O ministro das Minorias paquistanês, o cristão Shahbaz Bhatti, contrário às leis antiblasfêmia, foi assassinado nesta quarta-feira em Islamabad por um grupo de homens armados, informaram seus colaboradores à emissora de TV Geo.
O atentado acontece quase dois meses depois de o governador da província oriental de Punjab, o liberal Salmaan Taseer, ter sido assassinado também em pleno coração de Islamabad.
Os criminosos dispararam contra o ministro, que estava em seu veículo, e fugiram do local. O político chegou a ser levado para um hospital, mas não resistiu.
As cadeias de televisão mostraram imagens de seu carro crivado pelas balas, e Islamabad teve sua segurança reforçada depois do atentado. Bhatti era o único ministro cristão do Gabinete e despertara a ira dos grupos fundamentalistas pela vontade de reformar as leis antiblasfêmia do país. Ele foi um dos maiores defensores da camponesa cristã condenada a morte por blasfêmia Asia Bibi, e chegou a receber em Islamabad seu marido e suas filhas para garantir-lhes que faria o possível para resolver o caso.
O governador Taseer, conhecido também por suas críticas aos clérigos e sua oposição a estas leis, foi assassinado por um de seus guarda-costas em 4 de janeiro em um mercado no centro de Islamabad. Após sua morte, Bhatti e a ex-ministra de Informação Sherry Rehman, todos do governante Partido Popular (PPP), sustentaram o liberalismo paquistanês.
Em várias conversas com a Efe, o ministro das Minorias, sempre cordial com os jornalistas, reiterou durante os últimos meses sua vontade de propor emendas às leis antiblasfêmia. "Sei que posso ser assassinado se seguir pressionando, mas não tenho medo", disse depois do assassinato de Taseer.
O atentado acontece quase dois meses depois de o governador da província oriental de Punjab, o liberal Salmaan Taseer, ter sido assassinado também em pleno coração de Islamabad.
Os criminosos dispararam contra o ministro, que estava em seu veículo, e fugiram do local. O político chegou a ser levado para um hospital, mas não resistiu.
As cadeias de televisão mostraram imagens de seu carro crivado pelas balas, e Islamabad teve sua segurança reforçada depois do atentado. Bhatti era o único ministro cristão do Gabinete e despertara a ira dos grupos fundamentalistas pela vontade de reformar as leis antiblasfêmia do país. Ele foi um dos maiores defensores da camponesa cristã condenada a morte por blasfêmia Asia Bibi, e chegou a receber em Islamabad seu marido e suas filhas para garantir-lhes que faria o possível para resolver o caso.
O governador Taseer, conhecido também por suas críticas aos clérigos e sua oposição a estas leis, foi assassinado por um de seus guarda-costas em 4 de janeiro em um mercado no centro de Islamabad. Após sua morte, Bhatti e a ex-ministra de Informação Sherry Rehman, todos do governante Partido Popular (PPP), sustentaram o liberalismo paquistanês.
Em várias conversas com a Efe, o ministro das Minorias, sempre cordial com os jornalistas, reiterou durante os últimos meses sua vontade de propor emendas às leis antiblasfêmia. "Sei que posso ser assassinado se seguir pressionando, mas não tenho medo", disse depois do assassinato de Taseer.
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