sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Governo de Israel muda discurso sobre construção do Terceiro Templo




Enquanto o mundo olha para o Oriente Médio na expectativa da intervenção militar americana na Síria, que pode resultar numa guerra contra o Irã, outras questões acabam perdendo força na imprensa.
Em 2009, o então deputado e hoje premiê Benjamin Netanyahu afirmou: “Alguns políticos estão tentando diminuir a importância do Monte do Templo para o povo judeu, referindo-se a ele como a “Bacia Sagrada”. Nós, como judeus, sabemos quem edificou o Monte do Templo”.
Conflitos e desabamentos podem acelerar a retomada judaica do Monte do TemploO termo “Bacia Sagrada” inclui os locais mais importantes da Jerusalém antiga, como a área do Monte do Templo, o Monte das Oliveiras, o Monte Sião e outros locais considerados sagrados por cristãos e judeus. Durante o governo do ex-presidente dos EUA, Bill Clinton, surgiu uma proposta que a região deveria ser administrada sob um “regime especial”.
Durante os primeiros anos do governo de Barack Obama, o assunto voltou a surgir, dessa vez encabeçado pela então Secretária de Estado, Hilary Clinton (esposa de Bill). Na época, o primeiro-ministro israelense era Ehud Olmert. Ele chegou a propor que “esse setor, incluindo a parte de Jerusalém considerada santa para as três religiões monoteístas, e a Cidade Velha, fossem colocado sob a tutela de cinco países: Arábia Saudita, o Reino Hashemita (Jordânia), o Estado Palestino, Israel e os Estados Unidos”.
Nos últimos meses, várias dessas questões foram retomadas por causa das declarações de Uri Ariel, ministro da Habitação e Construção de Israel. Ele é membro do partido religioso nacionalista Lar Judeu. No início de julho, ele defendeu: “precisamos construir um Templo judaico no Monte do Templo”.  Isso mostra uma clara mudança no discurso do governo de Israel que normalmente evita falar publicamente sobre o assunto.
Em 5 de julho, falando em uma conferência arqueológica na Cisjordânia, o ministro exigiu que o Terceiro Templo fosse construído no local que hoje abriga o Domo da Rocha e a Mesquita de al-Aqsa, considerado sagrado para o islamismo.
“Nós construímos muitos templos pequeninos” disse Ariel, referindo-se às sinagogas, “mas precisamos agora construir um templo de verdade”. No discurso de hoje (4/9), ele foi além “O Monte do Templo é o lugar mais sagrado para o povo judeu, e deve ser aberto a qualquer hora para todos os judeus. Vou continuar apoiando o Estado para termos plena soberania sobre o local santo de Israel. Esta é uma questão inegociável, sem espaço para discussão”.
De fato, ele só estava lembrando uma proposta que está na mente de muitos judeus, mas acabou ecoando a declaração feita em 2012 pelo deputado Zevulun Orlev, do seu partido. Mesmo sabendo do perigo, desafiou: “isso significaria que um bilhão de muçulmanos do mundo certamente fariam uma guerra mundial. No entanto, tudo que é político é temporário e não gera estabilidade” e que “ultimamente estamos testemunhado as dramáticas mudanças políticas que ocorreram em muitos países árabes”.
Recentemente, Abdul Salam Abadi, o chefe do Ministério jordaniano de bens alienáveis islâmicos (Wakf), que também administra a esplanada das mesquitas no Templo no Monte, acusou o governo de Israel de forçar a construção do Terceiro Templo, contrariando um acordo feito em 1994. O governo de Israel negou.
Contudo, os rumores sobre uma tentativa não oficial de financiar a construção do templo foi fortalecido quando um relatório foi publicado pela Rádio do Exército de Israel. Apenas no ano passado o Ministério da Educação e o Ministério da Cultura e do Esporte de Israel, doaram mais de 80 mil euros (200 mil reais) para o Instituto do Templo.
O controverso apoio foi anunciado poucos dias antes de o Instituto mostrar que todos os preparativos para a retomada dos sacrifícios no Templo estão prontos, incluindo a preparação dos “novos levitas”.
O jornal Israel Today noticiou ainda que no final do mês passado, houve um colapso de parte do platô do Monte do Templo (que totaliza 14 hectares). Desde 2001 autoridades israelenses vem alertando que a estrutura, que não é uma formação natural, mas foi construída séculos atrás, tem sérios problemas estruturais.
Desde que a Autoridade Palestina começou a influenciar no controle administrativo do Monte do Templo, foram feitas mudanças na sua estrutura. Nos últimos cinco anos, é o segundo colapso perto da Mesquita de Al Aqsa, criando um grave risco à segurança e uma ameaça real para a estabilidade da estrutura islâmica. Já se detectou em uma área de 190 metros quadrados do muro que cerca o local, uma inclinação de cerca de 70 centímetros.
monte do templo Conflitos e desabamentos podem acelerar a retomada judaica do Monte do Templo
Além disso, o diretor-geral do Ministério para Assuntos Religiosos de Israel anunciou que deseja rever a proibição dos judeus de orarem no Monte do Templo. Embora a lei atual permita que os judeus subam ao Monte e orem, a polícia veta quaisquer visitas para impedir manifestações contrárias por parte dos muçulmanos, que costumam atacar com pedras os que tentam.

Na comemoração do ano novo judaico, ontem (4/9) ocorreram novos conflitos no local durante a tentativa de um grupo de 50 judeus subirem até o local. A polícia foi chamada e prendeu cinco muçulmanos que atiraram pedras contra a polícia e contra os visitantes do local.
Com informações de Jerusalem Post, Uol, Times Israel, Israel Nation News e Israel Today. GP

TJ manda juiz tirar quadro com PM atirando em negro crucificado

Open in new windowO juiz da 1ª Vara de Órfãos e Sucessões do TJ do Rio tirou o quadro que acabou acolhido na sala do desembargador Siro Darlan.

O Órgão Especial do TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro) determinou nesta quarta-feira (4) que o juiz da 1ª Vara de Órfãos e Sucessões, João Damasceno, retire da parede de seu gabinete um quadro com uma gravura assinada pelo cartunista Carlos Latuff --a imagem mostra um policial fardado atirando contra um homem negro crucificado.

O magistrado não se opôs e retirou a imagem. O quadro, porém, foi acolhido também nesta quarta pelo desembargador Siro Darlan, que o afixou na parede de sua sala. E lá ficará, pois o Órgão Especial do TJ não tem ingerência sobre o gabinete de Darlan.

Em sua página na Facebook, Damasceno disse que a charge recebeu um "asilo artístico". A assessoria do tribunal informou estar "verificando" se o desembargador Siro Darlan acolherá ou não a obra.

A decisão do Órgão Especial foi tomada a partir de uma solicitação do deputado estadual Flávio Bolsonaro (PP) encaminhada à presidente do TJ, a desembargadora Leila Mariano. O deputado contestou o fato de que a charge estava na sala da 1ª Vara de Órfãos e Sucessões durante uma audiência pública realizada "sob o pretexto da desmilitarização da política de segurança".

Para ele, a imagem "retrata uma cena de cunho difamatório não somente à instituição", em referência à Polícia Militar, "mas inclusive à sua própria honra objetiva e subjetiva".

Em seu site, Bolsonaro divulgou um modelo de ação indenizatória para os policiais militares do Rio que eventualmente se sentirem ofendidos com a charge de Latuff. O parlamentar, que é filho do deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ), sugere que a ação indenizatória seja protocolada contra artista e magistrado.

"No quadro vislumbra-se a imagem de um policial militar sendo autor de um disparo de arma de fogo em um homem preso à uma cruz, fazendo alusão à crucificação de Jesus Cristo. (...) A obra pretende fazer crer que todos os policiais militares são pessoas que vestem suas fardas para cometer os mais perversos crimes contra a humanidade, em referência, ainda que indireta, à morte de Jesus Cristo", afirma a petição.

O deputado estadual propõe ainda que o valor a ser pago por uma hipotética condenação dos réus seja de R$ 28 mil.

Em sua página no Facebook, Latuff defendeu a livre exibição da charge e relatou supostas ameaças que teriam sido feitas por policiais militares, também na rede social, contra Damasceno. "Juiz João Batista Damasceno já recebe ameaças de morte por pendurar quadro com minha charge sobre a violência policial em seu gabinete", escreveu ele.

Já o magistrado, em artigo publicado pelo jornal "O Dia", afirmou que "a obra do cartunista Carlos Latuff, retratando um homem negro pregado numa cruz e alvejado no peito pelo disparo do fuzil de um policial, colocada na sala de audiências da 1ª Vara de Órfãos e Sucessões do Fórum Central, evoca a violência do Estado contra o povo ao longo da história".

Damasceno também se disse favorável ao conceito de desmilitarização. "A política de segurança pública militarizada tem como alvo os pobres e excluídos, 'inimigos eternos' sujeitos ao extermínio", afirmou.

Fonte: UOL

ATENÇÃO - Policial que investigou pastor Marcos Pereira é coordenador do AfroReggae

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Novos fatos que comprometem a investigação feita pela Delegacia de Combate às Drogas contra o pastor Marcos Pereira (foto), foram revelados pelo jornal O Dia.

Um dos policiais que fazem parte da equipe do delegado Márcio Mendonça, titular da DCOD, é coordenador de um projeto social desenvolvido pelo AfroReggae, que tem como coordenador-geral José Júnior, o principal desafeto de Marcos Pereira.

O policial Roberto Chaves de Almeida, conhecido como Beto Chaves, coordena o Projeto Papo de Responsa desde 2009, época do lançamento. O projeto envolve a ministração de palestras em escolas públicas sempre em parceria de um policial e um ex-traficante que tenha sido ajudado pelo AfroReggae.

O jornal publicou a foto acima como prova da ligação do grupo de José Junior com Beto Chaves. Na imagem, aparecem o policial (de barba e cabelo comprido), o pastor Rogério Menezes (ex-braço direito de Marcos Pereira e funcionário do AfroReggae) e José Junior (de boné).

A matéria do jornalista João Antonio Barros classifica a proximidade dos envolvidos na acusação e investigação como “conflito de interesses”, e lança dúvidas sobre o fato de cinco das testemunhas de acusação contra o pastor Marcos Pereira serem funcionárias do AfroReggae.

O jornalista ainda questiona a forma como as investigações foram concluídas pelo delegado Mendonça: “O inquérito contra o pastor foi aberto em 2012 pela ex-diretora Valéria Aragão. Mas foi com Mendonça que, em apenas dois meses, foi finalizado a toque de caixa e sem que todas as diligências tivessem sido feitas, o que gerou suspeitas do advogado Silva Neto, defensor de Marcos Pereira”, escreve Barros em sua reportagem.

Disputa de verbas
O mesmo jornal chama atenção para o grande investimento feito nas comunidades carentes onde tanto Marcos Pereira quanto José Junior atuam. Segundo O Dia, a somatória de verbas públicas e privadas destinadas às áreas dos rivais chega a R$ 20 milhões por ano, e isso teria motivado a rixa entre os dois.

Fonte: Gospel +

Ex-freira se casa com companheira após seis meses de namoro no RN


Lúcia Janaína Pinheiro e Francineide Moura oficializaram união estável em julho (Foto: Arquivo Pessoal)
Lúcia Janaína Pinheiro e Francineide Moura oficializaram união estável em julho (Foto: Arquivo Pessoal) Foi um longo tempo de dedicação às orações até que a freira Maria Francineide Silva de Moura, de 43 anos, decidisse tomar um novo rumo na vida. No entanto, a decisão de deixar o mosteiro na cidade paulista de Marília para voltar ao Rio Grande do Norte só ganhou sentido de revelação quando há seis meses ela começou um relacionamento amoroso com a vendedora Lúcia Janaína Pinheiro, de 37 anos. Nesta sexta-feira (6), a nova fase será oficializada com o casamento das duas na cidade de São José de Mipibu, na Grande Natal.

"Ninguém se torna assim. Você já nasce com isso", afirma a ex-freira, que agora dá aulas a alunos do ensino fundamental de uma escola de São José de Mipibu. Potiguares de Natal e Mossoró, Francineide e Janaína se conheceram na adolescência. Porém, a paixão entre as duas só foi descoberta quando elas se encontraram na casa de uma amiga em comum.  "A minha família foi aceitando com naturalidade depois de um tempo. Na dela, o impacto foi maior. A sociedade diz que não é preconceituosa, mas o preconceito aparece quando acontece dentro de casa ", relata.

Para a professora, a religião serviu como refúgio na juventude. "Foi uma forma de esconder minha sexualidade. Não me sentia atraída por meninos", explica. Francineide começou a se preparar para os serviços religiosos aos 16 anos. Com 29, o caminho foi o mosteiro de Marília, onde ficou em clausura por três anos se dedicando às orações. "Uma hora vi que aquilo não tinha nada a ver comigo", conta Francineide, que deixou a vida de freira há pouco mais de uma década.

A decisão, segundo ela, foi dolorosa. Assim como o processo para assumir a homossexualidade, o que só veio a acontecer neste ano, quando reencontrou a amiga Janaína. Tema tabu quando se trata de Igreja Católica, Francineide explica que a homossexualidade não abalou suas crenças. "Acredito nos dogmas, mas não posso viver me anulando. Só busco a minha felicidade", diz.

Para o casamento desta sexta, os planos são simples. "Vamos casar no cartório e depois haverá uma comemoração com salgados e refrigerante", diz, animada, a ex-freira.


FONTE . G1

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

CIDADES DO BRASIL SE PREPARAM PARA O MAIOR PROTESTO DE TODOS OS TEMPOS . 7 DE SETEMBRO , O DIA DA LIBERDADE


O dia 7 de setembro, neste sábado, deverá ser marcado por manifestações em todo o Brasil. Os atos organizados nas redes sociais já têm adesão de milhares de internautas. Estão previstos protestos em ao menos 135 cidades de todos os Estados. Na página do 'Maior protesto da História do Brasil' no Facebook, que organiza informações sobre as manifestações programadas para este sábado, mais de 395 mil pessoas confirmaram presença.
manifestações_cartazes (Foto: Fernando Gomes/Agência RBS/Agência OGlobo) O movimento intitulado 'Operação Sete de Setembro', apoiado por grupos como Anonymous Brasil e Brasil Contra Corrupção, se apresenta como apartidário. Entre as principais reivindicações estão o combate à corrupção, a prisão dos condenados no julgamento do mensalão, a reforma tributária e o fim do voto obrigatório. As pautas foram votadas por meio de uma enquete online durante 14 dias e receberam mais de 26 mil votos.

No Estado de São Paulo, há quarenta cidades com manifestações programadas para o sábado. Só na capital paulista, mais de 21 mil pessoas confirmaram presença para o ato previsto para as 14h, no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista.
Pelo menos quatro manifestações estão marcadas em pontos distintos do Distrito Federal, como Congresso e Museu Nacional. Em Brasília, cerca de 28 mil pessoas estão confirmadas em diferentes páginas da rede. No Rio de Janeiro, 16 mil pessoas são esperadas no protesto na Cinelândia. Até mesmo brasileiros que moram na Nova Zelândia programaram, na cidade de Christchurch, um ato em solidariedade às manifestações.


 VIA GRITOS DE ALERTA / INF. PEGN

ESSA É DEMAIS DA CONTA - Genoino pede aposentadoria por invalidez na Câmara dos Deputados


O deputado José Genoino (Foto: Reprodução
Globo News)
O deputado José Genoino (PT-SP), condenado a 6 anos e 11 meses de prisão no processo do mensalão,  protocolou nesta quarta-feira (4) um pedido de aposentadoria por invalidez na Câmara dos Deputados, informou a diretoria-geral da Casa.
José Genoíno (Foto: Reprodução Globo News) Suplente na eleição de 2010, o parlamentar petista havia assumido o mandato de deputado federal em janeiro, no lugar de Carlinhos Almeida, eleito prefeito de São José dos Campos (SP).
Segundo o diretor-geral da Câmara, Sérgio Sampaio, para que o pedido de aposentadoria por invalidez seja confirmado, Genoino terá de ser submetido a uma junta médica da Casa. Os médicos da Câmara avaliarão se o petista tem alguma doença listada no rol de enfermidades passíveis de aposentadoria.
Em julho, Genoino foi submetido a uma cirurgia para correção de dissecção de aorta (quando a artéria passa a abrir em camadas, provocando hemorragias) no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Ele ficou internado na instituição de saúde até o dia 8 de agosto.
Se a junta médica confirmar que a doença impede Genoino de trabalhar, ele será aposentado com o salário integral de deputado federal, que, atualmente, é de R$ 26,7 mil.
De acordo com o diretor-geral da Câmara, o parlamentar já havia se aposentado por tempo de serviço pelo Legislativo. O benefício, porém, era proporcional ao tempo em que ele havia atuado no parlamento.
Quando retornou à Câmara, no início do ano, Genoino solicitou a suspensão da aposentadoria para ter condições de atuar como deputado. No entanto, se o pedido de aposentadoria por invalidez for homologado, ele voltará a receber o benefício, só que, desta vez, correspondente ao subsídio integral de parlamentar.
Além disso, manterá o plano de saúde oferecido aos deputados, benefício ao qual ele já tinha direito como aposentado por tempo de serviço.
Cassação
O diretor-geral da Câmara, Sérgio Sampaio, disse acreditar que, na hipótese de a junta médica confirmar que se justifica a aposentadoria por invalidez, Genoino poderá manter o benefício mesmo que posteriormente venha a ter o mandato cassado – o STF já decidiu que, no caso de parlamentares condenados, caberá à Câmara somente decretar a perda do mandato.

Como Genoino apresentou o pedido de aposentadoria por invalidez antes de uma eventual cassação, a Diretoria-Geral da Casa entende que ele terá condições de manter o benefício, desde que a doença seja confirmada pelos médicos. Mas Sampaio ressalvou que a Casa terá de analisar o assunto posteriormente, no momento em que for publicado o acórdão definitivo do julgamento do mensalão.
“Acredito que ele [Genoino] tenha o direito [a manter a aposentadoria]. O fato de ter dado entrada antes [da conclusão do processo], acho que irá prevalecer a aposentadoria”, avaliou o diretor-geral.
Condenações
Genoino é ex-presidente do PT e foi condenado, em 2012, pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por formação de quadrilha e corrupção ativa por envolvimento no esquema do mensalão. No último dia 28, o Supremo confirmou, por unanimidade, a pena de prisão de 6 anos e 11 meses.

Nas eleições de 2010, após cinco mandatos como deputado federal, o petista não se reelegeu e ficou como suplente.
Em 2012, atuou como assessor especial do Ministério da Defesa, cargo do qual pediu demissão em outubro, quando assumiu a vaga aberta na Câmara com a saída de Carlinhos Almeida, que passou a exercer o mandato de prefeito de São José dos Campos.


VIA GRITOS DE ALERTA / INF. G1

COISAS DA PRESIDENTA DILMA - Novo embaixador em Angola é ex-deputado com 2 condenações

O governo Dilma Rousseff indicou para ser o novo embaixador em Angola, na África, o ex-deputado federal José Carlos Fonseca Jr., que tem condenações por envolvimento com a "máfia dos sanguessugas" e peculato, além de responder a ação penal sob acusação de ferir a lei de licitações. Embaixador em Mianmar (Sudeste Asiático) desde 2010, ele está recorrendo das condenações que sofreu, ambas em primeira instância. Fonseca Jr., 53, é diplomata de carreira desde os anos 80, além da trajetória política. Ele foi deputado pelo antigo PFL (hoje DEM) capixaba.
A Folha apurou que a ficha do ex-deputado provocou reclamação da embaixada de Angola junto ao Itamaraty, que viu sinal de desprestígio.


O agrément (autorização) dos angolanos, passo fundamental para a nomeação, foi dado a contragosto.
A indicação do governo brasileiro segue agora ao Senado, onde ele será sabatinado antes de assumir o cargo.
No último 23 de agosto, o Itamaraty soltou nota afirmando que "o governo brasileiro tem a satisfação de informar que o governo da Angola" aprovou o nome de Fonseca Jr. para o posto.
Eleito deputado em 1998, ele licenciou-se do mandato para ser secretário da Fazenda por quase dois anos do governo do tucano José Ignácio Ferreira (1999-2002), no Espírito Santo. Foi também assessor do ex-ministro da Fazenda Pedro Malan.
Após sua atuação no governo do Estado, ele foi condenado, na primeira instância, por peculato --desvio de recursos públicos--, sob suspeita de envolvimento em escândalo de transferência ilegais de crédito de ICMS.
O embaixador recorreu em 2012, e o processo tramita no Tribunal Regional Federal da 2ª Região. Além disso, por sua atuação como deputado federal, cargo que reassumiu em janeiro de 2001, Fonseca Jr. foi condenado em 2010 em primeira instância por improbidade administrativa.
Foi determinada a devolução de R$ 189 mil aos cofres públicos sob acusação de envolvimento no chamado esquema dos "sanguessugas".
Revelado pela Polícia Federal, o esquema consistia em aprovação de emendas orçamentárias para a compra de ambulâncias superfaturadas para municípios do interior dos Estados.
O embaixador também recorreu da decisão. Uma ação penal, na área criminal, está em andamento no STF.
Para o Ministério Público Federal, "o ex-deputado [...] apresentou emendas orçamentárias sob encomenda da quadrilha, [...] em benefício de empresas montadas para a apropriação de recursos públicos federais, havendo, em contrapartida, recebido vantagens patrimoniais indevidas".
Ainda no STF, o embaixador responde a outra ação penal por "não observância" da lei de licitações nos contratos de publicidade quando era secretário de Fazenda no Espírito Santo.
NEGÓCIOS
Diferente de Mianmar, sem grande importância estratégica para o Brasil, Angola é dos postos mais relevantes para o país.
Ex-colônia portuguesa, é rica em petróleo e abriga investimentos de companhias como Petrobras e Odebrecht.
De 2000 a 2013, o BNDES financiou US$ 2,7 bilhões para empresas brasileiras em Angola. No ano passado, os principais produtos exportados pelo Brasil foram açúcar, carne e farinha de milho, totalizando US$ 1,14 bilhão.
OUTRO LADO
O advogado de José Carlos Fonseca Jr., Marcelo Bessa, afirmou que "todos os processos a que ele responde são em decorrência do breve período em que ele foi político". "Ele está recorrendo. [...] Não há nenhum constrangimento".
Bessa afirmou que "há um erro crasso" na denúncia em relação à ação penal a que o embaixador responde por ter ferido a lei de licitações.
"Ele era secretário de Fazenda e não de Comunicação. Os secretários [de Fazenda] assinavam de acordo com o que era indicado pela Secretaria de Comunicação".
Sobre a condenação por irregularidades envolvendo ICMS, Bessa afirmou que "também é em decorrência do exercício do cargo".
Em relação à acusação de envolvimento na "máfia dos sanguessugas", Bessa afirmou que há uma imputação em relação ao assessor, que teria recebido um valor, e o Ministério Público "presumiu que ele também teria agido em favor dessa máfia".
O Itamaraty afirmou, por meio da assessoria de imprensa, que "em relação à Justiça, ele [Fonseca Jr.] já cumpriu com as sentenças e, do ponto de vista legal, está tudo bem". A embaixada de Angola em Brasília disse que não comentaria o assunto. 

FOLHA

Tático Ostensivo Rodoviário (TOR) Prende Indivíduo por Receptação e Adulteração de Sinal Identificador de Veículo

  Tático Ostensivo Rodoviário (TOR) Prende Indivíduo por Receptação e Adulteração de Sinal Identificador de Veículo . . . Na noite de 2 de d...