quarta-feira, 17 de outubro de 2012


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A lei iraquiana afirma que, cada criança nascida no país, mesmo em uma família cristã, sob contexto muçulmano, deve ser registrada como muçulmana. Os pais de Jeener nasceram em um lar de seguidores de Maomé, por isso, em seus documentos de identificação consta o islamismo como sendo a religião de ambos. Mudar este registro, de muçulmano para cristão, é praticamente impossível no país. Por isso, os filhos do casal só podem ser registrados como muçulmanos.
Majeed, pastor da Igreja curda de Erbil, converteu-se ao cristianismo há mais de doze anos, mas, em sua identidade, ele ainda é muçulmano. Esse fator o limita em suas atividades religiosas e torna mais difícil a sua passagem pelas aldeias de maioria cristã ao redor da cidade. No entanto, para os seus filhos, as consequências são maiores, pois os pais de Jeener não querem registrá-los como muçulmanos, mas como cristãos.

"O registro de uma criança no Iraque é fundamental, pois caso contrário, ela não terá direito a tratamento médico e educação. Normalmente, cristãos registram seus filhos para que eles não sejam excluídos desses dois fatores essenciais. Para isso, porém, os pequenos precisam ser identificados como muçulmanos", explica Majeed.
Primeiro teste"Nós entendemos esta lei como uma grande injustiça. Eu sou pastor, pensei que deveria dar o exemplo", disse Majeed. Ele e sua esposa optaram por não registrar seus filhos como muçulmanos. Eles decidiram que o caso de seus filhos serviria como um teste para todos os outros cristãos iraquianos que, no passado, eram muçulmanos.
Assim, quando Jeener nasceu, há cinco anos, o casal encaminhou-se ao ato de coragem de registrá-lo como cristão. Mas isso era impossível. Os funcionários alegaram que só registrariam o bebê como muçulmano. Majeed e Shilaan fizeram tudo o que era possível para que seu filho fosse identificado como cristão; eles acreditavam que o sucesso de seu caso podia abrir as portas para outras crianças nascidas em famílias cristãs.
Por duas vezes, eles foram à Justiça pedir ao juiz para que o cristianismo fosse considerado uma opção. Mas o magistrado respondeu negativamente, referindo-se à regra oficial que indica que a mudança de religião muçulmana para cristã é proibida. Ele advertiu-os a não retornem ao tribunal por este motivo. Mas o casal cristão prosseguiu em sua reinvidicação.
"Nós até fomos ao parlamento, mas também lá nosso pedido foi negado", contou o pastor, observando como seu filho mais novo tem o equilíbrio das pernas bastante instável, segurando uma cadeira com as mãos.
O casal agora está focado em suas duas últimas opções. A primeira é apelar por intermédio do ex-presidente os EUA Jimmy Carter. Majeed espera que ele venha visitar o Iraque. A outra possibilidade é um pedido oficial à Corte Internacional de Justiça.
Por hora, Majeed e Shilaan conseguiram arranjar um lugar para Jeener em um jardim de infância. "Ninguém permite crianças não registadas nas classes. Nós já sabemos que a escola primária não poderá aceitá-lo quando ele completar sete anos", explica o pai. As crianças no norte do Iraque iniciam a escola primária nessa idade.
De volta à igreja, Jeener salta de uma das cadeiras do templo, sem saber do que seu pai está falando no púlpito. O Superman desenhado em sua camiseta segue seus passos, enquanto ele atravessa o edifício da congregação. Mesmo sem entender ainda, ele já é uma vítima de discriminação, simplesmente por causa da fé de sua família em Cristo.
FontePortas Abertas Internacional
TraduçãoAna Luíza Vastag

Apesar de ataque, Igreja de Nairóbi permanece firme


Ao falar com a Portas Abertas logo após o funeral de John Ian Maina, de 9 anos de idade, Sally Gatei, professor da Escola Dominical em Nairóbi, se mostrou bastante reflexivo. "Eu disse à equipe que não precisava de auxílio e aconselhamento, mas eu não consegui retornar ao prédio da igreja por alguns dias, desde que tudo aconteceu. Quando eu finalmente voltei, meu coração bateu bastante acelerado. Diante de uma situação dessas, você pensa: ‘Eu estou bem, sou forte’, mas, na verdade, preciso da ajuda de um conselheiro agora."

Gatei estava na sala com as crianças quando uma granada explodiu por volta das 10h30 da manhã, em 30 de setembro, na Igreja Anglicana de São Policarpo, no Quênia. O ataque matou um menino e feriu outros oito. O próprio filho de Sally esteve lá também, mas deixou o local apenas três minutos antes da explosão.

John Maina havia comemorado seu aniversário no dia anterior ao ataque. Seus pais, Jane and Patrick Maina relembram que ele pediu dois bolos em comemoração; um deles para compartilhar com os amigos depois do culto, no domingo. “Isso nunca aconteceu. Meu filho me deixou no templo da igreja, depois virou à esquerda, em direção à Escola Dominical", lamentou Patrick.

Os líderes da Igreja foram rápidos em apelar pela não-retaliação. "Esta é uma provocação cruel, mas apelo aos cristãos para não alimentarem a violência com mais violência, seja em palavra ou ação, porque somos chamados a vencer o mal com o bem", disse o líder cristão Wabukala, da Igreja Anglicana do Quênia. Ele e outro líder religioso Joel Waweru oraram com as crianças internadas na enfermaria infantil.
FontePortas Abertas Internacional
TraduçãoAna Luíza Vastag

Página Inicial » #Novidades17/10/2012 - 16:38 Thalles Roberto e Jotta A cantam juntos no Programa Raul Gil


Thalles Roberto e Jotta A cantam juntos no Programa Raul GilThalles Roberto e Jotta A cantam juntos no Programa Raul Gil
No último sábado (13) os cantores Thalles Roberto e Jotta Ase apresentaram juntos no Programa Raul Gil fazendo um dueto na música “Deus da minha vida” cantada por Thalles.
O cantor mineiro estava participando do quadro “Jovens Talentos Kids”, quadro que tem o cantor Jotta A como um dos jurados. O vídeo com este dueto foi postado na internet e em poucos dias foi visto mais de 80 mil vezes.
Jotta A é contratado na Central Gospel Music, mas teve sua carreira projetada no Programa do Raul, ele foi um dos calouros deste quadro e o grande vencedor da edição de 2011.
Já Thalles Roberto é um dos principais nomes da música gospel nacional que tem feito um sucesso absurdo desde que lançou seus CDs solos, o último “Uma História Escrita pelo Dedo de Deus” já recebeu Disco de Ouro pela venda de mais de 50 mil cópias.
Veja o vídeo:

Cerca de um quarto dos evangélicos não casaram nem no civil nem no religioso


Cerca de um quarto dos evangélicos não casaram nem no civil nem no religiosoCerca de um quarto dos evangélicos não casaram nem no civil nem no religioso
As mudanças no perfil da família brasileira percebida nas últimas décadas se confirmam com a divulgação dos estudos de dados do Censo 2010 do IBGE. Percebe-se que na última década houve grande aumento na proporção de casais que vivem em união consensual. Por outro lado, o percentual dos casados formalmente apresentou uma significativa queda. Embora as igrejas reprovem esse tipo de união conjugal, os casamentos informais são crescentes inclusive entre os religiosos.
Segundo o IBGE, a proporção de pessoas que vivem em união consensual no Brasil é de 36,4%, enquanto em 2000 era de 28,6%. A percentagem de casados no civil e no religioso caiu de 49,4% para 42,9% na última década.
Não houve mudança significativa entre o número de pessoas que fizeram apenas o casamento civil, passando de 17,5% em 2000 para 17,2% em 2010. Enquanto isso, os casados apenas no religioso diminuíram de 4,4% em 2000 para 3,4% no último Censo.
Entre os católicos que moram juntos, 37,5% declararam viver em união consensual. Em comparação, 44,7% fizeram cerimônias civil e religiosa.
Nota-se um aumento significativo em relação a 2000, quando 28,7% dos católicos tinham uniões informais e 51,8% eram casados tanto no civil quanto no religioso. Já entre os evangélicos casados, 26,5% vivem em união consensual.
Das pessoas que declararam ser “sem religião”, 60% vivem em união consensual e apenas 18,4% são casados no civil e no religioso. Nota-se, ainda, que a união consensual é mais frequente entre os mais jovens e de renda mais baixa.
A proporção de divorciados no Brasil quase dobrou em dez anos. Em 2000, 1,7% da população brasileira era divorciada, número que chegou a 3,1% em 2010. Na contramão, os casados caíram de 37% para 34,8%.
Segundo os técnicos do IBGE, os dados indicam uma mudança no perfil da família brasileira. O padrão “casal com filhos” ainda é o mais comum, mas ocorre em menos da metade das famílias em 2010: 49,4%. Em 2000, casais com filhos totalizavam 56,4% das famílias. Nota-se um crescimento dos casais sem filhos, de 13% para 17,7%. O terceiro arranjo familiar mais frequente é de mulheres sozinhas com filhos, que cresceram de 11,6% para 12,2% nos últimos anos.
O Censo 2010 encontrou 60 mil casais homossexuais que vivem juntos. Desse total, 53,8% eram de mulheres. Entre as pessoas que declararam ter cônjuges do mesmo sexo, 47,4% são católicos e 20,4% “sem religião”. A grande maioria desses casais (52,6%) vive no Sudeste. Para o IBGE, as cidades com mais casais gays são São Paulo (7.532), Rio de Janeiro (5.612), Salvador (1.595) e Fortaleza (1.559). As informações são do Yahoo.

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Valdemiro Santiago é personagem de reality sobre milagres


Valdemiro Santiago é personagem de reality sobre milagresValdemiro Santiago é personagem de reality sobre milagres
A emissora The History Channel acompanhou o apóstolo Valdemiro Santiago por três meses para abordar o tema de curas espirituais no novo programa, “Desvendando Milagres”, um reality que vai mostrar também outras grandes concentrações de fé na América Latina.
O fundador da Igreja Mundial do Poder de Deus foi escolhido por conseguir mobilizar uma multidão de fiéis todos os dias. “Ele mobiliza milhares de pessoas de um dia para o outro. É incrível”, disse o produtor do programa Ignacio Oruezabala.
O programa vai mostrar em diversos pontos de vista o que acontece por trás da fé e dos milagres. “Não vamos criar revolta, mas talvez uma certa polêmica. O público vai perceber que abordamos os assuntos com total seriedade. Nosso papel é apresentar pontos de vista sobre milagres, para que cada espectador tire sua própria conclusão”, explica o produtor argentino.
Além de Santiago, o programa que terá oito episódios, também acompanhou o professor Hirota que é guru espiritual e curandeiro que mora em Atibaia (SP), o médium João de Deus de Abadiânia (GO) e ainda filmou a concentração de fiéis da basílica de Nossa Senhora Aparecida (SP) e a Igreja do Cristo Monserrante, que fica na Colômbia.
“Podemos utilizar a fé como ferramenta de cura. A fé representa esperança. O sistema imunológico de um doente responde melhor quando ele crê numa força maior”, disse a psicoterapeuta Francesca Carregnato, que participa do programa.
A produção do programa também esteve no México, um país onde mais de 90% da população se declara católica. Ali eles buscaram por casos emblemáticos que envolvem a religião, o mais chamativo é sobre um homem que afirmar curar as pessoas com as chagas que possui em suas mãos. As informações são do jornal O Dia.

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Jovem indiana é esfaqueada por se converter ao cristianismo


De acordo com o site do Portas Abertas um garota indiana de 21 anos está internada se recuperando de um ataque motivado por sua conversão ao cristianismo. Sukurmuni Kumari Bhri foi esfaqueada por seu tio-avô no final do mês de setembro no estado indiano de Jharkhand.
As informações chegaram ao Brasil através de um pastor local que informou que agora a jovem está fora de perigo, mas que as facadas foram profundas e que nos primeiros dias ela corria risco de morte.
Sukurmuni consegue se lembrar que no dia 21 de setembro ela estava orando com seus irmãos mais novos quando Sama Bhri se aproximou, ele estava bêbado e passou a atacá-la no pescoço.
“Abrindo meus olhos, eu vi o irmão do meu avô, muito bêbado, se aproximando de mim com uma faca. E, antes que eu pudesse compreender, ele se preparou para acertar o meu pescoço!”, lembra.
A garota foi socorrida no hospital mais próximo para ser atendida e tratada. Ao Portas Abertas Sukurmuni disse que o motivo do ataque foi religioso, já que ela foi a primeira da família a se converter e logo outros membros da família tomaram a mesma decisão.
Entre os familiares convertidos está o filho do acusado, que foi preso e será julgado pela justiça local. O delegado que cuida do caso, Ashok Kumar, disse que a faca usada no crime é uma arma muito forte, usada por sapateiros para cortar couro. “Se Sukurmuni não tivesse se defendido, parando a mão de Sama, a faca teria cortado seu pescoço no primeiro golpe”, disse Kumar.
Conversão
Sukurmuni se converteu há dois anos, ela sofria de uma doença sem cura e foi obrigada a largar os estudos devido aos problemas de saúde. Nessa época ela recebeu apoio da Missionary Prayer Band e através de uma oração foi curada.
Desde então ela, suas irmãs e sua mãe se converteram e têm testemunhado a nova fé para outros membros da família. O pai da jovem e uma irmã mais velha que é casada não são cristãos, mas não se opõem à nova fé da família.

O BEZERRO DE OURO

Moisés passou quarenta dias no monte (capítulo 24:18), na presença do SENHOR, para receber a primeira parte da lei: os estatutos sobre o relacionamento civil, e instruções sobre as três festas anuais e sobre a conquista de Canaã.
Enquanto ele estava ali, o povo se sentiu abandonado pelo seu grande líder. Eles tinham presenciado as grandes coisas que o SENHOR invisível havia feito por eles, mas agora seu representante Moisés, seu profeta, havia desaparecido montanha acima e eles queriam ter outro objeto visível, formado ao seu gosto, que representasse o seu Deus, a quem pudessem render culto.
Talvez nos choque essa incompreensão do povo, mas é típico do mundo ainda hoje, mesmo o que se chama "cristão": não satisfeitos com o Deus invisível, que se tem revelado poderosamente através dos tempos através do seu povo, do seu Filho, e do seu Espírito, eles querem um objeto visível e palpável, um símbolo, uma imagem, ou um ícone, para receber sua homenagem e adoração como representante de Deus.
Arão, irmão e porta-voz de Moisés no Egito, havia acompanhado Moisés por parte do caminho pela montanha, junto com seus filhos e setenta dos anciãos de Israel, contemplando de longe a manifestação da glória do SENHOR (capítulo 19:24, 24:9-11), depois regressou para o meio do povo, aguardando a volta de Moisés. Ele foi procurado pelo povo, quando o final dos quarenta dias se aproximava, e instado a fazer deuses para eles. Movido por medo do povo, ignorância, ou fraqueza de caráter, assumiu uma "atitude liberal" e acabou cedendo.
Tendo obtido as argolas de ouro das orelhas das mulheres e dos jovens (talvez dados a eles pelos egípcios, eram usados como amuletos ou talismãs - Gênesis 35:4), Arão fez com seu ouro um bezerro, ou novilho. Esse era um animal sagrado no Egito, onde cultuavam o "deus" Apis, um touro. Também os cananeus representavam Baal (Senhor), ou Moloque, como um touro, símbolo para eles de força e fertilidade, em cujo culto eles praticavam atos de imoralidade sexual. Os israelitas acharam, portanto, natural fazer a estátua de um novilho, para representar o Deus que os havia levado até ali.
Mas, ao fazer isso, eles se esqueceram dos primeiros dois mandamentos do SENHOR. Eles podiam ter boas intenções, podiam ser sinceros, podiam mesmo pensar que estavam cultuando a Deus, mas isso não desculpava a sua desobediência. Mesmo se não fazemos ídolos, podemos ser culpados de procurar moldar nosso Deus à nossa imagem para ajustá-lo às nossas expectativas, desejos e circunstâncias. Devemos sempre recorrer à sua Palavra para nos lembrarmos de como Ele realmente é, qual é a Sua vontade, como devemos nos aproximar dEle, com que espécie de sacrifícios Ele se agrada e de que forma Ele deve ser adorado.
Arão assumiu a posição de sacerdote, construiu um altar diante do bezerro de ouro e convocou o povo para uma festa ao SENHOR no dia seguinte. É óbvio que o motivo não era vir ao SENHOR em reverência e humildade, para oferecer-lhe sacrifícios pelos seus pecados e exaltar o Seu nome: eles madrugaram para oferecer holocaustos e ofertas pacíficas, e depois assentaram-se para comer, e beber, e divertir-se (esta é a mesma palavra encontrada em Gênesis 26:8, e sugere atividade de ordem sexual, uma orgia como se praticava nos cultos pagãos).
Lamentavelmente é o divertimento que atrai muita gente para certas "igrejas" hoje em dia. Alguns "cultos de louvor" não passam de um vergonhoso deboche, onde as emoções são ativadas hipnoticamente por frases e corinhos repetidos muitas vezes ao som de música estridente, e por cenas inesperadas e chocantes manipuladas por "pastores" ávidos por uma boa arrecadação financeira. A falta de reverência é notória, o alvo sendo apenas a satisfação pessoal.
O SENHOR, porém, embora estivesse com Moisés, era onisciente e sabia de tudo o que estava acontecendo. Ele mandou que Moisés descesse e lhe disse o que o povo estava fazendo. Deus não redimiu o povo de Israel porque era um povo superior, maior, ou melhor do que qualquer outra nação: Israel não era nada disso! Deus o fez por causa da sua promessa a Abraão, a Isaque e a Jacó, de que da sua semente faria uma grande nação. Deus disse que este povo era de dura cerviz, ou seja, desobediente, como um cavalo que não responde ao controle das rédeas, e propôs destruí-lo e fazer uma grande nação a partir de Moisés. Poderia ter sido uma grande tentação para Moisés, pois assim ele estaria livre deste povo rebelde, e gozaria sozinho de todas as bênçãos da Promessa.
Mas, ao invés disso, ele nos dá um exemplo de uma das melhores orações intercessórias da Bíblia. Toda esta cena nos mostra o forte contraste entre a Lei e a Graça, ou entre a Justiça e a Misericórdia:
  • o SENHOR propôs com a sua Justiça destruir toda a nação por sua desobediência à Lei, à qual ela havia se submetido;
  • Moisés apela para a Misericórdia do SENHOR, e usa o argumento do testemunho para os egípcios, e o da promessa aos patriarcas; por sua Graça o SENHOR então tem misericórdia do povo, e atende ao seu apelo.
Vemos aqui um paralelo com a intercessão feita por Cristo (João 17:1-26): Israel era uma nação, sob provação (capítulo 19:5-6); os salvos pela graça são uma família, aguardando a glória (João 20:17; Romanos 5:1-2). Estes têm um advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o justo, que é a propiciação dos seus pecados (1 João 2:1-2). Moisés apelou para o concerto (versículo 13) mas Cristo aponta ao sacrifício (João 17:4). Embora merecendo a ira de Deus, Ele está pronto a nos perdoar e a nos restaurar à comunhão com Ele, tendo misericordiosamente pago o preço para satisfazer à sua justiça.
É provável que nessa ocasião o SENHOR estava pondo à prova a lealdade de Moisés ao seu povo, pois Ele sabia de antemão qual seria a Sua decisão. Deus não é homem, para que se arrependa (1 Samuel 15:29, Ezequiel 24:14), mas Ele age para conosco conforme as nossas ações e atitudes. Ele poupou o povo por causa de Moisés.
A ira de Moisés ao ver a idolatria e a folia do povo foi tal que:
  1. quebrou as preciosas tábuas lavradas e escritas pela mão de Deus, simbolizando vividamente a violação da aliança,
  2. queimou e reduziu a pó o bezerro (provavelmente tinha uma armação interna de madeira) e, misturando o pó em água, lançou-o no ribeiro que descia do monte e assim fez o povo bebê-lo (Deuteronômio 9:21) e, finalmente,
  3. voltou-se contra Arão indagando "que te fez este povo, que trouxeste sobre ele tamanho pecado?" assim mostrando que Arão, líder na sua ausência, era o principal responsável (ele também havia intercedido por Arão perante o SENHOR, para que não o destruísse - Deuteronômio 9:20).
A ira contra o pecado é um sinal de vitalidade espiritual, e não deve ser abafada, mas tomemos cuidado para não falar ou fazer algo de que tenhamos motivo para nos arrepender mais tarde.
Arão procurou desculpar-se dizendo que como Moisés sabia, o povo era propenso para o mal, e que ele havia se limitado a pedir ouro do povo e a lançá-lo no fogo. O bezerro havia então saído dali! Muitas vezes não queremos admitir nossos erros e inventamos desculpas esfarrapadas ou procuramos pôr a culpa nos outros. Mas, o Senhor disse: nada há encoberto que não venha a ser revelado; e oculto que não venha a ser conhecido (Lucas 12:2).
O povo estava desenfreado, isto é, perdera seu recato (algumas traduções dizem andava nu). Era necessário tomar medidas enérgicas para acabar com a imoralidade, e foi isso que Moisés fez, matando três mil homens. Em suas epístolas, o apóstolo Paulo nos lembra que a tolerância pelos crentes que continuam a viver em pecado contamina toda a igreja (1 Coríntios 5:1-7). Esse tipo de tolerância, contrária à disciplina necessária nas igrejas, tem resultado no declínio espiritual e moral das igrejas através dos séculos.
Tendo feito essa "limpeza", Moisés foi ao SENHOR e lhe deu um "ultimato": - que perdoasse o povo ou riscasse o seu nome. O SENHOR declarou-lhe que riscaria todo aquele que pecasse contra Ele (Moisés não podia interferir), e que Moisés voltasse ao trabalho.

Tático Ostensivo Rodoviário (TOR) Prende Indivíduo por Receptação e Adulteração de Sinal Identificador de Veículo

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