quarta-feira, 2 de março de 2011

A LUTA CONTRA AS MAZELAS DO DIABO

Enfrentando Enfermidades
1. A causa das Enfermidades
     a) O pecado limitou a vida do homem
     b) Jesus Cristo é o remédio para o homem
Este estudo visa esclarecer os irmãos acerca de diversas dúvidas que existem com relação às doenças.  Vivemos num meio onde não faltam pessoas que atribuem toda sorte de enfermidades à ação do Diabo. Outras se colocam numa posição absolutamente oposta, crendo que as doenças sempre têm origem biológica ou emocional. 
Há aqueles que crêem que Jesus já levou sobre si todas as nossas enfermidades, fazendo uso de textos bíblicos como I Pedro 2:24 “levando ele mesmo os nossos pecados em seu corpo sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados”.  Outros, prontamente respondem com I Timóteo 5:23, mostrando que nem todas as doenças são curadas: “Não bebas mais água só, mas usa um pouco de vinho, por causa do teu estômago e das tuas freqüentes enfermidades”.
Antes de qualquer coisa, esclarecemos que a Palavra de Deus é remédio de Deus para nós!  A questão é nos dedicarmos a estuda-la com o esmero que ela requer: “Filho meu, atenta para as minhas palavras;  inclina o teu ouvido às minhas instruções.  Não se apartem elas de diante dos teus olhos;  guarda-as dentro do teu coração.  Porque são vida para os que as encontram, e saúde para todo o seu corpo” (Provérbios 4:20-22).
Pretendemos com estes estudos esclarecer os irmãos quanto aos ensinos bíblicos acerca das enfermidades: a causa primeira das enfermidades, enfermidades causadas por demônios, enfermidades emocionais, enfermidades físicas e dom de cura.
 1. A causa das enfermidades
As enfermidades surgiram na humanidade em decorrência do pecado. Deus avisara Adão das conseqüências de comer do fruto da árvore: “mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dessa não comerás;  porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás” (Gn 2:17). Em Gênesis 3 temos a descrição de como Adão caiu em pecado e das decorrências deste pecado para ele e sua descendência:
(16) E à mulher disse: multiplicarei grandemente a dor da tua conceição; em dor darás à luz filhos;  e o teu desejo será para teu marido, e ele te dominará.  (17)E ao homem disse: porquanto deste ouvidos à voz de tua mulher, e comeste da árvore que te ordenei dizendo: não comerás dela;  maldita é a terra por tua causa;  em fadiga comerás dela todos os dias da tua vida. (18) Ela te produzirá espinhos e abrolhos; e comerás das ervas do campo.  (19) Do suor do teu rosto comerás o teu pão, até que tornes à terra, porque dela foste tomado;  porquanto és pó, e ao pó tornarás.
Desta maneira, o homem estava fadado a morrer.  O texto ainda descreve a precaução tomada por Deus para evitar que o homem tivesse acesso ao “remédio” eterno para sua condição:
(22) Então disse o Senhor Deus: eis que o homem se tem tornado como um de nós, conhecendo o bem e o mal.  Ora, não suceda que estenda a sua mão, e tome também da árvore da vida, e coma e viva eternamente. (23) O Senhor Deus, pois, o lançou fora do jardim do Éden, para lavrar a terra, de que fora tomado. (24) E havendo lançado fora o homem, pôs ao oriente do jardim do Éden os querubins, e uma espada flamejante que se volvia por todos os lados, para guardar o caminho da árvore da vida.
a) O pecado limitou a vida humana
No capítulo 6 de Gênesis, temos a decretação do Senhor de que a vida humana na Terra fosse reduzida a 120 anos!: (v. 3) “Então disse o Senhor: O meu Espírito não permanecerá para sempre  no homem, porquanto ele é carne, mas os seus dias serão cento e vinte anos”.  Até aqui as vidas dos homens eram longas: Adão gerou seu filho Sete aos 130 anos e no total viveu 930 anos (Gn 5:3-5);  Matusalém viveu 969 anos! (Gn 5:27).  Assim, a partir da decisão de Deus em Gn 6, os homens tiveram o tempo de sua vida na terra sendo abreviado.  Isto fica bem retratado no capítulo 11 de Gênesis, na genealogia de Sem, um dos filhos de Noé.  Sem viveu 600 anos (v. 10);  seus descendentes viveram menos, cada vez menos, até que o oitavo da relação de nove, Naor, viveu 158 anos (v. 25).  Terá, o pai de Abraão e o nono da lista,  viveu 205 anos (v. 32).
O Salmo 90 limita a vida humana entre 70 e 80 anos:
(9) Pois todos os nossos anos vão passando na tua indignação;  acabam-se os nossos anos como um suspiro.  (10) A duração da nossa vida é de setenta anos; e se alguns, pela sua robustez, chegam a oitenta anos, a medida deles é canseira e enfado;  pois passa rapidamente, e nós voamos.
b) Jesus Cristo é o remédio para o homem
O antídoto para a condição do homem lhe foi impossibilitado.  Por isso ele e sua descendência passaram a enfrentar as enfermidades e a morte.  Entretanto, ali mesmo no Éden, em Gênesis 3, o Deus Eterno já fez referência a JESUS CRISTO, O REMÉDIO DEFINITIVO.
(15) Porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua descendência e a sua descendência; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.
Em Ezequiel 47 temos a promessa de Deus de enviar “águas purificadoras”, que alimentarão árvores que produzirão remédio (uma clara alusão à obra de Cristo)”:
(1) Depois disso me fez voltar à entrada do templo; e eis que saíam umas águas por debaixo do limiar do templo para o oriente; pois a frente do templo dava para o oriente; e as águas desciam pelo lado meridional do templo ao sul do altar.
(5) Ainda mediu mais mil, e era um rio, que eu não podia atravessar; pois as águas tinham crescido, águas para nelas nadar, um rio pelo qual não se podia passar a vau. (6) E me perguntou: Viste, filho do homem? Então me levou, e me fez voltar à margem do rio. (7) Tendo eu voltado, eis que à margem do rio havia árvores em grande número, de uma e de outra banda. (8) Então me disse: Estas águas saem para a região oriental e, descendo pela Arabá, entrarão no Mar Morto, e ao entrarem nas águas salvadas, elas se tornarão saudáveis. (9) E por onde quer que entrar o rio viverá todo ser vivente... e viverá tudo por onde quer que entrar este rio. (...) (12) E junto do rio, à sua margem, de uma e de outra banda, nascerá toda sorte de árvore que dá fruto para se comer.  Não murchará a sua folha, nem faltará o seu fruto.  Nos seus meses produzirá novos frutos, porque as suas águas saem do santuário. O seu fruto servirá de alimento e a sua folha de remédio.
  Na descrição que o Apocalipse nos apresenta da Cidade Santa, preparada para os salvos pelo Cordeiro, temos a referência à árvore da vida (Ap 21:22 – 22:3):
(22) Nela não vi santuário, porque o seu santuário é o Senhor Deus Todo-Poderoso, e o Cordeiro. (23) A cidade não necessita nem do sol, nem da lua, para que nela resplandeçam, porque a glória de Deus a tem alumiado, e o Cordeiro é a sua lâmpada. (24) As nações andarão à sua luz; e os reis da terra trarão para ela a sua glória. (25) As suas portas não se fecharão de dia, e noite ali não haverá; (26) e a ela trarão a glória e a honra das nações. (27) E não entrará nela coisa alguma impura, nem o que pratica abominação ou mentira; mas somente os que estão escritos no livro da vida do Cordeiro. (22:1) E mostrou-me o rio da água da vida, claro como cristal, que procedia do trono de Deus e do Cordeiro. (2) No meio da sua praça, e de ambos os lados do rio, estava a árvore da vida, que produz doze frutos, da do seu fruto de mês em mês; e as folhas da árvore são para a cura das nações. (3) Ali não haverá jamais maldição. Nela estará o trono de Deus e do Cordeiro, e os seus servos o servirão.
O pecado, portanto, é o responsável pela existência de enfermidades na humanidade.  Jesus é o remédio e sem ele o ser humano está condenado: “Quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida” (I Jo 5:12).

Pr. Paulo Rogério Petrizi

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