Ontem,
26 de maio de 2013, a França produziu um dos acontecimentos mais
emblemáticos e históricos deste século. Pacificamente, milhares de
franceses, mais de um milhão, segundo os organizadores, marcharam pelas
ruas da capital em defesa da família e do casamento. Jovens, crianças,
idosos, homens e mulheres, famílias inteiras, caminharam sob um clima
amistoso, contrariando os "conselhos" do ministro do interior, Manuel
Valls.
Voltando no
tempo, lá no já longínquo agosto de 2012, e comparando a situação de
então com o que se viu ontem, podemos afirmar, sem dúvida nenhuma, que a
França despertou, acordou de sua letargia.
E o que provocou este despertar?
Com a vitória
do socialista François Hollande para a presidência, foi colocada em
implementação por sua ministra da Justiça, Christiane Taubira, a
guardiã dos selos, como se diz na França, uma "mudança de civilização",
que tem como norte a destruição dos últimos resquícios das tradições
que advém da outrora França católica, dos últimos resquícios das leis
fundamentadas sobre a lei natural e a lei divina.
Ocorre que,
como sempre, centenas de pessoas de bom senso reagiram a esta tentativa
de mudança. Inicialmente, a reação foi tímida, advinda principalmente
dos grupos católicos tradicionais, do Instituto Civitas. Forçados por
estes grupos, e para não serem vistos como negligentes, os bispos da
França, em uma ação que diríamos até desastrada, escreveram, em agosto
passado, uma oração em favor da família para ser rezada em todas as
paróquias. Dizemos que a ação foi desastrada porque, querendo agradar a
gregos e troianos, a Conferência Episcopal da França acabou se
contradizendo, se desmentindo, dizendo que não se tratava de um
confronto propriamente dito, de uma luta aberta. Vários padres e bispos,
inclusive, chegaram a criticar a oração, defendendo abertamente os
gays.
Ocorre que algo
já estava fermentando nesta França, que chamaremos de França profunda,
tomando emprestado o termo que foi cunhado na própria terra de Carlos
Magno; algo já estava nascendo, aos poucos, em conversas, pelas redes
sociais, nas paróquias. Este algo só ficaria visível, esta resistência,
esta contra-revolução, só mostraria sua face em novembro, quando, em
Paris, uma manifestação reuniu 100.000 pessoas contra o projeto de lei
Taubira.
Para muitos, o
número parece pequeno, mas o fato é que ninguém esperava esta
mobilização, nem o governo, nem a Igreja, nem os políticos de todos os
partidos, nem os próprios organizadores, que se reuniram em um coletivo
chamado Manif pour tous, a LMPT.
Pois bem,
100.000 pessoas saíram às ruas de Paris e deram um susto no governo
Hollande. Estes 100.000 se transformaram em 1.000.000 de manifestantes
em janeiro, e o governo, desprezando o clamor dos franceses contrários à
lei, defendendo uma minoria barulhenta que só serve de joguete para
interesses maiores, deu de ombros para o povo, fez ouvidos de mercador,
como diziam nossos avôs.
Hollande, é
claro, está a serviço de uma agenda, que como dizem na Europa, responde
diretamente à Bruxelas, onde está situada a sede da União Européia.
Hollande é apenas um fantoche, e isso fica claro pelo modo com o qual
ele tem tratado toda a questão.
Desde então, o
governo francês, formado em sua imensa maioria por maçons, mais a mídia,
começaram a adjetivar os manifestantes, chamando-os de nazistas, de
extremistas de direita, de reacionários, de atrasados, de homofóbicos.
Ora, ao vermos a multidão de manifestantes, podemos dizer que há de tudo
ali, menos gente com estas características.
Pois bem, os
termos vazios cunhados para desarmar os adversários acabaram não
surtindo efeito, e ao invés de diminuir, o movimento de resistência foi
crescendo, crescendo e crescendo. Na segunda manifestação, em março,
1.400.000 franceses lotaram as avenidas do Grande Exército e Charles de
Gaulle. A extensão destas duas avenidas dá o dobro da avenida Paulista,
em São Paulo. Nesta segunda manifestação nacional, o governo, querendo
criar uma situação de confronto, impediu que os manifestantes ocupassem a
avenida dos Campos Elísios. A multidão, espremida, inevitavelmente,
acabou gerando os "transbordamentos", o que, com a ação desproporcional
da polícia, gerou as imagens chocantes que correram o mundo, aonde
crianças, freiras, idosos, foram agredidos simplesmente porque queriam
circular. A França, para quem não sabe, está respondendo um processo no
Tribunal de Direitos Humanos da Europa por abuso da autoridade policial
neste caso. É claro, amigos leitores, que sabemos a quem este tribunal
responde.
Assim, voltando
ao início do nosso texto e ao título de toda esta postagem, o que vimos
ontem foi um governo que criou todas as barreiras possíveis, todas as
situações de extremidade possíveis justamente para ter o que usar em seu
favor. Inicialmente, Manuel Valls aparece falando de extremistas que
causariam transtornos. Depois, a polícia aduaneira, que estava em
paralisação até então, começa a criar transtornos na chegada, à capital,
dos franceses das províncias. Em seguida, estações de trem são
fechadas, os serviços de transporte de Versalhes, região que concentra a
maioria dos opositores de Hollande na grande Paris, são paralisados e
os moradores locais são barrados na estação de trem.
Some tudo isso,
e temos um verdadeiro barril de pólvora pronto para explodir. Contudo,
como Valls estava lidando com católicos, pessoas pacíficas, e pacífico
não é sinônimo de tolo, nada melhor, então, do que criar uma situação de
confronto real, infiltrando, segundo o que veremos abaixo, polícias em
trajes civis no meio da multidão.
O mundo, ou
melhor, os grandes veículos de comunicação, que recebem suas notícias
das agências de notícias como Reuters e France Press, anunciaram que
franceses de extrema direita atacaram a polícia no fim da manifestação
de ontem, que, repetimos, reuniu 1.000.000 de franceses mesmo depois da
lei ter sido sancionada. Ora, cara grande mídia, hoje não é possível
mais mentir facilmente para as pessoas, afinal temos celulares que
filmam os acontecimentos, e a verdade é que foi a polícia de Paris que
provocou todo o distúrbio. E querem ver como?
Primeiro, na mídia brasileira foi noticiado que jovens atacaram a polícia com garrafas, lançando garrafas. Vejam este vídeo:
Hummm.... a polícia arremessando garrafas? Estranho, não é?
Agora vejam
este outro vídeo. Vejam como eles tratam os manifestantes "perigosos",
armados até os dentes com... bandeiras e mochilas. Você, leitor, se você
estivesse pacificamente na manifestação, fosse provocado pela polícia,
que não parou de lançar gás contra as pessoas durante toda a tarde, e de
repente visse um vizinho, um amigo ou um jovem desconhecido, como o que
estampa o topo da matéria, sendo atacado covardemente pela polícia
política de Hollande, você ficaria passivo, ficaria assistindo tudo sem
fazer nada? Tenham dó, não é mesmo?!!!!!
As imagens são
chocantes, impressionantes. Ocorre que o que vemos aí pode ser apenas o
início de um caos social muito maior. A França está mergulhando em um
ciclo de violência profunda, e até agora os franceses católicos e todos
aqueles que ainda guardam o bom senso só têm apanhado. A pergunta é: até
quando? Ou melhor: quem tem atiçado este confronto? E é aí que voltamos ao governo.
Segundo um jovem presente:
"Ontem, como um
bom número de meus concidadãos, vim a Paris manifestar minha
desaprovação à lei Taubira. Depois disso, minha irmã e eu quisemos
participar das vigílias durante a noite. Em um primeiro momento, vendo
um grupo de vigilantes se instalar na avenida de Breteuil, engrossamos
seu número. Por volta das 20h30, tomando conhecimento de que o grupo
principal dos vigilantes estava localizado diante da ponte Alexandre
III, nos deslocamos, para nos unirmos a eles, pelo boulevard dos
Inválidos. Uma barreira com trinta policiais nos impediu de alcançar a
Esplanada.... Insistimos para passar, e estes últimos nos disseram de
modo agressivo, mas sem violência física, que era impossível, e que
deveríamos ir embora.... Um rapaz de 22 anos, vendo 2 pessoas,
autorizadas pelos policiais, passarem por esta barreira, pediu
igualmente para passar. Uma vez mais, o policial respondeu energicamente
que nem sonhando, e que ele deveria se retirar. Este rapaz deu meia
volta um pouco exasperado, tomou seu telefone para responder ou fazer
uma chamada telefônica. Neste momento, 3 policiais se lançaram sobre
ele, o levando para trás de um veículo da polícia, o deitando no chão e o
golpeando com uma violência extraordinária... Quase imediatamente
depois disso, entre 20 e 30 jovens, vestidos na maioria com blusões com
uma aparência que denotava relação com os manifestantes, chegaram sem
que se soubesse de onde eles vinham, e foram autorizados a passar pela
barreira. Dez metros após a barreira, alguns retiraram sua blusa,
deixando aparecer camisetas com suásticas.
Outro rapaz também afirma:
"Os vestidos
com suásticas tinham tido a autorização da polícia para entrar, à tarde,
no recinto dos Inválidos (lado Vauban), enquanto que o comum da
multidão era reprimido neste lugar".
E, por fim, Béatrice Bourges, líder do grupo Primavera francesa, denuncia:
"Tendo passado a noite na Esplanada dos Inválidos, com os vigilantes da Manif pour tous,
vi com meus próprios olhos policiais em trajes civis tirarem suas
braçadeiras laranja para se confrontar com outros policiais, e induzir a
um confronto com manifestantes diante das câmeras de televisão. É
surrealista!"
Como vocês
podem perceber, caros leitores, o clima de histeria do governo é
tamanho, que estão sendo criadas desculpas para atacar impunemente os
opositores da lei Taubira. E para justificar estes atos, há uma
verdadeira tentativa de se criar situações falsas, que visão apenas
transmitir a ideia de que os manifestantes são violentos, e não o
governo. Contudo, a coisa está saindo do controle.
Hoje pela
manhã, por exemplo, diversas mães que estavam diante de um colégio foram
presas pela polícia. O crime? Elas estavam usando camisetas da Manif pour tous.
Isso mesmo, leitores, a polícia prendeu diversas mães que estavam na
frente do colégio Buffon, em Paris, para pegar seus filhos, que ficaram
abandonados na saída, simplesmente porque elas são defensoras da
família.
No mesmo período, jovens que estavam no boulevard Pasteur, também em Paris, foram presos pelo mesmo motivo, por usarem camisetas com os símbolos da LMPT.
E mais, não é só isso não, outro jovem, que saia da estação do metrô
Sevres, foi preso só porque, vejamos, estava no lugar errado e na hora
errada; ou seja, se você estiver em Paris, e tiver o semblante de alguém
que desaprova a lei Taubira, se prepare, você será preso!
Além destes
atos de terrorismo de Estado, o site do Forum Catholique, grande site de
debates da Tradição católica na França, foi hackeado pelo defensores da
ditadura gay. No mesmo dia, a sede do Instituto Civitas foi esvaziada
por conta de uma ameaça de bomba.
Logo, a França
profunda se vê agora em um confronto direto com a França moribunda,
chamada de França "moderna", que, por mais que alguns teimam em não
reconhecer, fracassou e caminha para sua destruição. E a guerra que está
eclodindo, uma guerra de civilização, não será vencida sem suor e
sangue.
Assim, caros leitores, principalmente aqueles que ainda
se iludem com a Rede Globo, com a revista Veja ou com a Folha de São
Paulo, empresas dominadas pela pauta gay, a farsa que está sendo montada
na França só tem um objetivo: justificar as ações do governo socialista
francês, que quer calar seu povo no soco.
Que Deus tenha piedade de nossos irmãos, e viva a França Cristã ! A França que despertou de seu sono.
COPIADO DA INTERNET .
http://catolicosribeiraoarteehistoria.blogspot.pt/2013/05/como-se-constroi-uma-farsa.html