É o que garantem alguns integrantes do PSC, partido do pastor Marco Feliciano (foto), que o estão pressionando e apostam que ele deixará o cargo até a próxima semana.
O presidente da Comissão de Direitos Humanos, o pastor Marco Feliciano (PSC-SP), enfrenta um movimento do partido e da presidência da Câmara dos Deputados para renunciar ao cargo até a próxima semana. Nesta quarta-feira, dia em que enfrentou mais um protesto , Feliciano ratificou por e-mail ao iG que ficará no cargo apesar das pressões. No entanto, fontes ligadas à liderança da legenda disseram ao iG que o pastor tenta viabilizar um acordo para a sua saída. Na sessão de ontem, Feliciano permaneceu por apenas oito minutos presidindo a reunião da comissão. Novamente ele foi alvo de protestos de movimentos sociais e ouviu expressões com “retrocesso não”. Apesar de a segurança da Casa ter barrado a entrada de alguns manifestantes, outros conseguiram burlar o bloqueio e fizeram os protestos contra o deputado. Impedido de falar, ele deixou a sessão. Além de enfrentar a oposição de movimentos sociais, agora Feliciano já enfrenta resistências da maior parte de seu partido, levado a um “desgaste desnecessário”, conforme alguns de seus membros. Até mesmo o líder do partido na Câmara, André Moura (PSC-SE), já demonstrou esse tipo de irritação. O estopim foi a divulgação de um vídeo esta semana em que Feliciano confirma sua vontade em permanecer na comissão para “defender a família brasileira” e ataca seus adversários acusando-os de preconceito contra cristãos, violência e apologia à pedofilia. O líder do PSC na Câmara disse a interlocutores que agora a decisão de sair ou não do partido pertence ao próprio Feliciano. Para ele, essa é uma decisão de foro íntimo. Outras pessoas ligadas à liderança do partido informaram que Feliciano tenta viabilizar uma “contrapartida” para deixar o cargo. Isso será discutido ainda nesta quarta-feira e quinta-feira. “Ele não fica no cargo até a semana que vem”, aponta uma fonte ligada ao PSC. Além de integrantes do PSC, outros deputados da bancada evangélica também já aconselharam Feliciano a deixar o cargo sob o argumento de que hoje essa bancada sofre uma exposição excessiva e isso, em vez de atrair apoio, pode prejudicá-la em novas eleições. Apenas os evangélicos mais radicais, como o Jair Bolsonaro (PP-RJ), tem dado aval à permanência de Feliciano na Comissão de Direitos Humanos. Desde quando chegou à Comissão de Direitos Humanos, Feliciano foi acusado de ser homofógico e racista e enfrentou várias denúncias. O iG foi o primeiro veículo a revelar que o deputado federal é alvo de uma ação por estelionato no Supremo Tribunal Federal (STF) e a Folha de S.Paulo veiculou que Feliciano emprega membros de sua igreja como assessores parlamentares em seu gabinete. Feliciano preside por apenas 8 minutos mais uma sessão tumultuada da comissão O deputado pastor Marco Feliciano (PSC-SP) permaneceu por apenas oito minutos presidindo a reunião da Comissão de Direitos Humanos na tarde desta quarta-feira. Apesar de a segurança da Casa ter barrado a entrada de alguns manifestantes, outros conseguiram burlar o bloqueio e fizeram protestos contra o deputado. Feliciano chegou à sala cercado por seguranças às 14h26. Abriu a reunião logo na sequência e, em meio aos gritos de "retrocesso não", repassou a presidência ao deputado Henrique Afonso (PV-AC), autor do requerimento para a audiência pública. A sessão discutiria os direitos humanos dos portadores de transtorno mental. Mas, depois de muito bate-boca, após a saída do pastor, a reunião foi encerrada sem qualquer debate sobre o tema. O representante do ministério da Justiça, Aldo Zainden, abandonou o debate após iniciar o seu discurso afirmando que o País vive um retrocesso em relação aos direitos humanos. Ele diz ter sido censurado pelo deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), que o ordenou a falar apenas sobre o tema da audiência. Durante 30 minutos tentou-se levar adiante o debate, mas parlamentares do PT fizeram discursos contra o pastor e os manifestantes continuaram gritando palavras de ordem. A audiência era conjunta com a Comissão de Seguridade Social. O presidente desse colegiado, doutor Rosinha (PT-PR), chegou e acabou com a reunião. Após o fim da sessão, o deputado Jair Bolsonaro chegou a xingar os manifestantes. Mais cedo, opositores de Feliciano lançaram uma frente parlamentar dos direitos humanos. O objetivo é pressionar o pastor e abrir espaço para uma pauta voltada à defesa do tema. Parlamentares dessa frente prometem levar denúncias contra Feliciano à Procuradoria Geral da República e à Corregedoria da Câmara. Após a presidência relâmpago, Feliciano dirigiu-se ao plenário da Câmara. Ele continua descartando a possibilidade de renúncia do comando da comissão e recebeu o apoio de Bolsonaro também no plenário. Fonte: Último Segundo |
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quinta-feira, 21 de março de 2013
SAIU AGORA NO JORNAL - PASTOR PODE RENUNCIAR POR CAUSA DA PRESSÃO DO PSC .
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