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O ex-presidente Lula deixou o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo, em São Paulo, às 19h e se entregou à Polícia Federal. Ele saiu por um dos portões do sindicato, atravessou a rua a pé e se dirigiu ao local onde estavam os carros da Polícia Federal. Durante esse curto trajeto, Lula caminhou com dificuldade e sob proteção de seguranças do sindicato e apoiadores.
A repercussão pelo país foi imediata. Muitos carros buzinaram, pessoas gritaram em tom de comemoração, panelas batidas e foguetório. Veja:
O ex-presidente do Brasil (2003/2010) Lula da Silva partiu neste sábado, 7, em um avião da Polícia Federal rumo a Curitiba, a terra da Lava Jato que o condenou a 12 anos e um mês de reclusão no caso do famoso triplex do Guarujá. Eram 20h46.
Preso, sem algemas, Lula vai iniciar o cumprimento de sua pena na capital paranaense, por ordem do juiz federal Sérgio Moro.
Inicialmente, havia previsão de que ele fosse deslocado para Curitiba em um avião da FAB. Mas Lula acabou sendo transferido no avião da PF.
Lula entregou-se por volta de 18h40, depois de permanecer dois dias entrincheirado na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo, onde forjou sua carreira política.
O decreto de prisão do petista foi expedido por Moro na quinta-feira, 5, às 17h50.
O magistrado proibiu o uso de algemas no ex-presidente e deu a ele prazo de 24 horas para se entregar ‘voluntariamente’. Lula foi para o sindicato, seu velho reduto desde sempre.
Ali, durante dois dias ele recebeu muitos apoios, inclusive de sua sucessora, Dilma, e a solidariedade de antigos companheiros, quadros importantes do PT.
Neste sábado, ao meio dia, ele fez seu último comício antes de cair na prisão da Lava Jato.
Durante 55 minutos, aproximadamente, ele falou à militância. Anunciou que iria se entregar, mas que é um homem indignado porque contra ele não há provas de corrupção e lavagem de dinheiro – crimes atribuídos ao petista no caso triplex. “Vou de cabeça erguida e vou sair de peito estufado de lá”, afirmou.
Os deputados federais Paulo Pimenta (PT-RS) e Wadih Damous (PT-RJ) entraram com uma representação no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) contra o procurador da República Deltan Dellagnol, coordenador da força-tarefa da Operação Lava-Jato no Paraná.
“Uma derrota significará que a maior parte dos corruptos de diferentes partidos, por todo país, jamais serão responsabilizados, na Lava-Jato e além. O cenário não é bom. Estarei em jejum, oração e torcendo pelo país”, escreveu Dallagnol no Twitter.
4ª feira é o dia D da luta contra a corrupção na #LavaJato. Uma derrota significará que a maior parte dos corruptos de diferentes partidos, por todo país, jamais serão responsabilizados, na Lava Jato e além. O cenário não é bom. Estarei em jejum, oração e torcendo pelo país.
Segundo os deputados, na peça protocolada na terça-feira, Dallagnol infringiu o Código de Ética e de Conduta do Ministério Público da União. Eles dizem que o procurador, “ao fazer proselitismo político religioso nas redes sociais” infrigiu dispositivos do código.
Pimenta e Damous argumentam que o procurador infringiu artigo sobre “imparcialidade no desempenha de funções”.
“III. Atuar com imparcialidade no desempenho das atribuições funcionais, não permitindo que convicções de ordem político-partidária, religiosa ou ideológica afetem sua isenção”, citam.
Os deputados dizem ainda que o procurador é “um intenso usuário de redes sociais” e que “lança os mais diversos comentários” em suas contas públicas de Facebook e Twitter “como se fosse um influenciador digital, com atuação semelhante à de youtubers e blogueiros”.
Os petistas pedem que seja instaurando um processo disciplinar para apurar o caso e, caso seja cabível, aplicado a penalidade prevista em lei.
Deltan Dallagnol dividiu opiniões ao anunciar que faria jejum e orações durante o julgamento do habeas corpus de Lula. Em entrevista à rádio “Jovem Pan”, ele rebateu as críticas de internautas que discordaram da mistura entre religião e política.
“Expressar sua fé faz parte da liberdade religiosa e de expressão. Promotor, procurador não deixa de ser cidadão. Me expressei em rede social pessoal”, destacou Deltan, que se identifica como “seguidor de Jesus” em sua conta no Twitter.
Procurado pelo O GLOBO, a assessoria de imprensa do MPF do Paraná informou que não irá se pronunciar.