A novela ainda é uma plataforma gigantesca que influencia o Brasil. Está presente na moda, nas novas gírias, na nova sandália que será lançada. Ultrapassando os muros do país, o produto tem sido exportado para diversos outras nações. Avenida Brasil, por exemplo, de João Emanuel Carneio, foi vendida para 130 países e dublada em 19 idiomas.
Para conversar sobre o assunto, Cássio Miranda, apresentador do programa Bate-Papo (Rede Super), convidou os pastores Rossi Lamounier e Leonardo Capochim, responsável pelo Seminário Teológico Carisma em Belo Horizonte.
"Eu vejo que nem sempre é saudável e na maioria das vezes, na maioria dos casos que eu já conversei, muitas vezes a gente acompanha e aconselha, tem trazido muita destruição para as famílias”, iniciou Leonardo.
O pastor Rossi Lamounier complementa: “A telenovela começa na década de 50, na rede Tupi. Então ela está bem enraizada na nossa cultura. Ela faz parte do que a gente chama de cultura popular que é qualquer manifestação, seja folclore, música, arte, dança, onde a sociedade participa de forma ativa”, ressaltou.
“A novela imita a vida?”
A palavra retorna para Leonardo que responde a pergunta de uma espectadora: “Ao mesmo tempo que a novela imita a vida, a vida imita a novela. Ao mesmo tempo que eles querem trazer aquilo que acontece na sociedade, eles também vão implantando a maneira como eles enxergam esse assunto na sociedade. Uma coisa é eu trazer a discussão, o fato. Outra coisa é eu trazer esse princípio já com a maneira como eu enxergo. É uma doutrinação”, disse.
O pastor aprofunda seu argumento: “Ela [a novela] não apenas mostra como a sociedade enxerga um assunto, mas ela quer doutrinar a sociedade a como enxergar esse assunto. Você pode perceber que o assunto do divórcio é muito abordado. Principalmente na década de 90, esse assunto era muito corriqueiro nas novelas, nos filmes e ela foi doutrinando a maneira como as pessoas viam o divórcio. Aquilo que era um tabu, deixou de ser um tabu para se tornar exatamente o que as novelas diziam”, alertou.
“As novelas ajudaram a banalizar o relacionamento de pais e filhos. Sempre mostrando que o filho rebelde estava certo no final, porque o pai não pensava da maneira como ele pensava, o mundo tinha mudado. Então, tudo isso veio desconstruir muitos valores na sociedade. Porque infelizmente, nem todo mundo tem uma mentalidade, uma mente firme para assistir essas coisas e não ser contaminada por elas”, pontuou.
Confira o debate na íntegra:
Fonte: Guia-me
Para conversar sobre o assunto, Cássio Miranda, apresentador do programa Bate-Papo (Rede Super), convidou os pastores Rossi Lamounier e Leonardo Capochim, responsável pelo Seminário Teológico Carisma em Belo Horizonte.
"Eu vejo que nem sempre é saudável e na maioria das vezes, na maioria dos casos que eu já conversei, muitas vezes a gente acompanha e aconselha, tem trazido muita destruição para as famílias”, iniciou Leonardo.
O pastor Rossi Lamounier complementa: “A telenovela começa na década de 50, na rede Tupi. Então ela está bem enraizada na nossa cultura. Ela faz parte do que a gente chama de cultura popular que é qualquer manifestação, seja folclore, música, arte, dança, onde a sociedade participa de forma ativa”, ressaltou.
“A novela imita a vida?”
A palavra retorna para Leonardo que responde a pergunta de uma espectadora: “Ao mesmo tempo que a novela imita a vida, a vida imita a novela. Ao mesmo tempo que eles querem trazer aquilo que acontece na sociedade, eles também vão implantando a maneira como eles enxergam esse assunto na sociedade. Uma coisa é eu trazer a discussão, o fato. Outra coisa é eu trazer esse princípio já com a maneira como eu enxergo. É uma doutrinação”, disse.
O pastor aprofunda seu argumento: “Ela [a novela] não apenas mostra como a sociedade enxerga um assunto, mas ela quer doutrinar a sociedade a como enxergar esse assunto. Você pode perceber que o assunto do divórcio é muito abordado. Principalmente na década de 90, esse assunto era muito corriqueiro nas novelas, nos filmes e ela foi doutrinando a maneira como as pessoas viam o divórcio. Aquilo que era um tabu, deixou de ser um tabu para se tornar exatamente o que as novelas diziam”, alertou.
“As novelas ajudaram a banalizar o relacionamento de pais e filhos. Sempre mostrando que o filho rebelde estava certo no final, porque o pai não pensava da maneira como ele pensava, o mundo tinha mudado. Então, tudo isso veio desconstruir muitos valores na sociedade. Porque infelizmente, nem todo mundo tem uma mentalidade, uma mente firme para assistir essas coisas e não ser contaminada por elas”, pontuou.
Confira o debate na íntegra:
Fonte: Guia-me