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Uma igreja perseguida da província de Hubei, região central da China, foi interditada pelo Partido Comunista e os fiéis passaram a se encontrar nas casas, após as autoridades locais se recusarem a renovar sua autorização de aluguel do prédio onde funcionava.
No início deste ano, a Igreja de Yanji começou a se reunir fora do templo quando funcionários do governo os proibiram de entrar em seus edifícios. Em várias ocasiões, as pessoas contratadas pelas autoridades lançaram fogos rojões e outros explosivos contra os cristãos e os mergulharam na lama para humilhá-los.
Em dezembro de 2016, a igreja recebeu um aviso do Escritório de Assuntos Religiosos do Distrito de Echeng que proibiu seus cultos e atividades religiosas, dizendo que a Igreja estava os conduzindo sem permissão do governo e proibiu ainda que todos os programas missionários fossem realizados.
Segundo informações da ChinaAid.org – organização de apoio à Igreja Perseguida na China – agora, a autorização de aluguel do prédio onde funcionava a igreja expirou, e o proprietário se recusa a renová-lo, devido à pressão do governo.
A ChinaAid expõe abusos, como os sofridos pelos membros da Igreja Cristã Yanji, para se solidarizar com os cristãos perseguidos e promover a liberdade religiosa, os direitos humanos e o Estado de Direito na China.
Uma das faculdades mais competitivas e da elite nos EUA, estará oferecendo um curso chamado “Queering the Bible” (Leitura queer da Bíblia), de acordo com seu catálogo de cursos, para o próximo semestre de outono.
Literalmente, o termo ‘queer’ traduzido para o português significa “estranho”, mas este termo vem sendo usado para referir-se a homossexual ou simpatizantes.
O Swarthmore College, em Swarthmore, Pensilvânia, que constantemente recebe os melhores rankings em muitos indicadores de excelência, oferecerá um curso de pesquisa “queer e trans com leituras de textos bíblicos” ao empregar “abordagens teóricas inclusivas e trans.”
O curso será ministrado pelo professor Gwynn Kessler, que tem um Ph.D. em Estudos Bíblicos do Seminário Teológico Judaico de Nova York.
O material divulgado diz que o objetivo é “desestabilizar pressupostos sobre o que a Bíblia e a religião dizem sobre gênero e sexualidade”. Ele propõe ainda “abordagens teóricas pós-modernas, feministas e queers” da teologia.
Não foram anunciados quantos alunos farão inicialmente o curso no Swarthmore College, que foi fundado pelos protestantes Quakers em 1864. Entre taxas de matrícula e mensalidades, o custo é de U$ 50.822 por ano.
A denominação quaker, também conhecida por Sociedade Religiosa dos Amigos são parte um movimento do século 18, que nas origens defendia o pacifismo e a vida simples, com destaque para seus ensinamentos sobre pureza moral e a rejeição da “apostasia” da Igreja Anglicana.
O anúncio do curso de “Queering the Bible” gerou muitas críticas. Emir Caner, presidente da Universidade Truett-McConnell, uma instituição batista conservadora da Geórgia, afirmou que esse era um sinal dos tempos, que visava atrair jovens que já possuem ideias distorcidas sobre o cristianismo. “Embora não fiquei surpreso em saber que as pessoas ímpias corrompem as Escrituras, talvez haja um arco-íris no final da tempestade quando algum aluno ler João 3:16 e reconheça o amor incondicional de Deus por eles através de Jesus Cristo”, alfinetou. “Esses alunos clamam ter uma mente aberta, mas precisam da convicção do Espírito Santo para salvá-los da doutrinação teológica liberal, pois só assim poderão conhecer o Deus Verdadeiro e serem transformados”.
Robert Jeffress, pastor da Primeira Igreja Batista em Dallas, e uma das mais influentes vozes teológicas conservadoras na atualidade, disse que associar Deus com o termo “queer” é uma forma de “idolatria moderna”.
“Quando você lê a Bíblia com seriedade, descobre que Deus decretou a condenação mais severa para indivíduos e nações que praticavam a idolatria, criando um deus imaginário que se conformava com a imoralidade de sua cultura”, disparou.
Alguns teólogos desafiaram a Swarthmore a criar cursos que ofereçam uma “leitura queer” do Alcorão, mas a escola não se manifestou sobre o assunto.