O pastor norte-americano Terry Jones, ficou conhecido ano passado por suas ameaças de queimar cópias do Alcorão, ato que provocou a ira de muitos muçulmanos. O ato gerou muitos tumultos e protestos de islâmicos ofendidos em várias parte do mundo.
Agora ele anunciou que estabeleceu um prazo: até as 5 horas da tarde do sábado, 28 de abril, para que o pastor iraniano Yousef Nadarkhani seja solto. Caso contrário, ele irá repetir em frente às câmeras a queima do Alcorão que praticou no passado. Além disso, anunciou que no site de sua organização Stand Up America, que queimará também “imagens do Profeta Maomé”.
Nadarkhani foi acusado pelo governo do Irã de apostasia e condenado à morte por deixar o Islã e se converter ao cristianismo. Ele vem recebendo apoio de cristãos no mundo todo, inclusive no Brasil.
O site da Stand Up America diz ainda “O tempo de não fazermos nada tem de chegar ao fim. Nós convocamos os cristãos ao redor do mundo para queimar Alcorões e imagens de Maomé publicamente se o pastor Youssef não for liberado e seja executado!”.
Autoproclamado um combatente contra o Islamismo no mundo, Jones afirma que “Apenas o pensamento de que alguém pode ser executado ou simplesmente, preso, por causa de sua fé é algo totalmente bárbaro … Mais uma vez, um outro exemplo do radicalismo do Islã, e suas inacreditáveis violações dos direitos humanos e da liberdade de expressão”.
Em março do ano passado, Jones queimou um Alcorão em frente à sua igreja na Flórida. Poucos dias depois, muçulmanos revoltados fizeram um ataque contra um complexo da ONU no Afeganistão, onde várias pessoas morreram.
Quando perguntado sobre as vidas perdidas por causa disso, Jones disse ao jornal The Guardian que o impacto da queima do Alcorão não eram sua responsabilidade.
“O que aconteceu da última vez e o que pode acontecer agora não é nossa responsabilidade. Tudo que fizemos foi queimar um livro. Ele não representava nenhuma ameaça para ninguém, mas gerou revoltas milhares de quilômetros de distância daqui. Isso só prova o quão extremista é o Islã”.
O Pentágono está pedindo que o pastor não faça mais esse tipo de anúncio. “Estamos cientes da ameaça do pastor Terry Jones de queimar um Alcorão e estamos monitorando a situação”, afirmou o porta-voz do Pentágono, Bill Speaks ao Guardian. “A última vez que o pastor Jones queimou um Alcorão, em março de 2011, mais de 16 pessoas morreram e mais de 90 ficaram feridas por causa dos diferentes protestos. Esperamos que o pastor Jones leve em conta a segurança e o bem-estar dos militares norte-americanos no exterior antes de fazer isso novamente”.
Jamshed Hashimi, professor de em uma das universidades privadas de Cabul, Afeganistão, disse que pode haver outras manifestações perigosas. “O Islã não permite que se desonre o livro sagrado cristão, por isso é dever dos cristãos respeitar o Alcorão sagrado. Os norte-americanos deveriam impedir essa pessoa, caso contrário os militantes e os muçulmanos insurgentes usarão esta oportunidade politicamente e o povo irá apoiá-los”, acrescentou.
Traduzido e adaptado de Al Arabiya News
Fonte: http://noticias.gospelprime.com.br/terry-jones-da-prazo-para-que-yousef-nadarkhani-seja-liberto-ou-queimara-alcorao/#ixzz1t3uYM2ml
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quarta-feira, 25 de abril de 2012
Filme baseado em livro de R. R. Soares vai para o cinema
O filme Três histórias, um destino pode ser exibido também nos cinemas nacionais. A informação é do diretor executivo da Graça Filmes, Ygor Siqueira. “Estamos trabalhando para lançar o filme nos cinemas em 2012. Ainda não posso confirmar a data nem dar mais detalhes, mas garanto que todos vão gostar da produção, e a história vai falar ao coração de muitos”, afirma Ygor.
A película, com base em livro homônimo do Missionário R. R. Soares, narra três histórias paralelamente: a de Frank, um ministro empenhado na expansão da sua congregação, o qual decide assumir as rédeas da situação às custas de seu ministério e do verdadeiro Foco; de Jeremiah, um garoto que cresceu em uma família disfuncional, a qual o pôs de lado, e foi abraçado pelas ruas e por seus valores questionáveis; e de Elizabeth, filha de uma mãe controladora, que, dentro da igreja, encontra seu amor – o qual é provado pelo tempo e pelas circunstâncias.
Dirigido por Rob Travelier, Três histórias, um destino foi produzido na Carolina do Norte, Estados Unidos, com o título Destiny Road, e é uma parceria da Graça Filmes com a Uptone Pictures.
Em janeiro, R. R. Soares esteve nos EUA e assistiu à primeira versão do longa, ainda sem efeitos especiais ou tratamento de imagem e som. Na ocasião, declarou: “Tive de enxugar as lágrimas alguma vezes. Como se diz na gíria atual: vai bombar”.
Fonte: http://cinema.gospelprime.com.br/filme-baseado-em-livro-de-r-r-soares-vai-para-o-cinema/#ixzz1t3H5Y4PF
A película, com base em livro homônimo do Missionário R. R. Soares, narra três histórias paralelamente: a de Frank, um ministro empenhado na expansão da sua congregação, o qual decide assumir as rédeas da situação às custas de seu ministério e do verdadeiro Foco; de Jeremiah, um garoto que cresceu em uma família disfuncional, a qual o pôs de lado, e foi abraçado pelas ruas e por seus valores questionáveis; e de Elizabeth, filha de uma mãe controladora, que, dentro da igreja, encontra seu amor – o qual é provado pelo tempo e pelas circunstâncias.
Dirigido por Rob Travelier, Três histórias, um destino foi produzido na Carolina do Norte, Estados Unidos, com o título Destiny Road, e é uma parceria da Graça Filmes com a Uptone Pictures.
Em janeiro, R. R. Soares esteve nos EUA e assistiu à primeira versão do longa, ainda sem efeitos especiais ou tratamento de imagem e som. Na ocasião, declarou: “Tive de enxugar as lágrimas alguma vezes. Como se diz na gíria atual: vai bombar”.
Fonte: http://cinema.gospelprime.com.br/filme-baseado-em-livro-de-r-r-soares-vai-para-o-cinema/#ixzz1t3H5Y4PF
Projeto pede fim da distribuição de caixas de papelão em supermercados de São Paulo
Um projeto de lei em tramitação na Câmara Municipal de São Paulo, se aprovado, pode proibir os supermercados da capital paulista de distribuir caixas de papelão para os consumidores. Desde o último dia 3, os moradores de São Paulo deixaram de receber sacolas plásticas nos principais supermercados, por conta de um TAC (Termo de Ajustamento Controle de Conduta) entre a Apas (Associação Paulista de Supermercados), o Ministério Público do Estado de São Paulo e o Procon-SP
O vereador Francisco Chagas (PT), autor do projeto, argumenta que as caixas de papelão apresentam maior quantidade de bactérias, fungos e outros microorganismos se comparadas com sacolas plásticas ou sacolas de pano. Para sustentar seu argumento, ele cita um estudo desenvolvido pelo laboratório Microbiotécnica, a pedido do Plastivida – Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos, que defende o uso das sacolinhas.
Para o infectologista Marcelo Nascimento Buratini, professor da Universidade Federal de São Paulo, minimiza possíveis prejuízos que o uso das caixas de papelão poderia causar para a saúde pública. Ele recomenda apenas que gêneros alimentícios sejam colocados em embalagens e lavados antes destes serem guardados em casa. Ressalta ainda que estes são cuidados básicos de higiene que devem existir independentemente de como as compras são carregadas.
O vereador argumenta ainda que, ao entregar as caixas para os consumidores, os supermercados transferem a responsabilidade da gestão dos resíduos por eles produzidos. Para Estanislau Maria de Freitas Júnior, coordenador de conteúdo do Akatu, instituto que atua na conscientização ambiental, este argumento não se justifica. Ele lembra que a maioria das grandes redes de supermercados recebem materiais recicláveis trazidos pelos clientes. "Na maioria dos casos isso é encaminhado para cooperativas de catadores”. Em função disso, ele não vê por parte dos supermercados o interesse em se “livrar” do compromisso.
"Defendemos que a melhor alternativa para carregar a compra é a sacola retornável, porque cada consumidor sabe o quanto ela está limpa ou não e é fácil de carregá-la”.
A Apas (Associação Paulista de Supermercados) informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que não comenta projetos de lei. A associação informou ainda que os supermercados estão fornecendo caixas de papelão para os clientes, embora o TAC desobrigue-os de oferecer alguma alternativa gratuita aos consumidores.
O Procon-SP também informou que o Código de Defesa do Consumidor não obriga a entrega de nenhuma alternativa sem custo para o consumidor levar suas compras.
O projeto de lei ainda terá um longo caminho na Câmara Municipal. O texto terá de passar por quatro comissões; se aprovado, seguirá para votação no plenário, antes de ser encaminhado à sanção. Uma audiência pública para discutir o tema foi marcada para o dia 14 de maio.
AGORA EU FAÇO UMA PERGUNTA .
PORQUE ESSES VEREADORES , DEPUTADOS ETC , NÃO PROIBEM AS FRALDAS DESCARTAVEIS , OS CIGARROS QUE GERAM BITUCAS,AS ABRICAS DE PNEUS ETC ?
POIS ESSAS EMPRESAS SÃO MONTROS NO MERCADO MUNDIAL E NÃO TEM ESPERTO QUE VAI CONTRA ELAS,POIS SABEM QUE APANHAM LÁ NA FRENTE .
POVO DO BRASIL , VAMOS DEIXAR QUE ESSES POLITICOS DE ARAQUE CONTINUEM ACHANDO QUE SOMOS BURROS , OU FAREMOS ALGO CONTRA ?
EQ. GRITOS
O vereador Francisco Chagas (PT), autor do projeto, argumenta que as caixas de papelão apresentam maior quantidade de bactérias, fungos e outros microorganismos se comparadas com sacolas plásticas ou sacolas de pano. Para sustentar seu argumento, ele cita um estudo desenvolvido pelo laboratório Microbiotécnica, a pedido do Plastivida – Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos, que defende o uso das sacolinhas.
Para o infectologista Marcelo Nascimento Buratini, professor da Universidade Federal de São Paulo, minimiza possíveis prejuízos que o uso das caixas de papelão poderia causar para a saúde pública. Ele recomenda apenas que gêneros alimentícios sejam colocados em embalagens e lavados antes destes serem guardados em casa. Ressalta ainda que estes são cuidados básicos de higiene que devem existir independentemente de como as compras são carregadas.
O vereador argumenta ainda que, ao entregar as caixas para os consumidores, os supermercados transferem a responsabilidade da gestão dos resíduos por eles produzidos. Para Estanislau Maria de Freitas Júnior, coordenador de conteúdo do Akatu, instituto que atua na conscientização ambiental, este argumento não se justifica. Ele lembra que a maioria das grandes redes de supermercados recebem materiais recicláveis trazidos pelos clientes. "Na maioria dos casos isso é encaminhado para cooperativas de catadores”. Em função disso, ele não vê por parte dos supermercados o interesse em se “livrar” do compromisso.
"Defendemos que a melhor alternativa para carregar a compra é a sacola retornável, porque cada consumidor sabe o quanto ela está limpa ou não e é fácil de carregá-la”.
A Apas (Associação Paulista de Supermercados) informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que não comenta projetos de lei. A associação informou ainda que os supermercados estão fornecendo caixas de papelão para os clientes, embora o TAC desobrigue-os de oferecer alguma alternativa gratuita aos consumidores.
O Procon-SP também informou que o Código de Defesa do Consumidor não obriga a entrega de nenhuma alternativa sem custo para o consumidor levar suas compras.
O projeto de lei ainda terá um longo caminho na Câmara Municipal. O texto terá de passar por quatro comissões; se aprovado, seguirá para votação no plenário, antes de ser encaminhado à sanção. Uma audiência pública para discutir o tema foi marcada para o dia 14 de maio.
AGORA EU FAÇO UMA PERGUNTA .
PORQUE ESSES VEREADORES , DEPUTADOS ETC , NÃO PROIBEM AS FRALDAS DESCARTAVEIS , OS CIGARROS QUE GERAM BITUCAS,AS ABRICAS DE PNEUS ETC ?
POIS ESSAS EMPRESAS SÃO MONTROS NO MERCADO MUNDIAL E NÃO TEM ESPERTO QUE VAI CONTRA ELAS,POIS SABEM QUE APANHAM LÁ NA FRENTE .
POVO DO BRASIL , VAMOS DEIXAR QUE ESSES POLITICOS DE ARAQUE CONTINUEM ACHANDO QUE SOMOS BURROS , OU FAREMOS ALGO CONTRA ?
EQ. GRITOS
Polícia encontra corpos e carro de jovens que estavam sumidos
Os corpos dos cinco universitários desaparecidos há uma semana depois de saírem do Espírito Santo com destino à Bahia já foram resgatados dentro do Rio Mucuri, próximo à cidade homônima, e encaminhados ao Instituto Médico Legal de Teixeira de Freitas, ainda na Bahia, na madrugada desta quarta-feira (25). A ação foi concluída por volta das 3h, quando policiais e Bombeiros puxaram o veículo, localizado por volta das 20h, com o auxílio de um guincho.
Segundo a perícia inicial, os corpos são investigados como sendo os dos cinco jovens, restando apenas a constatação da perícia final, que só será realizada após o reconhecimento dos parentes dos universitários que são aguardados no IML, previsto para acontecer o mais breve.
De acordo com a polícia, a confirmação de que o carro era de André Galão, um dos rapazes do grupo, além da presença de três corpos no banco de trás, são fortes indícios de que os corpos são dos jovens. Além disso, o carona foi encontrado nas proximidades do riacho onde o carro estava, próximo a algumas árvores, configurando um total de cinco ocupantes, com características que conferem com as repassadas por familiares sobre os jovens.
O perito Alexson Magalhães informa que, no interior do veículo, foram achados documentos do proprietário e de objetos pessoais que conferem com os descritos por parentes dos jovens. Magalhães fez parte da equipe de quatro peritos da polícia técnica que participaram das buscas e da captura. Segundo ele, as vítimas que estavam dentro do carro utilizavam cinto de segurança no momento em que foram encontradas.
A polícia inicia as investigações com a hipótese de acidente de trânsito por conta das condições do veículo, que teria ocorrido em uma curva, e dos cálculos de distância e frenagem realizados no local.
"Ainda vamos aguardar os resultados dos exames de necropsia, que poderão acusar algum sinal de violência nos corpos e levantar alguma suspeita de crime, mas, a princípio, trabalhamos com a hipótese de acidente, visto que o carro foi encontrado em uma distância muito grande do ponto de frenagem, o que pode configurar um excesso de velocidade, seguido de capotamento", afirma.
Buscas
De acordo o capitão Anilton Almeida, do 13º Batalhão da Polícia Militar (PM) de Teixeira de Freitas, o veículo modelo Punto, placa OBC-9685, foi encontrado submerso no Rio Mucuri. Ele informou que um corpo foi localizado às margens do rio. A polícia do Espírito Santo avisou às famílias. Cerca de 60 homens trabalharam no resgate, com contingentes das polícias da Bahia e do Espírito Santo, Corpo de Bombeiros, IML, além da equipe da Companhia de Ações Especiais da Mata Atlântica (Caema).
Boato
Na manhã de terça-feira (24), a Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP) chegou a informar que um carro com cinco corpos havia sido encontrado na localidade de Juerana, próximo a Posto da Mata, em Nova Viçosa. Mas o superintendente de Polícia do Interior, Danilo Bahiense, sobrevoou o local e não confirmou o fato.
Bahiense afirma que o que motivou as buscas foi "um boato". "Recebemos a informação e fomos ao local para checar. Sobrevoamos a região de helicóptero e o coronel também nos auxiliou, de carro, mas foi boato. Não encontramos nada", disse.
Desaparecimento
Os cinco jovens que seguiam do Norte do Espírito Santo para Prado, na Bahia, na última sexta-feira (20), desapareceram antes de chegar ao destino. Os universitários de São Mateuse Colatina saíram do Espírito Santo às 19h e foram vistos pela última vez em um posto de combustíveis em Pedro Canário.
Segundo a perícia inicial, os corpos são investigados como sendo os dos cinco jovens, restando apenas a constatação da perícia final, que só será realizada após o reconhecimento dos parentes dos universitários que são aguardados no IML, previsto para acontecer o mais breve.
De acordo com a polícia, a confirmação de que o carro era de André Galão, um dos rapazes do grupo, além da presença de três corpos no banco de trás, são fortes indícios de que os corpos são dos jovens. Além disso, o carona foi encontrado nas proximidades do riacho onde o carro estava, próximo a algumas árvores, configurando um total de cinco ocupantes, com características que conferem com as repassadas por familiares sobre os jovens.
O perito Alexson Magalhães informa que, no interior do veículo, foram achados documentos do proprietário e de objetos pessoais que conferem com os descritos por parentes dos jovens. Magalhães fez parte da equipe de quatro peritos da polícia técnica que participaram das buscas e da captura. Segundo ele, as vítimas que estavam dentro do carro utilizavam cinto de segurança no momento em que foram encontradas.
A polícia inicia as investigações com a hipótese de acidente de trânsito por conta das condições do veículo, que teria ocorrido em uma curva, e dos cálculos de distância e frenagem realizados no local.
"Ainda vamos aguardar os resultados dos exames de necropsia, que poderão acusar algum sinal de violência nos corpos e levantar alguma suspeita de crime, mas, a princípio, trabalhamos com a hipótese de acidente, visto que o carro foi encontrado em uma distância muito grande do ponto de frenagem, o que pode configurar um excesso de velocidade, seguido de capotamento", afirma.
Buscas
De acordo o capitão Anilton Almeida, do 13º Batalhão da Polícia Militar (PM) de Teixeira de Freitas, o veículo modelo Punto, placa OBC-9685, foi encontrado submerso no Rio Mucuri. Ele informou que um corpo foi localizado às margens do rio. A polícia do Espírito Santo avisou às famílias. Cerca de 60 homens trabalharam no resgate, com contingentes das polícias da Bahia e do Espírito Santo, Corpo de Bombeiros, IML, além da equipe da Companhia de Ações Especiais da Mata Atlântica (Caema).
Boato
Na manhã de terça-feira (24), a Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP) chegou a informar que um carro com cinco corpos havia sido encontrado na localidade de Juerana, próximo a Posto da Mata, em Nova Viçosa. Mas o superintendente de Polícia do Interior, Danilo Bahiense, sobrevoou o local e não confirmou o fato.
Bahiense afirma que o que motivou as buscas foi "um boato". "Recebemos a informação e fomos ao local para checar. Sobrevoamos a região de helicóptero e o coronel também nos auxiliou, de carro, mas foi boato. Não encontramos nada", disse.
Desaparecimento
Os cinco jovens que seguiam do Norte do Espírito Santo para Prado, na Bahia, na última sexta-feira (20), desapareceram antes de chegar ao destino. Os universitários de São Mateuse Colatina saíram do Espírito Santo às 19h e foram vistos pela última vez em um posto de combustíveis em Pedro Canário.
Hernandes Dias Lopes e Adhemar de Campos são convidados do café do CPESP
No dia 3 de maio, quinta-feira, acontece mais um café da manhã do CPESP - Conselho de Pastores e Ministros Evangélicos do Estado de São Paulo.
O evento será no Espaço São Luís, às 8h30. O café será na abertura da FLIC - Feira Literária Internacional Cristã.
O Rev. Hernandes Dias Lopes é o convidado que celebrará a unidade e o ministro de louvor é Adhemar de Campos.
"Querido líder cristão, você é nosso convidado para a manhã profética que Deus reservou a nós. Traga seus discípulos, amigos e obreiros para esta grande festa do povo de Deus". (CPESP)
A entrada é franca.
com informações da CPESP
O evento será no Espaço São Luís, às 8h30. O café será na abertura da FLIC - Feira Literária Internacional Cristã.
O Rev. Hernandes Dias Lopes é o convidado que celebrará a unidade e o ministro de louvor é Adhemar de Campos.
"Querido líder cristão, você é nosso convidado para a manhã profética que Deus reservou a nós. Traga seus discípulos, amigos e obreiros para esta grande festa do povo de Deus". (CPESP)
A entrada é franca.
com informações da CPESP
SEM MACULA E NEM RULGA . SERÁ ?
Afigura do casamento é usada freqüentemente nas Escrituras para representar a relação entre Deus e seu povo. No Velho Testamento, Deus é o marido e o povo de Israel, a mulher. No Novo Testamento, Cristo é o noivo e a igreja, a noiva. Ao compreender a riqueza desse símbolo, daremos mais importância à obediência no dia-a-dia.
A linguagem figurada de Ezequiel descreve o casamento de Israel com Deus:
Passando eu por junto de ti, vi-te, e eis que o teu tempo era tempo de amores; estendi sobre ti as abas do meu manto e cobri a tua nudez; dei-te juramento e entrei em aliança contigo, diz o Senhor Deus; e passaste a ser minha. Então, te lavei com água, e te enxuguei do teu sangue, e te ungi com óleo. Também te vesti de roupas bordadas, e te calcei com couro da melhor qualidade, e te cingi de linho fino, e te cobri de seda. Também te adornei com enfeites e te pus braceletes nas mãos e colar à roda do teu pescoço. Coloquei-te um pendente no nariz, arrecadas nas orelhas e linda coroa na cabeça. Assim, foste ornada de ouro e prata; o teu vestido era de linho fino, de seda e de bordados; nutriste-te de flor de farinha, de mel e azeite; eras formosa em extremo e chegaste a ser rainha. Correu a tua fama entre as nações, por causa da tua formosura, pois era perfeita, por causa da minha glória que eu pusera em ti, diz o Senhor Deus. (Ezequiel 16:8-14)
O mesmo simbolismo aparece em várias passagens no Novo Testamento, incluindo na carta de Paulo aos efésios:
Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela, para que a santificasse, tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela palavra, para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito....Grande é este mistério, mas eu me refiro a Cristo e à igreja. (Efésios 5:25-27,32)
Costumes de Casamento na Época da Bíblia
Antes de examinar alguns outros trechos bíblicos, observemos algumas informações históricas sobre costumes de casamento nos tempos bíblicos. O processo do casamento envolvia várias etapas, incluindo:
Consideremos essas etapas em relação ao simbolismo bíblico.
O Casamento de Cristo e a Igreja
Podemos relacionar a linguagem bíblica com as fases do casamento citadas acima. Jesus veio ao mundo e fez grandes promessas ao povo. Nós, também, prometemos ser fiéis a ele quando nos convertemos ao Senhor. Dessa forma, tanto Cristo como o povo dele assumem o compromisso do desposório.
Da mesma forma que o noivo dava coisas de valor à noiva e à família dela, Jesus pagou um valor altíssimo para casar-se com a igreja. Ele comprou a igreja com o seu próprio sangue (Atos 20:28). “Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela” (Efésios 5:25).
A nossa situação atual bem se descreve como um intervalo de espera. Mesmo se já tenhamos entrado em comunhão com o Senhor, ainda não fomos levados à habitação eterna na presença dele. Por esse motivo, diversos trechos no Novo Testamento enfatizam a necessidade de nos preparar para a vinda do noivo. Jesus quer voltar e encontrar a sua noiva “gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito” (Efésios 5:27). Ele se sacrificou para santificar e purificar a igreja (Efésios 5:26), e quer que os seus discípulos se mantenham santificados (João 17:17,19). Se ele nos achar infiéis, não nos levará às bodas, nem ao lar eterno com ele.
Ainda esperamos a chegada do noivo para nos levar ao banquete nupcial. João, um dos apóstolos de Jesus, confortou os cristãos primitivos em um período de perseguição com a esperança de participarem do casamento do Cordeiro:
Alegremo-nos, exultemos e demos-lhe a glória, porque são chegadas as bodas do Cordeiro, cuja esposa a si mesma já se ataviou, pois lhe foi dado vestir-se de linho finíssimo, resplandecente e puro. Porque o linho finíssimo são os atos de justiça dos santos. Então, me falou o anjo: Escreve: Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro. (Apocalipse 19:7-9)
Ele falou da noiva preparada e da esperança de morar eternamente com Deus, o perfeito marido:
Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus, ataviada como noiva adornada para o seu esposo. Então, ouvi grande voz vinda do trono, dizendo: Eis o tabernáculo de Deus com os homens. Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus, e Deus mesmo estará com eles. (Apocalipse 21:2-3)
Como a noiva esperando a chegada do noivo, a igreja hoje aguarda a vinda de Jesus. Ele levará os fiéis às bodas, e depois habitará com sua esposa para sempre.
A Noiva Adornada para o Seu Esposo
Todo o simbolismo do casamento do Cordeiro com a igreja apresenta um belo conto romântico, mas há muito mais nessa história. As Escrituras servem para nos habilitar “para toda boa obra” (2 Timóteo 3:16-17). Toda essa história de uma noiva esperando a chegada do noivo serve, também, para nos instruir. A ênfase de textos como Ezequiel 16 e Efésios 5 está no adorno da noiva. Consideremos algumas mensagens importantes:
“Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro....São estas as verdadeiras palavras de Deus” (Apocalipse 19:9).
VIA GRITOS DE ALERTA .
DENNIS ALAN
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Reinaldo Azevedo comenta novamente sobre a lei da homofobia
Reinaldo Azevedo, colunista de um dos blog mais acessados do país, publicou movamente em seu espaço no site da revista Veja um artigo onde comenta a falsa denúncia de homofobia exibida pelo “Fantástico” no último domingo.
Segundo o jornalista a reportagem demonstra por que a tal lei anti-homofobia não pode ser aprovada. No artigo Azevedo volta a citar os pastores evangélicos. Confira o texto na íntegra:
O “Fantástico” levou ontem ao ar uma reportagem preconceituosa. Sim, é o “preconceito a favor”. A questão é saber se o “preconceito a favor de uma causa” provoca ou não danos a terceiros. A dúvida é meramente retórica porque a resposta é óbvia. O vídeo com a reportagem está aqui. Eu a reproduzo abaixo. Leiam com atenção. Volto em seguida.
Dois domingos atrás, o Fantástico foi a Santos conhecer um curso que se destina a formar drag queens. Durante a gravação, um aluno se destacou e, quando voltou ao trabalho, o aprendiz de drag teve uma surpresa. E não foi nada agradável. Foi Ailton aparecer no Fantástico na semana passada. “Sou psicólogo, administrador, professor da área de logística e quase drag.”, disse ele na reportagem. No dia seguinte, tudo mudou. “Um dos meus chefes simplesmente chegou para mim e disse que não era condizente com ele, que aquilo não era bom para empresa, não era bom para a imagem”, conta o professor.
A reportagem era sobre um curso de drag queen, e Ailton era um dos alunos. Ele andou de salto alto, dançou, cantou. Ele era professor de logística em uma escola, no centro de São Vicente, litoral de São Paulo. Ficou dois anos e meio no emprego. Na segunda-feira depois da reportagem, recebeu o aviso do chefe, antes mesmo de chegar ao trabalho. “Ele falou abertamente: ‘você está demitido’”, diz conta. A carta de demissão diz que Ailton foi despedido “sem justa causa”, mas ele acha que o motivo está claro. “Sofri um ato homofóbico”, desabafa.
Por isso, o professor registrou um boletim de ocorrência por “injúria”. Contou à polícia que o patrão disse que ele era uma “mancha para sua empresa”. Ailton ficou apenas com o segundo emprego, em uma entidade que oferece cursos profissionalizantes de graça. O professor é homossexual assumido e alega que o agora ex-chefe sabia disso. “Eu não imaginava que fosse gerar essa polêmica toda”, se emociona Ailton.
Procuramos o dono da empresa. Ele conversou com nossa equipe, mas não quis gravar entrevista. Em uma nota, o advogado da escola contesta a versão de Ailton. Afirma que a empresa está “indignada com as inverdades mencionadas e que tomará medidas judiciais para proteger sua honra”. O ex-patrão de Ailton negou qualquer tipo de preconceito, disse que já vinha pensando em demitir o ex-funcionário, porque o rendimento dele estava caindo e que Ailton também estava faltando. Ele achou melhor fazer o desligamento, depois que Ailton não apareceu na escola durante dois dias, porque estava participando do curso de drag queen.
Repórter: Você faltava?
Ailton: O único dia que eu faltei, foi exatamente no Sábado de Aleluia. Na quinta-feira, eu havia deixado uma atividade.
Para a presidente da Comissão Nacional de Diversidade Sexual da Ordem dos Advogados do Brasil, demitir por causa de duas faltas é exagero. “Não houve nenhuma advertência e simplesmente a demissão? Dois dias de falta não ensejam a demissão desta forma como foi feito. Acho que isso fica evidenciado, que foi uma demissão causada por homofobia.”, afirma Maria Berenice Dias. Chateados, os colegas do curso de drag queen mandaram recados para o ex-patrão de Ailton.
“Agora você deveria conversar com o Ailton e trazer ele de volta. Faz isso que eu to te pedindo. Chama ele de volta que eu acho que vai ser melhor pra todo mundo.”
“Eu aproveitaria o marketing que o Ailton teve, colocaria ele montado de drag na frente da loja. Eu garanto que ia ter muito mais público. Pensa nisso. Contrata ele agora como drag!”, sugere Zé Carlos Gomes, coordenador do curso .
Segundo a representante da OAB, Ailton pode pedir indenização por danos morais. Mas ele não se decidiu. “Eu não sei te dizer até que ponto a indenização é interessante. Eu só sei de uma coisa: preconceito não pode existir.”
Voltei
Se a tal lei tivesse sido aprovada, a chance de o ex-patrão de Ailton ir para a cadeia seria enorme. Dispensa “por homofobia” rende pena de 2 a 5 anos de reclusão. Caso o empregador seja acusado de não contratar alguém pela mesma a razão, a coisa é ainda pior: pena de três a cinco anos. No caso em questão, a lei nem existe, mas a sentença já está dada: pela reportagem do Fantástico — não há como negar — e pela representante da OAB, todos convertidos em juízes.
Aílton não tem dúvida de que foi vítima de homofobia, claro!, embora, vejam que fantástico (!), ele seja homossexual assumido e seu patrão soubesse disso. Assim, devemos entender que seu patrão “homofóbico” contratou um homossexual assumido. Entenderam???
Muito bem! Aílton diz que faltou ao emprego num dia e deixou de “cumprir uma atividade em outro”… Mas, se ele é gay e aparece na televisão se comportando como uma drag queen, é claro que só isso pode ter decidido a sua demissão. Temos, então, que um gay não poderá mais ser dispensado por incompetência, negligência, sei lá o quê. Será sempre homofobia. Fosse ele hétero e tivesse aparecido na TV como aluno de um curso para machões, aí não haveria como alegar preconceito.
Reitero: a lei nem foi aprovada, e já há gente sendo demonizada na televisão. Ademais, pergunto: uma escola — estou falando de “escola”, não de uma empresa da área de entretenimento — tem o direito de não querer uma drag queem como professora caso considere que isso a prejudica na disputa pelo mercado? Uma pré-escola pode decidir não contratar a Tia Swellen Wonderful — que, na verdade, é o Tio João Evangelista de Souza —porque isso deixaria as crianças um pouco confusas? Segundo a lei que querme aprovar, não! Cadeia!
Essa é a mesma lei que poderia mandar para a cadeia um padre ou pastor que coibisse a expressão da “homoafetividade” dentro de uma igreja. Atenção! Se um líder religioso desse um pito num casal hétero que estivesse trocando um beijo de língua dentro do templo, a lei o protegeria. Afinal, nos seus domínios, cabe-lhe impor o padrão moral de sua crença. Caso fizesse o mesmo com parceiros gays, poderia ficar cinco anos trancafiado. E olhem que nem seria preciso dizer palavras duras: caso os parceiros gays se sentissem psicologicamente constrangidos — uma coisa, assim, subjetiva… —, já haveria motivos para a acusação de homofobia. O texto trata até do “constrangimento filosófico”, seja lá o que isso signifique.
O que quer essa gente? Que os empregadores comecem a ficar com receio de contratar gays, já que podem estar se expondo a uma futura acusação de homofobia?
Por Reinaldo Azevedo
Segundo o jornalista a reportagem demonstra por que a tal lei anti-homofobia não pode ser aprovada. No artigo Azevedo volta a citar os pastores evangélicos. Confira o texto na íntegra:
O “Fantástico” levou ontem ao ar uma reportagem preconceituosa. Sim, é o “preconceito a favor”. A questão é saber se o “preconceito a favor de uma causa” provoca ou não danos a terceiros. A dúvida é meramente retórica porque a resposta é óbvia. O vídeo com a reportagem está aqui. Eu a reproduzo abaixo. Leiam com atenção. Volto em seguida.
Dois domingos atrás, o Fantástico foi a Santos conhecer um curso que se destina a formar drag queens. Durante a gravação, um aluno se destacou e, quando voltou ao trabalho, o aprendiz de drag teve uma surpresa. E não foi nada agradável. Foi Ailton aparecer no Fantástico na semana passada. “Sou psicólogo, administrador, professor da área de logística e quase drag.”, disse ele na reportagem. No dia seguinte, tudo mudou. “Um dos meus chefes simplesmente chegou para mim e disse que não era condizente com ele, que aquilo não era bom para empresa, não era bom para a imagem”, conta o professor.
A reportagem era sobre um curso de drag queen, e Ailton era um dos alunos. Ele andou de salto alto, dançou, cantou. Ele era professor de logística em uma escola, no centro de São Vicente, litoral de São Paulo. Ficou dois anos e meio no emprego. Na segunda-feira depois da reportagem, recebeu o aviso do chefe, antes mesmo de chegar ao trabalho. “Ele falou abertamente: ‘você está demitido’”, diz conta. A carta de demissão diz que Ailton foi despedido “sem justa causa”, mas ele acha que o motivo está claro. “Sofri um ato homofóbico”, desabafa.
Por isso, o professor registrou um boletim de ocorrência por “injúria”. Contou à polícia que o patrão disse que ele era uma “mancha para sua empresa”. Ailton ficou apenas com o segundo emprego, em uma entidade que oferece cursos profissionalizantes de graça. O professor é homossexual assumido e alega que o agora ex-chefe sabia disso. “Eu não imaginava que fosse gerar essa polêmica toda”, se emociona Ailton.
Procuramos o dono da empresa. Ele conversou com nossa equipe, mas não quis gravar entrevista. Em uma nota, o advogado da escola contesta a versão de Ailton. Afirma que a empresa está “indignada com as inverdades mencionadas e que tomará medidas judiciais para proteger sua honra”. O ex-patrão de Ailton negou qualquer tipo de preconceito, disse que já vinha pensando em demitir o ex-funcionário, porque o rendimento dele estava caindo e que Ailton também estava faltando. Ele achou melhor fazer o desligamento, depois que Ailton não apareceu na escola durante dois dias, porque estava participando do curso de drag queen.
Repórter: Você faltava?
Ailton: O único dia que eu faltei, foi exatamente no Sábado de Aleluia. Na quinta-feira, eu havia deixado uma atividade.
Para a presidente da Comissão Nacional de Diversidade Sexual da Ordem dos Advogados do Brasil, demitir por causa de duas faltas é exagero. “Não houve nenhuma advertência e simplesmente a demissão? Dois dias de falta não ensejam a demissão desta forma como foi feito. Acho que isso fica evidenciado, que foi uma demissão causada por homofobia.”, afirma Maria Berenice Dias. Chateados, os colegas do curso de drag queen mandaram recados para o ex-patrão de Ailton.
“Agora você deveria conversar com o Ailton e trazer ele de volta. Faz isso que eu to te pedindo. Chama ele de volta que eu acho que vai ser melhor pra todo mundo.”
“Eu aproveitaria o marketing que o Ailton teve, colocaria ele montado de drag na frente da loja. Eu garanto que ia ter muito mais público. Pensa nisso. Contrata ele agora como drag!”, sugere Zé Carlos Gomes, coordenador do curso .
Segundo a representante da OAB, Ailton pode pedir indenização por danos morais. Mas ele não se decidiu. “Eu não sei te dizer até que ponto a indenização é interessante. Eu só sei de uma coisa: preconceito não pode existir.”
Voltei
Se a tal lei tivesse sido aprovada, a chance de o ex-patrão de Ailton ir para a cadeia seria enorme. Dispensa “por homofobia” rende pena de 2 a 5 anos de reclusão. Caso o empregador seja acusado de não contratar alguém pela mesma a razão, a coisa é ainda pior: pena de três a cinco anos. No caso em questão, a lei nem existe, mas a sentença já está dada: pela reportagem do Fantástico — não há como negar — e pela representante da OAB, todos convertidos em juízes.
Aílton não tem dúvida de que foi vítima de homofobia, claro!, embora, vejam que fantástico (!), ele seja homossexual assumido e seu patrão soubesse disso. Assim, devemos entender que seu patrão “homofóbico” contratou um homossexual assumido. Entenderam???
Muito bem! Aílton diz que faltou ao emprego num dia e deixou de “cumprir uma atividade em outro”… Mas, se ele é gay e aparece na televisão se comportando como uma drag queen, é claro que só isso pode ter decidido a sua demissão. Temos, então, que um gay não poderá mais ser dispensado por incompetência, negligência, sei lá o quê. Será sempre homofobia. Fosse ele hétero e tivesse aparecido na TV como aluno de um curso para machões, aí não haveria como alegar preconceito.
Reitero: a lei nem foi aprovada, e já há gente sendo demonizada na televisão. Ademais, pergunto: uma escola — estou falando de “escola”, não de uma empresa da área de entretenimento — tem o direito de não querer uma drag queem como professora caso considere que isso a prejudica na disputa pelo mercado? Uma pré-escola pode decidir não contratar a Tia Swellen Wonderful — que, na verdade, é o Tio João Evangelista de Souza —porque isso deixaria as crianças um pouco confusas? Segundo a lei que querme aprovar, não! Cadeia!
Essa é a mesma lei que poderia mandar para a cadeia um padre ou pastor que coibisse a expressão da “homoafetividade” dentro de uma igreja. Atenção! Se um líder religioso desse um pito num casal hétero que estivesse trocando um beijo de língua dentro do templo, a lei o protegeria. Afinal, nos seus domínios, cabe-lhe impor o padrão moral de sua crença. Caso fizesse o mesmo com parceiros gays, poderia ficar cinco anos trancafiado. E olhem que nem seria preciso dizer palavras duras: caso os parceiros gays se sentissem psicologicamente constrangidos — uma coisa, assim, subjetiva… —, já haveria motivos para a acusação de homofobia. O texto trata até do “constrangimento filosófico”, seja lá o que isso signifique.
O que quer essa gente? Que os empregadores comecem a ficar com receio de contratar gays, já que podem estar se expondo a uma futura acusação de homofobia?
Por Reinaldo Azevedo
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