quinta-feira, 21 de março de 2013

Papa Francisco pede união entre as religiões cristãs e afirma que trabalhará pelo diálogo ecumênico

O líder máximo da Igreja Católica reforçou a importância de existir paz entre as diferentes correntes religiosas e destacou que deveria existir união entre todas as religiões cristãs.

O pontíficie professou ainda sua esperança de que cristãos tenham unidade para que possam testemunhar de forma livre e alegre o Evangelho.

“A Igreja Católica é consciente da importância da amizade e do respeito entre os homens e mulheres das diferentes tradições religiosas ... Desejo assegurar minha firme vontade de prosseguir com o diálogo ecumênico", disse o papa.

Papa Francisco falou ainda sobre a ligação histórica entre católicos e judeus, além de destacar a importância da religião muçulmana.

"Agradeço também a participação de todas as outras tradições religiosas e, sobretudo, os muçulmanos que invocam assim a misericórdia de Deus", disse o pontíficie.

As religiões judaica, muçulmana, budista, jain e sikh enviaram representantes para parabenizar o novo papa.

O papa também confirmou que visitará o Brasil por conta da Jornada Mundial da Juventude que acontece no Rio de Janeiro, no mês de julho. Ele espera uma grande presença de fieis já que além de ser o novo papa é o primeiro líder supremo dos católicos latino-americano.

Ele avisou que vai aproveitar a oportunidade para visitar a Basílica de Nossa Senhora de Aparecida, na cidade de Aparecida do Norte, no interior do estado de São Paulo.

Fonte: The Christian post

FINAL DOS TEMPOS - Igreja deixa de fazer casamentos héteros até que união gay seja aceita

“Pessoas do mesmo sexo que estão comprometidas numa relação não são menos sagradas”, diz pastor de congregação metodista da Carolina do Norte (EUA).

Uma igreja metodista da cidade americana de Winston-Salem, Carolina do Norte, tomou uma medida radical em favor igualdade de direitos para casais heterossexuais e homossexuais. Enquanto união gay não for aceita, héteros também não poderão se casar na congregação.

“Na igreja Green Street, consideramos que as pessoas do mesmo sexo que estão comprometidas numa relação não são menos sagradas para nós e para a nossa comunidade”, defendeu o pastor Kelly Carpenter em comunicado, segundo a revista online Salon.

Carpenter, que dirige a igreja Green Street United Methodist, ressaltou a necessidade de direitos iguais a todos. “Consideramos que os homossexuais são dignos de receber os santos sacramentos do casamento. Rejeitamos qualquer noção que os torne cidadãos de segunda classe no Reino de Deus”, afirmou.

Em outro trecho do comunicado, o pastor alertou a necessidade das igrejas terem uma postura tolerante e acolhedora aos casais gays. “Os casais que assumem um compromisso têm necessidade de uma comunidade que os apoiem e ajudem a crescer na fé e no amor”.

A Carolina do Norte não está entre os estados americanos que permitem o casamento civil gay. Já em Massachusetts, Connecticut, Iowa, Maryland, Vermont, Washington e Nova York é possível se para casar legalmente com um parceiro do mesmo sexo.

Fonte: iG

PERIGO EMINENTE - QUEM DEVERIA DEFENDER A VIDA QUER TIRA LA.

O Conselho Federal de Medicina (CFM) decidiu romper o silêncio e defender a liberação do aborto até a 12.ª semana de gestação. O colegiado vai enviar à comissão do Senado que cuida da reforma do Código Penal um documento sugerindo que a interrupção da gravidez até o terceiro mês seja permitida, a exemplo do que já ocorre nos casos de risco à saúde da gestante ou quando a gravidez é resultante de estupro.

O gesto tem um claro significado político. “Queremos deflagrar uma nova discussão sobre o assunto e esperamos que outros setores da sociedade se juntem a nós”, afirmou o presidente do CFM, Roberto D’Ávila. A entidade nunca havia se manifestado sobre o aborto.

A movimentação em torno do tema vem perdendo força nos últimos anos, fruto sobretudo de um compromisso feito pela presidente Dilma Rousseff com setores religiosos, ainda durante a campanha eleitoral. Diante da polêmica e das pressões sofridas de grupos contrários à legalização do aborto, a então candidata amenizou o discurso e se comprometeu a não adotar nenhuma medida para incentivar novas regras durante seu governo.

O comportamento da secretária de Políticas para Mulheres, Eleonora Menicucci, é um exemplo do quanto o compromisso vem sendo seguido à risca. Conhecida por ser favorável ao aborto, em sua primeira entrevista depois da posse ela avisou: sua posição pessoal sobre o assunto não vinha mais ao caso. “O que importa é a posição do governo”, disse ela, na época. A decisão da entidade foi formalizada na quarta-feira (20), dia em que Dilma Rousseff se encontrou com o papa Francisco, em Roma.

Por enquanto não há sinais de que uma nova onda de manifestos favoráveis possa mudar a estratégia do governo. O Ministério da Saúde disse que a discussão do tema cabe ao Congresso. A ministra Eleonora, por sua vez, afirmou que não se manifestaria. “Não podemos deixar que esse assunto vire um tabu. O País precisa avançar”, afirmou D’Ávila. Ele argumenta que mulheres sempre recorreram ao aborto, sendo ele crime ou não. Para o conselho, a situação atual cria duas realidades: mulheres com melhores condições econômicas buscam locais seguros para fazer a interrupção da gravidez. As que não têm recursos recorrem a locais inseguros. “Basta ver o alto índice de morte de mulheres por complicações. Não precisa ser assim.” O aborto é a quinta causa de morte entre mulheres - são 200 mil por ano.

O CFM sustenta que a mulher tem autonomia para decidir. “E essas escolhas têm de ser respeitadas.” A proposta do CFM avança em relação ao texto da comissão do Senado, que também permitia o aborto até a 12.ª semana, mas desde que houvesse aprovação médica. “Seria uma burocracia desnecessária. Sem falar de que poderia começar a ocorrer fraude com tais laudos”, avaliou.

Legislação

D’Avila é enfático ao dizer que o CFM não é favorável ao aborto. “O que defendemos é o direito de a mulher decidir.” A divulgação do manifesto, diz, não mudará em nada a forma como o conselho trata acusações de médicos que realizaram aborto ilegal. “Não estamos autorizando os profissionais a fazer a interrupção da gravidez nos casos que não estão previstos em lei. Queremos é que a lei seja alterada.” O presidente do CFM reconhece haver resistência a essa alteração. “Vivemos em um Estado laico. Seria ótimo que as decisões fossem adotadas de acordo com o que a sociedade quer e não com o que alguns grupos permitem.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

'Continuo presidente da Comissão de Direitos Humanos', diz Feliciano


Após reunião com o líder do PSC, André Moura, e apelo do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) para que deixasse a presidência da Comissão de Direitos Humanos da Casa, o deputado Marco Feliciano (PSC-SP) afirmou que continuará no cargo.
“Eu continuo e sou presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados”, afirmou ao G1 e à TV Globo ao deixar o gabinete da liderança do partido. Indagado se poderia renunciar, ele disse. “Eu não quero falar sobre isso”.
Desde que foi escolhido para presidir a comissão, Feliciano é alvo de protestos pelo país em razão de declarações consideradas homofóbicas e racistas. A comissão se dedica tradicionamente à defesa de minorias.
Na noite desta quarta (20), o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), se reuniu por cerca de cinco minutos, em seu gabinete, com o líder do PSC, André Moura (SE), e com o vice-presidente do partido, pastor Everaldo Pereira, para tratar sobre a situação de Feliciano.
Ao final do encontro, Alves disse que fez um apelo para a legenda substituir Feliciano. Segundo ele, os dirigentes do PSC se comprometeram a apresentar uma solução para a crise nos próximos dias.

O PRESIDENTE DA CÂMARA QUER QUE O PASTOR MARCO RENUNCIE , MAS ELE TAMBÉM DEVERIA RENUNCIAR ,POIS ESTA SENDO INVESTIGADO PELO MP .

VIA  GRITOS DE ALERTA / G1

Senado aprova projeto para emissão gratuita de novo modelo de RG

Cartão RIC (Registro de Identidade Civil), que irá substituir o RG (Registro Geral) no BrasilO Senado aprovou nesta quarta-feira projeto que obriga a emissão, de forma gratuita, do novo documento de identidade criado pelo governo federal há mais de dois anos. O projeto prevê a gratuidade para a primeira emissão do documento, um cartão com chip que vai substituir a cédula em papel do RG (registro geral) nos próximos dez anos.
Autor do projeto, o senador Ciro Nogueira (PP-PI) argumenta que o custo de R$ 40 para a sua emissão é "muito alto" para diversos brasileiros --por isso o governo deve arcar com a primeira versão do cartão. O custo foi estimado em abril 2010, quando o governo anunciou a mudança do documento, uma vez que a identidade traz um chip eletrônico com informações do cidadão.
"Para se ter uma ideia, o valor orçado corresponde a quase 10% do atual salário mínimo. Considerando-se a cesta básica, calculada em abril de 2011, o valor cotado para emissão do novo Registro de Identidade Civil fica ainda mais significativo", disse Nogueira.
Relator do projeto, o senador Benedito de Lira (PP-AL) afirmou que a troca do RG tradicional pelo documento eletrônico vai proporcionar maior "segurança e eficiência" na identificação do cidadão, mas não é justo que ele tenha que custear a troca.
Divulgação
Cartão RIC (Registro de Identidade Civil), que irá substituir o RG (Registro Geral) no Brasil
"Busca-se, por meio desta proposição, fazer com que o Estado arque ao menos com a primeira emissão desse documento", afirmou.
O novo modelo de identidade será único para o país e terá dez dígitos (uma sequência de nove números mais um dígito verificador). Hoje, cada Estado adota uma numeração diferente e sistemas próprios de emissão das carteiras de identidade, sem se comunicarem.
Em São Paulo, o documento tem nove dígitos; no Rio Grande do Sul, dez; e no Distrito Federal, sete, por exemplo. A ideia do governo é trocar todos os documentos --são 150 milhões atualmente-- em até dez anos.
Nesse período, as duas carteiras (antiga e novo modelo) serão aceitas, pois a substituição será gradativa e dependerá da capacidade do governo de aparelhar os institutos com equipamentos capazes de gerar o documento.
O modelo da carteira será similar a um cartão bancário com chip, reunirá dados pessoais, CPF e título de eleitor, e a impressão digital adaptada ao AFIS (sigla em inglês para Sistema Automático de Identificação de Impressões Digitais).


FONTE . UOL.COM.BR

SAIU AGORA NO JORNAL - PASTOR PODE RENUNCIAR POR CAUSA DA PRESSÃO DO PSC .

É o que garantem alguns integrantes do PSC, partido do pastor Marco Feliciano (foto), que o estão pressionando e apostam que ele deixará o cargo até a próxima semana.

O presidente da Comissão de Direitos Humanos, o pastor Marco Feliciano (PSC-SP), enfrenta um movimento do partido e da presidência da Câmara dos Deputados para renunciar ao cargo até a próxima semana. Nesta quarta-feira, dia em que enfrentou mais um protesto , Feliciano ratificou por e-mail ao iG que ficará no cargo apesar das pressões. No entanto, fontes ligadas à liderança da legenda disseram ao iG que o pastor tenta viabilizar um acordo para a sua saída.

Na sessão de ontem, Feliciano permaneceu por apenas oito minutos presidindo a reunião da comissão. Novamente ele foi alvo de protestos de movimentos sociais e ouviu expressões com “retrocesso não”. Apesar de a segurança da Casa ter barrado a entrada de alguns manifestantes, outros conseguiram burlar o bloqueio e fizeram os protestos contra o deputado. Impedido de falar, ele deixou a sessão.

Além de enfrentar a oposição de movimentos sociais, agora Feliciano já enfrenta resistências da maior parte de seu partido, levado a um “desgaste desnecessário”, conforme alguns de seus membros. Até mesmo o líder do partido na Câmara, André Moura (PSC-SE), já demonstrou esse tipo de irritação. O estopim foi a divulgação de um vídeo esta semana em que Feliciano confirma sua vontade em permanecer na comissão para “defender a família brasileira” e ataca seus adversários acusando-os de preconceito contra cristãos, violência e apologia à pedofilia.

O líder do PSC na Câmara disse a interlocutores que agora a decisão de sair ou não do partido pertence ao próprio Feliciano. Para ele, essa é uma decisão de foro íntimo. Outras pessoas ligadas à liderança do partido informaram que Feliciano tenta viabilizar uma “contrapartida” para deixar o cargo. Isso será discutido ainda nesta quarta-feira e quinta-feira. “Ele não fica no cargo até a semana que vem”, aponta uma fonte ligada ao PSC.

Além de integrantes do PSC, outros deputados da bancada evangélica também já aconselharam Feliciano a deixar o cargo sob o argumento de que hoje essa bancada sofre uma exposição excessiva e isso, em vez de atrair apoio, pode prejudicá-la em novas eleições. Apenas os evangélicos mais radicais, como o Jair Bolsonaro (PP-RJ), tem dado aval à permanência de Feliciano na Comissão de Direitos Humanos.

Desde quando chegou à Comissão de Direitos Humanos, Feliciano foi acusado de ser homofógico e racista e enfrentou várias denúncias. O iG foi o primeiro veículo a revelar que o deputado federal é alvo de uma ação por estelionato no Supremo Tribunal Federal (STF) e a Folha de S.Paulo veiculou que Feliciano emprega membros de sua igreja como assessores parlamentares em seu gabinete.

Feliciano preside por apenas 8 minutos mais uma sessão tumultuada da comissão

O deputado pastor Marco Feliciano (PSC-SP) permaneceu por apenas oito minutos presidindo a reunião da Comissão de Direitos Humanos na tarde desta quarta-feira. Apesar de a segurança da Casa ter barrado a entrada de alguns manifestantes, outros conseguiram burlar o bloqueio e fizeram protestos contra o deputado.

Feliciano chegou à sala cercado por seguranças às 14h26. Abriu a reunião logo na sequência e, em meio aos gritos de "retrocesso não", repassou a presidência ao deputado Henrique Afonso (PV-AC), autor do requerimento para a audiência pública.

A sessão discutiria os direitos humanos dos portadores de transtorno mental. Mas, depois de muito bate-boca, após a saída do pastor, a reunião foi encerrada sem qualquer debate sobre o tema. O representante do ministério da Justiça, Aldo Zainden, abandonou o debate após iniciar o seu discurso afirmando que o País vive um retrocesso em relação aos direitos humanos. Ele diz ter sido censurado pelo deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), que o ordenou a falar apenas sobre o tema da audiência.

Durante 30 minutos tentou-se levar adiante o debate, mas parlamentares do PT fizeram discursos contra o pastor e os manifestantes continuaram gritando palavras de ordem. A audiência era conjunta com a Comissão de Seguridade Social. O presidente desse colegiado, doutor Rosinha (PT-PR), chegou e acabou com a reunião. Após o fim da sessão, o deputado Jair Bolsonaro chegou a xingar os manifestantes.

Mais cedo, opositores de Feliciano lançaram uma frente parlamentar dos direitos humanos. O objetivo é pressionar o pastor e abrir espaço para uma pauta voltada à defesa do tema. Parlamentares dessa frente prometem levar denúncias contra Feliciano à Procuradoria Geral da República e à Corregedoria da Câmara.

Após a presidência relâmpago, Feliciano dirigiu-se ao plenário da Câmara. Ele continua descartando a possibilidade de renúncia do comando da comissão e recebeu o apoio de Bolsonaro também no plenário.

Fonte: Último Segundo