 120 pessoas, “Fui no Complexo da Rua Prates e até me senti mal com a grande quantidade de seguranças de terno na porta de entrada”, diz o pastor. Segundo informações do jornal Estado de S. Paulo, a informação é procede, porém, os abrigos era pra servir de auxílio aos dependentes químicos e desabrigados.
Fonte: Gospel+

Sem indícios, denúncias contra a Igreja Universal em Portugal são arquivadas

Segundo denúncia do Ministério Público de São Paulo, pessoas e empresas ligadas à Igreja Universal do Reino de Deus estavam sendo investigadas por lavagem de dinheiro.

Em julho de 2010, a Procuradoria-Geral da República de Portugal recebeu uma denúncia do Ministério Público de São Paulo apontando que pessoas e empresas ligadas à Igreja Universal do Reino de Deus estavam sendo investigadas por lavagem de dinheiro e “desvio de valores, para enriquecimento de particulares”, de acordo com o documento do MP.

Pelas acusações dos promotores paulistas, havia indícios de que parte da suposta operação passasse por contas-correntes de bancos da capital portuguesa, Lisboa, e da Ilha da Madeira. Mas a Procuradoria-Geral de Portugal isentou completamente a Igreja Universal de qualquer crime financeiro e a denúncia do Ministério Público de São Paulo foi arquivada.

A Unidade de Combate à Corrupção da Polícia Judiciária de Portugal, incumbida do caso, investigou durante um ano as alegadas irregularidades da Igreja Universal junto a instituições financeiras, à direção-geral de impostos e à Justiça e nada encontrou.

Num relatório de outubro do ano passado, a inspetora Ana Matias afirma que havia “nítida escassez de elementos consistentes em relação à prática de qualquer crime”. Em outro documento, de janeiro deste ano, o Departamento de Investigação e Ação Penal do Ministério Público concluiu que o inquérito visava investigar um crime sem nenhum indício e mandou arquivá-lo.

No documento, a Procuradoria portuguesa comunica que o pedido de investigação feito pelo Ministério Público paulista tem “como base informações vagas e fatos ocorridos há cerca de 20 anos”. Segundo Martim Menezes, advogado da Universal, nenhum representante foi indiciado ao longo da investigação, que acabou arquivada pelo Ministério Público.

“A investigação não passou de uma fase preliminar e não achou nada que pudesse indiciar alguém."

Fonte: R7